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Sobre os autores
Autores: Ítalo Sabino Barros
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1. • Introdução ao Eletrocardiograma……………………………………………………………………………………….. 01
2. • Sistole x Diástole ………………………………………………………………………………………………………………….. 01
3. • Valvas cardíacas…………………………………………………………………………………………………………….…….. 01
4. • Resultados obtidos pelo ECG …………………………………………………………………………………….………….. 03
5. Preparação do paciente para o exame…………………………………………………………………………….…….. 03
6. Funcionamento do coração ……………………………………………………………………………………………..…….. 04
7. Ondas do ECG…………………………………………………………………………………………………………………….…….. 05
8. Eletrocardiograma Normal………………………………………………………………………………………………..….. 05
9. Hipertensão arterial sistêmica ………………………………………………………………………………………….….. 06
10. Desfibrilação pelo enfermeiro( resolução cofen número 704/2022 ) …………………………………….. 07
11. • Aterosclerose ……………………………………………………………………………………………………………………….. 08
12. • sopro cardíaco …………………………………………………………………………………………………………….………..10
13. • angina e classificação da angina …………………………………………………………………………..……………..12
14. • sinais e sintomas do infarto agudo do miocárdio ……………………………………………………….………..17
15. • sinais e sintomas da insuficiência cardíaca congestiva ……………………………………..………………..17

- 21 ecgs que todo profissional da saúde precisa saber:


1. • Ritmo sinusial ……………………………………………………………………………………………………………….…….. 01
2. • Fibrilação atrial ………………………………………………………………………………………………………..……….. 02
3. • Flutter atrial ……………………………………………………………………………………………………………………….. 03
4. • Taquicardia paroxistica supra ventricular ……………………………………………………………………….. 04
5. • Taquicardia ventricular monomorfica ……………………………………………………………………………….. 05
6. • Fibrilação ventricular ……………………………………………………………………………………………..………….. 06
7. • Infarto de parede anterior ……………………………………………………………………………………….………….. 07
8. • Infarto de parede inferior ……………………………………………………………………………………………….….. 08
9. • Bavt ( bav de 3* grau) …………………………………………………………………………………………………..…….. 09
10. • Marcapasso …………………………………………………………………………………………………………………………..10
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O eletrocardiograma é um exame responsável


pela análise do funcionamento do coração. As valvas atuam como portões que impedem
Assim, ele vai apresentar possíveis sinais de que o fluxo ocorra na direção retrógrada.
falhas cardíacas, além de alertar para
problemas maiores. O coração humano possui quatro valvas:

• A valva tricúspide: situada entre o átrio e o


Além disso, o ECG serve para monitorar a
ventrículo direitos
evolução das doenças cardíacas e a eficácia dos • A valva pulmonar: entre o ventrículo direito e a
dispositivos implantados no coração, circulação pulmonar
principalmente aqueles que controlam a • A valva mitral: localizada entre o átrio esquerdo e o
ventrículo esquerdo
condutividade elétrica do órgão. • E a valva aórtica: que fica entre o ventrículo
esquerdo e a circulação sistêmica.

Sistole X Diástole

A sístole é a fase de A diástole é a fase


contração do coração, de relaxamento,
onde o sangue é fazendo com que o
bombeado para os sangue entre no
Relaciona-se a um exame que faz a avaliação
vasos sanguíneos. coração.
da condutividade elétrica do coração,
responsável pela contração do músculo e
liberação de sangue para todos os órgãos e
tecidos para estabilidade do auxílio de energia. A contração faz pressão para o sangue
passar pelas artérias e ser distribuído para
todo o organismo e o relaxamento facilita o
enchimento deste líquido para que o processo
ocorra novamente.
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As valvas cardíacas são agrupadas


em dois pares, chamados de valvas
atrioventriculares e valvas
semilunares.

O coração é dividido em quatro


câmaras, dois átrios (um direito e um
esquerdo) e dois ventrículos ( um
direito e um esquerdo).

As valvas atrioventriculares estão


posicionadas na margem entre os
átrios e seus respectivos ventrículos.

As valvas semilunares encontram-se


entre o coração e as circulações
pulmonar e sistêmica.
Durante a contração ventricular,
também conhecida como sístole
ventricular, essas valvas se Elas impedem que o sangue flua de
fecham, impedindo que o sangue volta para os ventrículos após deixar
flua em direção aos átrios. o coração em direção aos pulmões ou
aos demais órgãos do corpo.

As valvas pulmonar e aórtica


são valvas semilunares.

Em seguida, durante o relaxamento


ou diástole ventricular, elas se abrem,
permitindo que o sangue flua dos As valvas tricúspide e mitral
átrios em direção aos ventrículos. são valvas atrioventriculares.
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Após o exame, o aparelho fará a impressão


de 12 visões distintas do registro quais
fornece informações sobre o ritmo de contração sejam: derivações periféricas bipolares (DI,
cardiaca e se o intervalo esta dentro da normalidade. DII e DIII), derivações periféricas unipolares
Podendo detectar arritmias atriais e arritmias (aVR, aVL e aVF) e derivações precordiais
(V1, V2, V3, V4. V5, V6).
ventriculares

ARRITIMIAS ATRAIS:
O problema se instala nos átrios, dificultando o
transporte de sangue para os ventrículos, causando uma
congestão que pode comprometer também a função
pulmonar.

ARRITMIAS VENTRICULARES:
O eletrocardiógrafo é ligado e
conectado aos eletrodos por
É quando há uma série de batimentos ventriculares meio de fios que registrarão a
atividade elétrica do coração.
prematuros consecutivos. Com isso, é produzida uma
frequência cardíaca de pelo menos 120 batimentos por Em seguida, são colocados os eletrodos na
minuto (uma frequência normal gira em torno de 60 a 100 parede torácica anterior (região frontal do
batimentos por minuto). peito), nos punhos e tornozelos, e aplica-se
um gel sobre esses dispositivos para facilitar
Em seguida, são colocados os eletrodos na
a medição da corrente elétrica.
parede torácica anterior (região frontal do
peito), nos punhos e tornozelos, e aplica-se
um gel sobre esses dispositivos para
facilitar a medição da corrente elétrica.
Para fazer o ECG, o paciente deve se manter em repouso
por 5 minutos antes do procedimento, para que não haja
influência de fatores externos no resultado, exemplo
,atividades físicas ou uso de cigarros.
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No traçado do ECG, cada batida do


coração é formada por uma onda P, um
complexo QRS e uma onda T.
ECG Convencional - 12 derivações:

• Paciente de 1ª consulta (obrigatória) em


revisão de cardiopata com novas
manifestações clínicas ou
eletrocardiografias coagida de
insuficiência cardíaca ou coronária (IC) Depois, o impulso chega aos ventrículos,
(qualquer tempo após o último ECG); causando a despolarização das células, que se
contraem novamente e bombeiam o sangue
• Em avaliação prognóstica, evolutiva ou pelo coração.
pré operatória de coronariopatia, três
meses após o último ECG;

Ali, o impulso sofre um retardamento, e


os átrios se contraem.

Quando a atividade elétrica é normal, os


Os impulsos elétricos nascem no chamado
impulsos são produzidos de forma regular e
nó sinusal, que fica no ponto alto do átrio Durante o batimento cardíaco, o impulso
distribuídos por todo o coração, levando à
direito – uma das câmaras superiores do elétrico começa no nó sinusal, despolariza o
entrada de íons de cálcio nas células
músculo cardíaco. átrio direito e o esquerdo e chega ao nodo
cardíacas.
atrioventricular (entre os átrios e os
ventrículos).
Esse processo é chamado de despolarização
elétrica, e provoca a contração do músculo
cardíaco.
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• Assimétrica – início mais lento e final mais


rápido
• Positiva em quase todas as derivações
• Polaridade semelhante à do QRS
• Amplitude 10-30% do QRS
A onda P registra a contração dos átrios.
• QTc até 450ms para homens e 470ms para
mulheres
O complexo QRS corresponde à contração
dos ventrículos.

Já a onda T indica a repolarização dos


ventrículos.

• Ponto J nivelado com segmento PR


A onda P tem duração média de 0,06
• ST isoelétrico
segundo no primeiro ano de vida,
aumentando até 0,09s aos 10 anos.

O complexo QRS também sofre mudanças,


tanto na duração quanto na posição
(conhecida como eixo). • Menor que 120 ms (3mm)
Sua duração média passa de 0,06 segundo • Amplitude entre 5-20mm do plano frontal
nos primeiros dias de vida, para 0,09 seg • Eixo entre -300 e +900
após 15 anos. • Positiva em D1 e D2

• Origem no nó Sinusal (Ritmo Sinusal)


• Regular com FC 50 – 100 bpm • Entre 120 e 200 ms (3-5mm)
• Positiva em D1, D2 e aVF • Cada P determina um QRS
• Eixo entre 0° e +90°
• Amplitude máxima de 2,5mm
• Duração igual ou menor que 110ms
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Dieta adequada e pobre em sal;

Atividade física regular, recomendada


idealmente de 150 a 300 minutos por
Hipertensão arterial sistêmica é quando a semana de atividade leve a moderada
pressão do sangue, a força do sangue fluindo aeróbica (treinos de 30 a 60 minutos);
pelos vasos sanguíneos é constantemente
muito elevada. Medicamentos.

• fazendo aferições regulares nas consultas


médicas e exames de rotina.

O excesso de consumo de sal, sedentarismo,


• Pode ocorrer dores de cabeça mais comuns
obesidade, consumo excessivo de álcool, diabetes e • se referem a mesma doença, porém o termo
tabagismo são os vilões responsáveis por na região da nuca, tonturas e mal-estar.
hipertensão arterial sistêmica é o mais
aumentar a chance de aparecimento da Quando muito elevada pode causar náuseas e
adequado por diferenciar a hipertensão
hipertensão ou do seu descontrole. vômitos, sendo esses sinais de alerta.
pulmonar, uma condição completamente
Algumas doenças dos rins, da supra renal, da
diferente e menos comum em que a pressão
tireoide, tumores e determinados medicamentos, elevada está especialmente na circulação
entre eles corticoides, anti-inflamatórios e sanguínea dos pulmões.
quimioterápicos, podem elevar a pressão.
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DESFIBRILAÇÃO PELOS
ENFERMEIROS (RESOLUÇÃO
COFEN Nº 704 DE 19/07/2022
O desenvolvimento de protocolos deve considerar:
Considerando tudo que consta no Processo
Administrativo Cofen nº 0097/2020 e a • normas e regulamentos do Sistema Único de Saúde;
deliberação do Plenário em sua 542ª Reunião • normas e regulamentos da instituição onde o
Ordinária de Plenário, ocorrida em 23 de protocolo será implementado;
• princípios éticos e legais da profissão articulados
junho de 2022;
com as prerrogativas e atribuições das diferentes
categorias de enfermagem envolvidas;
O COFEN RESOLVE:

Art. 1º É permitido à equipe de Enfermagem a


utilização do desfibrilador externo
automático (DEA).

Art. 2º Na indisponibilidade do DEA, no âmbito


da equipe de Enfermagem, é privativo do
Enfermeiro, o manejo do desfibrilador manual Recomenda-se que os derivados cursos possuam
para ministrar o choque elétrico. conteúdo relacionado à anatomia e fisiologia
cardiovascular, eletrocardiografia, análise de
Art. 3º Nos serviços de saúde e nas unidades ritmos cardíacos, farmacologia de ação
pré-hospitalares móveis, o teste funcional do cardiovascular, suporte básico de vida e suporte
desfibrilador manual, no âmbito da equipe de avançado de vida, além do conhecimento da
enfermagem, é atividade privativa do operação de equipamento desfibrilador e
enfermeiro. cuidados de Enfermagem.
•A equipe de Enfermagem deve estar
devidamente capacitada, por meio de curso
presencial com conteúdo que inclua teoria e
prática simulada.
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Na aterosclerose, essa gordura acumulada


provocam diferentes consequências,
dependendo de onde comprometem a
circulação sanguínea. Se for na região do
coração, podem acometer angina (dor no
peito) ou até infarto. No cérebro,
aumentam o risco de AVC.
É o acúmulo de gordura, cálcio e outras
substâncias nas artérias. Esses elementos
dificultam a passagem de sangue dos vasos, o
que pode chegar a causar infartos, derrames
e até morte súbita.

Ela pode ser desenvolvida por excesso de


colesterol na corrente sanguínea, o que
provoca, uma reação inflamatória no
endotélio, uma capa celular que envolve as Arritmia cardíaca
paredes internas das artérias. Palpitação
Fadiga
É a partir disso, que começam a nascer os Pressão alta Dor no peito (angina)
ateromas, o excesso de gordura. Ao longo dos Diabetes Cãibras
anos, formam-se mais e mais camadas, Tabagismo Aumento de pressão arterial
obstruindo o fluxo sanguíneo. Obesidade
Sedentarismo
Predisposição genética
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Tem a finalidade de previnir o aumento de


ateromas nos vasos, pessoas com níveis
A prevenção exige uma rotina de atividades elevados de LDL e expostos a fatores de risco de
físicos de forma regular e uma dieta aterosclerose em geral fazem o uso de
equilibrada, com baixa ingestão de gordura e medicamentos para baixar o colesterol.
de sal. Essas recomendações afastam
obesidade, diabetes, hipertensão e altos Diante de quadros mais graves, com queixas de
níveis de colesterol. dor no peito e alterações consideráveis no
eletrocardiograma, a recomendação é a
angioplastia, ou cateterismo.

Se houver suspeita, o profissional pode


solicitar ecogardiograma e ultrassom para
avaliar pormenores do músculo cardíaco.
Nas consultas, o paciente deve deixar claro O profissional inicia realizando uma
para o médico sobre casos de doenças avaliação clínica, eventualmente pedindo Já exames como angiotomografia e
cardiovasculares na família. A ocorrência de exames para checar o colesterol (tanto o ultrassonografia das carótidas é possível
infartos e derrames em familiares próximos, LDL como o HDL) e outros marcadores, a visualizar o estado das artérias de maneira
principalmente nos mais jovens, acende o exemplo de triglicérides e glicemia. não invasiva e flagrar precocemente as
sinal alerta para a aterosclerose. placas de aterosclerose.
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São mais raros, necessitam de atenção maior,


pois são sinais de problemas no coração, como
alterações nas válvulas.
O sopro cardíaco é o ruído que pode ser
auscultado durante o exame clínico – onde é Por esse motivo, é importante ficar atento ao
produzido pela passagem do fluxo de sangue alerta passado pelo ruído e somente um
pelas estruturas do coração. diagnóstico médico será capaz de identificar o
tipo de sopro e seus desdobramentos.

Sendo assim, o sopro cardíaco trata-se de um


sinal do peito de que algo deve não estar no
seu perfeito estado de funcionamento.

O funcional ou fisiológico, que é chamado Os sopros considerados inocentes são


também de sopro inocente, e o sopro comuns em crianças e estima-se que de 50
patológico, que pode ser resultado de a 70% delas apresentam esse tipo de sopro
problemas no coração, como alterações nas na idade escolar
Essa condição de sopro pode ser
valvas cardíacas.
decorrente de alguma outra patologia ,
sem relação com problemas cardíacos, tais
como febre, anemia, ou até mesmo surgir
após a prática de uma atividade física.
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O sopro no coração funcional acontece Deve ser feito por um médico cardiologista,
quando o fluxo sanguíneo passa mais durante o exame clínico, e também através
rapidamente pelo coração. de exames de imagens complementares,
como raio X de tórax e ecocardiograma.
Ele pode acontecer quando se pratica
exercícios físicos ou quando se tem febre. Esse
sopro some naturalmente.

Já no caso do sopro patológico, as causas


podem estar relacionadas ao mal História familiar doenças cardíacas
funcionamento de uma válvula cardíaca, Uso de determinados medicamentos, álcool
quando o orifício de passagem está reduzido ou drogas na gestação;
ou quando existe a dificuldade de se fechar. Doenças durante a gestação
falta de ar Hipertensão
tosse crônica Histórico de febre reumática
veias do pescoço aumentadas Radioterapia próxima do peito
falta de apetite Endocardite anterior
tontura Infarto anterior
pele azulada Hipertensão pulmonar
dor no peito
Músculo do coração fraco
transpiração intensa mesmo sem esforço algum.
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Classe 3:

Limitação marcada da atividade física normal. A


dor pode surgir ao andar apenas um quarteirão em
terreno plano ou subir um lance de escadas.

É um tipo de dor no peito de origem isquêmica


que surge quando o miocárdio (músculo do
coração) recebe menos sangue que o
necessário para o seu normal funcionamento.

Classe 2:

Rápida limitação das atividades normais. A dor no


peito pode surgir ao andar ou subir escadas
rapidamente, subir colinas, andar mais de dois
quarteirões.

A angina de peito surge sempre que o


suprimento de sangue ao coração não
corresponde à demanda.

Por isso, o aparecimento da angina é muito


mais comum em situações de esforço. A dor
Classe 1:
anginosa surge tipicamente nos momentos de
atividade física e desaparece quando o Atividades físicas comuns e leves, exemplo: andar e
paciente fica em repouso. subir escadas, não desencadeiam dor. A angina só
surge com esforço extenuante, rápido ou
prolongado.
A gravidade da angina pectoris pode ser
graduada de acordo com o sistema de
classificação desenvolvido pela Canadian
Cardiovascular Society (CCS). É dividida em:
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Classe 4:

Incapacidade de realizar qualquer atividade


física ou surgimento da dor mesmo em
repouso.
também chamada de angina variante, é uma
forma atípica de dor no peito que acontece em
cerca de 2% dos pacientes com isquemia
cardíaca.

Nesses casos, não há obstrução mecânica das


coronárias, mas existem episódios súbitos de
espasmos da artéria, que provocam redução
aguda do fluxo sanguíneo para o miocárdio
com duração média de 2 a 5 minutos

A angina pectoris é habitualmente dividida em


dois tipos: estável e instável.

É um quadro de dor no peito típica e previsível,


Qualquer situação que estimule o aumento do
que surge quando o paciente faz alguma
caracteriza por: trabalho cardíaco pode servir de gatilho. Alguns
atividade física ou sofre algum estresse
exemplos:
emocional.
Angina de início recente já com classe 3 ou 4.
Angina que surge em repouso. Hipertireoidismo.
• Tem uma curta duração (menos de 20 minutos)
Dor anginosa que dura mais de 20 minutos. Arritmias cardíacas, como a fibrilação atrial.
e é desencadeada sempre por esforços físicos de
Dor anginosa que surge de forma imprevisível. Febre.
intensidade semelhantes.
Angina em crescendo, angina previamente Dor.
diagnosticada que apresenta rápido Estresse emocional.
agravamento, subindo de uma classe para Medicamentos.
outra em pouco tempo. Crise hipertensiva.
Anemia.
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Obesidade.
Diabetes mellitus.
Colesterol alto.
Sedentarismo.
Tabagismo.
Hipertensão arterial.
Idade acima de 50 anos. O diagnóstico da angina pode ser feito com
História familiar de doença isquêmica base apenas nas características clínicas da
cardíaca. dor e no histórico pessoal do paciente.

Se caracteriza por uma dor na região central


ou à esquerda do tórax, que pode irradiar para Dor que surge subitamente, mesmo em
as costas, mandíbula ou para o braço esquerdo. repouso.
A dor costuma ser descrita como um aperto ou Dor de curta duração, geralmente menor que 5 Imprevisível.
uma sensação de pressão no peito e é minutos. Duração maior que 20 minutos.
tipicamente desencadeada por esforço ou Previsível. Diferente das crises anteriores de angina.
emoção. Semelhante a outros episódios de angina Não desparece com nitratos.
estável. Apresenta outros sintomas associados, como
Desencadeada por esforço e aliviada com falta de ar, sudorese e mal-estar.
repouso ou nitrato sublingual.
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É uma interrupção da passagem de sangue


para o coração, onde provoca a morte das
células cardíacas e causa sintomas como dor
Tontura;
no peito que pode irradiar para o braço.
Mal-estar;
Enjoo;
Suor frio;
Palidez;
Sensação de peso ou queimor no estômago;
Sensação de aperto na garganta;
Dor na axila ou no braço esquerdo.

A principal é o acúmulo de gordura no interior dos


vasos, devido à hábitos não saudáveis, com dieta
rica em gordura e colesterol e pobre em frutas e
Obesidade, tabagismo, sedentarismo, dieta rica
vegetais, além de sedentarismo e fatores genéticos.
em gordura e colesterol e pobre em fibras,
Também pode acontecer devido a doenças
frutas e vegetais, sendo esses fatores
coronarianas não ateroscleróticas, alterações
denominados fatores de risco modificáveis pelo
congênitas e alterações hematológicas, por
estilo de vida;
exemplo.
Idade, raça, gênero masculino e condições
genéticas, que são considerados fatores de
risco não modificáveis;
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Alterações no eletrocardiograma
causadas no infarto agudo do
miocárdio

É realizado através de exames físicos, em que o


cardiologista analisa todos os sintomas descritos
pelo paciente, além do eletrocardiograma, que é O ECG e o infarto agudo do miocárdio - À
um dos principais critérios de diagnóstico do medida que o impulso elétrico gerado pelas
infarto. células cardíacas percorre o coração, correntes
elétricas se disseminam para os tecidos que o
cercam, e pequenas frações emergem para a
superfície do organismo, gerando um campo
elétrico em toda a superfície corporal.

Cerca de 50% dos pacientes com infarto não


apresentam elevação do segmento ST no
primeiro ECG. No ECG de doze derivações, a
O profissional também pode solicitar exames elevação do segmento ST associada com dor
laboratoriais com o objetivo de detectar a presença torácica possui especificidade de 91% e
de marcadores bioquímicos que têm sua sensibilidade de 46% para o diagnóstico de
concentração aumentada em situações de infarto. IAM13.
Os marcadores normalmente são:
Nas síndromes coronarianas agudas podem
CK-MB- proteína encontrada no músculo aparecer três tipos de alterações no ECG: onda
cardíaco e cuja concentração no sangue Q anormal: a anormalidade se verifica quando
aumenta 4 a 8 após o infarto e volta ao normal a onda Q é maior do que um terço do complexo
após 48 a 72 horas; QRS, indicando que há uma área miocárdica
que está eletricamente inativa, ou seja,
Mioglobina- tem sua concentração aumentada é realizado desobstruindo o vaso através da infartada; onda T invertida; elevação do
1 hora após o infarto e volta aos níveis normais angioplastia ou através de uma cirurgia segmento ST: também chamada de
após 24 horas; chamada ponte de safena. “supradesnivelamento” do ST. Aparece quando
o infarto está acontecendo.
Troponina- é o marcador de infarto mais Além disso, o paciente necessita tomar
específico, aumentando 4 a 8 horas após ao medicamentos que diminuem a formação da
infarto e voltando aos níveis normais após placas ou tornem o sangue mais fino.
cerca de 10 dias
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Acontece quando o coração não consegue mais


bombear sangue corretamente, assim diminui
É feito pelo cardiologista através de diferentes
o transporte de oxigênio para os tecidos,
exames como teste de esforço, raio-x do tórax
resultando em sintomas como cansaço, falta de
ou ecocardiograma, por exemplo, em que pode-
ar e aumento dos batimentos cardíacos.
se verificar o funcionamento do coração.

• mais prevalente em idosos e pessoas com


hipertensão, porém seu aparecimento também
pode ser influenciado por hábitos de vida, como
consumir frequentemente bebidas alcoólicas ou
fumar, por exemplo.

Na insuficiência cardíaca congestiva, a


diminuição do bombeamento de sangue para o
restante do corpo faz com que aconteça uma
sobrecarga do coração, onde provoca um
aumento dos batimentos cardíacos
Dificuldade para dormir;
Tosse constante e com sangue;
Falta de apetite e aumento de peso;
Confusão mental;
Vontade de urinar mais vezes, principalmente
Falta de ar; à noite.
Cansaço excessivo;
Inchaço dos membros inferiores e da região
abdominal;
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Alterações no eletrocardiograma
Doença Arterial Coronariana Grave: Acontece
causadas na Insuficiência cardíaca
devido à obstrução dos vasos sanguíneos em
função da presença de placas de gordura; congestiva.

Estenose valvar: É o estreitamento das


válvulas cardíacas devido ao envelhecimento
No perfil eletrocardiográfico da
ou febre reumática;
insuficiência cardíaca, os principais
diagnósticos eletrocardiográficos são:
Arritmia cardíaca: caracterizada pela
alteração nos batimentos cardíacos, fazendo
a hipertrofia ventricular esquerda;
com o que o coração bata de forma mais lenta
o infarto agudo do miocárdio de parede
ou mais rápido.
anterior;
a fibrilação atrial e o bloqueio de ramo
Disfunção diastólica: o coração não consegue
esquerdo.
relaxar depois da contração, sendo essa causa
mais frequente em pessoas com hipertensão e
O eletrocardiograma consegue fornecer
idosos.
informações se tem ou não sobrecargas de
cavidades do coração.

Entretanto o Ecocardiograma é de
fundamental importância para saber qual
o tipo de insuficiência cardíaca (sistólica ou
diastólica), realizar as medidas das
cavidades e avaliar se tem deficit de
contração nos segmentos do músculo
É realizado sob orientação do profissional e de
cardíaco.
acordo com a causa da doença, sendo
normalmente indicado o uso de medicamentos
diuréticos como por exemplo a Furosemida e a
Espironolactona, e betabloqueadores como
Carvedilol.
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É o principal ritmo do coração. Esse é o ritmo


normal do coração. É o ritmo onde o nó sinusal
dispara os potenciais de ação fazendo com que o
estímulo elétrico percorra os átrios,
despolarizando-os, chegando até o nó átrio
ventricular e depois, até o feixe de His.

Em seguida o estímulo elétrico percorre os


Ramos direto e esquerdo, despolarizando e
posteriormente repolarizando os ventrículos.
É necessário que alguns critérios
aconteçam no ECG, para que um ritmo
seja sinusial: São eles:

1) Onda P Positiva, precedendo as


seguintes derivações: D1, D2 e avF

2) Onda P negativa em avR

Esse caminho sitado se reflete pela formação da


3) Onda P com padrão Plus/minus
onda P,intervalo PR, QRS, segmento ST,onda O ritmo sinusal possui uma frequência cardíaca
(positivo/negativo) em V1
T.Os impulsos de estimulação surgem do nó de aproximadamente 60-100 bpm. Cada
sinusal e são transmitidos aos ventrículos complexo QRS é correspondido por uma onda P
através do nó AV e do sistema His-Purkinje. Isso normal. Além disso, o intervalo PR permanece
provoca um ritmo cardíaco regular de constante. Temos também complexos QRS <100
complexo estreito em 60-100 bpm. ms de largura (a menos que haja retardo de
condução interventri- cular coexistente).
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É a arritmia sustentada mais comum. É


caracterizada por atividade elétrica atrial
desorganizada. O risco ao longo da vida
acima dos 40 anos é de aproximadamente
25%.

A fibrilação atrial é uma arritmia na qual


o local em volta das veias pulmonares
esquerdas começa a liberar uma série de
extrassístoles onde faz com que o ritmo
fique irregular e o átrio fique
descompassado. Essa alteração se
manifesta no ECG com ausência de onda P
e um ritmo irregularmente irregular.

• Ritmo irregularmente irregular


• Sem ondas P
• Ausência de uma linha de base isoelétrica • Ondas fibrilatórias podem estar presentes
• FrequênciaCardíaca variável (ondas F) e podem ser finas (amplitude <0,5 mm)
• Complexos QRS geralmente <120ms, a menos ou gros- seiras (amplitude> 0,5 mm). As ondas
que o bloqueio de ramo pré-existente, via fibrilatórias (ondas F) podem imitar as ondas P,
acessória ou condução aberrante relacionada à levando a diagnósticos incorretos.
frequência.
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Para que se haja esse ritmo, alguns


critérios devem estar presentes no ECG:

• Taquicardia de complexo estreito


• Atividade atrial regular em ~ 300 bpm
• Padrão de “dente de serra” de ondas de
vibração invertidas nas derivações II, III, Av
• Ondas de vibração eretas em V1 que
podem se assemelhar a ondas P
• Perda da linha de base isoelétrica Com palpitações, dor no peito e falta de ar.
• A frequência ventricular depende da taxa Tontura e síncope são raros.
de condução AV
O flutter atrial também está associado a
fenômenos tromboembólicos (coágulos
que se desprendem do coração), Dessa
forma, o indivíduo com essa arritmia
devem ser avaliados quanto à necessidade
de receber anticoagulantes
Uma frequência atrial bastante previsível
de cerca de 300 bpm (intervalo 200-400),
• O flutter atrial é a segunda arritmia gerando o serrilhado na linha de base do
sustentada mais comum. Em contraste com a ECG, com as ondas F (de flutter) em um
fibrilação atrial, o flutter é uma arritmia “padrão de dente de serra”.
organizada e regular que habitualmente se
expressa de forma típica no eletrocardiograma. A frequência ventricular é determinada
pela relação de condução AV (“grau de
bloqueio AV”). A relação AV mais comum é
de 2: 1, resultando em uma frequência
ventricular de ~ 150 bpm
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Geralmente encontramos:

• Taquicardia regular ~ 140-280 bpm;

• Complexos QRS estreitos (<120ms), a menos que


É uma frequência cardíaca uniforme e haja bloqueio de ramo coexistente, via acessória ou
rápida (de 160 a 220 batimentos por condução aberrante relacionada à frequência;
minuto), que começa e termina subitamente
e é originada nos tecidos cardíacos alheios • Depressão do segmento ST, que pode ser observada
aos ventrículos. com ou sem doença arterial coronariana subja-
cente;

• QRS alternantes - variação fásica na amplitude do


QRS associada a AVNRT e AVRT, diferenciada dos
• Os pacientes geralmente se queixam do alternantes elétricos por uma amplitude QRS
início súbito de palpitações rápidas e normal.
regulares. A taquicardia normalmente varia
entre 140-280 bpm e é de natureza regular.
Pode se resolver por si mesmo ou continuar
indefinidamente até que o tratamento seja Pode haver uma via atrioventricular de
instituído. condução elétrica anormal (uma arritmia
denominada taquicardia supraventricular
recíproca atrioventricular). Mais raramente,
os átrios podem criar impulsos anormais
cíclicos ou rápidos (uma arritmia
denominada taquicardia atrial paroxística).
Essa ativação recorrente e acelerada pode ser
causada por diferentes anomalias. Pode
haver duas vias de condução elétrica no
taquicardia paroxística supraventricular
nódulo atrioventricular (uma arritmia
pode ser desencadeada por um batimento
cardíaca [ritmo cardíaco anormal]
cardíaco prematuro, que ativa repetidamente
denominada taquicardia supraventricular de
o coração em uma frequência acelerada.
reentrada atrioventricular).
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É uma taquicardia ampla e complexa com


origem nos ventrículos.

• Frequência cardíaca rápida (> 100 bpm).


• Complexos QRS amplos (> 120 ms).
• Complexos muito amplos (> 160ms).
• Ausência de morfologia típica de BRD ou
BRE.
• Desvio extremo do eixo (“eixo noroeste”) -
QRS é positivo em aVR e negativo em D1 + aVF.
• Dissociação AV (complexos P e QRS em taxas
diferentes).
• Batidas de captura - quando o nó sinoatrial
"captura" transitoriamente os ventrículos, no
meio da dissociação AV, para produzir um
complexo QRS de duração normal.
Existem várias variedades diferentes de TV
- a mais comum sendo a TV monomórfica. • Batimentos de fusão - ocorrem quando os
batimentos sinusal e ventricular coincidem
A taquicardia ventricular pode prejudicar o para produzir um complexo híbrido de
débito cardíaco com consequente morfologia intermediária.
hipotensão, colapso e insuficiência
cardíaca aguda. • Concordância positiva ou negativa em todas
Isso resulta a frequências cardíacas as derivações do tórax, ou seja, as derivações
extremas e falta de contração atrial V1-6.
coordenada (perda de “impulso atrial”). A
presença de disfunção ventricular pré-
existente está fortemente associada ao
comprometimento cardiovascular.
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4) A amplitude diminui com a duração (VF


grosseira -> VF fina) Na presença de doença
fibrilação ventricular (FV) é um ritmo isquêmica do coração, a FV pode ser
cardíaco acelerado, com risco de vida, que precedida por: 1) Extra-sístoles ventriculares;
se inicia nas câmaras inferiores do coração. 2) Segmento ST muda
Pode ser desencadeada por um ataque 3) Fenômeno R em T
cardíaco. 4) Pausas
5) Prolongamento do intervalo QT
6) Taquicardia ventricular
7) Arritmias supraventriculares
8) Taquicardia sinusal atrial com condução 1:
1 está associado a grave instabilidade
Os ventrículos repentinamente tentam se hemodinâmica e progressão para fibrila- ção
contrair a taxas de até 500 bpm. Essa ventricular.
atividade elétrica rápida e irregular torna
os ventrículos incapazes de se contrair de
maneira sincronizada, resultando na perda
imediata do débito cardíaco.

1) Deflexões irregulares caóticas de


amplitude variável
2) Sem ondas P, complexos QRS ou ondas T
identificáveis
3) Frequência Cardíaca de 150 a 500 por
minuto.
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O infarto do VE ocorre, usualmente, quando


há oclusão da artéria coronária direita em
sua porção inicial proximal aos ramos
marginais agudos.

O infarto do miocárdio anterior carrega o


pior prognóstico de todos os locais de
infarto, devido à maior área de tamanho do
infarto do miocárdio. A presença de
supradesnivelamento do segmento ST na
parede anterior na vigência de uma
coronariopatia aguda é chamada de
Corrente de Lesão Subepicárdica Anterior. 1) Elevação do segmento ST com subsequente
formação de onda Q nas derivações
precordiais (V1-6) +/- derivações laterais
altas. Essas mudanças são frequentemente
precedidas por ondas T hiperagudas.

2) Depressão recíproca de ST em derivações


inferiores (principalmente III e aVF)
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É responsável por40-50% de todos os IAMs.


Geralmentetem um prognóstico mais
favorável do que o infarto do miocárdio
anterior (mortalidade intra-hospitalar de
apenas 2-9%).

Desenvolvem choque cardiogênico,


taquicardia ventricular e bloqueio átrio-
ventricular, quando comparados com
aqueles que não têm envolvimento do VD no
processo isquêmico.

Qual artéria é a culpada?

IAM com supra inferior pode resultar da


oclusão de qualquer uma das três artérias
1) Elevação de ST nas derivações II, III, aVF coronárias principais: Artéria coronária
direita dominante (ACD) em 80% dos casos
2) Ondas T hiperagudas podem preceder essas Artéria circunflexa esquerda dominante (Cx)
mudanças em 18%. Ocasionalmente, uma artéria
3) Depressão recíproca de ST em aVL descendente anterior esquerda (LAD) “tipo III”
4) Desenvolvimento progressivo de ondas Q ou “envolvente”.
em II, III, aVF
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Há ausência completa de condução AV, com


nenhum dos impulsos supraventriculares
conduzidos para os ventrículos. O ritmo de
perfusão é mantido pelo ritmo de escape
juncional ou ventricular. Alternativamente, o
paciente pode sofrer paralisação ventricular
levando à síncope (se auto terminada) ou
morte cardíaca súbita (se prolongada).

O BAVT(BAVde3oGrau) pode ser devido a


fadiga progressiva das células modais Av de
acordo com Mobitz I(por exemplo, secundária
ao aumento do tônus vagal na fase aguda de
um IAM inferior). Alter- nativamente, pode ser
devido ao início súbito de falha completa de
condução em todo o sistema His-Purkinje, de
acordo com Mobitz II. 1) dissociação AV completa
2) Frequências atriais e ventriculares
independentes
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Foi criado um modo chamado código ICHD


para nomenclatura internacional dos
modos de estimulação artificial cardíaca.

Código ICHD de cinco letras:

1. Câmara estimulada:

A: átrio
V: ventrículo
D: ambos (dupla câmara)

2. Câmara sentida:
T: deflagra MP 5. Presença ou não de funções
A: átrio I: inibe MP antitaquicardia:
V: ventrículo D: deflagra + inibe MP P: pacing
D: ambos (dupla câmara) O: nenhuma S: shock
O: nenhum D: ambos (pacing + shock)
4. Capacidades de programabilidade e se O: nenhuma
3. Resposta ao evento ou Modo de operação, apresenta resposta à frequência cardíaca:
representa o comportamento do aparelho P: programável
frente a um sinal elétrico intrínseco do M: multiprogramável
paciente: R: com resposta de frequência cardíaca
C: com telemetria
O: nenhuma
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Guia Completo sobre o Eletrocardiograma. Mais laudos. Disponível em:https://materiais.maislaudo.com.br/ebook-ecg?


gclid=CjwKCAjw9suYBhBIEiwA7iMhNCnrWiQv1cnZTgArkwa96vi-dSC245j8h9FWOAAGUgxN_FlHxK12rRoCjW8QAvD_BwE .
Acesso em 3 set. de 2022.
CARMO, Rafael L. Valvas cardíacas. Kenhub, 2022. Disponível em: https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/valvas-
valvulas-cardiacas. Acesso em: 24 agos. 2022.
BORGES, Fabrício A. HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS): O QUE É, SINTOMAS E TRATAMENTO. Sérgio franco medicina
diagnóstica. Disponível em: https://sergiofranco.com.br/saude/hipertensao-arterial-sistemica. Acesso em: 30 de agos. de 2022.
RESOLUÇÃO COFEN Nº 704/2022. Cofen- Concelho federal de Enfermagem, 2022. Disponível em:
http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-704-2022_100939.html. Acesso em: 15 de agos. 2022.
PINHEIRO, Chloé. O que é aterosclerose: tratamento, causas, sintomas e prevenção. veja saúde, 2019. Disponível em:Leia mais
em: https://saude.abril.com.br/medicina/o-que-e-aterosclerose-tratamento-causas-sintomas-e-prevencao/. Acesso em : 15
agos. de 2022.
SOPRO NO CORAÇÃO: O QUE É E QUAIS AS CAUSAS?. BLOG DA CCR MED, 2021. Disponível em: https://ccr.med.br/sopro-no-
coracao-o-que-e-e-quais-as-causas/. Acesso em: 17 de agos. de 2022.
PINHEIRO, Pedro. Angina: tipos, causas, sintomas e tratamento. Md. saúde, 2022. Disponível em:
https://www.mdsaude.com/cardiologia/angina/. Acesso em: 21 de agos. de 2022.
LIMA, Ana Luiza. O que é Infarto Agudo do Miocárdio, sintomas, causas e tratamento. Tua saúde, 2021. Disponível em:
https://www.tuasaude.com/infarto-agudo-do-miocardio/. Acesso em: 24 de agos. 2022.
LIMA, Ana Luiza. Insuficiência cardíaca congestiva: sintomas e tratamento. Tua saúde, 2022. Disponível em:
https://www.tuasaude.com/insuficiencia-cardiaca-congestiva-icc/. Acesso em: 25 de agos. 2022.
BARROS, Thiago. 21 ecgs que todo profissional da saúde precisa saber. E- book.

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