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Gap Year

o que é um gap year?

É um ano que se tira “folga” da rotina, ocorre geralmente antes de grandes


mudanças nas nossas vidas, como por exemplo no fim do secundário e entrada na
faculdade, como forma de ganhar mais tempo para pensar melhor sobre o curso
que quer seguir e a faculdade que gostaria de entrar, é também uma forma de
ganhar maturidade e ganhar outro tipo de experiências. Quem faz um gap year não
somos só nós jovens que iremos acabar a escola brevemente mas também jovens
adultos que tenham acabado a sua licenciatura recentemente e estejam a entrar
numa pós graduação, por exemplo.

Como surgiu o termo Gap Year?

Este termo surgiu, como o nome “Ano sabático" indica vem de tradições judaicas
antigas. o termo shabat é considerado o último dia da semana, que é o dia de
descanso dos judeus. daqui
O Gap Year , como o próprio nome “sabático” em português já sugere, vem de
tradições judaicas antigas. Para Quem não sabe, o shabat é considerado o último
dia da semana, que é o dia de descanso dos judeus.
A palavra “sábado” é originada do shabat . Logo, um Ano Sabático é um ano todo
de descanso.

O que fazer durante um gap year?

Serve essencialmente para fazer todas aquelas coisas que gostaríamos de ter feito
mas que, devido à rotina e ao stress dos estudos/trabalho, ficam hipotecados. Um
gap year não é mais do que um investimento pessoal (talvez mesmo o maior que
poderemos fazer). É expectável que terminemos melhores pessoas, melhores
cidadãos, mais responsáveis, resilientes, tolerantes, e, fundamentalmente, mais
bem preparados para a vida. Ao contrário do que muita gente pensa, um gap year
não é “férias”. Um gap year exige esforço e comprometimento. É da nossa
responsabilidade empenharmo-nos nas atividades que o vão preencher e
esforçamo-nos para nos tornarmos melhores. Se não o fizermos fica vazio e,
efetivamente, será um ano de férias.
Gap year não significa obrigatoriamente viajar. Existem muitos outros
projetos/atividades que podemos e devemos desenvolver, por entre as quais fazer
voluntariado, fazer um estágio, fazer um retiro espiritual, fazer um intercâmbio,
aprender uma nova língua, fazer aquele curso de fotografia/culinária/maquilhagem
que sempre quisemos mas para o qual nunca tivemos tempo. Até mesmo arranjar
um part-time numa área diferente da nossa. Enfim, tudo aquilo que seja
enriquecedor e que, de alguma forma, nos desafie e nos faça sair da zona de
conforto.
Prós e contras

• Dá-lhe tempo para refletir


É comum acabarmos o ensino secundário pedidos de dúvidas sobre o que curso se
adapta às nossas ambições e necessidades.

Parar um ano significa, se dar utilidade ao tempo disponível, ter tempo para
ponderar, pesquisar alternativas e experimentar. Pode passar o seu tempo a
perseguir passatempos e interesses que muitas vezes são negligenciados a favor
dos estudos – como resultado, pode até descobrir que quer seguir um caminho
totalmente diferente.

• Desenvolver contactos úteis


Quer seja a viajar ou a trabalhar, durante o ano de paragem vamos ter a
possibilidade de conhecer dezenas de novas pessoas.

Isto pode incluir pessoas a quem podem pedir oportunidades de emprego e


referências, ou simplesmente alguns amigos internacionais em cujos sofás podem
cair se tiverem a oportunidade de visitar o seu país de origem mais tarde.

• Melhorar a empregabilidade
Se aproveitar este ano sabático para experimentar o mercado de trabalho, terá a
oportunidade de desenvolver competências que não só lhe serão úteis na conclusão
do curso que virá a frequentar, como o ajudará a conseguir marcar a diferença em
futuros processos de recrutamento.

Essas competências-chave incluem coisas tão diferentes como organização,


comunicação, trabalho em equipa, independência, tomada de decisões, gestão do
tempo, iniciativa, liderança e maturidade.

Contras
• Vai atrasar um ano a frequência da universidade
Especialmente em Portugal, país em que este conceito de “gap year” ainda não está
completamente instalado, “atrasar um ano” pode ser gerador de ansiedade e, em
último caso, fator determinante na decisão de parar, ou não, um ano.

• Saudades
A alegria de viajar, caso seja esta a fórmula de ano sabático escolhida, pode
misturar-se com essa tão portuguesa saudade. Saudade da família, saudade dos
amigos, da(o) namorada(o), etc.

• Os anos sabáticos têm um preço


Viajar à descoberta do mundo tem o seu preço. Se não fizer um planejamento
rigoroso dos gastos em função daquilo que a sua carteira pode aguentar, começará
a universidade com mais dores de cabeça do que aquelas que o levaram a fazer um
ano sabático.

Dependendo do tipo de viagem que escolher, pode estar a olhar para alguns custos
consideráveis.

• É difícil manter o contacto com os amigos


Os amigos são uma parte fundamental da nossa vida seja em que idade for, mas
juntar à potencial separação no fim do secundário uma outra separação ainda
maior, pode ser difícil.

À luz da experiência de pessoas mais velhas isto pode parecer demasiado


dramático, mas para um adolescente, estas são as pessoas com quem passou
horas a rir e a criar laços durante anos anteriores e a possibilidade de perder a
ligação com elas pode ser realmente assustadora.

• O stress decorrente do planeamento


Viajar pode, por outro lado, também ser uma aventura stressante. Marcar vacinas,
obter bilhetes e seguros, vistos e alojamento ordenados; tudo isto e a aventura
ainda nem sequer começou.

O stress decorrente da necessidade de um planeamento rigoroso da sua viagem


pode revelar-se avassalador.

É mais fácil à medida que se habitua à vida “na estrada”, mas haverá sempre
situações que testarão ao máximo os seus níveis de stress.

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