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I) DESCRIÇÃO:
a) Identificar, localizar, qualificar objetos, cenas, paisagens, personagens, etc.;
b) Um único momento no tempo;
c) Normalmente, apresentará verbos no Pretérito Imperfeito ou gerúndio, pois indica uma ação
contínua, duradoura;
d) Normalmente serão textos descritivos: reportagens, biografia, lista de compras, relatos
históricos ou viagens, anúncios de classificados, currículos, entre outros;
Ex.: A menina passeava pela calçada da avenida elegante do bairro e olhava as vitrines que
exibiam uma imensa variedade de roupas elegantes.
dica: Os verbos não formam uma sequência cronológica.
II) NARRAÇÃO:
a) Momentos sucessivos no tempo;
b) Relatar uma história, um acontecimento;
c) Normalmente, verbo estará conjugado no Pretérito Perfeito, pois indica uma ação pontual;
d) Normalmente serão textos narrativos: conto, crônica, novela, romance, fábula, entre outros.
Ex.: O funcionário acabou de rabiscar num papel, repousou a caneta e volta-se para atender o
cliente.
dica: Destaque os verbos e pergunte se as ações estão em uma sequência cronológica, ou seja,
se existe um antes e um depois. Se tiver será uma NARRAÇÃO.
IV) DISSERTAÇÃO:
a) Ausência de tempo.
b) Discutir um assunto, expondo-se o que se sabe ou defender uma tese.
c) Normalmente são textos dissertativos dissertativo argumentativo: ensaios, cartas
argumentativas, editorial, entre outros.
d) Normalmente são texto dissertativo expositivo: reportagem, resumo, fichamento, artigo
científico, seminário, entre outros.
Ex.: O policiamento comunitário, hoje em dia, encontra-se amplamente disseminado nos
países economicamente mais desenvolvidos. Essa é a forma de policiamento que mais se
aproxima das aspirações da população.
dica: Devemos fazer a seguinte pergunta: Esse texto tem tema? Ele discute um assunto? Se as
respostas forem SIM ele será DISSERTATIVO.
FINALIZANDO:
narração
MUNDO CONCRETO
descrição
03) De acordo com a linguagem culta a que tipologia o trecho seguinte se refere: “Chegou à
porta, olhou as folhas amarelas das catingueiras. Suspirou. Deus nos havia de permitir outra
desgraça. Agitou a cabeça e procurou ocupações para entreter-se. Tomou a cuia grande,
encaminhou-se ao barreiro, encheu de água o caco das galinhas, endireitou o poleiro. Em
seguida foi ao quintalzinho regar os craveiros e as panelas de losna”.
a) Narrativo
b) Receita
c) Novela
d) Descritivo
e) Dissertativo Argumentativo
04) Qual a tipologia textual do trecho apresentado abaixo? Dona Julieta chamou os filhos mais
novos para uma conversa séria. Era uma manhã de domingo, o dia estava claro e ensolarado.
Pediu a eles que compreendessem a situação do pai, que não tinha no momento condição de
colocá-los em uma escola melhor.
a) dissertação subjetiva
b) descrição
c) narração com alguns traços descritivos
d) dissertação objetiva com alguns traços descritivos
e) narração com alguns traços dissertativos
06) Marque a afirmação correta em relação ao texto abaixo: “Senti tocar-me no ombro; era
Lobo Neves. Encaramo-nos alguns instantes, mudos, inconsoláveis. Indaguei de Virgília,
depois ficamos a conversar uma meia hora. No fim desse tempo, vieram trazer-lhe uma carta;
ele leu-a, empalideceu muito e fechou-a com a mão trêmula.” (Machado de Assis, in Memórias
Póstumas de Brás Cubas)
a) É texto dissertativo com alguns elementos descritivos.
b) Não se trata de texto narrativo, pois não há personagens.
c) É um texto descritivo, com alguns elementos narrativos.
d) O texto não apresenta personagem-narrador.
e) Trata-se de uma narração, sem nenhum traço dissertativo.
07) O trecho que segue foi extraído do conto “Lâmpadas e Ventiladores”, de Humberto de
Campos: A tarde estava quente, abafada, ameaçando tempestade. Na sala da sorveteria onde
tomávamos chá, os ventiladores ronronavam, como gatos, refrescando o ambiente. Lufadas
ardentes, fortes, brutais, varreram, lá fora, o asfalto da Avenida. O céu escureceu, de repente,
e um trovão estalou, rolando pelo céu. Nesse momento, as lâmpadas do salão, abertas àquela
hora, apagaram-se todas, ao mesmo tempo em que, dependendo da mesma corrente elétrica,
os ventiladores foram, pouco a pouco, diminuindo a marcha, até que pararam, de todo, como
aves que acabam de chegar de um grande voo. Sobre a tipologia textual dessa passagem do
conto, pode-se dizer a organização predominante é:
a) argumentativa.
b) descritiva.
c) expositiva.
d) narrativa.
e) poética.
Carlos Eduardo – setembro de 2023
08) Caminhando contra o vento, Sem lenço e sem documento No sol de quase dezembro Eu
vou O sol se reparte em crimes Espaçonaves, guerrilhas Em cardinales bonitas Eu vou Em
caras de presidentes Em grandes beijos de amor Em dentes, pernas, bandeiras Bombas e
Brigitte Bardot O sol nas bancas de revista Me enche de alegria e preguiça Quem lê tanta
notícia Eu vou
VELOSO, C. Alegria, alegria In Caetano Veloso. São Paulo. Philips. 1967 (fragmento).
Os tipos de textos são classificados de acordo com sua estrutura, objetivo e finalidade. A tirinha
acima é um exemplo de texto:
a) narrativo
b) descritivo
c) dissertativo
d) injuntivo
Carlos Eduardo – setembro de 2023
10) Ganhou nova versão, revista e ampliada, o livro lançado em 1988 pelo galerista Jacques
Ardies, cuja proposta é ser publicação informativa sobre nomes do “movimento arte naïf do
Brasil”, como define o autor. Trata-se de um caminho estético fundamental na arte brasileira,
assegura Ardies. O termo em francês foi adotado por designar internacionalmente a produção
que no Brasil é chamada de arte popular ou primitivismo, esclarece Ardies. O organizador do
livro explica que a obra não tem a pretensão de ser um dicionário. “Falta muita gente. São
muitos artistas”, observa. A nova edição veio da vontade de atualizar informações publicadas
há 26 anos. Ela incluiu artistas em atividade atualmente e veteranos que ficaram de fora do
primeiro livro. A arte naïf no Brasil 2 traz 79 autores de várias regiões do Brasil.
WALTER SEBASTIÃO. Estado de Minas, 17 jan. 2015 (adaptado) .
O fragmento do texto jornalístico aborda o lançamento de um livro sobre arte naïf no Brasil.
Na organização desse trecho predomina o uso da sequência:
a) injuntiva, sugerida pelo destaque dado à fala do organizador do livro.
b) argumentativa, caracterizada pelo uso de adjetivos sobre o livro.
c) narrativa, construída pelo uso de discurso direto e indireto.
d) descritiva, formada com base em dados editoriais da obra.
e) expositiva, composta por informações sobre a arte naïf.
O autor da crônica apresenta seu ponto de vista a partir de situações partilhadas com os leitores.
A marca linguística que revela essas situações comuns ao narrador e aos leitores é o emprego
de:
a) primeira pessoa do plural. b) tempo passado dos verbos.
c) informalidade no uso do vocabulário. d) adjetivação de natureza descritiva.
e) pontuação livre nos parágrafos.
16) Leia um trecho da carta de Pero Vaz de Caminha e resolva à questão: "Também andavam,
entre eles, quatro ou cinco mulheres moças, nuas como eles, que não pareciam mal. Entre elas
andava uma com uma coxa, do joelho até o quadril, e a nádega, toda tinta daquela tintura preta;
e o resto, tudo da sua própria cor. Outra trazia ambos os joelhos, com as curvas assim tintas, e
também os colos dos pés; e suas vergonhas tão nuas e com tanta inocência descobertas, que
nisso não havia nenhuma vergonha. Também andava aí outra mulher moça com um menino
ou menina ao colo, atado com um pano (não sei de quê) aos peitos, de modo que apenas as
perninhas lhe apareciam. Mas as pernas da mãe e o resto não traziam pano algum." O trecho
acima é um relato de viagem, sendo, portanto, predominantemente:
a) narrativo
b) expositivo
c) descritivo
d) dissertativo
e) NDA
A notícia acima tem como principal objetivo transmitir uma mensagem da forma mais clara
possível. Ela é precisa, esclarecedora e compreensível. Logo, a tipologia principal desse texto
é:
a) narrativa b) expositiva c) injuntiva
d) descritiva e) NDA
25) Os textos podem pertencer a diferentes tipos ou gêneros; a opção abaixo que mostra um
texto predominantemente expositivo é?
a) “Depois desses dias na juventude, meu amigo desapareceu de minha vida e eu só tornei a
encontrá-lo na semana passada, em um restaurante”.
b) “Defendo a ideia de que as pessoas podem dizer tudo o que querem, e, quando isso trouxer
qualquer prejuízo a alguém, que esse alguém as processe”.
c) “O barco atracou ontem no Rio de Janeiro, com muitas turistas a bordo, o que certamente
vai trazer a alegria para muitos comerciantes”.
d) “O rio estava transbordando, em função das fortes chuvas, com as margens derrubadas pela
força das águas e muitos detritos levados pela correnteza”.
Sobre os recursos linguísticos que compõem o texto , analise os itens que se seguem.
I. Linguagem denotativa e conotativa. II. Registro formal e registro informal.
III. Frase nominal e frase verbal. IV. Linguagem verbal e não verbal.
Estão CORRETOS os itens:
a) I e IV, apenas b) II e III, apenas c) III e IV, apenas
d) II e IV, apenas e) I, II, III e IV
27) História da lenda do Bumba meu boi “No nordeste, a história do Bumba meu boi foi
inspirada na lenda da Mãe Catirina e do Pai Francisco (Chico). Nessa versão, Mãe Catirina e
Pai Francisco são um casal de negros trabalhadores de uma fazenda. Quando Mãe Catirina fica
grávida, ela tem desejo de comer a língua de um boi.
Empenhado em satisfazer a vontade de Catirina, Chico mata um dos bois do rebanho,
que, no entanto, era um dos preferidos do fazendeiro.
Ao notar a falta do boi, o fazendeiro pede para que todos os empregados saiam em busca
dele.
Eles encontram o boi quase morto, mas com a ajuda de um curandeiro ele se recupera.
Noutras versões, o boi já está morto e com o auxílio de um pajé, ele ressuscita.
A lenda, dessa maneira, está associada ao conceito de milagre do catolicismo ao trazer
de volta o animal. Ao mesmo tempo, mostra a presença de elementos indígenas e africanos,
tal como a cura pelo pajé ou curandeiro e a ressurreição.
A festa do Bumba meu boi é celebrada para comemorar esse milagre.”
28) As tecnologias de contar e escrever histórias não seguiram um caminho linear. A própria
escrita foi inventada pelo menos duas vezes, primeiro na Mesopotâmia e depois nas Américas.
Os sacerdotes indianos se recusavam a escrever as histórias sagradas por medo de perder o
controle sobre elas. Professores carismáticos (como Sócrates) se recusaram a escrever.
Algumas invenções posteriores foram adotadas somente de forma seletiva, como quando os
eruditos árabes usaram o papel chinês, mas não demonstraram nenhum interesse por outra
invenção chinesa, a impressão. As invenções relacionadas à escrita tinham muitas vezes efeitos
colaterais inesperados. Preservar textos antigos significava manter vivas artificialmente as
línguas. Desde então, passou-se a estudar línguas mortas e alguns textos acabaram sendo
declarados sagrados.
Martin Puchner. O mundo da escrita: como a literatura transformou a civilização. Pedro Maia Soares (Trad.). São Paulo: Companhia das Letras, 2019, p. 18 (com
adaptações)
Julgue o item seguinte, relativos à tipologia, aos sentidos e aspectos linguísticos do texto
precedente. O texto é predominantemente informativo.
( ) Certo ( ) Errado