Apresentação

Transistores
Situação Prática

O transistor de junção, também chamado de transistor bipolar de junção ou

Transistores
simplesmente transistor bipolar, foi criado para substituir a válvula triodo como
elemento amplificador e de comutação.
Resolução da
Situação Prática
A estrutura básica de um transistor de junção é uma espécie de “sanduíche” de cristais
Referências
semicondutores: dois cristais tipo N intercalados por um cristal tipo P (formando
Bibliográficas um transistor do tipo NPN) ou dois cristais tipo P intercalados por um cristal tipo N
(formando um transístor PNP), como mostrado a seguir.

Fig. 1 – Transistor de junção

1/22
 Apresentação
Apresentação
Transistores
Veja que esta é uma estrutura bem diferente do diodo, mas ela contém duas regiões
de contato entre cristais tipo P e N, formando duas junções PN. Como no diodo, é
conectado em cada cristal da estrutura um terminal para ligação. O terminal do cristal
central é chamado de base e os terminais dos cristais externos são chamados de
Situação
Situação
Prática
Prática “emissor” e “coletor”.

O transistor de junção,
A simbologia também chamado
dos transistores de transistor
segue o padrão bipolar
da Norma de junção
12526/96 ouem sua
e traz
Transistores
Transistores
simplesmente transistor
representação bipolar, foi
características criado para substituir a válvula triodo como
importantes.
elemento amplificador e de comutação.
C
Resolução
Resolução
da da C
Situação
Situação
Prática
Prática
A estrutura básica de um transistor de junção é uma espécie de “sanduíche” de cristais
Referências
Referências
semicondutores: dois cristais
B tipo N intercalados
B por um cristal tipo P (formando
Bibliográficas
Bibliográficas um transistor do tipo NPN) ou dois cristais tipo P intercalados por um cristal tipo N
(formando um transístor PNP), como mostrado a seguir.

E
E

Fig. 2 – Transistores NPN

C
C

B
B

E
E

Fig. 3 – Transistores PNP

Fig. 1 – Transistor de junção

1/22 2/22
 Para que exista a movimentação de elétrons livres e lacunas no interior do transistor,
é preciso polarizar estes “diodos internos”. Você pode fazer isso aplicando tensões
Apresentação
externas entre os terminais coletor, base e emissor. Se você polarizar os dois “diodos”
diretamente, haverá corrente elétrica. Contudo, se polarizar reversamente, não haverá
Situação Prática corrente elétrica. Isso é exatamente o que ocorreria em um circuito montado com dois
diodos com os anodos interligados.
Transistores

Resolução da
Situação Prática

Referências
Bibliográficas

Fig. 4 – Diodos polarizados diretamente

Fig. 5 – Diodos polarizados reversamente

3/22
 No entanto, algo diferente acontece quando você polariza o “diodo” da junção base-
emissor diretamente e o “diodo” da junção base-coletor reversamente:
Apresentação

Situação Prática

Transistores

Resolução da
Situação Prática

Referências
Bibliográficas

Fig. 6 – Diferença de polarização

Como você pode observar, há uma corrente entrando pelo terminal base do transistor
(Ib) e uma corrente saindo pelo terminal emissor (Ie). Afinal, a junção PN entre esses
terminais está polarizado diretamente. No entanto, surge uma intensa corrente
entrando pelo coletor do transistor (Ic) e ela não deveria existir, pois a junção PN
entre os terminais base e coletor está reversamente polarizada. E mais ainda: se você
medir a corrente que sai pelo emissor, verá que sua intensidade é muito maior que
a corrente que entra pela base. Na verdade, ela é praticamente igual à corrente que
entra pelo coletor. Mas o que está acontecendo?

Apesar das junções PN, um transistor não é equivalente a dois diodos, pois sua
estrutura é bem mais complexa do que parece num primeiro momento. Uma
representação um pouco mais próxima da estrutura real do transistor é mostrada na
figura, a seguir:

4/22
 C

Apresentação

Situação Prática N

Transistores
B P

Resolução da
Situação Prática N

Referências
Bibliográficas
E

Fig. 7 – Estrutura do transistor

Note que o cristal ligado no terminal base do transistor é mais fino que os cristais
ligados ao coletor e emissor. Além disso, este cristal é fracamente dopado e possui
poucas lacunas. Já o cristal ligado no terminal emissor é mais densamente dopado,
possuindo uma quantidade muito grande de elétrons livres. Finalmente, o cristal
ligado no terminal coletor é o maior deles e possui uma dopagem intermediária entre
o cristal da base e o cristal do emissor.

Parâmetros de um Transistor Bipolar

Um transistor corretamente polarizado (junção base-emissor polarizada diretamente
e junção base-coletor polarizada reversamente) apresenta três correntes e três
tensões entre os terminais do componente, como mostrado a seguir:

5/22
 C

Apresentação
Apresentação

Situação
Situação
Prática
Prática N

Transistores
Transistores
B P

Resolução
Resolução
da da
Situação
Situação
Prática
Prática N

Referências
Referências
Bibliográficas
Bibliográficas
E

Fig. 7 – Estrutura do transistor

Fig. 8 – Transistor corretamente polarizado
Note que o cristal ligado no terminal base do transistor é mais fino que os cristais
- VBE:
ligados aotensão
coletorbase-emissor
e emissor. Além disso, este cristal é fracamente dopado e possui
poucas lacunas. Já o cristal ligado no terminal emissor é mais densamente dopado,
- VBC: tensão base-coletor
possuindo uma quantidade muito grande de elétrons livres. Finalmente, o cristal
- VCE:
ligado tensão coletor-emissor
no terminal coletor é o maior deles e possui uma dopagem intermediária entre
o cristal
- Ib: corrente de cristal
da base e o base do emissor.
- Ic: corrente de coletor
Parâmetros de um Transistor Bipolar
- Ie: corrente de emissor
Um transistor corretamente polarizado (junção base-emissor polarizada diretamente
e junção base-coletor
Correntes do polarizada
Transístorreversamente) apresenta três correntes e três
tensões entre os terminais do componente, como mostrado a seguir:
Toda a corrente do transistor provém do emissor. São seus portadores de carga que
atravessam a junção base-emissor, e uma pequena parte deles escoa pela base. Outros

5/22 6/22
 atravessam a junção base-coletor e escoa pelo coletor. Logo, você pode concluir que:
Apresentação
Ie = Ic + Ib

Situação Prática Apesar disso, você geralmente não irá encontrar nas folhas de especificação um valor
máximo de corrente de emissor ou de corrente de base. Isso se deve exatamente ao
fato de o coletor ser o responsável pela dissipação da maior parte da potência do
Transistores
transistor. Logo, você encontrará nas folhas de especificação um valor máximo de
corrente de coletor (Ic).
Resolução da
Situação Prática
Ganho do Transistor
Referências
Bibliográficas
Todo transistor tem um ganho de corrente especificado pelo fabricante, denominado
de beta (b). Este parâmetro indica o quanto a corrente do coletor será maior que a
corrente de base, ou:

Ic
b=
Ib

Nota: na fórmula do beta, observe que beta (b) é o nome dado ao ganho de corrente quando
o transistor está trabalhando com tensão contínua. Caso trabalhe com tensão alternada, o
nome do ganho de corrente passa a ser hFE.

Nas folhas de especificação você irá encontrar um valor mínimo e um valor máximo
para o ganho, e verá que normalmente há uma diferença muito grande entre esses
dois valores. Isso se deve à dependência térmica dos materiais semicondutores do
transistor.

Outra relação de ganho de corrente no transistor é a relação entre a corrente de

emissor e a corrente de coletor, chamada de alfa (a):

7/22
 atravessam a junção base-coletor e escoa pelo coletor.
Ic Logo, você pode concluir que:
a=
Ie
Apresentação
Apresentação
Ie = Ic + Ib
Polarização do Transistor
Situação
Situação
Prática
Prática Apesar disso, você geralmente não irá encontrar nas folhas de especificação um valor
máximo de corrente
Polarizar de emissor
um transistor ou de
vai além decorrente
garantir de
quebase.
sua Isso se deve
junção exatamente
“base-emissor” ao
esteja
fatopolarizada
de o coletor ser o responsável pela dissipação da maior parte da potência
diretamente e sua junção “base-coletor” polarizada reversamente. Vocêdo
Transistores
Transistores
transistor.
precisaLogo, você
garantir encontrará
que nas folhasdo
vários parâmetros detransistor
especificação um valor máximo
não ultrapassem de
os limites
corrente de coletor (Ic).
impostos pelo fabricante durante o seu funcionamento. Além disso, você também
Resolução
Resolução
da da
Situação
Situação
Prática
Prática precisa determinar um ponto de operação desejado, ou seja, fazer o componente ter
Ganho
valoresdo Transistor
de correntes e tensões compatíveis com sua aplicação. Mas como fazer isso?
Referências
Referências Usando resistores.
Bibliográficas
Bibliográficas
Todo transistor tem um ganho de corrente especificado pelo fabricante, denominado
de beta (b). Este parâmetro
Polarização indica
da Base o quanto
por a corrente
Corrente do coletor será maior que a
Constante
corrente de base, ou:
A polarização da base por corrente constante é o processo mais simples de polarizar
um transistor e também o que usa menos Ic
b = componentes. A figura a seguir mostra um
transistor polarizado desta maneira: Ib

Nota: na fórmula do beta, observe que beta (b) é o nome dado ao ganho de corrente quando
o transistor está trabalhando com tensão contínua. Caso trabalhe com tensão alternada, o
nome do ganho de corrente passa a ser hFE.

Nas folhas de especificação você irá encontrar um valor mínimo e um valor máximo
para o ganho, e verá que normalmente há uma diferença muito grande entre esses
dois valores. Isso se deve à dependência térmica dos materiais semicondutores do
transistor.

Outra relação de ganho de corrente no transistor é a relação entre a corrente de

emissor e a corrente de coletor, chamada de alfa (a):

7/22 8/22
 Apresentação

Situação Prática

Transistores VCC

Resolução da
Situação Prática

Referências Fig. 9 – Polarização da base por corrente constante

Bibliográficas

Veja que uma única fonte de tensão VCC é responsável pela corrente de todo o
circuito. Nesta configuração, o resistor de base Rb mantém a corrente de coletor
constante e o resistor de coletor Rc determina o limite máximo de corrente de coletor.
De que maneira?

Pelas leis de Kirchhoff, você pode determinar o valor da corrente de base através da
seguinte fórmula:

VCC - VBE
Ib =
Rb
Já a corrente de coletor depende da corrente de base. Seu valor é igual ao da corrente
de base multiplicado pelo ganho do transistor. Em teoria, você poderia obter qualquer
valor de corrente de coletor. Então como o resistor consegue evitar que esta corrente
ultrapasse o valor máximo do componente, se você exceder a corrente de base?

Note que o aumento da corrente que atravessa um resistor implica no aumento da

tensão entre seus terminais (lei de Ohm). Então, a tensão em Rc poderia aumentar
9/22
 indefinidamente com o aumento da corrente de coletor (que depende da corrente de
base), mas nesta polarização só há uma fonte de tensão alimentando o circuito.
Apresentação
Apresentação

Então, segundo Kirchhoff, a tensão sobre Rc só pode aumentar até o valor de VCC (na
Situação
Situação
Prática
Prática verdade um valor bem próximo ao da VCC, pois ainda haverá uma pequenina tensão
entre o coletor e emissor nesta situação). Nesta condição, o valor de Ic será limitado
pelo resistor de coletor, e este valor pode ser determinado pela lei de Ohm:
Transistores
Transistores VCC
VCC
Icmáx =
Resolução
Resolução
da da Rc
Situação
Situação
Prática
Prática

Referências
Referências
E é claro que a corrente de coletor também pode ser zero. Para isso, basta que a
Fig. 9 – Polarização da base por corrente constante
Bibliográficas
Bibliográficas corrente de base também seja nula. E, se a corrente de coletor é zero, a tensão sobre Rc
também será zero. Nesta situação, segundo Kirchhoff, a tensão entre emissor e coletor
Vejaserá
queigual
uma aúnica fonte de tensão VCC é responsável pela corrente de todo o
da VCC.
circuito. Nesta configuração, o resistor de base Rb mantém a corrente de coletor
constante e o resistor de coletor Rc determina VCE =oVlimite máximo de corrente de coletor.
CC
De que maneira?

PelasPolarização davocê
leis de Kirchhoff, Basepodepor Divisor
determinar de Tensão
o valor da corrente de base através da
seguinte fórmula:
Neste tipo de polarização é usado um divisor de tensão na base do transistor, como
mostra a figura a seguir: V -V
Ib = CC BE
Rb
Já a corrente de coletor depende da corrente de base. Seu valor é igual ao da corrente
de base multiplicado pelo ganho do transistor. Em teoria, você poderia obter qualquer
valor de corrente de coletor. Então como o resistor consegue evitar que esta corrente
ultrapasse o valor máximo do componente, se você exceder a corrente de base?

Note que o aumento da corrente que atravessa um resistor implica no aumento da

tensão entre seus terminais (lei de Ohm). Então, a tensão em Rc poderia aumentar
9/22 10/22
 Apresentação

Situação Prática

Transistores

Resolução da
Situação Prática

Referências Fig. 10 – Polarização da base por divisor de tensão

Bibliográficas

Repare que, além dos resistores do divisor de tensão, também há, agora, um resistor
ligado ao emissor do transistor. Isto assegura ao circuito uma melhor estabilidade
térmica em relação à polarização da base por corrente constante, e é um dos motivos
deste método ser o mais usual em circuitos eletrônicos.

Por ser muito usado, foi criado um método para determinar os valores dos resistores
deste circuito para que o ponto quiescente fique o mais próximo possível da reta de
carga. Para isso, deve-se levar em conta algumas aproximações. Veja a seguir:

Ponto Quiescente
O ponto quiescente é o ponto de operação do transistor, dispositivo
semicondutor utilizado para conter o fluxo elétrico num aparelho eletrônico.

11/22
 Apresentação
Apresentação

Situação
Situação
Prática
Prática

Transistores
Transistores

Resolução
Resolução
da da
Situação
Situação
Prática
Prática

Referências
Referências Fig. 10 – Polarização da base por divisor de tensão
Bibliográficas
Bibliográficas

Repare que, além dos resistores do divisor de tensão, também há, agora, um resistor
ligado ao emissor do transistor. Isto assegura ao circuito uma melhor estabilidade
térmica em relação à polarizaçãoFig. 11 –
daModelo
base de
poraproximações no resistor e é um dos motivos
corrente constante,
deste método ser o mais usual em circuitos eletrônicos.
- o ganho do transistor deve ser acima de 100. b > 100
Por ser muito usado, foi criado um método para determinar os valores dos resistores
- acircuito
deste correntepara
de emissor igualquiescente
que o ponto a corrente de base:
fique Ie próximo
o mais = Ic possível da reta de
carga. Para isso,
- a tensão deve-se
sobre levar emdaconta
Rc é metade algumas
tensão aproximações.
de alimentação: VRC =Veja a seguir:
Vcc/2
- a tensão sobre Re é 10% da tensão de alimentação: VR = 0,1 . VCC
- a corrente no divisor de tensão é 10% da corrente de coletor: I = 0,1 . Ic

Assista agora à videoaula sobre “Transistores – Características e Polarização”.

Ponto Quiescente
O ponto quiescente é o ponto de operação do transistor, dispositivo
semicondutor utilizado para conter o fluxo elétrico num aparelho eletrônico.

11/2212/22
 Transistor como Chave ou Comutador
Apresentação
A figura a seguir mostra um típico circuito onde o transistor opera como uma chave:

Situação Prática

Transistores

Resolução da
Situação Prática

Referências
Bibliográficas

Fig. 12 – Transistor como chave ou comutador

Nesta configuração, os terminais coletor e emissor do transistor funcionam como

os contatos de uma chave mecânica, e a base como o botão desta chave. Ou seja, o
transistor vai emular o funcionamento de uma chave mecânica.

Se o transistor vai emular o funcionamento de uma chave, então ele só poderá ter dois
pontos de trabalho ou estados: ligado e desligado.

13/22
 Transistor como Chave ou Comutador
Apresentação
Apresentação
A figura a seguir mostra um típico circuito onde o transistor opera como uma chave:

Situação
Situação
Prática
Prática

Transistores
Transistores

Resolução
Resolução
da da
Situação
Situação
Prática
Prática Fig. 13 – Chave aberta - transistor

Referências
Referências
Bibliográficas
Bibliográficas
Se o transistor vai emular a chave aberta, você terá de ter este mesmo
comportamento:
- a lâmpada deve ficar apagada;
Fig. 12 – Transistor como chave ou comutador
- se você ligar um amperímetro no circuito, ele deverá medir uma corrente nula, ou
Nestaseja, a correnteos
configuração, determinais
coletor será zero;e emissor do transistor funcionam como
coletor
- se vocêde
os contatos ligar
uma um voltímetro
chave mecânica, na lâmpada, ela deverá
e a base como medir
o botão uma
desta tensão
chave. Ou nula;
seja, o
transistor vailigar
- se você emular o funcionamento
o voltímetro de umaechave
entre o coletor mecânica.
o emissor do transístor, ele deverá medir
a tensão da bateria.
Se o transistor vai emular o funcionamento de uma chave, então ele só poderá ter dois
pontos
Em umde trabalho oureal,
transistor estados: ligadode
a corrente e desligado.
coletor, no corte, não será realmente nula, pois
não existem componentes ideais. Haverá uma pequena corrente circulando no
circuito (Iceo), que também impedirá que VCE seja igual a VCC. Mas ela será tão baixa
que, na prática (grande maioria das aplicações), ela pode ser desprezada.
Agora faça o paralelo do transistor com uma chave fechada:

13/2214/22
 Apresentação

Situação Prática

Transistores

Fig. 14 – Chave fechada - transistor

Resolução da
Situação Prática
Veja o que deve acontecer quando o transistor estiver no estado ligado:
Referências - a lâmpada deve acender;
Bibliográficas
- se você ligar um amperímetro no circuito, ele deverá medir uma corrente de
100 mA, ou seja, a corrente máxima consumida pela carga;
- se você ligar um voltímetro na lâmpada, ela deverá medir a tensão da bateria;
- se você ligar o voltímetro entre o coletor e o emissor do transistor, ele deverá medir
uma tensão nula.

No estado ligado, a corrente do coletor tem que ser a corrente máxima consumida
pela carga (observação: se fosse colocada uma lâmpada com consumo de 200 mA, a
corrente de coletor teria que ser igual a 200 mA. Neste caso, se a corrente de coletor for,
por exemplo, de 100 mA, o transistor não vai estar funcionando exatamente como uma
chave fechada). Para isso, você precisa de uma corrente de base grande o bastante.
Esta situação (transistor no estado ligado) é conhecida como ponto de saturação (ou
simplesmente saturação) do transistor.

Antes de comprar uma chave, é interessante que você verifique se ela é capaz de
suportar a carga que deve ligar e desligar. O mesmo acontece com o transistor usado
como chave. Veja o circuito:

15/22
 127 V / 60 W
Apresentação
Apresentação

Situação
Situação
Prática
Prática

Transistores
Transistores 12 VCC

Fig. 14 – Chave fechada - transistor

Resolução
Resolução
da da
Situação
Situação
Prática
Prática
Veja o que deve acontecer quando o transistor
Fig. 15 – Circuito estiver
– transistor nocomo
usado estado ligado:
chave

Referências
Referências - a lâmpada deve acender;
Bibliográficas
Bibliográficas Que tipo de carga o transistor vai chavear? Neste circuito, ele irá chavear a bobina
- se você ligar um amperímetro no circuito, ele deverá medir uma corrente de
de um relé, uma carga indutiva. Este tipo de carga pode gerar tensões reversas no
100 mA, ou seja, a corrente máxima consumida pela carga;
seu chaveamento que podem destruir o transistor e, por isso, há o diodo D1 em
- separalelo
você ligar uma voltímetro
com na lâmpada,
bobina do relé. O diodo ela estádeverá medir a tensão
reversamente da bateria;
polarizado com relação à
- sealimentação do circuito entre
você ligar o voltímetro e não oirá influenciar
coletor no acionamento
e o emissor do ele
do transistor, relé.deverá
Porém, ele fecha
medir
umtensão
uma curto na bobina do relé quando uma tensão reversa à alimentação for gerada pelo
nula.
chaveamento, impedindo-a de atingir o transistor. Uma carga resistiva não precisaria
deste cuidado.
No estado ligado, a corrente do coletor tem que ser a corrente máxima consumida
pela carga (observação: se fosse colocada uma lâmpada com consumo de 200 mA, a
Qual de
corrente é acoletor
corrente consumida
teria que ser igualpela carga?
a 200 mA.Suponha
Neste caso,queseaabobina dode
corrente relé destefor,
coletor circuito
por consuma
exemplo, deuma100corrente de 40 mA.
mA, o transistor nãoLogo, vocêfuncionando
vai estar precisa de um transistor
exatamente queuma
como suporte
uma
chave corrente
fechada). Parade isso,
coletor superior
você precisaade 40uma
mA.corrente de base grande o bastante.
Esta situação (transistor no estado ligado) é conhecida como ponto de saturação (ou
Qual é a tensão
simplesmente de alimentação
saturação) da carga? Suponha que a bobina do relé esteja
do transistor.
especificada para 12 V. Portanto, o transistor deverá suportar uma VCE maior que 12 V.
Nãodesecomprar
Antes esqueçaumade que no corte
chave, toda a tensão
é interessante que da
vocêalimentação
verifique seestará entre odecoletor e o
ela é capaz
emissor
suportar do transistor.
a carga que deve ligar e desligar. O mesmo acontece com o transistor usado
como chave. Veja o circuito:

15/2216/22
 Com essas informações, você pode pesquisar nos manuais dos fabricantes um modelo
que atenda a estes requisitos. Por exemplo, o BC547 é um transistor NPN de uso geral
Apresentação
feito de silício, com especificações bem superiores as necessárias:
Transistor BC547: tipo NPN
Situação Prática
Tensão VCE: 50V
Transistores Corrente de coletor: 100 mA
Ganho de corrente: entre 110 e 800
Resolução da
Situação Prática
Determinando o Resistor de Base
Referências
Bibliográficas
Colocar o transistor no ponto de corte é um processo mais tranquilo, basta garantir
uma corrente de base nula. O “circuito eletrônico” que comanda a corrente de
controle (corrente de base) pode ligar o R1 no GND do circuito. Para colocar no ponto
de saturação, basta ligar o R1 na alimentação que você terá uma corrente de base.

Mas, para garantir que o transistor entre no ponto de saturação, é preciso que você se
atente aos seguintes critérios:
a) O ganho de um transistor varia bastante. Logo, para garantir a saturação, você deve
considerar a pior situação possível do transistor trabalhar, com seu menor valor de
ganho;
b) Em vez de calcular uma corrente de base que resulte exatamente no valor da
corrente consumida pela carga, calcule uma corrente de base que resulte num
valor maior que o necessário.

17/22
 Com Amplificadores
essas informações, você de pode
Pequenos
pesquisarSinais
nos manuais dos fabricantes um modelo
que atenda a estes requisitos. Por exemplo, o BC547 é um transistor NPN de uso geral
Apresentação
Apresentação
feitoAde silício, coméespecificações
amplificação bemobjetivo
um processo cujo superiores as necessárias:
é aumentar a intensidade de um sinal em
níveis de tensão ou
Transistor BC547: tipo NPN de corrente. Outra questão importante no amplificador é que ele
Situação
Situação
Prática
Prática deve reproduzir fielmente, na saída, o sinal aplicado na entrada, mantendo as mesmas
Tensão VCE: 50V de frequência e forma. Em outras palavras, o amplificador deve apenas
características
Transistores
Transistores
alterar
Corrente de (aumentar) a intensidade
coletor: 100 mA do sinal de entrada.

Ganho
Umde corrente: entre
amplificador 110 ecom
trabalha 800sinais em níveis de tensão ou corrente variáveis. Isso
Resolução
Resolução
da da
Situação
Situação
Prática
Prática tornaria muito complexa a determinação dos resistores de polarização do transistor.
Determinando
Como acoplar umo Resistor
sinal de Base
elétrico num transistor sem alterar sua polarização? A
Referências
Referências resposta é: usando capacitores.
Bibliográficas
Bibliográficas
Colocar o transistor no ponto de corte é um processo mais tranquilo, basta garantir
umaOcorrente
amplificador emissor
de base nula. comum é amplamente
O “circuito empregado,
eletrônico” que comandapois ele apresenta
a corrente de um
elevado
controle ganho de tensão
(corrente e deligar
base) pode corrente. A figura
o R1 no GND doa seguir mostra
circuito. Paraum amplificador
colocar no ponto
emissor comum,
de saturação, usando
basta ligar o R1como base um transistor
na alimentação que vocêcom
terá polarização
uma corrente dade
base por divisor
base.
de tensão.
Mas, para garantir que o transistor entre no ponto de saturação, é preciso que você se
atente aos seguintes critérios:
a) O ganho de um transistor varia bastante. Logo, para garantir a saturação, você deve
considerar a pior situação possível do transistor trabalhar, com seu menor valor de
ganho;
b) Em vez de calcular uma corrente de base que resulte exatamente no valor da
corrente consumida pela carga, calcule uma corrente de base que resulte num
valor maior que o necessário.

17/2218/22
 + VCC
Apresentação

Situação Prática

Transistores

Resolução da
Situação Prática

Referências
Bibliográficas

Fig. 16 – Amplificador emissor comum

Quando o sinal aplicado na entrada do amplificador for positivo, ocorrerá um

aumento da corrente de base (devido ao efeito capacitor). Com isso, o ponto
de trabalho do transistor se desloca e a corrente de coletor também aumenta,
diminuindo o VCE do transistor.

Quando o sinal aplicado na entrada do amplificador for negativo, ocorrerá uma

diminuição da corrente de base (devido ao efeito capacitor). Com isso, o ponto
de trabalho do transistor se desloca e a corrente de coletor também diminui,
aumentando o VCE do transistor. Se você comparar os sinais de entrada e de saída do
amplificador emissor comum, irá observar uma inversão de fase entre eles.

19/22
 + VCC
Apresentação
Apresentação

Situação
Situação
Prática
Prática

Transistores
Transistores

Resolução
Resolução
da da
Situação
Situação
Prática
Prática

Referências
Referências
Bibliográficas
Bibliográficas
Fig. 17 – Sinal de entrada – variação de tensão

Fig. 16 – Amplificador emissor comum

Quando o sinal aplicado na entrada do amplificador for positivo, ocorrerá um

aumento da corrente de base (devido ao efeito capacitor). Com isso, o ponto
de trabalho do transistor se desloca e a corrente de coletor também aumenta,
diminuindo o VCE do transistor.

Quando o sinal aplicado na entrada do amplificador for negativo, ocorrerá uma

diminuição da corrente de base (devido ao efeito capacitor). Com isso, o ponto
de trabalho do transistor se desloca e a corrente de coletor também diminui,
aumentando o VCE do transistor. Se você comparar os sinais de entrada e de saída do
amplificador emissor comum, irá observar uma inversão de fase entre eles.

Fig. 18 – Sinal de saída – amplificado e invertido

Assista agora à videoaula sobre “Transistor – Aplicações”.

19/2220/22