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Testes Avaliação 7 ano - Leandro Rei Heliria

portugues (Escola Secundária do Cartaxo)

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TESTES 3 3
DE AVALIAÇÃO

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Novas Leituras | Guia do Professor

TESTE N.° 7
ESCOLA:

TESTE DE AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA

Ano: 7.° | Turma: Data: / /20

Antes de responderes às questões propostas, lê com atenção o enunciado.

GRUPO I

REI: Ah, meu bobo fiel, como eu às vezes gostava de estar no teu lugar, sem
preocupações, sem responsabilidades…
BOBO: É para já, senhor! Toma os meus farrapos e os meus guizos, e
dá-me o teu manto, a tua coroa, o teu cetro…
5 REI (agitado): Cala-te!... Era isso mesmo que se passava no sonho…
A coroa… o manto… o cetro… tudo no chão… eu a correr, mas sem
poder sair do mesmo sítio… e a coroa sempre mais longe, mais longe…
e o manto… e o cetro… e as gargalhadas…
BOBO: Gargalhadas? Não me digas que eu também entrava no teu
10 sonho?

REI (como se não o tivesse ouvido)… as gargalhadas delas… e como elas


se riam… riam-se de mim… e a coroa tão longe… e o manto tão longe… e o frio…
tanto frio que eu tinha!...
BOBO: Perdoa-me, senhor, mas isso são tolices, dizes coisas sem nexo… Foi
15 alguma coisa que comeste ontem, tenho a certeza.

REI: Não são coisas sem nexo: são recados. Recados dos deuses. (Aproxima-se do
bobo e diz-lhe ao ouvido) Tenho medo!
BOBO: Shiuu! NUNCA DIGAS ISSO! Já viste o que podia acontecer se os deuses te ou-
vissem? Se descobrissem que os reis também têm medo? Se descobrissem que os reis podem mesmo ficar
20 a-pa-vo-ra-dos?

REI (afasta o bobo e retoma a sua dignidade real): Tens razão! Quem foi que aqui falou em medo? Eu sou
o rei Leandro, senhor do reino de Helíria! Tenho um exército de homens armados para me defenderem. Tenho
um conselheiro que sabe sempre o que há de ser feito. Tenho espiões bem pagos, distribuídos por todos os rei-
nos vizinhos, que me informam do que pensam e fazem os meus inimigos…
25 BOBO: Tens inimigos, senhor?
REI: Claro que tenho inimigos. Para que serve um rei que não tem inimigos?
BOBO: Realmente não devia ter graça nenhuma. Eu cá, de cada vez que me armam uma cilada e acabo es-
pancado no pelourinho, também digo sempre: “Ainda bem que tenho inimigos, ainda bem que tenho inimi-
gos”… Se ninguém me batesse, se ninguém me cobrisse o corpo de pontapés, acho mesmo que era capaz de
30 morrer de pasmo…

REI: Zombas de mim?


BOBO: Que ideia, senhor! Como posso zombar de ti, se penso como tu pensas?
REI: Parecia…
In Leandro, Rei da Helíria, Alice Vieira,
1.° Ato, Cena I, Caminho

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5. Testes de avaliação | Novas Leituras

1. Indica, justificando, o número de atores necessários para representar esta cena.

2. Na primeira fala, o rei Leandro manifesta um desejo.


2.1. Indica-o, usando palavras tuas.

2.2.Comenta a reação do Bobo perante o desejo manifestado pelo rei, evidenciando o valor simbólico do
manto, da coroa e do cetro.

3. “Tenho medo!” (l. 17)


3.1. Apresenta a razão que motivou este desabafo do rei.

4. Esclarece a importância dos sonhos, na perspetiva do rei Leandro.

5. Demonstra que o Bobo tem uma opinião diferente acerca dos sonhos.

6. Comprova que o Bobo é irónico no comentário que faz à pergunta do rei: “Para que serve um rei que
não tem inimigos?” (l. 26)

7. O Bobo tem como função entreter o rei e a corte.


7.1. Transcreve uma fala do texto que comprove a afirmação anterior.

7.2. Baseando-te neste texto, mas também no conhecimento que tens da obra, demonstra que o Bobo as-
sume um papel que vai para além de divertir o rei e a corte.

8. Esclarece a(s) forma(s) de tratamento usada(s) pelo Bobo em relação ao rei.

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9. Transcreve exemplos de didascálias em que sejam evidentes informações sobre:


a) gestos das personagens.

b) o estado de espírito das personagens.

GRUPO II

1. Transcreve um exemplo de cada um dos tipos de frase.


a) Tipo declarativo

b) Tipo exclamativo

c) Tipo interrogativo

d) Tipo imperativo

2. Relê as falas seguintes:


BOBO: Tens inimigos, senhor?
REI: Claro que tenho inimigos. Para que serve um rei que não tem inimigos?

2.1. Reescreve-as no discurso indireto.

3. O rei tem um exército com trezentos homens armados, um conselheiro e bastantes espiões, distribuí-
dos por todos os reinos vizinhos, que o informam do que pensam e fazem os vários inimigos.

3.1. Identifica os quantificadores na frase anterior e escreve-os na respetiva coluna da tabela que se
segue.

QUANTIFICADOR NUMERAL QUANTIFICADOR UNIVERSAL QUANTIFICADOR EXISTENCIAL

4. Atenta nas segunda e terceira falas do rei e identifica as marcas do modo oral aí realizadas.
a) frases curtas
b) frases inacabadas
c) pausas
d) repetições de palavras

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5. Testes de avaliação | Novas Leituras

GRUPO III

Assumindo o papel do Bobo, redige a página de um diário em que dês a conhecer um dia na vida desta
personagem.

Antes de começares a escrever, toma atenção às instruções que se seguem.


• Escreve um mínimo de 140 e um máximo de 240 palavras.
• Faz um rascunho das ideias por tópicos.
• Procura organizar as ideias de forma coerente e exprimi-las corretamente.
• Depois, revê o texto com cuidado e corrige-o, se necessário.

COTAÇÃO DO TESTE
GRUPO I GRUPO II GRUPO III
1. .........4 pontos 1. .........4 pontos (1X4) • Tema, tipologia e extensão do texto
2.1. .....4 pontos 2.1. .....7 pontos • Coerência e pertinência da informação
2.2. ....5 pontos 3.1. ......5 pontos • Estrutura e coesão
3.1. ......4 pontos 4. ........4 pontos (1X4) • Morfologia e sintaxe
4. ........5 pontos 20 pontos • Ortografia
5. ........5 pontos • Repertório vocabular
6. ........5 pontos 30 pontos
7.1. ......4 pontos
7.2. .....5 pontos
8. ........5 pontos
9. ........4 pontos (2X2)
50 pontos

TOTAL: 100 pontos

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TESTE N.° 8
ESCOLA:

TESTE DE AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA

Ano: 7.° | Turma: Data: / /20

Antes de responderes às questões propostas, lê com atenção o enunciado.

GRUPO I

(Muitos anos depois o rei Leandro e o Bobo caminham pela estrada. Vestem farrapos e vão cansados da
longa jornada)

REI: Há quantos anos caminhamos, meu pobre amigo?


BOBO: Tantos que já lhes perdi o conto, meu senhor! Desde aquele dia em que tuas filhas…
5 REI (zangado): Eu não tenho filhas!
BOBO: Pronto, pronto, senhor, não te amofines por tão pouco… Ia eu a dizer que, a princípio, ainda tentei
contar. Via nascer o Sol de madrugada, via a minha sombra e a tua desenhadas no chão, a gente a querer apa-
nhá-la e ela sempre à nossa frente!, via depois o Sol desaparecer do outro lado das montanhas, e então dizia:
passou-se um dia. Fechava os olhos, dormia um pouco, e de novo o Sol se erguia de madrugada e desaparecia
10 do outro lado das montanhas, e então eu dizia: passou-se outro dia. E tentei contá-los. (Conta pelos dedos)
Um… dois… três… quatro… mas, de repente, eram tantos dias que não havia dedos para eles todos, mesmo que
eu contasse da mão esquerda para a mão direita, da mão direita para a mão esquerda, mesmo que eu contasse
as duas mãos juntas e ainda os pés… Acho que se me acabaram os números, senhor! Deve ter sido isso!
REI: Meu pobre tonto… e eu aqui sem te poder ajudar em nada… De tanto chorar, cegaram os meus olhos.
15 De tanto pensar, tenho a memória enfraquecida. De tanto caminhar, esvaem-se em sangue os meus pés…
E dizer que eu sou rei…
[…]
BOBO (ainda para a assistência): Às vezes olho para ele e não sei se o meu coração se enche de uma pena
imensa ou de uma raiva sem limites…
20 REI: Que resmungas tu…
BOBO: Nada, senhor, falava com as pedras do caminho…
REI: E bem duras são elas…
BOBO: Pois são, mas vamos depressa que, ou muito me engano, ou vem aí tempestade da grossa! Abri-
guemo-nos nesta gruta.

(Entram para a gruta)


In Leandro, Rei da Helíria, Alice Vieira, 2.° Ato, Cena I, Caminho (texto com supressões)

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5. Testes de avaliação | Novas Leituras

1. Tendo em conta a indicação cénica inicial, situa a ação no espaço.

2. Esclarece a localização da ação no tempo, completando a frase seguinte com a informação em falta.
2.1. Muitos anos depois de
o rei Leandro e o Bobo caminham pela estrada.

3. “Eu não tenho filhas!” (l. 5)


3.1. Tendo em conta o conhecimento que tens da obra, explica estas palavras do rei, evidenciando o seu
estado de espírito e as razões que o motivam.

4. “Acho que se me acabaram os números, senhor!” (l. 13)


4.1. Explica o sentido destas palavras do Bobo.

5. “… e eu aqui sem te poder ajudar em nada…” (l. 14)


5.1. Esclarece a justificação apresentada pelo rei para o facto de não poder ajudar o Bobo.

6. A certa altura, o Bobo fala em aparte.


6.1. Transcreve esse aparte.

6.1. Identifica os sentimentos evidenciados pelo Bobo no aparte.

7. Demonstra que entre o rei e o Bobo há uma relação de amizade.

8. Transcreve do texto exemplos de didascálias que informem sobre o cenário e o guarda-roupa.

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GRUPO II

1. Relê as passagens que se seguem.


a) “… e eu aqui sem te poder ajudar em nada… De tanto chorar, cegaram os meus olhos.” (l. 14)

1.1. Indica a classe e a subclasse a que pertencem as palavras destacadas nas frases.

2. Repara nas frases seguintes.


a) Lamentavelmente, o rei foi expulso do seu próprio reino.
b) O Bobo é certamente amigo do rei.

2.1. Sublinha nas frases os advérbios e identifica a subclasse à qual pertencem.

3. “… via depois o Sol desaparecer do outro lado das montanhas…” (l. 8)


3.1. Reescreve a frase, substituindo a palavra sublinhada pelo seu antónimo.

3.2. Classifica a palavra desaparecer quanto ao seu processo de formação.

4. “… tenho a memória enfraquecida.” (l. 15)


4.1. Tendo em atenção que a base da palavra destacada é fraco, classifica-a quanto ao seu processo de for-
mação.

4.2. A partir da palavra enfraquecer, forma um nome.

4.3. Classifica o nome que formaste quanto ao seu processo de formação.

GRUPO III

REI: Meu pobre tonto… e eu aqui sem te poder ajudar em nada… De tanto chorar, cegaram os
meus olhos. De tanto pensar, tenho a memória enfraquecida. De tanto caminhar, esvaem-se em
sangue os meus pés… E dizer que eu sou rei…
[…]

In Leandro, Rei da Helíria, Alice Vieira, 2.° Ato, Cena I, Caminho

Como reparaste, depois desta fala do rei, há texto que foi suprimido.
Continua, a partir deste momento, a conversa entre o rei Leandro e o Bobo, mantendo a forma do texto
dramático.

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5. Testes de avaliação | Novas Leituras

Antes de começares a escrever, toma atenção às instruções que se seguem.


• Escreve um mínimo de quatro falas para cada uma das personagens.
• Apresenta um mínimo de duas didascálias.
• Faz um rascunho das ideias por tópicos.
• Procura organizar as ideias de forma coerente e exprimi-las corretamente.
• Depois, revê o texto com cuidado e corrige-o, se necessário.

COTAÇÃO DO TESTE
GRUPO I GRUPO II GRUPO III
1. .........4 pontos 1.1. ......4 pontos (2X2) • Tema, tipologia e extensão do texto
2.1. .....5 pontos 2.1. .....4 pontos • Coerência e pertinência da informação
3.1. .....6 pontos 3.1. ......3 pontos • Estrutura e coesão
4.1. .....6 pontos 3.2. ....2 pontos • Morfologia e sintaxe
5.1. .....7 pontos 4.1. .....2 pontos • Ortografia
6.1. .....4 pontos 4.2. ....3 pontos • Repertório vocabular
6.2. ....6 pontos 4.3. .....2 pontos 30 pontos
7. ........6 pontos 20 pontos
8. ........6 pontos
50 pontos

TOTAL: 100 pontos

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5. Testes de avaliação | Novas Leituras

sair do interior da rocha, não conseguiu lembrar-se TESTE N.° 7


das palavras mágicas e acabou por ser morto pelos
ladrões que, entretanto, regressaram ao seu escon- Grupo I
derijo… 1. dois atores, pois são duas as personagens em cena
Grupo II (rei Leandro e o Bobo)
1. a) sujeito nulo 2.1. o rei Leandro manifesta o desejo de estar na situa-
b) sujeito simples ção do Bobo/de ser o Bobo
c) sujeito nulo 2.2. o Bobo oferece-se imediatamente para trocar de lu-
2.1. predicativo do sujeito gar e assumir o poder e a condição real do monarca
2.2. complemento oblíquo pois, ao contrário do que o rei pensa, a sua vida é
2.3. complemento indireto bastante dura
3.1. oração subordinada adverbial temporal 3.1. o sonho do rei
3.2. Mal batiam a Rodrigo, ele berrava desalmadamente. 4. o rei Leandro considera que os sonhos são mensa-
4. (resposta livre – “movediços novelos de lã”, “um ta- gens (“recados”) de entidades superiores (“deuses”)
5. para o Bobo, os sonhos não são importantes, antes
pete fofo, ondulante, pardo do lusco-fusco”, “nuvens
são “tolices”, “coisas sem nexo”
merinas”)
6. o Bobo expressa o contrário do que pensa ao afir-
mar que gosta ter inimigos que o maltratem…
7.1. “Gargalhadas? Não me digas que eu também en-
TESTE N.° 6
trava no teu sonho?”
7.2. o Bobo é, acima de tudo, o amigo dedicado e fiel do
Grupo I
rei; aquele que o ouve e acompanha, mesmo nos
1.1. o narrador e o homem
momentos mais difíceis
1.2. autodiegético
8. O Bobo usa a 2.a pessoa do singular, própria de um
1.3. apesar da diferença de idades, tinham interesses
tratamento informal, porque é um confidente, um
comuns
amigo.
2. “– Quem é você? – perguntei ainda.”
9. a) “afasta o Bobo”, b) “agitado”
3.1. o mais natural era que o homem se assustasse, de-
vido ao tamanho do cão, e que este ladrasse, uma
Grupo II
vez que se tratava de um desconhecido
1. Ex. a) “Claro que tenho inimigos”, b) “Tenho medo!”,
4.1. “– Pense nos outros.” c) “Zombas de mim?”, d) “Cala-te!”
4.2. “três palavras, que ele pronunciou com intensidade, 2.1. O Bobo perguntou ao rei (senhor) se tinha inimigos.
mãos nos meus ombros e olhos nos meus olhos” O rei respondeu que tinha inimigos e questionou
4.3. o objetivo era salientar que a felicidade de cada um para que servia um rei que não tinha inimigos.
também depende da maneira como se trata o próximo 3.1. quantificador numeral – trezentos, um; quantifica-
4.4. (resposta pessoal) dor universal – todos; quantificador existencial –
5.1. (resposta pessoal) bastantes, vários
4. Ex. a) “Cala-te!”, b) “… e as gargalhadas…”, c) “A
Grupo II coroa… o manto… o ceptro…”, d) “… e o frio… tanto
1. a) “Ficamos conversando um tempão…” frio que eu tinha!…”
b) “… antes queria me ensinar uma coisa impor-
tante…”
c) “levei-o a ver Godofredo em seu poleiro” TESTE N.° 8
2. a) oração subordinada adverbial final
b) oração coordenada copulativa Grupo I
3.1. vocativo 1. espaço – “na estrada”
4.4. discurso indireto 2.1. terem sido expulsos do reino da Helíria
4.2. O homem disse: 3.1. o rei nega o facto de ser pai, porque depois de ter ex-
– Tenho de ir embora… pulsado a filha mais nova do seu reino, por considerar

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que esta não o amava, foi desprezado pelas duas fi- Grupo II
lhas mais velhas, que lhe usurparam o reino e o 1. alguns, muitas
abandonaram à sua sorte; daí a sua indignação 2. alegrar, alegre; silenciar, silencioso; doença, doente;
quando o Bobo se refere às filhas (im)pureza, purificar
4.1. o Bobo procurou manter a noção do tempo decor- 3. a) mas …
rido, desde que partiram do reino, mas passaram b) e …
tantos dias, que ele considerou a possibilidade de c) Se …
não haver números suficientes para os contabilizar
5.1. o rei está cego, tem a memória fraca e os pés em fe-
rida TESTE N.° 10
6.1. “Às vezes olho para ele e não sei se o meu coração
se enche de uma pena imensa ou de uma raiva sem Grupo I
limites…” 1.1. o presente do sujeito lírico e o tempo da infância
6.2. compaixão (pela situação do rei), fúria (por este ter 1.2. no presente, o sujeito poético “não tem um único
sido imprudente, insensato) deleite”, “um beijo”, “uma Ave-Maria”, “uma flor”
7. apesar da atual condição precária do rei, o Bobo não nem “o menor enfeite”; na infância, ele era feliz e
o abandona, antes o continua a servir como outrora acarinhado: “Carlota, à noite, ia ver se eu dormia/ E
8. cenário – “pela estrada”, guarda-roupa – “Vestem far- vinha, de manhã, trazer-me o leite”, “Ao pé de minha
rapos” irmã, vendo-a bordar”, no seu “Lar adorado”…
2.1. o sujeito lírico deseja regressar ao tempo da infân-
Grupo II cia
1.1. aqui – advérbio de predicado com valor locativo, 2.1.1. nessa altura, ele era feliz, vivia no seu lar “ado-
tanto – advérbio de grau e de intensidade rado”, tendo a companhia da irmã e da aia…
2.1. lamentavelmente, certamente – advérbios de frase 3.1. pede à aia que lhe conte uma determinada história
3.1. … via depois o Sol aparecer do outro lado das mon- 3.2. Carlota era a aia do sujeito poético, era como uma
tanhas… mãe para ele, que o afagava à noite e lhe contava
3.2. palavra derivada por prefixação histórias de encantar…
4.1. palavra derivada por parassíntese 4. o sujeito poético sente-se triste e só, sem amor nem
4.2. enfraquecimento alegria, sente saudades do tempo da infância, das
4.3. palavra derivada por sufixação pessoas que o rodeavam e acarinhavam…
5. a) V, b) F, c) V, d) F
6.1. A/qui/ so/bre es/tas á/gu/as/ cor/ de a/ zei/te
TESTE N.° 9 6.2. decassílabo

Grupo I Grupo II
1.1. “É urgente” 1.1. composto morfossintático
1.2. a repetição procura salientar que não se pode adiar 2.1. Ah – traduz a saudade, o desalento do sujeito poé-
a realização do que é dito… tico
2.1. “ódio, solidão e crueldade” 3. a) vírgula – usa-se para intercalar o modificador;
3. é necessário acabar imediatamente com a guerra dois pontos – introduzem o pedido dirigido à aia,
4.1. todas as pessoas na estrofe seguinte,
4.2. o sujeito poético apela ao amor, à felicidade, à paz b) reticências – indicam que algo ficou por dizer, ao
5. ao longo do poema, o sujeito poético enfatiza a ideia mesmo tempo que procuram traduzir o estado de
de que é preciso intervir rapidamente, estando este espírito do sujeito poético
caráter de urgência desde logo contido no título 4. a) Ex. quando ele era criança., b) Ex. porque tem
6. a primeira estrofe é um dístico e as restantes são saudades da infância.
quadras 5. “Lar”, “paz”, “leite”, “irmã”, “cria”, “história”

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