CENTRO UNIVERSITÁRIO FAMETRO/CEUNI-FAMETRO

CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

Daniel Oliveira de Albuquerque

Fellipe Oliveira Da Silva
Fernanda Nahmias Wanderley
Hendryl Luyan Barros de Miranda
Lilian Ferreira Monteiro
Pedro Barbosa Caranha
Ricardo Guimarães
Saulo Amaral Nobre
Tifany Gabrielle Nogueira dos Santos
Wesley Vinícius Paiva Rodrigues

LINHAS DE TRANSMISSÃO

Manaus / AM 2023
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAMETRO/CEUNI-FAMETRO
CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

Daniel Oliveira de Albuquerque

Fellipe Oliveira Da Silva
Fernanda Nahmias Wanderley
Hendryl Luyan Barros de Miranda
Lilian Ferreira Monteiro
Pedro Barbosa Caranha
Ricardo Guimarães
Saulo Amaral Nobre
Tifany Gabrielle Nogueira dos Santos
Wesley Vinícius Paiva Rodrigues

LINHAS DE TRANSMISSÃO

Trabalho solicitado pelo professor Allan

Kardec da Disciplina de Linhas de
transmissão para obtenção de nota
parcial na N2 do 9º período de
Engenharia Elétrica.

Manaus / AM 2023
 SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................3

1.1. Contextualização...............................................................................................3

1.2. Objetivo..............................................................................................................4

2. REFERENCIAL TEÓRICO.....................................................................................5

2.1. Processos das hidrelétricas............................................................................5

2.2. Linhas de transmissão.....................................................................................6

2.3. Condutores........................................................................................................9

2.4. Estrutura de suporte.......................................................................................10

2.5. Isoladores.........................................................................................................10

2.6. Faixa de Servidão............................................................................................11

3. DESENVOLVIMENTO..........................................................................................12

3.1. Esquema Elétrico............................................................................................12

3.1. Código do Circuito..........................................................................................13

3.2. Lista de Materiais............................................................................................13

4. MONTAGEM E FUNCIONAMENTO....................................................................14

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES.........................................................................18

6. CONCLUSÃO.......................................................................................................20

7. REFERÊNCIAS....................................................................................................21
1. INTRODUÇÃO

1.1. Contextualização

No contexto atual do panorama energético, as linhas de transmissão

assumem um papel de extrema relevância ao garantir o fornecimento de
eletricidade, atuando como conectores cruciais entre os diferentes estágios do
sistema elétrico, desde a geração até a distribuição. Essa complexa e interconectada
infraestrutura desempenha um papel fundamental ao possibilitar a transferência
eficiente de energia elétrica, proveniente das usinas geradoras, para as áreas de
consumo, assegurando um suprimento confiável e contínuo de eletricidade às
residências, indústrias e estabelecimentos comerciais.
O processo de geração de energia representa o ponto de partida, no qual
fontes primárias de energia, como hidrelétricas, termelétricas, usinas nucleares ou
fontes renováveis, como eólica e solar, são utilizadas para a produção de
eletricidade. Por meio de diferentes tecnologias, essas usinas geradoras convertem
a energia potencial ou cinética em energia elétrica, gerando corrente alternada (CA)
ou corrente contínua (CC), dependendo do tipo de usina e tecnologia empregada.
Após a geração, a eletricidade precisa ser transmitida para áreas de
consumo, frequentemente localizadas a grandes distâncias das usinas geradoras. É
nesse momento que entram em ação as linhas de transmissão, constituindo um
sistema de cabos condutores apoiados por torres e conectados a subestações de
transmissão. Essas subestações desempenham o papel de elevar a tensão da
eletricidade gerada, minimizando perdas durante o processo de transmissão.
Nesse contexto, esta pesquisa tem como objetivo analisar a importância das
linhas de transmissão no panorama energético atual, examinando sua função
essencial na transferência eficiente de eletricidade, a interdependência entre as
diferentes etapas do sistema elétrico e o impacto dessas infraestruturas no
fornecimento confiável de energia para diversos setores da sociedade.
Ao compreendermos melhor a relevância das linhas de transmissão,
poderemos explorar estratégias para o aprimoramento e expansão dessa
infraestrutura crucial, a fim de atender às crescentes demandas energéticas e
promover um fornecimento sustentável e confiável de eletricidade para o
desenvolvimento econômico e social.
 1.2. Objetivo
O presente trabalho tem como objetivo explorar os diversos aspectos
relacionados às linhas de transmissão, abrangendo os processos de geração,
transmissão e distribuição de energia elétrica. Pretende–se investigar os
fundamentos teóricos e práticos dessas estruturas, bem como os desafios
enfrentados na sua implementação e operação.
2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1. Processos das hidrelétricas

Figura 1 Rede de energia elétrica

O processo de elevação das hidrelétricas é um termo que se refere à

elevação da água de um nível inferior para um nível superior, dentro de um sistema
de geração hidrelétrica. Esse processo é realizado por meio do uso de
equipamentos chamados de bombas ou turbinas reversíveis. A elevação das
hidrelétricas é necessária em situações em que é desejável armazenar água em um
reservatório em um nível mais alto do que aquele onde está localizada a usina de
geração. Isso pode ser feito por diversos motivos, como a regulação do fluxo de
água em períodos de demanda energética, a maximização da eficiência do sistema
hidrelétrico ou a utilização de energia excedente em períodos de baixa demanda.

O processo de elevação ocorre da seguinte forma:

• Captação da água: A água é captada de uma fonte, como um rio, através de uma
estrutura chamada de barragem ou represa.

• Turbinas reversíveis: As turbinas reversíveis são utilizadas para converter a

energia elétrica excedente disponível na rede elétrica em energia mecânica. Essas
turbinas atuam como bombas quando estão sendo usadas para elevar a água.

• Elevação da água: A energia mecânica gerada pelas turbinas reversíveis é

utilizada para acionar as bombas que elevam a água para o reservatório em um
nível mais alto. As bombas podem ser do tipo centrífugas ou de deslocamento
positivo, dependendo das características do sistema.

• Armazenamento no reservatório: A água é armazenada no reservatório localizado

em um nível superior. Esse reservatório serve como um "estoque" de energia
potencial gravitacional, que pode ser convertida em energia elétrica novamente
quando necessário.

• Geração de energia: Quando há demanda por energia elétrica, a água é liberada

do reservatório e flui para a usina hidrelétrica. Durante esse processo, a energia
potencial gravitacional da água é convertida em energia cinética, que é utilizada para
girar as turbinas e gerar eletricidade.

O processo de elevação das hidrelétricas é fundamental para a gestão eficiente do

sistema de geração de energia hidrelétrica, permitindo o armazenamento de energia
em períodos de baixa demanda e sua liberação em momentos de pico. Isso contribui
para a estabilidade e a confiabilidade do fornecimento de energia elétrica.

2.2. Linhas de transmissão

Adjacente às usinas, as subestações elevadoras elevam o nível da tensão e

abaixam o nível da corrente, com a intenção de facilitar o transporte da energia
elétrica. Esse transporte é realizado por diferentes segmentos da rede elétrica que
são definidos com base na função que exercem:

• Transmissão: redes que interligam a geração aos centros de carga.

• Interconexão: interligação entre sistemas independentes.

• Subtransmissão: rede para casos onde a distribuição não se conecta à

transmissão, havendo um estágio intermediário de repartição da energia entre várias
regiões.

• Distribuição: rede que interliga a transmissão ou subtransmissão aos pontos

de consumo, ela é subdividida em distribuição primária (nível de média tensão − MT)
ou distribuição secundária (nível de uso residencial).

As tensões de transmissão usualmente adotadas no Brasil, em corrente

alternada, podem variar de 138 kV até 765 kV incluindo neste intervalo as tensões
de 230 kV, 345 kV, 440 kV e 500 kV. Os sistemas de subtransmissão contam com
níveis mais baixos de tensão, tais como 34,5 kV, 69 ou 88 kV e 138 kV. Eles
alimentam as subestações de distribuição, cujos alimentadores primários de saída
operam normalmente em níveis de 13,8 kV. Junto aos pequenos consumidores,
existe uma outra redução do nível de tensão para valores entre 127 V e 220 V, na
qual operam os alimentadores secundários.

As redes de transmissão podem ser dividas em:

• Redes com tensões nominais iguais ou superiores a 230 kV são

denominadas de redes em EHV (Extra Alta Tensão) e no Brasil são chamadas rede
básicas de transmissão.
• Redes com tensões nominais iguais e entre 69 kV e 138 kV são
denominadas redes em AT (Alta Tensão)
• Redes com tensão nominal entre 1 kV e 69 kV são denominadas redes em
MT (Média Tensão ou em Tensão Primária)
• Redes com tensão abaixo de 1 kV são denominadas como redes em Baixa
Tensão (ou em Tensão Secundária)

No Brasil, existe também um sistema que opera em corrente contínua, o

Sistema de Itaipu, com nível de tensão de aproximadamente 600 kV DC. Na
transmissão em corrente alternada, o sistema elétrico de potência é constituído
basicamente pelos geradores, estações de elevação de tensão, linhas de
transmissão, estações seccionadoras e estações transformadoras abaixadoras.

Na corrente contínua a estrutura é basicamente a mesma, diferindo-se

apenas pela presença das estações conversoras junto à subestação elevadora,
usadas para retificação da corrente, e junto à subestação abaixadora, usada para
inversão da corrente. Além disso, há a ausência de subestações intermediárias
abaixadoras ou de seccionamento.

As linhas de transmissão em corrente contínua apresentam um custo menor

se comparado às linhas em corrente alternada, entretanto, as estações conversoras
apresentam custo relativamente alto, elevando os gastos da transmissão em
corrente contínua. A transmissão em DC se mostra vantajosa apenas em aplicações
específicas, como na interligação de sistemas com frequências diferentes ou para
transmissão de energia a distâncias acima de 600 km.

Figura 2: Rede tradicionalmente utilizada em 69KV

Figura 3: Rede tradicionalmente utilizada de 480KV

 2.3. Condutores

Os condutores são os cabos responsáveis por conduzir a corrente elétrica ao

longo das linhas de transmissão. Os condutores utilizados nas linhas de transmissão
são geralmente feitos de alumínio ou alumínio com alma de aço, devido à sua alta
condutividade e resistência mecânica.

Os aspectos que os condutores devem ter para serem considerados bons

são:

• Alta condutibilidade elétrica

• Baixo custo

• Boa resistência mecânica

• Baixo peso específico

• Alta resistência à oxidação/corrosão

Figura 4: Condutor

A escolha do tipo de condutor depende da capacidade de transmissão de

energia requerida, levando em consideração fatores como a distância a ser
percorrida e a corrente elétrica a ser transportada.
 2.4. Estrutura de suporte

As linhas de transmissão são sustentadas por torres ou postes, que são

projetados para suportar os condutores e manter a distância adequada em relação
ao solo. As torres ou postes podem ser feitos de aço, concreto ou uma combinação
de ambos, dependendo das necessidades da transmissão.

A distância entre as estruturas de suporte é determinada por fatores como a

tensão de transmissão e as características geográficas do terreno. Em geral, os
materiais constituintes mais comuns são o aço, o concreto e a madeira. Elas podem
possuir disposição triangular, horizontal ou vertical.

Existem dois tipos de estruturas de suspensão, elas são:

• Estruturas de suspensão estaiadas: são aquelas fixas no solo com seu

mastro central e auxílio de quatro estais.

• Estruturas de suspensão de ancoragem autoportantes: são aquelas presas

ao solo por meio de quatro pés, sem o apoio de estais.

2.5. Isoladores

Os isoladores são dispositivos utilizados para isolar eletricamente os

condutores das estruturas de suporte.

Eles são feitos de materiais dielétricos, como porcelana ou polímeros, que

são capazes de resistir às tensões elétricas presentes nas linhas de transmissão.
 Os isoladores têm a função de evitar o fluxo indesejado de corrente elétrica
para as estruturas de suporte, garantindo a segurança e a eficiência da transmissão.

Figura 5: Condutores

2.6. Faixa de Servidão

A faixa de servidão refere-se à área de terreno ao longo das linhas de

transmissão que precisa ser mantida livre de construções e obstruções.

A faixa de servidão é estabelecida para garantir a segurança da operação e a

manutenção das linhas de transmissão, bem como para evitar interferências que
possam comprometer a qualidade e a confiabilidade da transmissão elétrica. Dessa
forma, é importante que a faixa de servidão seja respeitada, permitindo o acesso
adequado para manutenção, inspeção e reparos nas linhas de transmissão.

Figura 6: Faixa de Servidão

3. DESENVOLVIMENTO

Esse trabalho acadêmico de construção de uma maquete das linhas de

transmissão elétrica, que inclui uma usina hidrelétrica, casas e torres de
transmissão, foi incorporado à um circuito utilizando Arduino para realizar o controle
dos LEDs que representam a iluminação das casas, e a relação entre demanda e
consumo, exemplificando a energia proveniente da hidrelétrica.

O Arduino, uma plataforma de prototipagem eletrônica amplamente utilizada,

desempenhou um papel fundamental nesse trabalho. Ele possibilitou a criação de
um circuito integrado que atua como um controlador para os LEDs, simulando a
iluminação das casas a partir da energia gerada pela usina hidrelétrica na maquete.

3.1. Esquema Elétrico

A Figura 7 demonstra como foi realizada a montagem do circuito.

Figura 7: Diagrama Elétrico do Circuito

 3.1. Código do Circuito

const int PINa = 10;

#define CUSTOM_SETTINGS

#define INCLUDE_DABBLEINPUTS_MODULE

#include <Dabble.h>

void setup() {

pinMode(PINa, OUTPUT);

Serial.begin(9600);

Dabble.begin(9600);

void loop() {

int resistencia1 = ((Inputs.getPot1Value())/4);

int resistencia2 = ((Inputs.getPot2Value())/4);

int GERACAO = (resistencia1 - resistencia2);

analogWrite (PINa, GERACAO);

3.2. Lista de Materiais

• Lista de Materiais da Maquete

ID DESCRIÇÃO QTD.
1 Folha de isopor 1
2 Rolo de Barbante 1
3 Pistola de Cola Quente 1
4 Tinta Guache 250ml 3
5 Pincel 2
6 Espátula Plástica 1
7 Fita Crepe 1
8 Estilete 1
9 Depron 5mm 6
10 Algodão 1
11 Resida de fibra 1

• Lista de Materiais do Circuito

ID DESCRIÇÃO COD QTD.
1 Arduino Uno U ARDUINO 1
2 Ponte H UACIONADOR 1
3 Fonte 12V P FONTE 1
 4 Fonte 5V P FONTE 1
5 Resistor 220 Ω R1\R2 2
6 Protoboard - 1
7 HC-05 HC-05 1
8 LED 9mm D1/D2 2

4. MONTAGEM E FUNCIONAMENTO
Construirmos uma maquete com uma usina hidrelétrica e linhas de
transmissão, com o objetivo de demonstrar como funciona o processo da energia
elétrica e o caminho que percorre até chegar nas unidades consumidoras.

Figura 8: Montagem da Maquete 1

Para a montagem da maquete, inicialmente elaboramos uma estrutura de

sustentação utilizando pallets de madeira, seguindo um planejamento cuidadoso.
Em seguida, moldamos as formas das barragens e da usina hidrelétrica utilizando
isopor, conferindo realismo ao projeto. Foi realizada a pintura preliminar para dividir
os elementos em torno da maquete

Figura 9: Montagem da Maquete 2

Montagem das comportas e sistema de controle de água: Para representar com
maior precisão o funcionamento das barragens, é possível incluir a montagem das
comportas que controlam o fluxo de água. Isso pode ser feito utilizando materiais
como papelão, plástico ou madeira

Figura 10: Montagem da Maquete 3

Nota-se no presente momento, o trabalho criando forma com o intuito de representar

o desvio do rio de seu leito natural para a formação do reservatório, assim
demonstrando o desnível do terreno para captação da água em volume adequado
para a produção de energia elétrica.

Figura 11: Montagem da Maquete 4

 Figura 12: Montagem da Maquete 5

Utilizamos fios de barbante para representar os cabos das linhas de

transmissão, na vegetação aplicamos algodão nas copas das árvores e o material
depron para criação das torres e transformadores. Demonstrando a saída das linhas
de transmissão transportando a energia gerada pela usina para outros pontos de
consumo, como as residências.

Figura 13: Montagem da Maquete 6

 Figura 14: Montagem dos Leds 1

Figura 15: Montagem da Maquete 2

Para trazer ainda mais realismo à maquete, realizamos a soldagem dos LEDs
nos terminais positivo e negativo, permitindo a conexão dos LEDs a uma fonte de
energia elétrica. Essa conexão possibilita que os LEDs sejam iluminados,
reproduzindo a iluminação nas residências ilustradas. Além disso, aplicamos o
circuito na carga, que extrai a potência e energia necessárias para o funcionamento
adequado do sistema.
 Figura 16: Maquete Finalizada

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
A maquete que construímos representa um cenário completo de linhas de
transmissão elétrica, incluindo uma usina hidrelétrica, casas e torres de transmissão.
Nosso objetivo é demonstrar de maneira visual como a energia elétrica é gerada,
transmitida e chega até as residências.
No centro da maquete, temos uma representação detalhada de uma usina
hidrelétrica, com suas imponentes barragens e turbinas em funcionamento. As
barragens desviam a água do rio, criando um reservatório que alimenta as turbinas e
gera energia elétrica por meio do movimento da água. Essa etapa é essencial para
destacar a importância das usinas hidrelétricas na produção de eletricidade limpa e
renovável.
Ao redor da usina, vemos a representação de diversas casas, simbolizando
as unidades consumidoras de energia. As casas estão conectadas ao sistema de
distribuição por meio das linhas de transmissão elétrica. Essas linhas são
representadas por torres de transmissão, que se elevam no cenário e se estendem
até as áreas residenciais. As torres de transmissão são estruturas imponentes que
suportam os cabos condutores, transportando a energia gerada pela usina até as
casas.
Para enfatizar a importância das linhas de transmissão, destacamos os cabos
condutores de energia com barbantes, representando a conexão entre a usina e as
residências. Esses cabos atravessam as torres de transmissão, simbolizando a
transferência eficiente da energia elétrica.
Além disso, acrescentamos detalhes à maquete para torná-la mais realista e
envolvente. Adicionamos vegetação ao redor das casas, com árvores e arbustos em
miniatura, para representar o ambiente natural onde as linhas de transmissão são
instaladas. Também inserimos pequenos detalhes nas casas, como janelas e portas,
para proporcionar um senso de escala e habitabilidade.
Essa maquete é uma representação visual poderosa do sistema de
transmissão de energia elétrica, demonstrando o caminho percorrido pela
eletricidade desde a geração na usina hidrelétrica até a chegada às casas. Ela
destaca a importância das linhas de transmissão e seu papel fundamental na
entrega confiável e contínua de energia elétrica para as residências.
6. CONCLUSÃO

Em conclusão, o trabalho acadêmico de construção da maquete das linhas de

transmissão elétrica, incluindo uma usina hidrelétrica, casas e torres de
transmissão, juntamente com a incorporação de um circuito integrado para
controlar os LEDs que representam a iluminação das casas, revela a importância
da representação visual e prática no aprendizado sobre o sistema de geração e
distribuição de energia elétrica.
A maquete proporcionou uma compreensão mais tangível e concreta do
funcionamento das linhas de transmissão elétrica, destacando a interconexão entre
a usina hidrelétrica, as torres de transmissão e as casas. A presença da usina
hidrelétrica evidenciou o papel das fontes renováveis na produção de energia limpa
e sustentável.
A integração do circuito controlador de LEDs para iluminar as casas a partir
da energia proveniente da hidrelétrica trouxe uma dimensão interativa e
demonstrou de forma prática como a energia elétrica é distribuída e utilizada para
suprir as necessidades das residências. Essa adição permitiu uma melhor
visualização do caminho percorrido pela eletricidade, tornando o processo mais
palpável e compreensível.
Em suma, a construção dessa maquete e a incorporação do circuito integrado
proporcionaram uma experiência de aprendizado enriquecedora, permitindo a
compreensão dos conceitos teóricos por meio da prática e da interação. Essa
abordagem é fundamental para o desenvolvimento do conhecimento e estimula o
interesse dos estudantes no campo da engenharia elétrica e energias renováveis.
Por meio dessa maquete, nós pudemos visualizar de forma concreta o
funcionamento das linhas de transmissão elétrica, compreender a importância da
usina hidrelétrica como fonte de energia e perceber como o controle de
dispositivos, como os LEDs das casas, é realizado dentro desse contexto. Assim, o
trabalho acadêmico contribuiu para uma compreensão mais abrangente e aplicada
dos conceitos relacionados ao sistema elétrico e à distribuição de energia.
7. REFERÊNCIAS

DARIO,RUBENS: Transmissão de Energia Elétrica, 1977; Disponível

https://www.drb-m.org/transmissao/17Transmissao_de_Energia_Eletrica_Linhas_A.p
df

MATTEDE, HENRIQUE: Características das linhas de transmissão, 2018

https://www.mundodaeletrica.com.br/o-que-sao-linhas-de-transmissao-
caracteristicas-curiosidades/, Acesso dia 5 de junho

Usina hidrelétrica,eCycle,2019, disponível em https://www.ecycle.com.br/usina-

hidreletrica