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Atividade 3 – Thais Mendes Peres – 2023120148

Polos geradores de tráfego são edificações de grande porte que afetam a região,
causando mais circulação de pessoas naquele local.

São empreendimentos de grande porte que causam grande circulação ao seu redor,
refletindo negativamente no trânsito local ou até mesmo colocando em risco a
segurança de pedestres e condutores. Exemplos de PGTs são os shoppings, estádios,
aeroportos, rodoviárias, escolas e universidades.

A implantação de um polo gerador de tráfego causa efeitos indesejáveis, como:

 Congestionamentos, que provocam o aumento do tempo de deslocamento dos


usuários do empreendimento e daqueles que estão de passagem pelas vias de
acesso ou adjacentes, além do aumento dos custos dos veículos utilizados;
 Deterioração das condições ambientais da área de influência do polo gerador
de tráfego, a partir do aumento dos níveis de poluição, da redução do conforto
durante os deslocamentos e do aumento do número de acidentes,
comprometendo a qualidade de vida dos cidadãos;
 Conflitos entre o tráfego de passagem e o que se destina ao empreendimento
e dificuldade de acesso às áreas internas destinadas à circulação e ao
estacionamento, com implicações nos padrões de acessibilidade da área de
influência imediata do empreendimento.
 Aumento da demanda de estacionamento, conduzindo o usuário ao uso
irregular da via pública e, consequentemente, restringindo a capacidade da via,
visto que os veículos passam a ocupar espaços até então destinados à
circulação, reduzindo mais a fluidez do tráfego.

A seguir são apresentados exemplos de medidas mitigadoras normalmente adotadas


no tratamento dos impactos negativos de polos geradores de tráfego, levando em
consideração a mobilidade e desenvolvimento urbano:

Medidas internas ao empreendimento

 Adequação dos acessos de veículos e pedestres;


 Aumento e redistribuição de vagas de estacionamento;
 Redimensionamento e redistribuição de áreas de carga e descarga e docas;
 Redimensionamento e mudanças de localização de áreas de embarque e
desembarque de veículos privados;
 Adequação de acessos específicos para veículos de emergência e de serviços;
 Medidas para a garantia de acessibilidade aos portadores de deficiência física.

Medidas externas ao empreendimento

 Elaboração e implantação de plano de circulação;


 Implantação de novas vias;
 Alargamento de vias existentes;
 Implantação de obras especiais (viadutos, trincheiras, passarelas);
 Implantação de sinalização estratigráfica e semafórica;
 Tratamento viário para facilitar a circulação de pedestres, ciclistas e portadores
de deficiência física;
 Adequação dos serviços e/ou infraestrutura do transporte coletivo;
 Medidas especiais para prevenção de acidentes de trânsito;
 Ações complementares de natureza operacional, educativa e de divulgação ou
de monitoramento do tráfego.

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