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ESCOLA MUNICIPAL BERNARDO FRANCO BAÍS

Campo Grande, _____ / _____ / 2021.


Aluno(a): ___________________________ 9º ano ____ Turma: ____
Professora: ________________________________________________
Componente Curricular: LÍNGUA PORTUGUESA
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

Leitura e interpretação de textos: descritores da língua portuguesa; Concordância


Noções
Nominal; Efeitos de humor; Efeitos de sentido da pontuação; Coesão referencial
e
pronominal; Fato X Opinião; Tese e Argumento; Conectivos e seus efeitos de sentido
sentido;
Conceitos
Texto dissertativo.
D7 - Identificar a função de textos de diferentes gêneros.
D10 - Distinguir um fato da opi
opinião relativa a esse fato.
D16 - Estabelecer relações entre partes de um texto a partir de mecanismos de
concordância verbal e nominal.
D18 - Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo
fato ou ao mesmo tema.
D21 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente
decorrente do uso de pontuação
pontu e de outras
notações.
D23 - Identificar efeitos de ironia ou humor em textos.
D25 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de recursos ortográficos
ortogr e
Habilidades
morfossintáticos.
D26 - Estabelecer relações entre a tese de um texto e os argumentos oferecidos para
sustentá-la.
(CG.EF69LP51.s) Engajar-se
Engajar se ativamente nos processos de planejamento, textualização,
revisão/edição e reescrita, tendo em vista as restrições temáticas, composicionais e
estilísticas dos textos pretendidos e as configurações
configurações da situação de produção – o leitor
pretendido, o suporte, o contexto de circulação do texto, as finalidades etc. – e
considerando a imaginação, a estesia e a verossimilhança próprias ao texto literário.
(CG.EF69LP56.s) Fazer uso consciente e reflexivo de regras e normas da norma-padrão
norma
em situações de fala e escrita nas quais ela deve ser usada.
 Ler com atenção;
 Usar lápis e depois passar caneta azul ou preta;
 Não rasurar, nem usar corretivo;
Instruções  Escrever com letra legível;
 Marcar apenas as uma opção como correta; se você assinalar mais de uma opção ou
deixar todos os campos em branco sua questão será anulada;
 Para cada uma das questões objetivas são apresentadas 4 opções identificadas pelas
letras A, B, C e D. Apenas uma responde corretam
corretamente a questão.

1. Assinale a sequência que completa estes períodos, fazen fazendo


do a concordância
nominal.
I. Ela _________ disse que não iria.
II. Vão ________ os livros.
III. A moça estava _________ aborrecida.
IV. É _________ muita atenção para atravessar a rua.

a) ( ) mesmo anexos
xos meia necessário.
b) ( ) mesma anexosos - meio necessária.
c) ( ) mesmo - anexo
xo - meio necessário.
d) ( ) mesma anexosos - meio necessário.
Leia o texto abaixo.

Horas a mais, horas a menos


Está em tramitação no Senado, o projeto de Emenda Constitucional que propõe
a redução da jornada de trabalho das atuais 44 horas para 40 horas semanais.

Texto 1
A Central Única de Trabalhadores e a Força Sindical estimam a geração de 3
milhões de postos de trabalho a partir da alteração da legislação. Para o professor de
Sociologia da Unicamp, Ricardo Antunes, o projeto ampliaria as oportunidades de
quem ainda não conseguiu emprego formal.

Texto 2
O professor José Pastori disse ao portal GI que “a redução da jornada de
trabalho pode acelerar a automatização das linhas de produção e provocar
demissões”.
Revista Semana. Ano 2, n. 24. 26 de junho de 2008. p. 34. Adaptado.

2. Em relação à redução da jornada de trabalho, os dois textos apresentam opiniões


a) complementares.
b) contrárias.
c) favoráveis.
d) semelhantes.

Essa Velhinha
- Desculpe entrar assim sem pedir licença...
- Doença!
- Não,... quem está doente?
- Mas quem está doente?
- Não – Sorriu o homem -, a senhora entendeu errado.
- Resfriado?
- Ora... quer dizer... bem, eu estava lá fora e ...
- Xi! Catapora?
- Senhora, por favor não confunda...
- Caxumba!!! Cuidado, menino, isso é perigoso... Sabe, sei fazer um chazinho
muito bom pra caxumba.

3. Os pontos de exclamação em Caxumba!!!, exprimem:


(A) Entusiasmo.
(B) Dor.
(C) Espanto.
(D) Tristeza.

A gansa dos ovos de ouro


(Fábula de Esopo recontada por Ana Maria Machado)

Era uma vez um casal de camponeses que tinha uma gansa muito especial. De
vez em quando, quase todo dia, ela botava um ovo de ouro. Era uma sorte enorme,
mas em pouco tempo ele começaram achar que podiam ficar muito mais ricos se ela
pusesse um ovo daqueles por hora ou a todo momento que eles quisessem.
Falavam nisso sem parar, imaginando o que fariam com tanto ouro.
- Que bobagem a gente ficar esperando que todo dia saia dessa gansa um
pouquinho... Ela deve ter dentro dela um jeito especial de fabricar ouro. Isso era o que
a gente precisava.
- Isso mesmo. Deve ter uma maquininha, um aparelho, alguma coisa assim. Se a
gente pegar pra nós, não precisa mais da gansa.
- E... Era melhor ter tudo de uma vez. E ficar muito rico.
E resolveram matar a gansa para pegar todo o ouro.
Mas dentro não tinha nada diferente das outras gansas que eles já tinham visto
– só carne, tripa, gordura...
E eles não pegaram mais ouro. Nem mesmo ganharam um ovo de ouro, nunca
mais.

4. A palavra Isso marcada no texto se refere a:


(A) Um pouquinho de tempo de que o casal precisava para cuidar da gansa.
(B) A bobagem de achar que dentro da gansa tinha ouro.
(C) Um modo de produzir ouro.
(D) Uma maneira menos cruel de matar a gansa.

As enchentes de minha infância


Sim, nossa casa era muito bonita, verde, com uma tamareira junto à varanda,
mas eu invejava os que moravam do outro lado da rua, onde as casas dão fundos
para o rio. Como a casa dos Martins, como a casa dos Leão, que depois foi dos
Medeiros, depois de nossa tia, casa com varanda fresquinha dando para o rio.
Quando começavam as chuvas a gente ia toda manhã lá no quintal deles ver até
onde chegara a enchente. As águas barrentas subiam primeiro até a altura da cerca
dos fundos, depois às bananeiras, vinham subindo o quintal, entravam pelo porão.
Mais de uma vez, no meio da noite, o volume do rio cresceu tanto que a família
defronte teve medo.
Então vinham todos dormir em nossa casa. Isso para nós era uma festa, aquela
faina de arrumar camas nas salas, aquela intimidade improvisada e alegre. Parecia
que as pessoas ficavam todas contentes, riam muito; como se fazia café e se tomava
café tarde da noite! E às vezes o rio atravessava a rua, entrava pelo nosso porão, e
me lembro que nós, os meninos, torcíamos para ele subir mais e mais. Sim, éramos a
favor da enchente, ficávamos tristes de manhãzinha quando, mal saltando da cama,
íamos correndo para ver que o rio baixara um palmo – aquilo era uma traição, uma
fraqueza do Itapemirim. Às vezes chegava alguém a cavalo, dizia que lá, para cima do
Castelo, tinha caído chuva muita, anunciava águas nas cabeceiras, então dormíamos
sonhando que a enchente ia outra vez crescer, queríamos sempre que aquela fosse a
maior de todas as enchentes.
BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1962. p. 157.

5. A expressão que revela uma opinião sobre o fato “... vinham todos dormir em
nossa casa” (ℓ. 10), é
(A) “Às vezes chegava alguém a cavalo...”
(B) “E às vezes o rio atravessava a rua...”
(C) “e se tomava café tarde da noite!”
(D) “Isso para nós era uma festa...”
Leia os quadrinhos a seguir.

www.monica.com.br

6. Horácio apresenta a seguinte tese no quadrinho: “Afinal, eu aprendera que uma


noite escura sempre sucede um dia de sol.” Que argumento pode ser usado
para defender essa tese?
A) Após nos decepcionarmos com o mundo, passamos a ter mais esperteza.
B) Após descobrir que a vida pode ser bela, buscamos somente as coisas fáceis.
C) Após passar por dificuldades, somos obrigados a desconfiar de tudo e de
todos.
D) Após passar por dias difíceis, passamos a valorizar mais os dias de paz.

As questões de 7 a 10 referem-se ao texto “O cabo e o soldado”. Leia o texto com


atenção para responder as questões.
O cabo e o soldado
Um cabo e um soldado de serviço dobravam a esquina, quando perceberam que
a multidão fechada em círculo observava algo. O cabo foi logo verificar do que se
tratava.
Não conseguindo ver nada, disse, pedindo passagem:
— Eu sou irmão da vítima.
Todos olharam e logo o deixaram passar.
Quando chegou ao centro da multidão, notou que ali estava um burro que tinha
acabado de ser atropelado e, sem graça, gaguejou dizendo ao soldado:
— Ora essa, o parente é seu.
Revista Seleções. Rir é o melhor remédio. 12/98, p.91.

7. No texto, o traço de humor está no fato de


A) o cabo e um soldado terem dobrado a esquina.
B) o cabo ter ido verificar do que se tratava.
C) todos terem olhado para o cabo.
D) ter sido um burro a vítima do atropelamento.
8. Considerando o meio de circulação do texto, presume-se que a finalidade do texto
é
A) apresentar um ensinamento.
B) orientar como proceder.
C) divertir o público leitor.
D) divulgar informação.

9. No trecho “...e logo o deixaram passar.” A palavra sublinhada “o” faz referência a
que outra palavra apresentada no texto?
A) Soldado.
B) Cabo.
C) Burro.
D) Parente.

10. O trecho “Quando chegou ao centro da multidão” apresenta ideia de


A) causa.
B) finalidade.
C) consequência.
D) tempo.

PROPOSTA DE PRODUÇÃO DE TEXTO: A partir da leitura dos textos motivadores e


com base nos seus conhecimentos, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o
tema “Como será o mundo pós-pandemia“, apresentando de forma coerente e
coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Escreva de 25 a 30
linhas.

Textos motivadores
Como serão as relações sociais no mundo pós-pandemia
Parecemos ter despertado da anestesia social que vivíamos nos últimos tempos.
Estamos aprendendo a ter empatia pela dor do outro, paramos de assistir a tudo como
meros espectadores de uma realidade da qual achávamos que não fazíamos parte.
Hoje, é impossível fechar os olhos para o que está acontecendo no mundo. Fomos
tomados por um grande sentimento de solidariedade que está fazendo toda a
diferença em meio a esse caos.
E os resultados dessas mudanças começam a ser percebidas. Quando o
isolamento social acabar, será que vamos nos lançar às ruas como antes?
Particularmente, acredito que não. Países que passaram pelo pico da crise e que já
estão saboreando a sensação de liberdade têm nos mostrado novos padrões de
comportamento. De restaurantes que adotaram cabines em forma de estufas para três
pessoas com atendimento personalizado para evitar o contágio, até a opção por bikes
como principal meio de transporte, passando por novas formas de arte, com tour
virtuais em museus e grandes shows em formato de lives, sem contar o resgate do
cine-drive in, estamos diante de uma nova realidade.
Acredito que as relações sociais ficarão mais acolhedoras, num movimento
voltado para dentro de nossas casas. Afinal, o trauma causado pelo medo do contágio
ainda estará presente em nossas mentes. Enquanto não tivermos uma vacina ou
algum medicamento que nos garanta que estaremos imunes ao vírus, vamos prezar
pela nossa segurança. Redescobrimos nossas famílias, nos aproximamos ainda mais
dos amigos. Nossas celebrações serão reinventadas.
Não há dúvidas de que a pandemia acelerou mudanças que já estavam
acontecendo em muitos setores de forma gradual. O que provavelmente levaria muitos
anos para acontecer, se tornou realidade a toque de caixa graças à tecnologia. O
trabalho remoto e educação a distância são exemplos concretos.
O fato é que, mais do que nunca, vamos cobrar um mundo mais sustentável, já
entendemos que a natureza pode ser implacável se não cuidarmos bem dela. As
empresas serão chamadas a ter mais responsabilidade social, a serem mais
empáticas. Vamos repensar nossa forma de consumo. Atitudes como reciclar peças e
reaproveitar alimentos estarão cada vez mais em alta. Será que precisamos de tudo
aquilo que julgávamos ser essencial para viver?
Disponível em: https://vogue.globo.com/atualidades/noticia/2020/06/como-serao-relacoes-sociais-no-
mundo-pos-pandemia.html. Adaptado. Acesso em 01/12/2020.

TENDÊNCIAS PARA O MUNDO PÓS-PANDEMIA


Coronavírus, um acelerador de futuros
Vários futuristas internacionais dizem que o coronavírus funciona como um
acelerador de futuros. A pandemia antecipa mudanças que já estavam em curso,
como o trabalho remoto, a educação a distância, a busca por sustentabilidade e a
cobrança, por parte da sociedade, para que as empresas sejam mais responsáveis do
ponto de vista social.
Outras mudanças estavam mais embrionárias e talvez não fossem tão
perceptíveis ainda, mas agora ganham novo sentido diante da revisão de valores
provocada por uma crise sanitária sem precedentes para a nossa geração. Como
exemplos, podemos citar o fortalecimento de valores como solidariedade e empatia,
assim como o questionamento do modelo de sociedade baseado no consumismo e no
lucro a qualquer custo.
“A vida depois do vírus será diferente”, disse ao site Newsday a futurista Amy
Webb, professora da Escola de Negócios da Universidade de Nova York. “Temos uma
escolha a fazer: queremos confrontar crenças e fazer mudanças significativas para o
futuro ou simplesmente preservar o status quo?” Futuro Pós-Pandemia: Efeitos do
coronavírus devem durar quase dois anos.
As transformações são inúmeras e passam pela política, economia, modelos de
negócios, relações sociais, cultura, psicologia social e a relação com a cidade e o
espaço público, entre outras coisas.
Diante dessa perspectiva, como ficam as atividades de lazer, cultura,
gastronomia e entretenimento no centro e em toda a cidade durante esse período? O
que mudará depois? São questões ainda em aberto, mas há sinais que nos permitem
algumas reflexões.
Disponível em: https://www.voicers.com.br/10-tendencias-para-o-mundo-pos-pandemia/ Adaptado.
Acesso em 21/11/2020

Não se esqueça:
1. Dê um título ao seu texto.
2. O seu texto deverá apresentar a seguinte estrutura:
- Introdução (apresentação do tema);
- Desenvolvimento (as suas ideias sobre o tema com argumentos);
- Conclusão (a sua opinião final).
3. Escreva o seu texto segundo a norma culta da língua.

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