Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2020
2
Orientadora:
2020
3
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................... 3
2. HIPÓTESE................................................................................................................. 4
3. JUSTIFICATIVA........................................................................................................ 5
4. OBJETIVO GERAL...................................................................................................5
5. MÉTODOLOGIA........................................................................................................6
7. ORÇAMENTO......................................................................................................... 11
8. Referência................................................................................................................14
9. APÊNDICES............................................................................................................ 16
Apêndice A -................................................................................................................ 17
Apêndice B.................................................................................................................. 18
Apêndice C.................................................................................................................. 22
4
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
norteiam essa introdução alimentar. Esse guia destrincha pontos de como deve
ser feita inicialmente essa alimentação (Gênio, 2020).
Se a criança estiver em aleitamento materno, a introdução de alimentos
complementares deve ser feita três vezes ao dia, e cinco vezes, se estiver
desmamada, ambas a partir dos seis meses. Frutas, tubérculos ou cereais,
hortaliças e carnes em geral devem estar sob forma de papas, doces ou
salgadas, que devem ser oferecidas com colher ou com copo, no caso de
líquidos (BRASIL, 2019).
A prática alimentar inadequada nesse período, principalmente entre as
populações menos favorecidas, está intimamente associada ao aumento da
morbidade, representada pelas doenças infecciosas, pela desnutrição e
carências específicas de micronutrientes, particularmente de ferro, zinco e
vitamina A (Oliveira et., al 2017). Ao encontro dessa situação Santos e
colaboradores (2019) observaram falhas nas orientações sobre alimentação
infantil por parte dos profissionais da saúde, inclusive dos Agentes
Comunitários da Saúde (ACSs).
Sabe-se que é um desafio para o profissional de saúde facilitar
adequadamente o processo de introdução de alimentos complementares
(BRASIL, 2015). Nesse sentido, a Educação Permanente em Saúde (EPS) na
Atenção Básica (AB), em especial para os ACSs, é fundamental, já que são
esses profissionais que possuem uma interação mais frequente com as
famílias (Coelho et., al 2018).
Em 2012 foi lançada a Estratégia Nacional para a Promoção do Aleitamento
Materno e Alimentação Complementar, que objetiva o fortalecimento das ações
voltadas para o apoio e promoção da alimentação complementar saudável no
SUS, bem como incentivar a orientação alimentar como atividade de rotina nos
serviços de saúde. Para alcançar tais objetivos, a atuação de profissionais da
Atenção Básica seria de extrema importância (BRASIL, 2013).
Dentre os profissionais que atuam na Estratégia Saúde da Família (ESF), o
ACS se apresenta como um mediador entre a população e o serviço de saúde
(Filgueiras e Silva, 2011).
7
2. HIPÓTESE
.
8
3. JUSTIFICATIVA
Sendo assim, o interesse pela temática pode ser justificado pelo déficit de
conhecimento das mães sobre a alimentação complementar, que foi notado
durante uma palestra realizada pela equipe Multiprofissional de Residentes,
onde foram abordados temas sobre aleitamento materno e introdução
alimentar. Nesta ocasião estavam presentes cerca de sete mães na sala de
espera aguardando a consulta com a enfermeira. Logo após a palestra, foi
perceptível a falta de conhecimento das mães diante de tantas perguntas. Por
este motivo é essencial buscar alternativas para melhorar a prática de
alimentação complementar no âmbito da atenção básica. A UBS não possui um
profissional nutricionista que seria o responsável por essas demandas.
4. OBJETIVO GERAL
Capacitar ACSs sobre introdução alimentar de crianças a partir dos seis meses
de idade, acompanhadas na UBS.
5. MÉTODOLOGIA
Coronel Antônio Souto n°149, apt 04, São José, Cep: 55295-122, Garanhuns-
PE que está sob a orientação de Adna Jéssica Silva de Araújo, no endereço:
Rua Gerino Batista de Morais, nº 41, apt 01, Severiano Morais Filho, Cep:
55299-776, Garanhuns-PE.
Revisão da Literatura x x
Levantamento e x
realização leituras
necessárias à pesquisa
Submissão do trabalho x
ao comitê de Ètica
Elaboração dos x
instrumentos de
avaliação
Capacitação dos ACSs x
Elaboração da cartilha x
de orientações
Elaboração do trabalho x
final
Entrega e apresentação x
15
7. ORÇAMENTO
MATERIAIS CUSTO EM
REAIS
Resma- (folhas e encadernação) 25 Reais
Tinta 70 reais
Transporte - 50 Reais
16
Referências
APÊNDICES
19
Convidamos o (a) Sr. (a) para participar como voluntário (a) da pesquisa, Capacitação
dos Agentes Comunitários de Saúde: experiência de ensino prática da Alimentação
Complementar em Garanhuns, Pernambuco, Brasil. Que está sob a Responsabilidade
dos Pesquisadores: Aline da Silva Ferreira, (alinenutriufpe@gmail.com) // ((81)
99693285) (inclusive ligações a cobrar), Residente na Rua Coronel Antônio Souto, nº
149, apt 04, Bairro São José, CEP: 55295-115, Garanhuns – PE; Adna Jessica de
Araújo (adnajessica@hotmail.com) // ((82) 9 99336212) (inclusive ligações a cobrar),
Residente na Rua Gerino Batista de Morais, nº 41, apt 01, Bairro Severiano Morais
Filho, Cep: 55299-776, Garanhuns-PE.
Caso este Termo de Consentimento contenha informações que
não lhe sejam compreensíveis, as dúvidas podem ser tiradas com a
pessoa que está lhe entrevistando e apenas ao final, quando todos os
esclarecimentos forem dados, caso concorde com a realização do estudo
pedimos que rubrique as folhas e assine ao final deste documento, que
está em duas vias, uma via lhe será entregue e a outra ficará com o
pesquisador responsável.
Nada lhe será pago e nem será cobrado para participar desta
pesquisa, pois a aceitação é voluntária, mas fica também garantida a
indenização em casos de danos, comprovadamente decorrentes da
participação na pesquisa, conforme decisão judicial ou extra-judicial. Se
houver necessidade, as despesas para a sua participação serão assumidas
pelos pesquisadores (ressarcimento de transporte e alimentação).
Garanhuns-PE, / /
Assinatura do participante:
___________________________________________________
23
Sexo: Idade:
Você já teve contato com o tema aqui proposto em algum momento da profissão? se
sim, em qual situação:
____________________________________________________________
Etapa II - Questionário
1°- Recomenda-se dar somente leite materno até os 6 meses, sem oferecer água, chás ou
qualquer outro alimento.
2°- A partir dos 6 meses, o organismo da criança já está preparado para receber alimentos
diferentes do leite materno, que são chamados de alimentos complementares.
3° A alimentação complementar, como o nome diz, é para complementar o leite materno e não
para substituí-lo.
4º- A partir dos 6 meses é ideal, oferecer de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo
o leite materno até os dois anos de idade ou mais.
5° Quando introduzir a alimentação complementar, é importante que a criança receba água nos
intervalos das refeições.
6° A introdução dos alimentos complementares deve ser feita com colher ou copo no caso da
oferta de líquidos.
8° A partir do momento que a criança começa a receber qualquer outro alimento, a absorção do
ferro do leite materno reduz significativamente: por esse motivo a introdução de carnes e
vísceras (fígado, rim, coração, moela de frango, etc.), mesmo em pequena quantidade, é muito
importante.
9°- É melhor oferecer um alimento por vez do que misturar tudo em uma mesma refeição
10° Oferecer a alimentação complementar regularmente, com rigidez de horários. Após a oferta
dos alimentos, a criança deve receber leite materno, caso demonstre que não está saciada.
12° A partir dos 8 meses, podem ser oferecidos os mesmos alimentos preparados para a
família, desde que amassados, desfiados, picados ou cortados em pedaços pequenos.
13° No primeiro ano de vida, não é recomendado que os alimentos sejam muito misturados,
porque a criança está aprendendo a conhecer novos sabores e texturas.
25
14° Se a criança não está mamando no peito, deve receber cinco refeições por dia com
alimentos complementares a partir do sexto mês.
15° Oferecer três refeições complementares (no meio da manhã, no almoço, no meio da tarde)
para crianças em aleitamento materno; para aquelas já desmamadas, adicionar mais duas
refeições: no início da manhã e no início da noite.
16º Camila levou suas filhas gêmeas, de 11 meses de idade, para consulta com um
nutricionista, o qual orientou a mãe a oferecer frutas e castanhas como lanche para as filhas.
Considerando essa situação hipotética e aspectos a ela relacionados, julgue o item a seguir.
17º Durante a introdução da alimentação complementar deve - se preconizar a oferta dos mais
variados alimentos, inclusive, aqueles contendo proteínas potencialmente alergênicas (como
ovos, porco, peixe e outros).
19° A mãe de um bebê de 6 meses de idade procurou uma unidade básica de saúde para
solucionar algumas dúvidas em relação à alimentação do seu filho. O profissional sugeriu,
baseando-se no Guia Alimentar para Crianças Menores de 2 anos (Ministério da Saúde, 2013),
que ela bata no liquidificador legumes, como batata e cenoura, com água, para a sopa do bebê.
20° Se a criança não estiver sendo alimentada com leite materno nem fórmula infantil, a partir
dos 4 meses de vida, deve-se iniciar a introdução de outros alimentos para suprir suas
necessidades nutricionais. A partir dessa idade, a criança deverá receber duas papas salgadas
(almoço e jantar) e duas frutas, além do leite sem adição de açúcar. A composição das papas,
a forma de introdução e a consistência devem seguir as mesmas orientações contidas no Guia
alimentar para crianças menores de dois anos.
a) Totalmente insatisfeito
b) Insatisfeito
c) Nem satisfeito nem insatisfeito
d) Satisfeito
e) Totalmente satisfeito
a) Totalmente insatisfeito
b) Insatisfeito
c) Nem satisfeito nem insatisfeito
d) Satisfeito
e) Totalmente satisfeito
SIM ( ) NÃO ()
27
Método
Estudo descritivo e transversal realizado em seis hospitais públicos de Curitiba e Região
Metropolitana (PR),que possuem Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTINs). A
amostra estudada constou de 52 enfermeiros que trabalhavam em UTINs.Houve perda de
um participante por se recusar a participar. Assim, a amostra final foi constituída por 51
enfermeiros. Foram incluídos na pesquisa enfermeiros que trabalhavam em UTINs das
instituições, entre dezembro de 2014 e julho de 2015, período de coleta de dados, e
excluídos os que estavam ausentes no período por férias ou licença saúde/maternidade.
Dessa forma, os enfermeiros que aceitaram fazer parte da pesquisa assinaram o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).
Para este estudo, foi utilizado um questionário elaborado por Capelliniet al. 9 e somente
após a autorização pelos autores a coleta de dados foi realizada.O questionário foi
adaptado aos objetivos deste estudo, sendo constituído por três partes, a primeira
contendo informações referentes ao perfil dos enfermeiros, tais como: formação, atuação e
qualificação profissional; a segunda e a terceira parte,sobre conhecimentos e práticas do
manejo da dor neonatal, respectivamente. O questionário foi elaborado mediante a Escala
tipo Likert, que quantifica atitudes e comportamentos por meio de estimação do grau da
resposta10. Foi composto por frases afirmativas, sendo que as respostas utilizadas sobre o
conhecimento dos enfermeiros eram as seguintes: discordo, discordo parcialmente, não
sei, concordo parcialmente e concordo. Para o questionário que avaliava a prática dos
enfermeiros, as respostas foram as seguintes: nunca, raramente, algumas vezes, maioria
das vezes e sempre, devendo ser assinalada somente uma resposta a cada afirmativa.
Resultados
Dos 51 enfermeiros participantes do estudo,50 (98%) eram do sexo feminino e apenas
um(2%) do sexo masculino. Com relação às idades, houve uma variação de 21 a 52 anos,
com média de 30,8 anos (DP=6,45). O tempo de formação dos enfermeiros variou de
menos de um ano a 26 anos, com uma média de 6,02 anos (DP=5,86); o tempo de
experiência em UTIN variou de menos de um ano a 20,17 anos, com média de 4,39 anos
(DP=5,74) e o tempo de experiência na UTIN onde a pesquisa foi realizada variou de
menos de um ano a 18,25 anos, com média de 3,78 anos (DP=5,39).
A escala para avaliação da dor de recém-nascidos foi utilizada por 32 (62,7%) enfermeiros
e 17 (34,7%) informaram nunca utilizar escala.Em relação ao tipo de escala para avaliação
da dor neonatal utilizada pelos enfermeiros,11 (21,6%) responderam que utilizaram
a Neonatal Infant Pain Scale (NIPS)( 11; três (5,9%) a Crying, Requires Oxygen for
Saturation above 90%, Increased Vital Signs, Expression, Sleep (CRIES)12e a NIPS11e um
(2%)enfermeiro respondeu utilizar apenas a escala CRIES12. Entretanto, 36 (70,6%)
enfermeiros responderam não saber qual o tipo de escala era utilizada no serviço.
Ao utilizar a escala para avaliação da dor neonatal, as práticas realizadas por 41(80,4%)
enfermeiros foram uso de medidas não farmacológicas; 29 (56,9%) utilizaram medidas
farmacológicas; 26 (51%) discutiram com a equipe; 15 (29,4%) registraram no prontuário e
nove (17,6%) comunicaram à chefia. Quando a escala de avaliação da dor não foi utilizada
na UTIN, as condutas tomadas por 41 (80,4%) enfermeiros foram medicar para alívio da
dor; 24 (47,1%) discutir com a equipe; 21 (41,2%) registrar no prontuário e 11 (21,6%)
comunicar à chefia.
Discussão
A maioria dos enfermeiros considera que os recém-nascidos prematuros e a termo são
capazes de sentir dor.Resultado semelhante foi registrado por pesquisas sobre
percepções, conhecimentos e práticas de profissionais de saúde sobre o manejo da dor
neonatal9,13-14. Porém, nesta pesquisa, observam-se profissionais que discordaram a
respeito da capacidade do recém-nascido sentir dor.Tal fato pode ser atribuído ao
atendimento prestado, pois, muitas vezes, a dor neonatal era tratada de forma
ineficaz.Resultados de pesquisa corroboram esses dados, indicando que recém-nascidos
com idade gestacional menor que 28 semanas não são capazes de perceber o estímulo
doloroso14.