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CONSIDERANDO a Lei Complementar Nº 258, de 26 de novembro de 2021, que dispõe sobre o regime
disciplinar dos policiais penais e demais servidores públicos do quadro permanente da Secretaria
da Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado do Ceará - SAP;
CONSIDERANDO que ressocialização tem como finalidade priorizar a prevenção do retorno para o
presídio bem como diminuir a ociosidade nas Unidades Prisionais;
CONSIDERANDO que a contribuição para a promoção da saúde das pessoas privadas de liberdade,
além de ser uma responsabilidade do Estado, representa uma missão e um desafio para os Policiais
Penais, de forma a priorizar a garantia dos direitos humanos e a dignidade das pessoas privadas de
liberdade, bem como a salubridade, a segurança e a manutenção das ações de saúde para aqueles
que estejam confinados nas unidades prisionais. RESOLVE:
OBJETO DA PORTARIA
Art.1º Esta Portaria regulamenta o Programa mencionado na Lei Estadual Nº18. 438, de 27 de julho
de 2023, dispondo sobre as condições para o recebimento do adicional ao Abono Especial por
Reforço Operacional pelos policiais penais integrantes da carreira de Polícia Penal do Estado do
Ceará.
Comentário –
A Lei N. 14.582 de 2009 foi alterada pela Lei Estadual Nº18. 438, de 27 de julho de 2023, acrescentado
o seguinte artigo:
“Art. 5º-B. Ao policial penal que participar do serviço de reforço operacional previsto no art. 5.°-A desta
Lei, desempenhando atividades de ressocialização do preso, de promoção da saúde e/ou
atividades operacionais diferenciadas, no âmbito do programa específico criado pela Secretaria da
Administração Penitenciária e Ressocialização – SAP, fará jus à percepção do adicional financeiro no
valor de R$ 13,00 (treze reais) por hora trabalhada em reforço operacional, cumulado com o valor da hora
pago atualmente para as atividades previstas no art. 5.°-A.
§ 1.° O programa a que se refere o caput deste artigo será regulamentado em portaria do dirigente
máximo da SAP, a qual disporá sobre as condições para recebimento do adicional.
§ 2.° O pagamento do adicional nos termos deste artigo dependerá da prévia dotação orçamentária e
disponibilidade financeira dos recursos.”
Conforme o artigo desta lei, é um instrumento de desenvolvimento e valorização de recursos humanos, com
vistas à eficiência, à eficácia e à efetividade das ações relativas à execução da gestão do Sistema Prisional do
Estado do Ceará, propiciando a reinserção das pessoas em situação de privação de liberdade no retorno à
sociedade.
Art.2º Fica criado o Programa de Apoio e Incentivo ao Trabalho, Saúde e Educação no Ambiente
Penitenciário que visa fomentar as atividades de ressocialização do preso, promoção da saúde e
operações diferenciadas auxiliares a ressocialização, através de atividades desempenhadas pelos
policiais penais, utilizando-se de mecanismos para o auxílio na reinserção do apenado no retorno ao
convívio social.
Comentário –
A criação do Programa de Apoio e Incentivo ao Trabalho, Saúde e Educação no Ambiente Penitenciário tem por
objetivo
✓ fomentar (ou seja, proporcionar os meios para o desenvolvimento; estimular, promover, desenvolver) as
atividades de ressocialização do preso, promoção da saúde e operações diferenciadas auxiliares a
ressocialização;
Art.3º O adicional ao abono especial por reforço operacional é devido aos policiais penais ativos,
além da jornada de trabalho, pela participação nas operações especiais de que trata esta Portaria.
Comentário –
Conforme o Art. 5º-B da Lei n.º 14.582, de 21 de dezembro de 2009, o policial penal fará jus à percepção
do adicional financeiro no valor de R$ 13,00 (treze reais) por hora trabalhada em reforço operacional,
cumulado com o valor da hora pago atualmente para as atividades previstas no art. 5.°-A.
§1º O adicional de que trata o “caput” deste artigo é destinado ao Policial Penal que trabalhe,
efetivamente, 40 (quarenta) horas semanais, no mínimo e, desde que, voluntariamente, em período
de folga, seja designado para atuar no Programa de que trata o art. 2º desta Portaria, quando estiver
desempenhando suas atividades intramuros ou extramuros:
Requisitos cumulativos – O art. 3º traz em seu bojo requisitos cumulativos para que o Policial Penal receba o
adicional do AERO. Vejamos!
§2º Em qualquer hipótese a execução do Reforço Operacional não poderá prejudicar a escala ou
jornada normal à qual estiver submetido o servidor.
§3º O Policial Penal que, indicado dentre os inscritos para participar da escala especial, nos termos
deste artigo, faltar ao serviço, da escala normal ou especial, sem motivo justificável, não poderá
participar do Programa nos 03 (três) meses subsequentes.
§4º Nos termos da Lei nº18. 438, de 27 de julho de 2023, o valor do adicional financeiro de que trata o
caput deste artigo, é de R$ 13,00 (treze reais) por hora de serviço, cumulado com o valor da hora
pago a título de Abono por Reforço Operacional previsto no art. 5º-A, da Lei nº. 14.582/2009.
§5º Para a realização das atividades de ressocialização voltadas à educação, saúde e trabalho é
possível que o adicional de reforço operacional seja direcionado para ações de escolta, custódia e
segurança do ambiente de ensino, e/ou local designado para realizar a referida atividade.
§2º A Célula de Segurança, Controle e Disciplina – CECOD autorizará a escala especial requerida nos
moldes do §1º, conforme o número geral de horas/mês disponível.
ARTIGO 6º – REQUISITOS PARA PARTICIPAR DAS ATIVIDADES
Art.6º Para participar das atividades do referido Programa, o Policial Penal em atividade, deverá:
§1º Após a publicação da escala de serviço com a indicação do Policial Penal para reforço às
atividades operacionais só será admitida desistência se comunicada ao chefe imediato, formalmente,
até 48 (quarenta e oito) horas antes da operação para a qual foi designado.
§2º Caso não ocorra a comunicação prevista no parágrafo anterior, aplicar-se-á o disposto no art.3º,
§3º, desta Portaria.
Comentário –
Art. 3º, §3º O Policial Penal que, indicado dentre os inscritos para participar da escala especial, nos
termos deste artigo, faltar ao serviço, da escala normal ou especial, sem motivo justificável, não poderá
participar do Programa nos 03 (três) meses subsequentes.
Art.7º. Fará jus à participação no Programa de Apoio e Incentivo ao Trabalho, Saúde e Educação no
Ambiente Penitenciário, o Policial Penal que não estiver afastado de suas atividades funcionais por
motivo de licença, dispensa, férias, cumprimento de sanção disciplinar, afastamento preventivo,
aposentadoria, ou qualquer outra situação que impeça o exercício profissional.
Art.8º A convocação do Policia Penal se realizará por ato dos seus respectivos superiores
hierárquicos imediatos e/ou a Célula de Segurança, Controle e Disciplina – CECOD e Coordenadoria
Especial de Administração Prisional - COEAP, no período em que estiver de folga, com o fim de
atender às necessidades do Programa.
Comentário –
Art.9º. Não poderá se habilitar ao Programa de Apoio e Incentivo ao Trabalho, Saúde e Educação no
Ambiente Penitenciário, o servidor que estiver de licença/afastamento para tratamento de saúde
própria.
I - Após o término do afastamento/ licença o policial penal somente poderá participar do Programa
decorrido os seguintes prazos:
b) de 25 (vinte e cinco) dias, quando nas licenças de 04 (quatro), ou mais dias, até o limite de
15 (quinze) dias;
II – O Policial Penal que deixar de frequentar com assiduidade, salvo justo motivo, cursos em que
haja sido matriculado pelo órgão responsável, pelo Sistema Penitenciário ou por este designado, fica
inabilitado para participar do Programa, até a conclusão do curso.
Art.10 Após a execução mensal das escalas especiais a Célula de Segurança, Controle e Disciplina -
CECOD encaminhará a respectiva frequência à Coordenadoria de Gestão de Pessoas - COGEP.
Art.12 Compete à COGEP, por meio do respectivo Setor de Folha de Pagamento, a execução do
procedimento para pagamento do Adicional ao Abono Especial por Reforço Operacional, utilizando
rubrica criada especificamente para este fim.
Art.13. O adicional ao abono especial por reforço operacional será lançado pelo setor de Folha de
Pagamento, no mês subsequente ao da execução das operações realizadas, e constará na folha de
pagamento do servidor.
Art.14. Os valores devidos referente ao adicional deverão ser lançados pelo setor de pessoal até o
fechamento da folha de pagamento do mês subsequente à operação.
Art.1º Esta Portaria regulamenta o Programa mencionado na Lei Estadual Nº18. 438, de 27 de julho de 2023,
dispondo sobre as condições para o recebimento do adicional ao Abono Especial por Reforço Operacional pelos
policiais penais integrantes da carreira de Polícia Penal do Estado do Ceará.
Art.2º Fica criado o Programa de Apoio e Incentivo ao Trabalho, Saúde e Educação no Ambiente Penitenciário
que visa fomentar as atividades de ressocialização do preso, promoção da saúde e operações diferenciadas
auxiliares a ressocialização, através de atividades desempenhadas pelos policiais penais, utilizando-se de
mecanismos para o auxílio na reinserção do apenado no retorno ao convívio social.
Art.3º O adicional ao abono especial por reforço operacional é devido aos policiais penais ativos, além da jornada
de trabalho, pela participação nas operações especiais de que trata esta Portaria.
§1º O adicional de que trata o “caput” deste artigo é destinado ao Policial Penal que trabalhe, efetivamente, 40
(quarenta) horas semanais, no mínimo e, desde que, voluntariamente, em período de folga, seja designado para
atuar no Programa de que trata o art. 2º desta Portaria, quando estiver desempenhando suas atividades
intramuros ou extramuros:
d) ações de promoção ao bem estar das pessoas envolvidas no Sistema Penitenciário fomentadas pela
SAP;
§3º O Policial Penal que, indicado dentre os inscritos para participar da escala especial, nos termos deste artigo,
faltar ao serviço, da escala normal ou especial, sem motivo justificável, não poderá participar do Programa nos 03
(três) meses subsequentes.
§4º Nos termos da Lei nº18. 438, de 27 de julho de 2023, o valor do adicional financeiro de que trata o caput deste
artigo, é de R$ 13,00 (treze reais) por hora de serviço, cumulado com o valor da hora pago a título de Abono por
Reforço Operacional previsto no art. 5º-A, da Lei nº. 14.582/2009.
§5º Para a realização das atividades de ressocialização voltadas à educação, saúde e trabalho é possível que o
adicional de reforço operacional seja direcionado para ações de escolta, custódia e segurança do ambiente de
ensino, e/ou local designado para realizar a referida atividade.
Art. 4º O adicional de que trata o art. 1º desta norma é um instrumento de desenvolvimento e valorização de
recursos humanos, com vistas à eficiência, à eficácia e à efetividade das ações relativas à execução da gestão do
Sistema Prisional do Estado do Ceará, propiciando a reinserção das pessoas em situação de privação de liberdade
no retorno à sociedade.
§1º As unidades da Região Metropolitana encaminharão a Célula de Segurança, Controle e Disciplina - CECOD
as escalas de serviço especial em conjunto com a escala de serviço normal.
§2º A Célula de Segurança, Controle e Disciplina – CECOD, autorizará a escala especial requerida nos moldes do
§1º, conforme o número geral de horas/mês disponível.
Art.6º Para participar das atividades do referido Programa, o Policial Penal em atividade, deverá:
§1º Após a publicação da escala de serviço com a indicação do Policial Penal para reforço às atividades
operacionais só será admitida desistência se comunicada ao chefe imediato, formalmente, até 48 (quarenta e oito)
horas antes da operação para a qual foi designado.
§2º Caso não ocorra a comunicação prevista no parágrafo anterior, aplicar-se-á o disposto no art.3º, §3º, desta
Portaria.
Art.7º. Fará jus à participação no Programa de Apoio e Incentivo ao Trabalho, Saúde e Educação no Ambiente
Penitenciário, o Policial Penal que não estiver afastado de suas atividades funcionais por motivo de licença,
dispensa, férias, cumprimento de sanção disciplinar, afastamento preventivo, aposentadoria, ou qualquer outra
situação que impeça o exercício profissional.
Art.8º A convocação do Policia Penal se realizará por ato dos seus respectivos superiores hierárquicos imediatos
e/ou a Célula de Segurança, Controle e Disciplina – CECOD e Coordenadoria Especial de Administração
Prisional - COEAP, no período e m que estiver de folga, com o fim de atender às necessidades do Programa.
Art.9º. Não poderá se habilitar ao Programa de Apoio e Incentivo ao Trabalho, Saúde e Educação no Ambiente
Penitenciário, o servidor que estiver de licença/afastamento para tratamento de saúde própria.
I - Após o término do afastamento/ licença o policial penal somente poderá participar do Programa decorrido os
seguintes prazos:
b) de 25 (vinte e cinco) dias, quando nas licenças de 04 (quatro), ou mais dias, até o limite de 15 (quinze) dias;
c) de 30 (trinta) dias, quando nas licenças superiores a 16 (dezesseis) dias.
II – O Policial Penal que deixar de frequentar com assiduidade, salvo justo motivo, cursos em que haja sido
matriculado pelo órgão responsável, pelo Sistema Penitenciário ou por este designado, fica inabilitado para
participar do Programa, até a conclusão do curso.
Art.10 Após a execução mensal das escalas especiais a Célula de Segurança, Controle e Disciplina - CECOD
encaminhará a respectiva frequência à Coordenadoria de Gestão de Pessoas - COGEP.
Art.11. A Coordenadoria de Gestão de Pessoas - COGEP deverá elaborar Mapa de Registro atualizado do pessoal
cadastrado que preencha os requisitos previstos neste normativo a fim de atender a operacionalidade
procedimental, bem como o registro no SISAERO - Sistema de Abono Especial por Reforço Operacional.
Art.12 Compete à COGEP, por meio do respectivo Setor de Folha de Pagamento, a execução do procedimento
para pagamento do Adicional ao Abono Especial por Reforço Operacional, utilizando rubrica criada
especificamente para este fim.
Art.13. O adicional ao abono especial por reforço operacional será lançado pelo setor de Folha de Pagamento, no
mês subsequente ao da execução das operações realizadas, e constará na folha de pagamento do servidor.
Art.14. Os valores devidos referente ao adicional deverão ser lançados pelo setor de pessoal até o fechamento da
folha de pagamento do mês subsequente à operação.