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DIREITO GREGO

A TRADIÇÃO ATENIENSE
PERÍODOS HISTÓRICOS
 Arcaico- sec VIII ao V a. C.
 Clássico- sec V ao IV a.C.
 Helenístico- sec III até 150 a.C.
 De 150 a.C. – submissão a Roma
DIREITO
 Não havia juristas, nem escola de
juristas, nem ensino do Direito, como
técnica especial
 Existiam escolas de retórica, dialética e
filosofia.
 Aprendia-se a argumentação dialética
que vai ter um uso forense
TEXTOS JURÍDICOS
 Aprendiam de cor, recitando de forma poética.
 As leis de Sólon eram ensinadas como poemas
 A literatura jurídica era fonte de instrução e de
prazer
 As técnicas jurídicas eram próprias do logógrafo, o
redator de discursos forenses: pedidos, defesas
 As leis faziam parte da educação do cidadão
 As discussões sobre a justiça, eram feitas pelos
cidadãos livres e iguais.
VIDA PÚBLICA
 Era intensa; porém, não havia carreira
 Discursos persuasivos
 Julgadores leigos
 A argumentação forense voltava-se
para leigos
POSITIVAÇÃO DO DIREITO
 Exige dos gregos uma reflexão clássica
sobre a lei e a justiça

 Primeira discussão sobre direito natural


e direito positivo: Antígona
ARISTÓTELES
 O objetivo da cidade e da justiça é criar
a amizade entre os homens; não são
apenas as famílias a base da vida social.
É preciso criar uma amizade cívica, um
espírito aberto aos outros fora da
família.
Resolução de Conflitos
 Crimes Públicos: julgamentos em
grandes tribunais
 Ekklesia (Assembléia)-
 Areópago- julgava os acusados de
subverter a Constituição
 Boulé- Conselho dos 500
 Discursos forenses ‘BELO” E
“VERDADEIRO”
TRIBUNAIS

 Eram usados frequentemente


 Escolha dos jurados
 Era preciso provar o direito, além dos
fatos
 Constituição de Sólon- inscrita no
pórtico de Atenas; os eleitos para as
magistraturas tinham de jurar seu
cumprimento
Os oradores
 Os redatores de discursos ficavam
ocultos ou apresentavam-se como não
tendo recebido nenhum dinheiro.
 Nos tribunais a resposta era sempre sim
ou não, culpado ou inocente
PROVAS
 Nos tribunais populares – por escrito;
nos tribunais arbitrais eram informais
 Os juízes (leigos) podiam testemunhar
sobre os próprios fatos
 Testemunhas ou partes poderiam depor
pessoalmente ou por escrito
 Depoimentos de escravos- sob tortura
PROVAS SEGUNDO
ARISTÓTELES
 Naturais- prova da existência da lei,
testemunhas, contratos ou juramentos
 Artificiais- fornecidas por nossa
invenção ou descoberta, procedem de
nosso raciocínio: a eloquência fornece
estas provas
CRIMES PÚBLICOS
 Qualquer um podia denunciá-los
 A idéia era a de que todo cidadão se sentisse
indignado, mesmo sem ser a vítima
 A denúncia já era uma petição, início de um
processo
 Se o denunciante não obtivesse pelo menos
1/5 dos votos do tribunal teria de pagar uma
multa e não podia abandonar o processo
 Os denunciantes tinham parte nas multas e
penas aplicadas aos culpados
SICOFANTAS
 Aqueles que denunciavam falsamente
para obtenção de vantagens ilícitas
 Quando descoberto, o crime implicava
em infâmia e perda de direitos políticos
PENAS
 Castigos, multas, feridas, mutilações,
morte ; exílio, atimia
A LEI POSITIVA
 O debate filosófico: A Antígona de
Sófocles
 Os contratos são consensuais e de uso
corrente, juntamente com a idéia de
boa fé
LEI E JUSTIÇA
 Centro das atenções filosóficas de
Platão e Aristóteles

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