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Colégio Estadual do Paraná

Ana Luiza Tavares Homem

Prótese Total
Moldeiras individuais

Curitiba/2022
As moldeiras individuais ou além de ser utilizadas para transportar e manter os materiais
de impressão contra os tecidos bucais e dentes, são também o meio auxiliar para remover
estes materiais da boca, mantendo-os estáveis até o vazamento em gesso, que produzirá
um modelo da impressão feita. Sendo de metal ou de resina, todas têm aplicações na
confecção de uma prótese dentária, seja ela total ou parcial, fixa ou removível.
Em 1860, a primeira moldeira refrigerada foi instituída, após o aparecimento da godiva
como material de moldagem, para que o material tomasse presa de forma mais rápida .
Posteriormente, com o surgimento do ágar como o primeiro material elástico e após este o
alginato, outros modelos de moldeiras foram confeccionados, sendo estes de metal,
borracha, celulóide ou porcelana. A moldeira individual é específica para o paciente em
tratamento e com o material de moldagem têm por função reproduzir precisamente em suas
três dimensões o maxilar e a mandíbula e por serem individuais, são mais precisas e são
utilizadas principalmente para a moldagem funcional ou moldagem definitiva.
A moldeira individual é recomendada para a realização da moldagem funcional, feita a partir
de um modelo preliminar realizado com moldeiras de estoque, para determinar os limites da
área basal de acordo com a fisiologia das estruturas anatômicas do paciente.

São utilizadas para transportar e manter os materiais de impressão contra os tecidos


bucais e dentes, sendo também o meio auxiliar para remover estes materiais da boca,
mantendo-os estáveis até o vazamento em gesso, que produzirá um modelo da impressão
feita.
A moldeira individual pode ser confeccionada em diferentes materiais, como a resina
acrílica termopolimerizável, resina composta fotopolimerizável, placas de poliestireno, sendo
a resina acrílica autopolimerizável o material mais utilizado.

A moldeira individual deve:


Delimitar a área chapeável, determinando a verdadeira área de assentamento e periférica
da prótese;
Receber, levar e manter em posição o material de moldagem durante todo o processo de
moldagem, comprimindo as zonas de compressão e aliviando as zonas de alívio;
Obter retenção do aparelho;
Obter uniformidade no assentamento da dentadura;
Diminuir o risco de erros e alterações dimensionais que ocorrem durante a reação de presa
dos materiais;
Diminuir contrações pelo esfriamento;
Diminuir variações volumétricas por perda e adição de água;
Diminuir distorções durante a remoção do molde.

Requisitos da moldeira individual:


Resistência, para não se deformar ou romper-se durante seu uso
Adaptação e contorno corretos, com sua delimitação acompanhando os limites fisiológicos
da área chapeável;
Extensão adequada, não havendo sobrextensão, nem sub extensões que provocariam
deformações dos tecidos ao redor das bordas da moldagem;
Rigidez: para que não ocorram deformações devido ao calor, quando da execução da
moldagem funcional com godiva;
Espaço para o material de moldagem, para reproduzir a forma dos tecidos que recobrem a
área basal da maneira mais exata possível;
Alívios nos locais adequados, pois a falta desses pode causar sobre compressão dos
tecidos, vasos e nervos;
Estabilidade dimensional;
Ser lisa para não ferir a mucosa que entrará em contato com a superfície da moldeira;
Facilidade de confecção (baixo custo e economia de tempo).
Vimos que as moldeiras individuais além de serem extremamente importantes para a
confecção de próteses (sendo elas totais ou não, fixas ou removíveis), são feitas a partir de
modelos anatômicos feitos com moldeiras de estoque e são feitas especificamente para o
paciente em questão.
Referências:
MEDEIROS, Dalton. MOLDEIRAS. 1ª edição. Florianópolis. 1999.

VILLANOVA, Larissa e col. OTIMIZAÇÃO DA MOLDEIRA INDIVIDUAL. 1ª edição.


São Paulo. 2018.

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