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Fig.1 - MITOCÔNDRIA ao ME de transmissão (MET).

Observe: dupla membrana,


cristas,matriz com grânulos eletron-densos e retículo endoplasmático rugoso (RER) nas
suas proximidades.
As mitocôndrias aumentam de número quando sofrem fissão binária.
Elas possuem a maquinaria para a fosforilação oxidativa (aeróbia), muito eficiente na
transferência de energia dos nutrientes para ATP.
Cada mitocôndria possui um genoma constituído por filamentos circulares de DNA em hélice
dupla, que codificam RNAs e algumas proteínas mitocondriais. DNA é codificador em toda
extensão; sem íntrons: há falta de mecanismos de reparação de DNA mitocondrial => alta taxa
de mutação.
São mais numerosas em células com metabolismo energético alto . Geralmente se localizam
próximas aos locais citoplasmáticos onde existe grande consumo de energia.
As mitocôndrias apresentam duas membranas que envolvem um espaço interno onde se localiza
a matriz mitocondrial. A membrana externa é rica em colesterol. A interna, rica em cardiolipina,
inexistente na externa. Os fosfolipídios das membranas mitocondriais não são sintetizados na
organela, mas no REL.
É freqüente observar grânulos elétron-densos no seio da matriz, contendo cálcio e de função
pouco conhecida.
Além de seu papel na respiração celular, as mitocôndrias tomam parte em outros processos
metabólicos, como a síntese de hormônios esteróides e o desencadeamento de apoptose.
Partículas elementares internas mitocondriais => são estruturas protéicas encontradas nas
cristas mitocondriais, que promovem a síntese de ATP na cadeira respiratória.

Fig.2 – MITOCÔNDRIAS arredondadas com cristas finas e alongadas em adipócito


multilocular. No tecido adiposo multilocular, as células ricas em mitocôndrias são
especializadas na produção de calor. A membrana interna de suas mitocôndrias apresenta
muitas moléculas de termogenina.
Fig.3 – MITOCÔNDRIAS fraturadas e observadas ao ME de varredura. A maior parte das
proteínas mitocondriais é sintetizada no citosol, em polirribossomos livres. Há muitas cópias de
DNA no genoma mitocondrial.

Fig.4 – MITOCÔNDRIAS alongadas concentradas junto às pregas basais dos túbulos


proximais do rim, fornecendo energia para o transporte de íons. Túbulos proximais do rim
são responsáveis pela reabsorção de H2O e sais => processo ativo.
Fig.5 – MITOCÔNDRIAS com cristas tubulares cortadas transversalmente, características
de células secretoras de esteróides. Em algumas células secretoras de esteróides, as cristas
podem formar tubos, o que leva ao aparecimento de estruturas circulares no interior das
mitocôndrias. Ex.: citoplasma de uma célula da camada cortical da glândula adrenal.

Fig.6 – CRISTAS MITOCONDRIAIS vistas através do método de coloração negativa ao


MET, com partículas elementares internas (setas) onde ocorre a síntese de ATP.
Corpúsculos elementares => fazem parte da membrana interna e contêm complexo protéico com
atividade de ATP sintetase.

Fig.7 – Grânulos de GLICOGÊNIO organizados em “rosetas” e associados ao RE liso em


hepatócito. REL = controla a glicogenólise e a glicogênese. No microscópio de luz => glicogênio:
técnica histoquímica = PAS. Coloração = eosina e/ou reativo de Schiff (grupos aldeídicos tornam-
se avermelhados). PAS = periodic acid-Schiff.
Fig.8 – MEMBRANA PLASMÁTICA ao ME de transmissão. Observe 2 unidades de
membrana (aspecto trilaminar) separados por espaço intercelular. A membrana plasmática
não é visível ao microscópio de luz. A membrana das células animais contém colesterol, o que
não ocorre com a membrana das células vegetais, que possui outros esteróis. Quanto maior a
concentração de esteróis, menor a fluidez da membrana. Proteínas integrais => estão
firmemente associadas aos lipídios e só podem ser separadas da fração lipídica por meio de
técnicas drásticas, como o emprego de detergentes. Algumas dessas moléculas protéicas
atravessam inteiramente a bicamada lipídica, sendo denominadas proteínas transmembrana.
Proteínas periféricas => não estão mergulhadas na membrana. Estrutura trilaminar é
denominada unidade de membrana. Duas partes hidrofílicas (em negro) e uma faixa mais clara
ao meio (hidrofóbica).

Fig.9 – MICROVILOSIDADES cortadas transversalmente, em célula absortiva intestinal,


mostrando unidade de membrana. Microvilos são prolongamentos que aumentam a superfície
de absorção das células. Contém numerosos feixes de microfilamentos de actina, responsáveis
pela manutenção da fórmula dos microvilos; seu glicocálice é mais desenvolvido que no resto
da célula. Nutrientes => microvilos => célula => tecido conjuntivo => vasos linfáticos ou
sanguíneos.
Fig.10 – CRIO-FRATURA (freeze-fracture) mostrando interior da membrana plasmática:
face P com maior número de partículas intramembranosas do que a face E. Criofratura =>
congelamento rápido do tecido seguido de sua fratura. Permite a visualização das proteínas
integrais da membrana. Com essa técnica, a membrana sofre fratura na região que fica entre as
duas camadas lipídicas, porque os lipídios estão presos por interações hidrofóbicas. Face P =
protoplasmática, em contato com o citoplasma. Face E = externa. As proteínas integrais
prendem-se principalmente à face P. A face E mostra as cavidades onde essas proteínas
estavam encaixadas.

Fig.11 – FREEZE-ETCHING de hemácia mostrando face P com grande número de


partículas intramembranosas e superfície externa (S) exposta pela sublimação do gelo
(etching).

Fig.12 – Comparação de célula animal observada ao ME de transmissão em : A) corte


ultrafino B) crio-fratura
Fig.13 – GLICOCÁLICE (surface coat) em célula absortiva intestinal. Observe também
mitocôndrias próximas às microvilosidades fornecendo energia para a absorção de
substâncias. Glicocálice => carboidratos ligados a proteínas ou lipídios. Função:
reconhecimento celular; inibição do crescimento; antigenicidade; adesão; proteção. Borda
estriada => organização paralela dos microvilos.

Fig.14 – Leucócito emitindo pseudópodes para englobar corpo estranho


(PSEUDÓPODES). A formação de pseudópodes evidencia o fenômeno da fagocitose. A
fagocitose tem lugar quando a partícula se fixa a receptores específicos da membrana celular,
capazes de desencadear uma resposta da qual participa o citoesqueleto => polimerização de
filamentos de actina. Nos animais, corresponde a um mecanismo de defesa, feito por neutrófilos
e macrófagos. Vacúolo => fagossomo => puxados pela atividade motora do citoesqueleto ➔
dineína e microtúbulos. O fagossomo funde-se ao lisossomo. A fagocitose é um processo
seletivo.

Fig.15 – Vesículas de micropinocitose em célula endotelial de capilar sanguíneo (setas) e


emissão de lamelipódios. (PINOCITOSE). Pinocitose => ocorre invaginação de uma área
localizada na membrana plasmática, formando-se pequenas vesículas, que são puxadas pelo
citoesqueleto. Na pinocitose não-seletiva, as vesículas englobam todos os solutos presentes no
fluído extracelular. Contudo, na maioria das células, a pinocitose é seletiva. As vesículas da
micropinocitose são envolvidas por clatrina.

Fig.16 – Etapas do englobamento de ferritina (setas) por processo de MICROPINOCITOSE


SELETIVA. Hemácias => ferritina => proteína plasmática, transportadora de ferro, essencial à
produção de hemoglobina. Vesículas envolvidas por clatrina.

Fig.17 – Vesículas recobertas ou “coated vesicles” :


1-vistas ao ME de transmissão
2- coloração negativa mostrando estrutura pentagonal e hexagonal da cobertura de
clatrina (ver encarte).

Fig.18 – Processo de digestão intracelular. Observe lisossoma primário, corpo residual e


gota lipídica. O compartimento endossomal é encontrado desde a parte periférica do
citoplasma até as proximidades do aparelho de Golgi e do núcleo celular. É um local de
separação e endereçamento das moléculas introduzidas no citoplasma pelas vesículas de
pinocitose. Endossomos precoces => pH menos ácido. Lisossomos: contém hidrolases ácidas.
O fato de que as enzimas lisossômicas são ativas em pH ácido enquanto o pH do citosol é
neutro, constitui uma proteção adicional contra os efeitos dessas enzimas na ocorrência
eventual de ruptura de lisossomos. Algumas vezes permanecem, nos lisossomos, depósitos de
material que resistiu ao processo digestivo, formando-se os corpos residuais, que se acumulam
nas células.

Fig.19 – Vacúolos autofágicos (lisossomas secundários) contendo grânulos de


glicogênio em hepatócito. Lisossomos => corpúsculos globosos e elétron-densos, com zonas
mais escuras em seu interior. Possuem a enzima glicosidase, que degrada o glicogênio.
Também são responsáveis pela autofagia. Mitocôndrias ou outros compartimentos celulares no
interior de vesículas cujas paredes são constituídas por uma membrana derivada do REL.

Fig.20 – COMPLEXO JUNCIONAL em célula absortiva intestinal. Observe : zônula de


oclusão, zônula de adesão, desmossoma e filamentos citoplasmáticos. As glicoproteínas
da membrana são responsáveis pela aderência entre as células denominadas CAM’s =
moléculas de adesão celular. Desmossomo = une fortemente as células. Placa do desmossomo
= elétron-densa, na qual se inserem os filamentos intermediários, que se aprofundam no interior
das células, formando um elo entre os citoesqueletos de células vizinhas. Os tonofilamentos nas
células epiteliais são constituídos de querativa; nas células cardíacas de vimentina. A
capacidade de atuação dos desmossomos depende da presença de caderinas, proteínas
transmembrana que exibem adesividade na presença de íons Ca2+. Os desmossomos são
muito freqüentes em células submetidas a tração => epiderme, revestimento do esôfago,
músculo cardíaco. Zônula de adesão = circunda a parte apical da célula. Apresenta um material
granuloso e elétron-denso no espaço intercelular. Formação de placas constituídas por
microfilamentos de actina nos citoplasmas celulares. As junções aderentes são sensíveis aos
níveis de Ca2+ de actina nos citoplasmas celulares. Veda, total ou parcialmente, o trânsito de
íons e moléculas entre as células. Outra função é permitir a formação de uma camada de d.d.p
entre as duas faces da camada epitelial.

Fig.21 – ZÔNULA DE OCLUSÃO (tight junction) em CRIO-FRATURA. Observe na face A e


face B os pontos de fusão das duas membranas celulares formando linhas contínuas que
vedam o espaço intercelular, impedindo a passagem de substâncias (ver esquema).
Fig.22 – Detalhes da célula absdortiva intestinal.
A- microfilamentos de actina que sustentam as microvilosidades e ajudam a contração
dos micróvilos.
B- corte transversal de micróvilos mostrando microfilamentos, unidade de membrana e
glicocálice.
C- complexo juncional com suas 3 regiões.
D- Glicocálice especializado na retenção de partículas e contendo enzimas digestivas.

Fig.23 – Esquema de NEXUS (gap junction) mostrando conexônios que permitem a


passagem de íons e pequenas moléculas. Gap junction => ocorre através da união de tubos
menores (conexons) e proteínas (conexinas), que permitem a comunicação entre células para
troca de íons, nucleotídeos.

Fig.24 – Ultra-estrutura da NEXUS ( gap junction)


A) ME de transmissão convencional, em corte
B) Crio-fratura
Fig.25 – Desmossomas em célula da epiderme em região de interdigitação com
filamentosintermediários (10nm) de queratina (tonofilamentos).

Fig.26 – A) TONOFILAMENTOS (10nm) inseridos em desmossomas


B) Hemi-desmossomas unindo a célula epitelial à membrana basal (lâmina lúcida e
lâmina basal). A face das células epiteliais em contato com a lâmina basal apresenta estruturas
parecidas com os desmossomos, porém, denominadas hemidesmossomos, por não possuírem
a metade correspondente à outra célula epitelial. Adere às lâminas basais por meio de moléculas
protéicas da classe das integrinas. Citoesqueleto => estabelece, modifica e mantém a forma das
células. É responsável pela contração, formação de pseudópos, deslocamentos de estruturas
celulares. Elementos = microtúbulos, filamentos de actina, filamentos de miosina, filamentos
intermediários e proteínas motoras. Filamentos intermediários => são estáveis e exercem
apenas a função de sustentação. São constituídos por queratina, vimentina, desmina, proteína
fibrilar ácida da glia, proteínas dos neurofilamentos – sendo as duas últimas só encontradas no
tecido nervoso.
Fig.27 – Estrutura de MICROTÜBULOS (esquema) mostrando dímeros de tubulina,
montagem e desmontagem. Microtúbulos => formados pela associação de dímeros de tubulina
alfa e beta. Estão presentes no centro organizador de microtúbulos (MTOC’s), onde irão formar
os centríolos. Polimerização e despolimerização de dímeros de tubulina, reguladas pela
concentração de íons Ca2+ e pelas proteínas associadas aos microtúbulos. Formam os cílios,
os fusos mitóticos e estão dispersos no citoplasma. A uréia provoca a despolimerização dos
dímeros de tubulina. O anel da figura é o anel com 13 dímeros em corte transversal. Drogas que
interferem nos microtúbulos: colchicina, que paralisa a mitose na metáfase, se combinando com
os dímeros de tubulina, evitando a polimerização; taxol, que acelera a polimerização, até que
toda tubulina do citoplasma acabe. Os corpúsculos basais, onde se inserem os cílios, tem a
mesma estrutura dos centríolos => 9 trincas de microtúbulos, unidas em círculo.

Fig.28 – MICROTÚBULOS do fuso mitótico em cortes longitudinal e transversal.

Fig.29 – Cílios em epitélio de traquéia. Observe corpúsculos basais (B), complexo


juncional (C) e mitocôndrias (M).
Fig.30 – CÍLIOS em corte transversal mostrando axonema constituído de microtúbulos (
9+2 ) envolvido por membrana. Observe também os braços de dineína no microtúbulo A,
conforme esquema. Cílios => parte central formada de microtúbulos, o axonema, que consiste
de 2 microtúbulos centrais, circundados por 3 pares de microtúbulos, que compartilham
protofilamentos.

Fig.31 – CÍLIOS ao ME de varredura.

Fig.32 – Técnica de IMUNO-FLUORESCÊNCIA para visualização de componentes do


citoesqueleto em célula cultivada.
1- usando anticorpo anti-tubulina
2- usando anticorpo anti-actina.
Filamentos de actina => participam da formação de uma camada imediatamente próxima à
membrana plasmática, chamada de córtex celular, importante para reforçar a membrana e
participar de movimentos celulares.
Filamentos intermediários => são chamados assim por apresentarem espessura intermediária
entre os filamentos de actina e de miosina. São abundantes nas células que sofrem atrito,
como as da epiderme, onde se prendem a especializações da membrana plasmática
chamadas desmossomos. São formados por proteínas fibrosas.

Fig.33 – REDE MICROTRABECULAR constituída de microtrabéculas que ligam-se às


organelas citoplasmáticas.
A- ao ME de alta voltagem: feixe de filamentos de actina (af), microtúbulos (M), retículo
endoplasmático (ER).
B- esquema tridimensional

Fig.34 – NÚCLEO VESICULOSO em célula de alta atividade metabólica. Observe


cromatina frouxa, nucléolo e envoltório nuclear com poros (setas). As proteínas nucleares
são sintetizadas em polirribossomos citoplasmáticos. A unidade básica da cromatina é o
nucleossomo, constituído por DNA e proteínas histônicas. O envoltório nuclear é constituído por
duas unidades de membrana separadas por uma cisterna perinuclear. A membrana interna
possui em sua face voltada para o nucleoplasma, a lâmina nuclear. Ao redor da membrana
externa há uma rede de filamentos intermediários.
Nucléolo => região organizadora do nucléolo, região fibrilar, componente fibrilar denso,
componente granuloso.

)
Fig.35 – COMPLEXO DE PORO . A) Estrutura (esquema). B) Observe cisterna perinuclear
e heterocromatina associada ao envoltório nuclear ao ME de transmissão. Em alguns
pontos, a fusão da membrana interna com a externa leva ao estabelecimento de poros. Os poros
são organizados por agregados protéicos, os complexos de poro. Complexo do poro =>
constituído por dois anéis, que estabelecem o limite do poro. Um deles está ligado à superfície
citoplasmática do envoltório – anel citoplasmático. No centro do complexo encontra-se uma
estrutura em forma de tubo, que constitui o transportador central. Conectando os dois anéis que
existem. Ainda, oito filamentos se projetam dos anéis, constituindo uma estrutura semelhante a
uma cesta de basquete, apenas do lado nuclear. As proteínas do complexo são ditas
nucleoporinas. A lâmina nuclear (rede de filamentos intermediários de 8 a 10nm de espessura)
se interrompe nos poros nucleares. É responsável pela ligação das fibras cromatínicas ao
núcleo. Durante a mitose, a lâmina se desorganiza.

B)
Fig.36 – Regiões do NUCLÉOLO: região granular e região fibrilar. Em células que
apresentam alta atividade de produção de ribossomos, os nucléolos são grandes. Apresentam
proteínas rRNA e pequena quantidade de DNA (DNA ribossômico). Formação das subunidades
ribossomais => as proteínas presentes nas subunidades apresentam o sinal de exportação
celular que é reconhecido por uma molécula de exportina, liga-se a ela e a subunidade, e é então
transportada.

Fig.37 – LÂMINA FIBROSA acolada ao envoltório nuclear e servindo de ponto de fixação


da cromatina interfásica. Cromatina é o complexo de DNA e proteínas que se encontram
dentro do núcleo celular nas células eucarióticas.

Fig.38 – NÚCLEO DENSO em célula de baixa atividade metabólica. É na forma de


eucromatina que o DNA se expressa na célula, pois nessa forma ele pode ser transcrito nos
diferentes tipos de RNA. O processo de transcrição ocorre somente durante a interfase. A
heterocromatina é também duplicada durante a fase 5 da interfase. A síntese de um RNA
complementar a partir de um DNA é denominado de transcrição. A tradução é o processo de
síntese ou fabricação de proteínas (construção da cadeia de aminoácidos). Para a fabricação
das proteínas é necessário que estruturas celulares chamadas ribossomos decodifiquem a
mensagem contida na molécula de mRNA(RNA mensageiro) para uma cadeia de aminoácidos.
Fig.39 – COMPLEXOS DE POROS ao ME de varredura.

Fig.40 – COMPLEXO DE POROS (mp) em célula crio-fraturada.

Fig.41 – Duplicação da molécula de DNA durante a fase S do ciclo celular, ligando-se a


histonas e assim formando o filamento de cromatina interfásica. As histonas funcionam
como a matriz na qual o DNA se enrola. Têm um papel importante na regulação dos genes. Ao
compactarem o DNA, permitem que os genomas eucarióticos de grandes dimensões caibam
dentro do núcleo das células.
Fig.42 – Filamento de cromatina interfásica.
A e B – filamento de 10 nm (sem histona H1)
C – filamento de 25 nm (com histona H1)
Condensado metafásico => estado mais condensado da cromatina. O cromossomo metafásico
é constituído por duas moléculas de DNA, cada uma presente um uma das duas cromátides.

Fig.43 – CROMOSSOMA METAFÁSICO sem histonas ao ME de transmissão. Observe


esqueleto de proteínas não-histônicas e as alças de DNA (esquema).

Fig.44 – CROMOSSOMA METAFÁSICO normal ao ME de transmissão. Observe


filamentos de 25 nm em cada cromátide. A condensação cromossômica é fundamental para
evitar o emaranhamento ou rompimento do material genético durante sua distribuição às células-
filhas.

Fig.45 – METÁFASE ao ME de transmissão. Observe as fibras do fuso mitótico


(constituídas de microtúbulos), centríolos e cromossomas na placa equatorial. Perceptível
por imuno-fluorescência. Vê-se dois centríolos em cada pólo. As mitocôndrias no canto esquerdo
central da imagem. O centrossomo age na formação do fuso mitótico => polimerização da
tubulina em microtúbulos. Microtúbulos cinetocóricos => prendem-se aos cinetócoros. São os
responsáveis por direcionar os cromossomos à região equatorial da célula. Cinetócoro é uma
espécie de "disco de proteínas", localizado no centrômero.
Fig.46 – Fases da mitose em imuno-fluorescência usando anticorpo anti-tubulina: A)
metáfase B) anáfase C) telófase D) citocinese. Prófase: condensação dos cromossomos,
desaparecimento do nucléolo e do envoltório nucelar, migração dos centríolos / Metáfase:
alinhamento dos cromossomos no plano equatorial (microtúbulos se inserem no cinetócoro) /
Anáfase: migração dos cromossomos para os pólos, despolimerização de microtúbulos e
polimerização de outras fibras / Citocinese: microfilamentos de actina e miosina auxiliam na
separação do citoplasma celular.

Fig.47 – CENTRÍOLO constituído de 9 tríades de microtúbulos e satélites peri-


centriolares (setas) onde ocorre a polimerização de tubulinas. O centríolo localiza-se no
centrossomo celular e dele saem as fibras de microtúbulos que formarão o fuso mitótico.
Fig.48 – CITOCINESE em célula animal ao ME de transmissão. Observe restos de
microtúbulos do fuso mitótico na região de separação entre as duas células. Presença de
actina e miosina na região de estrangulamento. Filamento de actina dispostos em faixas e
interligados por moléculas de miosina, formando um anel contrátil.

Fig.49 – Detalhe da citocinese em célula animal mostrando restos de microtúbulos (M) do


fuso mitótico e microfilamentos (mf) abaixo da membrana plasmática, os quais são
responsáveis pela separação entre as duas células filhas.

Fig.50 - Esquema ultra-estrutural de célula ácino-pancreática. As células secretoras de


proteínas, como as exócrinas do pâncreas, acumulam o produto de secreção em grânulos
citoplasmáticos revestidos de membranas, que se fundem com a membrana celular e se abrem
ao exterior da célula, eliminando, por exocitose, as macromoléculas secretadas. A exocitose é
dificultada porque todas as membranas celulares têm carga negativa, o que dificulta a fusão da
vesícula de secreção com a membrana plasmática. Por isso é necessário a intermediação de
proteínas fusogênicas.

Fig.51 – Célula ÁCINO-PANCREÁTICA ao ME de transmissão. Células acinosas do pâncreas


produzem enzimas digestivas => proteínas para secreção => RER bem desenvolvido. Essas
células apresentam RER apenas na região basal, em torno do núcleo. A porção apical é ocupada
pelas vesículas de secreção.

Fig.52 - POLISSOMAS associados às cisternas do retículo endoplasmático (corte


tangencial). Os polirribossomos (ou polissomos) citoplasmáticos sintetizam proteínas que se
destinam ao citosol, mitocôndridas, plastídios, peroxissomas e núcleos. No RER, são
sintetizadas proteínas destinadas ao retículo, membrana plasmática, complexo de Golgi,
lisossomos e secreção celular. Polirribossomos => subunidades ribossômicas unidas, através
de uma molécula de mRNA.
Fig.53 - RE rugoso ao ME de transmissão em cortes longitudinal e transversal. RER =>
lâminas achatadas, dispostas paralelamente => proteínas específicas => chaperonas / REL =>
vesículas globulares => envolvido no metabolismo de lipídios. Enzima específica = glicose-6-
fosfatase => participa da glicogenólise. Está envolvido em um processo de desintoxicação ( é
qualquer processo para a eliminação de substâncias consideradas tóxicas ao organismo),
regulação do Ca2+ intracelular. Proximidade com grânulos de glicogênio depositados no
citossol. Proteínas que devem ser sintetizadas em polirribossomos aderidos possuem um
peptídio sinal. Associado ao RER, o polirribossomo continua a síntese protéica. A peptidase sinal
cliva o peptídio sinal. Chaperonas dobram corretamente as cadeias polipeptídicas. Tem início no
RER a glicosilação. Proteínas sintetizadas e processadas no RER são exportadas em vesículas
de transporte que brotam nas membranas do retículo e se fundem com as membranas do Golgi.

Fig.54 - EXOCITOSE do conteúdo de grãos de zimogênio no lume do ácino pancreático.


Fig.55 - APARELHO DE GOLGI durante absorção de gordura em hepatócito. Observe face
cis (de formação) e face trans (de maturação) do Golgi, sáculos de Golgi (GS), RE rugoso
(rER), RE liso (sER), peroxissoma (p). Complexo de Golgi: glicosilação, sulfatação e
fosforilação de substatos.

Fig.56 - Transcrição do RNAm durante a síntese protéica. Observe RNAm., sub-unidades


40S, 60S e cadeia polipeptídica.

Fig.57 - Síntese de glicoproteínas (esquema).


Fig.58 - RE liso, mitocôndrias com cristas tubulares e corpo residual em célula secretora
de esteróides. Sugere-se que os domínios do REL associados às mitocôndrias sejam
responsáveis pela transferência de lipídios entre as duas organelas.

Fig.59 - Célula absortiva intestinal e célula caliciforme. Síntese de muco = glicoproteína.


Importante para a lubrificação das porções terminais do intestino delgado, de todo o intestino
grosso, facilitando o trânsito do material fecal.
Fig.60 - Plasmócito. Célula que sintetiza e segrega proteínas nas cisternas de RER e exportam
essas proteínas diretamente, sem acumulá-las em grânulos. Nessas células, a síntese de
proteínas é realizada por polirribossomos aderidos à face citoplasmática da membrana do RER.
Elas apresentam complexo de Golgi desenvolvido e ausência de grânulos de secreção.

Fig.61 - Célula produtora de proteínas de acúmulo citoplasmático (cianoblasto). Nas


células eucariontes, existem duas vias principais de degradação de proteínas: a via ubequitina-
proteossomo e a via lisossômica. Ubiquitina – proteossomo => responsável pela degradação
seletiva de proteínas. Contém enzimas proteolíticas. As proteínas que devem ser digeridas nos
proteossomos são marcadas com ubiquitina. Os proteossomos podem, também, estar presente
no núcleo.
Fig.62 - Célula absortiva intestinal durante absorção de gordura. Observe RE liso
contendo lípides.

Fig.63 - Célula secretora de esteróides.

Fig.64 - Metabolismo do glicogênio associado ao RE liso em hepatócito.

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