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5.

TESTES DE AVALIAÇÃO | NovAS 1


LEITURas

TESTE N.° 7
ESCOLA:

TESTE DE AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA


Ano: 7.° | Turma: Data: / /20

Antes de responderes às questões propostas, lê com atenção o enunciado.

GRUPO I

REI: Ah, meu bobo fiel, como eu às vezes gostava de estar no teu
lugar, sem preocupações, sem responsabilidades…
BOBO: É para já, senhor! Toma os meus farrapos e os meus
guizos, e dá-me o teu manto, a tua coroa, o teu cetro…
5 REI (agitado): Cala-te!... Era isso mesmo que se passava no
sonho… A coroa… o manto… o cetro… tudo no chão… eu a
correr, mas sem poder sair do mesmo sítio… e a coroa sempre
mais longe, mais longe… e o manto… e o cetro… e as
gargalhadas…
BOBO: Gargalhadas? Não me digas que eu também entrava no teu
10 sonho?

REI (como se não o tivesse ouvido)… as gargalhadas delas… e como elas


se riam… riam-se de mim… e a coroa tão longe… e o manto tão longe… e o
frio… tanto frio que eu tinha!...
BOBO: Perdoa-me, senhor, mas isso são tolices, dizes coisas sem nexo… Foi
15 alguma coisa que comeste ontem, tenho a certeza.

REI: Não são coisas sem nexo: são recados. Recados dos deuses. (Aproxima-se
do bobo e diz-lhe ao ouvido) Tenho medo!
BOBO: Shiuu! NUNCA DIGAS ISSO! Já viste o que podia acontecer se os deuses te ou-
vissem? Se descobrissem que os reis também têm medo? Se descobrissem que os reis podem mesmo
ficar
20 a-pa-vo-ra-dos?

REI (afasta o bobo e retoma a sua dignidade real): Tens razão! Quem foi que aqui falou em medo?
Eu sou o rei Leandro, senhor do reino de Helíria! Tenho um exército de homens armados para me
defenderem. Tenho um conselheiro que sabe sempre o que há de ser feito. Tenho espiões bem pagos,
distribuídos por todos os rei- nos vizinhos, que me informam do que pensam e fazem os meus
inimigos…
25 BOBO: Tens inimigos, senhor?

REI: Claro que tenho inimigos. Para que serve um rei que não tem inimigos?
BOBO: Realmente não devia ter graça nenhuma. Eu cá, de cada vez que me armam uma cilada e
acabo es- pancado no pelourinho, também digo sempre: “Ainda bem que tenho inimigos, ainda bem que
tenho inimi- gos”… Se ninguém me batesse, se ninguém me cobrisse o corpo de pontapés, acho
mesmo que era capaz de
30 morrer de pasmo…

REI: Zombas de mim?


BOBO: Que ideia, senhor! Como posso zombar de ti, se penso como tu pensas?
REI: Parecia…
2 NovAS LEITURas | GUIA DO
PROFESSOR
In Leandro, Rei da Helíria, Alice Vieira,
1.° Ato, Cena I, Caminho
5. TESTES DE AVALIAÇÃO | NovAS 3
LEITURas

1. Indica, justificando, o número de atores necessários para representar esta cena.

2. Na primeira fala, o rei Leandro manifesta um desejo.


2.1. Indica-o, usando palavras tuas.

2.2. Comenta a reação do Bobo perante o desejo manifestado pelo rei, evidenciando o valor
simbólico do manto, da coroa e do cetro.

3. “Tenho medo!” (l. 17)


3.1. Apresenta a razão que motivou este desabafo do rei.

4. Esclarece a importância dos sonhos, na perspetiva do rei Leandro.

5. Demonstra que o Bobo tem uma opinião diferente acerca dos sonhos.

6. Comprova que o Bobo é irónico no comentário que faz à pergunta do rei: “Para que serve um
rei que não tem inimigos?” (l. 26)

7. O Bobo tem como função entreter o rei e a corte.


7.1. Transcreve uma fala do texto que comprove a afirmação anterior.

7.2. Baseando-te neste texto, mas também no conhecimento que tens da obra, demonstra que
o Bobo as- sume um papel que vai para além de divertir o rei e a corte.

8. Esclarece a(s) forma(s) de tratamento usada(s) pelo Bobo em relação ao rei.


4 NovAS LEITURas | GUIA DO
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9. Transcreve exemplos de didascálias em que sejam evidentes informações sobre:


a) gestos das personagens.

b) o estado de espírito das personagens.

GRUPO II

1. Transcreve um exemplo de cada um dos tipos de frase.


a) Tipo declarativo

b) Tipo exclamativo

c) Tipo interrogativo

d) Tipo imperativo

2. Relê as falas seguintes:


BOBO: Tens inimigos, senhor?
REI: Claro que tenho inimigos. Para que serve um rei que não tem inimigos?

2.1. Reescreve-as no discurso indireto.

3. O rei tem um exército com trezentos homens armados, um conselheiro e bastantes espiões,
distribuí- dos por todos os reinos vizinhos, que o informam do que pensam e fazem os vários
inimigos.

3.1. Identifica os quantificadores na frase anterior e escreve-os na respetiva coluna da tabela que
se segue.

QUANTIFICADOR NUMERAL QUANTIFICADOR UNIVERSAL QUANTIFICADOR EXISTENCIAL

4. Atenta nas segunda e terceira falas do rei e identifica as marcas do modo oral aí realizadas.
a) frases curtas
b) frases inacabadas
c) pausas
d) repetições de palavras
5. TESTES DE AVALIAÇÃO | NovAS 5
LEITURas

GRUPO III

Assumindo o papel do Bobo, redige a página de um diário em que dês a conhecer um dia na
vida desta personagem.

Antes de começares a escrever, toma atenção às instruções que se seguem.


• Escreve um mínimo de 140 e um máximo de 240 palavras.
• Faz um rascunho das ideias por tópicos.
• Procura organizar as ideias de forma coerente e exprimi-las corretamente.
• Depois, revê o texto com cuidado e corrige-o, se necessário.

COTAÇÃO DO TESTE
GRUPO I GRUPO II GRUPO III
1......4 pontos 1......4 pontos (1X4) •Tema, tipologia e extensão do texto
2.1....4 pontos 2.1....7 pontos •Coerência e pertinência da informação
2.2....5 pontos 3.1....5 pontos • Estrutura e coesão
3.1....4 pontos 4......4 pontos (1X4) •Morfologia e sintaxe
4.......5 pontos 20 pontos •Ortografia
5.......5 pontos •Repertório vocabular
6.......5 pontos 30 pontos
7.1....4 pontos
7.2....5 pontos
8.......5 pontos
9.......4 pontos (2X2)
50 pontos

TOTAL: 100 pontos


6 NovAS LEITURas | GUIA DO
PROFESSOR

TESTE N.°
8
ESCOLA:

TESTE DE AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA

Ano: 7.° | Turma: Data: / /20

Antes de responderes às questões propostas, lê com atenção o enunciado.

GRUPO I

(Muitos anos depois o rei Leandro e o Bobo caminham pela estrada. Vestem farrapos e vão cansados da
longa jornada)

REI: Há quantos anos caminhamos, meu pobre amigo?


BOBO: Tantos que já lhes perdi o conto, meu senhor! Desde aquele dia em que tuas filhas…
5 REI (zangado): Eu não tenho filhas!

BOBO: Pronto, pronto, senhor, não te amofines por tão pouco… Ia eu a dizer que, a princípio,
ainda tentei contar. Via nascer o Sol de madrugada, via a minha sombra e a tua desenhadas no chão, a
gente a querer apa- nhá-la e ela sempre à nossa frente!, via depois o Sol desaparecer do outro lado das
montanhas, e então dizia: passou-se um dia. Fechava os olhos, dormia um pouco, e de novo o Sol se
erguia de madrugada e desaparecia
10 do outro lado das montanhas, e então eu dizia: passou-se outro dia. E tentei contá-los. (Conta

pelos dedos) Um… dois… três… quatro… mas, de repente, eram tantos dias que não havia dedos para
eles todos, mesmo que eu contasse da mão esquerda para a mão direita, da mão direita para a mão
esquerda, mesmo que eu contasse as duas mãos juntas e ainda os pés… Acho que se me acabaram
os números, senhor! Deve ter sido isso!
REI: Meu pobre tonto… e eu aqui sem te poder ajudar em nada… De tanto chorar, cegaram os meus
olhos.
15 De tanto pensar, tenho a memória enfraquecida. De tanto caminhar, esvaem-se em sangue os meus

pés… E dizer que eu sou rei…


[…]
BOBO (ainda para a assistência): Às vezes olho para ele e não sei se o meu coração se enche de uma
pena imensa ou de uma raiva sem limites…
20 REI: Que resmungas tu…
BOBO: Nada, senhor, falava com as pedras do caminho…
REI: E bem duras são elas…
BOBO: Pois são, mas vamos depressa que, ou muito me engano, ou vem aí tempestade da grossa!
Abri- guemo-nos nesta gruta.
5. TESTES DE AVALIAÇÃO | NovAS 7
LEITURas
(Entram para a gruta)
In Leandro, Rei da Helíria, Alice Vieira, 2.° Ato, Cena I, Caminho (texto com supressões)
8 NovAS LEITURas | GUIA DO
PROFESSOR

1. Tendo em conta a indicação cénica inicial, situa a ação no espaço.

2. Esclarece a localização da ação no tempo, completando a frase seguinte com a informação em


falta.
2.1. M
uitos anos depois de
o rei Leandro e o Bobo caminham pela estrada.

3. “Eu não tenho filhas!” (l. 5)


3.1. Tendo em conta o conhecimento que tens da obra, explica estas palavras do rei,
evidenciando o seu estado de espírito e as razões que o motivam.

4. “Acho que se me acabaram os números, senhor!” (l. 13)


4.1. Explica o sentido destas palavras do Bobo.

5. “… e eu aqui sem te poder ajudar em nada…” (l. 14)


5.1. Esclarece a justificação apresentada pelo rei para o facto de não poder ajudar o Bobo.

6. A certa altura, o Bobo fala em aparte.


6.1. Transcreve esse aparte.

6.1. Identifica os sentimentos evidenciados pelo Bobo no aparte.

7. Demonstra que entre o rei e o Bobo há uma relação de amizade.

8. Transcreve do texto exemplos de didascálias que informem sobre o cenário e o guarda-roupa.


5. TESTES DE AVALIAÇÃO | NovAS 9
LEITURas

GRUPO II

1. Relê as passagens que se seguem.


a) “… e eu aqui sem te poder ajudar em nada… De tanto chorar, cegaram os meus olhos.” (l. 14)

1.1. Indica a classe e a subclasse a que pertencem as palavras destacadas nas frases.

2. Repara nas frases seguintes.


a) Lamentavelmente, o rei foi expulso do seu próprio reino.
b) O Bobo é certamente amigo do rei.

2.1. Sublinha nas frases os advérbios e identifica a subclasse à qual pertencem.

3. “… via depois o Sol desaparecer do outro lado das montanhas…” (l. 8)


3.1.Reescreve a frase, substituindo a palavra sublinhada pelo seu antónimo.

3.2.Classifica a palavra desaparecer quanto ao seu processo de formação.

4. “… tenho a memória enfraquecida.” (l. 15)


4.1.Tendo em atenção que a base da palavra destacada é fraco, classifica-a quanto ao seu
processo de for- mação.

4.2.A partir da palavra enfraquecer, forma um nome.

4.3.Classifica o nome que formaste quanto ao seu processo de formação.

GRUPO III

REI: Meu pobre tonto… e eu aqui sem te poder ajudar em nada… De tanto chorar,
cegaram os meus olhos. De tanto pensar, tenho a memória enfraquecida. De tanto
caminhar, esvaem-se em sangue os meus pés… E dizer que eu sou rei…
[…]

In Leandro, Rei da Helíria, Alice Vieira, 2.° Ato, Cena I,


Caminho

Como reparaste, depois desta fala do rei, há texto que foi suprimido.
Continua, a partir deste momento, a conversa entre o rei Leandro e o Bobo, mantendo a forma do
texto dramático.
1 NovAS LEITURas | GUIA DO
PROFESSOR

Antes de começares a escrever, toma atenção às instruções que se seguem.


• Escreve um mínimo de quatro falas para cada uma das personagens.
• Apresenta um mínimo de duas didascálias.
• Faz um rascunho das ideias por tópicos.
• Procura organizar as ideias de forma coerente e exprimi-las corretamente.
• Depois, revê o texto com cuidado e corrige-o, se necessário.

COTAÇÃO DO TESTE
GRUPO I GRUPO II GRUPO III
1......4 pontos 1.1.....4 pontos (2X2) •Tema, tipologia e extensão do texto
2.1....5 pontos 2.1....4 pontos •Coerência e pertinência da informação
3.1....6 pontos 3.1....3 pontos • Estrutura e coesão
4.1....6 pontos 3.2.. .2 pontos •Morfologia e sintaxe
5.1....7 pontos 4.1....2 pontos •Ortografia
6.1....4 pontos 4.2....3 pontos •Repertório vocabular
6.2....6 pontos 4.3. . .2 pontos 30 pontos
7.......6 pontos 20 pontos
8.......6 pontos
50 pontos

TOTAL: 100 pontos


6. FICHA DE VERIFICAÇÃO DA LEITURA | NovAS 10
LEITURas

Após a leitura integral de Leandro, Rei da Helíria de Alice Vieira, escolhe para cada um dos
itens a alí- nea que completa cada uma das frases de forma correta, de acordo com o sentido do
texto.

1.° ATO

Cena I b) admirava a irmã.


1. A ação passa-se: c) não respeitava a irmã.
a) no salão do palácio real de Helíria.
b) no jardim do palácio real de Helíria.
c) no átrio do palácio real de Helíria.

2. As personagens em cena conversam sobre:


a) as dívidas do reino.
b) as filhas do rei Leandro.
c) um sonho do rei Leandro.

3. Durante a conversa, o Bobo:


a) manifesta a sua opinião sobre o
assunto.
b) concorda com o rei Leandro.
c) fala apenas quando lhe é dada a
palavra.

4. Ao longo da conversa, o rei Leandro


mostra-se:
a) interessado na opinião do Bobo.
b) compassivo com o Bobo.
c) arrogante com o Bobo.

Cena II
5. O Bobo pede a Hortênsia que repita a
palavra “lucidez”, porque:
a) discorda da filha do rei Leandro.
b) a filha do rei Leandro não pronunciou a
pa- lavra corretamente.
c) não compreendeu o que a filha do rei
Lean- dro disse.

6. Amarílis pediu ao Bobo que fizesse umas


tro- vas sobre Hortênsia que:
a) elogiavam a irmã.
b) difamavam a irmã.
c) agradavam à irmã.

7. Pelas declarações do Bobo, depreende-se


que Amarílis:
a) amava a irmã.
10 NovAS LEITURas | GUIA DO
PROFESSOR

8. No final da cena, o rei Leandro:


a) procura apaziguar as filhas.
b) defende Amarílis.
c) defende Hortênsia.

Cena III
9. As personagens em cena são:
a) o rei Leandro, as filhas e as aias.
b) o rei Leandro, Violeta, as aias e o Bobo.
c) o rei Leandro, as filhas, as aias e o Bobo.

10. Violeta relembra o pai que o príncipe Reginaldo


pretende:
a) negociar umas terras.
b) pedir a sua mão em casamento.
c) pedir dinheiro emprestado.

11. Perante os comentários de Hortênsia e Ama- rílis


sobre o príncipe Reginaldo, Violeta:
a) mostra-se ofendida.
b) releva o que as irmãs dizem.
c) concorda com as irmãs.

12. O rei Leandro escolheu nomes de flores para as


filhas, porque:
a) elas cheiram bem.
b) elas são muito belas.
c) elas são as flores da vida dele.

13. Segundo o povo, o nome Hortênsia revela uma


mulher:
a) despretensiosa, mas perfumada.
b) caprichosa e inconstante.
c) artificiosa e enganadora.

14. Na forma como falam, Hortênsia e Amarílis de-


monstram:
a) respeito pelo povo.
b) estima pelo povo.
c) desprezo pelo povo.
6. FICHA DE VERIFICAÇÃO DA LEITURA | NovAS 10
LEITURas

Cena IV Cena VI
15. O príncipe Felizardo é o noivo de: 23. Nesta cena, os criados preparam a festa
a) Amarílis. de noivado de:
b) Hortênsia. a) Amarílis e Hortênsia.
c) Violeta. b) Violeta.
c) das três filhas do rei Leandro.
16. O príncipe Simplício é:
a) um “novo-rico” muito confiante.
b) rico, mas descortês. Cena VII
c) inseguro e iletrado. 24. Ao entrarem em cena, os príncipes:
a) Felizardo e Reginaldo vêm abraçados e
17. Os príncipes Felizardo e Simplício foram Simplício, como sempre, atrás.
falar com o rei Leandro para: b) Felizardo e Simplício vêm abraçados e
a) tratar de negócios. Re- ginaldo atrás.
b) marcar a data do seu casamento com c) Felizardo, Simplício e Reginaldo vêm
as sua filhas. abra- çados.
c) preparar uma grande festa.
25. Para o príncipe Reginaldo, o casamento só
é possível quando há:
Cena V a) muita riqueza.
18. Quando o príncipe Reginaldo entra em b) muito amor.
cena, Violeta encontra-se: c) muita gratidão.
a) sozinha, no jardim do palácio.
b) com as irmãs, no jardim do palácio. 26. O príncipe Felizardo desconhece a palavra
c) com as aias, no jardim do palácio. “gratidão”, porque:
a) tem um vocabulário reduzido.
19. Violeta não insistiu com o pai para receber b) esta é uma palavra invulgar.
o príncipe Reginaldo, porque: c) é um homem ingrato.
a) ainda está a pensar no pedido de
casamento.
b) não pretende casar com um príncipe
pelintra.
Cena VIII
c) não quis preocupar o pai.
27. Felizardo debatia com Simplício qual das
noi- vas ia ser:
20. Perante a atitude de Violeta, o príncipe
a) mais amada.
Regi- naldo mostra-se:
b) mais feliz.
a) irritado.
c) mais rica.
b) desiludido.
c) compreensivo.
28. Reginaldo não quer fazer parte do grupo
dos outros príncipes, porque:
21. Violeta está preocupada, porque:
a) os considera materialistas e fúteis.
a) o noivo não é suficientemente rico.
b) tem inveja da sua riqueza.
b) as irmãs não gostam do noivo dela.
c) eles são mais poderosos do que ele.
c) teve um sonho sinistro.
29. Para Hortênsia, o importante é que o noivo seja:
22. Durante a conversa com Violeta, o
a) muito rico.
príncipe Reginaldo revela ser um homem:
b) um bom orador.
a) racional, culto e inteligente.
c) carinhoso.
b) dedicado, carinhoso e sensato.
c) bajulador, inconveniente e egoísta.
10 NovAS LEITURas | GUIA DO
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Cena IX c) o ama mais do que ao próprio


30. Perante a linguagem grosseira do seu noivo.
noivo, Hortênsia mostra-se:
a) envergonhada.
b) aborrecida.
c) indiferente.

31. Para Hortênsia e Amarílis, o mais


importante é que os noivos:
a) as amem e respeitem acima de tudo e
to- dos.
b) lhes deem muitas riquezas e falem
pouco.
c) lhes deem muitas riquezas, mas
também amor.

Cena X
32. Esta cena passa-se:
a) na sala do banquete do palácio real de
He- líria.
b) no jardim do palácio real de Helíria.
c) no átrio do palácio real de Helíria.

33. Ao contar o seu sonho, o rei Leandro


pensa que este é um recado dos deuses,
avisando-o de que deve:
a) deixar de governar.
b) levantar-se mais cedo.
c) conhecer novas terras.

34. Na sequência do seu sonho, o rei Leandro


anuncia que:
a) pretende deixar o trono à filha que lhe
de- monstrar maior amor.
b) levantar-se mais cedo, para zelar pelos
seus súbditos.
c) viajar no Outono, para conhecer novas
ter- ras.

35. Perante o anúncio do rei, Amarílis afirma


que:
a) quer mais ao seu pai do que à luz do
sol.
b) ama mais o pai do que a si própria.
c) ama o pai tanto como ama o noivo.

36. Hortênsia responde ao pai que:


a) não consegue descrever o seu amor
por ele.
b) o ama mais do que a si própria.
6. FICHA DE VERIFICAÇÃO DA LEITURA | NovAS 10
LEITURas

37. Ao demonstrar o seu amor pelo pai, Violeta de- clara


que precisa tanto dele como:
a) a luz do sol.
b) a comida do sal.
c) do seu noivo.

38. O rei Leandro ficou de tal maneira:


a) feliz com as respostas das filhas, que deci- diu
deixar o reino às três.
b) furioso com a resposta da filha primogé- nita,
que a expulsou do reino.
c) furioso com a resposta da filha mais nova, que a
expulsou do reino.

Cena XI
39. O rei Leandro manda chamar o escrivão, para
anunciar:
a) o seu testamento em nome das filhas.
b) o despejo de Violeta do reino sem qualquer dote.
c) o despejo de Amarílis do reino sem qual- quer
dote.

40. Face à decisão do rei Leandro, o príncipe Re-


ginaldo:
a) rejeita a noiva, agora que não tem qualquer dote.
b) considera que a noiva foi ingrata com o pai.
c) insinua que o rei é ingrato e anuncia que
pretende casar com a filha.

41. Em troca da divisão e entrega do reino de Helíria


pelas duas filhas, o rei Leandro pede a cada uma
delas:
a) que o seu séquito o acompanhe sempre.
b) acolhimento, durante seis meses alterna-
damente.
c) acolhimento, durante o tempo que ele de-
terminar.

42. Assim que o rei Leandro se retira, as filhas ma-


nifestam:
a) gratidão pelo gesto do pai.
b) amor e respeito pelo pai.
c) um caráter falso e insensível.
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2. ° ATO

Cena I c) explicar que, apesar das circunstância atuais,


43. O segundo ato passa-se: ele foi um rei poderoso.
a) no dia seguinte aos acontecimentos
anteriores.
b) uma semana após os acontecimentos
an- teriores.
c) muitos anos depois dos acontecimentos
anteriores.

44.O rei Leandro e o Bobo caminham pela


estrada, esfarrapados e cansados, porque:
a) o rei quis viajar pelo mundo.
b) Amarílis e Hortênsia os expulsaram do
reino.
c) o rei estava arrependido e queria
reencon- trar Violeta.

45.Apesar da sua condição de mendigo, o rei


mantém a sua postura soberana, pois:
a) é altivo demais para admitir a sua
insignifi- cância atual.
b) não percebe a situação em que se
encontra.
c) sabe que a situação em que se
encontra é passageira.

46. Dada a condição atual do rei Leandro, o Bobo:


a) pensa abandoná-lo, pois ele já não tem poder.
b) tem pena dele, mas quer abandoná-lo.
c) revela-se fiel e companheiro.

Cena II
47. O rei Leandro e o Bobo encontram um
Pastor:
a) no caminho.
b) numa gruta.
c) numa casa.

48. O Pastor pede ao Bobo que:


a) lhe conte a história do rei Leandro.
b) lhe apresente o rei Leandro.
c) se afaste do rei Leandro.

49.Ao afirmar que o rei Leandro morreu, o


Bobo pretende:
a) assustar o Pastor.
b) avisar o Pastor que ele é uma alma do
ou- tro mundo.
6. FICHA DE VERIFICAÇÃO DA LEITURA | NovAS 10
LEITURas

50.O Bobo lamenta que o rei não conheça


a Brio- lanja, porque ela:
a) reconhece a importância do sal.
b) é uma boa cozinheira.
c) é uma mulher muito prendada.

Cena III
51.Amarílis e Hortênsia discutem na
presença dos maridos:
a) os dias felizes que passaram com o
pai, no seu reino.
b) os infortúnios suportaram com o
pai, du- rante seis meses.
c) as terras que compraram, em seis meses.

52. As duas irmãs decidem:


a) sortear para ver quem fica com o
pai mais seis meses.
b) construir uma casa para o pai viver.
c) expulsar o pai do seu reino.

53. Felizardo e Simplício:


a) discordam da decisão das esposas.
b) não interferem na decisão das esposas.
c) não manifestam a sua opinião.

Cena IV
54.Depois de ouvir a história do rei
Leandro, o Pastor sugere que:
a) arranjem um lugar modesto para
assenta- rem de vez.
b) procurem encontrar a filha Violeta.
c) regressem ao reino e façam as
pazes com Amarílis e Hortênsia.

55. O Bobo contesta a sugestão do Pastor, porque:


a) sabe que Amarílis e Hortênsia
desprezam o pai.
b) pensa que Violeta nunca perdoaria
que o pai lhe fez.
c) o rei nunca aceitaria viver num lugar
mo- desto.
11 NovAS LEITURas | GUIA DO
PROFESSOR

Cena V a) conversa com o Pastor e o


56.Nesta cena, ficamos a saber que o Pastor Bobo sobre a noite na gruta.
vive no reino: b) recusa admitir que alguma vez
a) de Amarílis e do príncipe Felizardo. teve filhas.
b) de Hortênsia e do príncipe Simplício. c) sente o cheiro delicioso a
c) de Violeta e do príncipe Reginaldo. comida.

57.O Pastor foi ao seu reino para avisar a


filha do rei Leandro que:
a) encontrou o pai.
b) o pai quer voltar.
c) o pai se vai embora.

Cena VI
58.Novamente na gruta, o Pastor conta ao
Bobo que no seu reino:
a) os escravos passam fome e são
açoitados.
b) os homens são livres, mas passam
fome.
c) os homens são livres e transmitem o
que sabem aos mais novos.

59. O Bobo decide ir ao reino do pastor, pois:


a) apesar de tudo, não tem mais para
onde ir.
b) quer averiguar se é verdade o que o
Pastor diz.
c) quer conhecer a esposa do Pastor.

Cena VII
60.Ao afirmar que chegou a sua hora, Violeta
quer dizer que, finalmente, chegou o
momento de:
a) se vingar do pai.
b) dar comida a toda a gente, menos ao
pai.
c) receber o pai no seu reino.

Cena VIII
61.Às portas do reino de Violeta, o rei
Leandro e o Bobo relembram:
a) o conforto e a tranquilidade de outros
tempos.
b) a miséria e a tristeza em que vivem
atual- mente.
c) o perfume da lua cheia.

Cena IX
62. Já dentro da cidade, o rei Leandro:
6. FICHA DE VERIFICAÇÃO DA LEITURA | NovAS 11
LEITURas

63. O Bobo contradiz o rei, afirmando que:


a) estiveram durante o dia na gruta.
b) ele teve filhas que o abandonaram.
c) cheira a flores e não a comida.

Cena X
64. Quando o rei Leandro e o Bobo estão diante de
Violeta e Reginaldo, a filha retira-se:
a) porque se recusa a estar na sua presença.
b) porque receia que o pai a reconheça.
c) para providenciar novas vestes para o pai.

65. O rei Leandro não logo reconhece a filha, porque:


a) está cego.
b) ela está muito diferente do que era.
c) ela saiu logo da sua presença.

66. O príncipe Reginaldo confronta o rei Leandro com o


facto de:
a) ter expulsado Violeta do seu palácio.
b) as filhas mais velhas terem dividido o reino de
Helíria.
c) as filhas mais velhas o terem expulsado do reino
e lutarem entre elas.

67. Perante o que ouve, o rei Leandro:


a) admite que errou e pede perdão a Regi- naldo.
b) persiste na ideia de que Helíria ainda existe e que
não tem filhas.
c) recusa-se a responder a Reginaldo.

68. Entretanto, o Bobo repreende o Pastor, por- que:


a) este não o avisou de que ia haver um ban-
quete.
b) este contou tudo errado ao príncipe Regi- naldo.
c) pensou que ele tinha contado a história do rei
Leandro.

Cena XI
69. O rei recusa as iguarias que lhe dão, porque:
a) a comida está estragada.
b) a comida não tem sal.
c) não tem fome.
11 NovAS LEITURas | GUIA DO
PROFESSOR

Ao perceber a intenção de Violeta, o pai:Cena XI


reconhece que falhou.72. Na cena final, as personagens intervenientes:
retira-se do banquete.a) fazem as pazes e vivem felizes para sem-
discute com a filha.pre.
b) traçam o seu retrato ou apresentam uma
Assim que o pai admitiu ter sido incorreto commoral.
ela, Violeta:c) entoam uma cantiga subordinada ao amor.
expulsou-o do palácio, dizendo-lhe que nunca mais o queria ver.
perdoou-lhe, mas disse-lhe que não podia viver no seu palácio.
perdoou-lhe, mas fez-lhe ver que o amor dele não era desinteressado.
9
5. TESTES DE AVALIAÇÃO | NovAS
9
LEITURas

sair do interior da rocha, não conseguiu


TESTE N.°
lembrar-se das palavras mágicas e acabou por
7
ser morto pelos ladrões que, entretanto, Grupo I
regressaram ao seu escon-
derijo… 1. dois atores, pois são duas as personagens em
cena
Grupo II
(rei Leandro e o Bobo)
1. a) sujeito nulo
2.1.o rei Leandro manifesta o desejo de estar na
b) sujeito
simples situa- ção do Bobo/de ser o Bobo
c)sujeito nulo 2.2. o Bobo oferece-se imediatamente para trocar de
lu-
2.1.predicativo do sujeito 2. a) oração subordinada adverbial final
2.2.complemento oblíquo b) oração coordenada copulativa
2.3.complemento indireto 3.1. vocativo
3.1.oração subordinada adverbial temporal 4.4. discurso indireto
3.2.Mal batiam a Rodrigo, ele berrava 4.2. O homem disse:
desalmadamente. – Tenho de ir embora…
4. (resposta livre – “movediços novelos de lã”, “um
ta- pete fofo, ondulante, pardo do lusco-fusco”,
“nuvens merinas”)

TESTE N.° 6

Grupo I
1.1.o narrador e o homem
1.2.autodiegético
1.3.apesar da diferença de idades, tinham
interesses comuns
2. “– Quem é você? – perguntei ainda.”
3.1. o mais natural era que o homem se assustasse,
de- vido ao tamanho do cão, e que este
ladrasse, uma vez que se tratava de um
desconhecido
4.1.“– Pense nos outros.”
4.2.“três palavras, que ele pronunciou com
intensidade, mãos nos meus ombros e olhos
nos meus olhos”
4.3.o objetivo era salientar que a felicidade de cada
um também depende da maneira como se trata o
próximo
4.4.(resposta pessoal)
5.1. (resposta pessoal)

Grupo II
1. a) “Ficamos conversando um tempão…”
b) “… antes queria me ensinar uma coisa
impor- tante…”
c)“levei-o a ver Godofredo em seu poleiro”
gar e assumir o poder e a condição real do monarca pois,
ao contrário do que o rei pensa, a sua vida é bastante
11 dura
NovAS LEITURas | GUIA DO
PROFESSOR
3.1. o sonho do rei
4. o rei Leandro considera que os sonhos são mensa- gens
(“recados”) de entidades superiores (“deuses”)
5. para o Bobo, os sonhos não são importantes, antes são
“tolices”, “coisas sem nexo”
6. o Bobo expressa o contrário do que pensa ao afir- mar
que gosta ter inimigos que o maltratem…
7.1. “Gargalhadas? Não me digas que eu também en- trava no
teu sonho?”
7.2. o Bobo é, acima de tudo, o amigo dedicado e fiel do rei;
aquele que o ouve e acompanha, mesmo nos momentos
mais difíceis
8. O Bobo usa a 2.a pessoa do singular, própria de um
tratamento informal, porque é um confidente, um amigo.
9. a) “afasta o Bobo”, b) “agitado”

Grupo II
1. Ex. a) “Claro que tenho inimigos”, b) “Tenho medo!”,
c)“Zombas de mim?”, d) “Cala-te!”
2.1. O Bobo perguntou ao rei (senhor) se tinha inimigos. O rei
respondeu que tinha inimigos e questionou para que
servia um rei que não tinha inimigos.
3.1. quantificador numeral – trezentos, um; quantifica- dor
universal – todos; quantificador existencial – bastantes,
vários
4. Ex. a) “Cala-te!”, b) “… e as gargalhadas…”, c) “A
coroa… o manto… o ceptro…”, d) “… e o frio… tanto frio
que eu tinha!…”

TESTE N.° 8

Grupo I
1. espaço – “na estrada”
2.1. terem sido expulsos do reino da Helíria
3.1. o rei nega o facto de ser pai, porque depois de ter ex-
pulsado a filha mais nova do seu reino, por considerar
100
NovAS LEITURas | GUIA DO PROFESSOR

que esta não o amava, foi desprezado pelas Grupo II


duas fi- lhas mais velhas, que lhe usurparam o 1. alguns,
reino e o muitas
abandonaram à sua sorte; daí a sua indignação 2. alegrar, alegre; silenciar, silencioso; doença, doente;
quando o Bobo se refere às filhas (im)pureza, purificar
4.1. o Bobo procurou manter a noção do tempo 3. a) mas …
decor- rido, desde que partiram do reino, mas b) e…
passaram tantos dias, que ele considerou a c)Se …
possibilidade de não haver números suficientes
para os contabilizar
5.1. o rei está cego, tem a memória fraca e os pés TESTE N.° 10
em fe- rida
6.1.“Às vezes olho para ele e não sei se o meu Grupo I
coração se enche de uma pena imensa ou de 1.1. o presente do sujeito lírico e o tempo da infância
uma raiva sem limites…” 1.2.no presente, o sujeito poético “não tem um
6.2.compaixão (pela situação do rei), fúria (por este único deleite”, “um beijo”, “uma Ave-Maria”,
ter sido imprudente, insensato) “uma flor” nem “o menor enfeite”; na infância,
7. apesar da atual condição precária do rei, o Bobo ele era feliz e acarinhado: “Carlota, à noite, ia
não o abandona, antes o continua a servir como ver se eu dormia/ E vinha, de manhã, trazer-me
outrora o leite”, “Ao pé de minha irmã, vendo-a bordar”,
8. cenário – “pela estrada”, guarda-roupa – “Vestem no seu “Lar adorado”…
far- rapos” 2.1.o sujeito lírico deseja regressar ao tempo da
infân- cia
Grupo II 2.1.1. nessa altura, ele era feliz, vivia no seu
1.1. aqui – advérbio de predicado com valor lar “ado- rado”, tendo a companhia da irmã e
locativo, tanto – advérbio de grau e de da aia…
intensidade 3.1.pede à aia que lhe conte uma determinada história
2.1. lamentavelmente, certamente – advérbios de 3.2.Carlota era a aia do sujeito poético, era como
frase uma mãe para ele, que o afagava à noite e lhe
3.1.… via depois o Sol aparecer do outro lado das contava histórias de encantar…
mon- tanhas… 4. o sujeito poético sente-se triste e só, sem amor
3.2.palavra derivada por prefixação nem alegria, sente saudades do tempo da
4.1.palavra derivada por parassíntese infância, das pessoas que o rodeavam e
4.2.enfraquecimento acarinhavam…
4.3.palavra derivada por sufixação 5. a) V, b) F, c) V, d) F
6.1.A/qui/ so/bre es/tas á/gu/as/ cor/ de a/ zei/te
6.2.decassílabo
TESTE N.° 9

Grupo Grupo II
1.1. “É I 1.1. composto morfossintático
urgente”
1.2.a repetição procura salientar que não se pode 5. ao longo do poema, o sujeito poético enfatiza a
adiar a realização do que é dito… ideia de que é preciso intervir rapidamente, estando
2.1. “ódio, solidão e crueldade” este caráter de urgência desde logo contido no
3. é necessário acabar imediatamente com a título
guerra 6. a primeira estrofe é um dístico e as restantes são
4.1.todas as pessoas quadras
4.2.o sujeito poético apela ao amor, à felicidade, à
paz
2.1. Ah – traduz a saudade, o desalento do
sujeito poé- tico
3. a) vírgula – usa-se para intercalar o
modificador; dois pontos – introduzem o
pedido dirigido à aia, na estrofe seguinte,
b) reticências – indicam que algo ficou por
dizer, ao mesmo tempo que procuram
traduzir o estado de espírito do sujeito
poético
4. a) Ex. quando ele era criança., b) Ex.
porque tem saudades da infância.
5. “Lar”, “paz”, “leite”, “irmã”, “cria”, “história”

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