Você está na página 1de 15

Projetos de vida:

como a escola pode ajudar


jovens estudantes a
construírem seus futuros
03 Introdução

05 Juventude e Ensino Médio

07 A conquista da autogestão

Sumário
09
A participação da Escola Viva na
construção de projetos de vida

13 Conclusão

14 Sobre a Escola Viva


Introdução:
o futuro se constrói

Como será a vida após a escola? Esta é, certamente, uma das


perguntas mais presentes na cabeça de jovens estudantes, em
especial daqueles que estão terminando o Ensino Médio. Depois de
muitos anos indo à escola diariamente, o que passa a ocupar esse
espaço tão importante na rotina das alunas e alunos formados?

A verdade é que existem muitos caminhos possíveis de serem


seguidos, ainda que alguns deles sejam mais conhecidos do que
outros. Ingressar na faculdade, trabalhar, fazer cursos e ter uma
experiência de intercâmbio são algumas das alternativas mais
almejadas. De todo modo, há um desejo comum por detrás de todas
essas opções: desenvolver um projeto de vida que faça sentido e
pareça promissor. Mas afinal, o que seria um futuro promissor?

O futuro não está pronto, predefinido. Ele precisa ser construído,


independentemente do caminho que cada um decide trilhar.
Entrar na universidade representa, com certeza, um grande passo
na construção de um projeto de vida, mas também não significa
automaticamente um futuro de sucesso. Da mesma forma, passar um
tempo viajando e conhecendo novos contextos sociais e culturais
pode significar uma experiência crucial para determinada pessoa, e
não um “atraso” nos planos.

Qualquer escolha pode ser bem sucedida e ter importância no


processo formativo de um jovem se ela for pensada com dedicação e
acompanhamento de quem tem experiência. Por isso, a escola ocupa
um papel tão importante no processo de planejamento e construção
de futuros.

3
A situação de fazer escolhas que os jovens enfrentam ao final da
educação básica gera, muitas vezes, dúvidas e conflitos internos, em
parte pelo contexto de transformações aceleradas que vivemos e, em
parte, pelas pressões sociais de fazer boas escolhas e imediatas. Sendo
assim, o papel dos professores e da equipe de coordenação de uma
escola não é apenas fazer com que os alunos e alunas se apropriem dos
conteúdos curriculares, mas também ajudá-los a enxergar a diversidade
de opções existentes no mundo que podem ser exploradas.

Neste sentido, é essencial que a experiência escolar forneça recursos


e ferramentas para que os estudantes conheçam e comecem
a experimentar distintas possibilidades de atuação durante o
seu percurso escolar e depois na vida adulta. É a partir destes
instrumentos que eles podem se identificar e desenvolver suas próprias
potencialidades, descobrindo em que sentido desejam iniciar suas
trajetórias.

O que queremos dizer com isso é que o futuro é algo que deve ser
desenhado pelos seus próprios protagonistas. Neste caso, estamos
falando de jovens ao longo de seus percursos escolares, principalmente
daqueles que estão se encaminhando para o final do Ensino Médio.
Nenhum plano representa sucesso garantido, assim como não existem
caminhos que de partida são errados.

Traçar projetos de vida é um exercício desafiador que pode se tornar


mais fácil com a presença de apoio e direcionamento. Cabe à escola
auxiliar seus alunos e alunas neste processo, garantindo que eles
tenham conhecimento sobre suas alternativas, mas também sobre
seus próprios próprios gostos, desejos e potenciais, encontrando um
equilíbrio entre preferências individuais e responsabilidades coletivas.

Neste e-book, falaremos sobre como é possível construir planos para


o futuro, contando um pouco sobre como a Escola Viva trabalha este
tema com os estudantes. Boa leitura!

4
Juventude e Ensino Médio:
Perspectivas para o futuro
O Ensino Médio é o último ciclo da educação básica. Nesta fase, a
escola empenha-se em engajar seus alunos e alunas na sociedade de
maneira mais prática. É a partir daqui que todo o processo construído
ao longo de vários anos de aprendizagem começa a se consolidar e os
estudantes passam a pensar sobre questões da vida adulta, baseados
em tudo aquilo que aprenderam sobre cidadania, direitos e deveres,
arte e cultura, política, vida pública, sustentabilidade, entre tantos
outros assuntos e conteúdos disciplinares.

Um dos maiores desafios deste período, como já dissemos, é a


elaboração de projetos de vida. Diferentes aspectos influenciam
nesse processo: dimensões pessoais, intelectuais, financeiras,
familiares… Enfim, preocupações e projeções de diversas naturezas.
A escola deve estar preparada para debater com os estudantes sobre
elas, mostrando-se aberta para entender as principais vontades
e inseguranças envolvidas neste momento. O apoio profissional,
pedagógico e psicológico é fundamental para os estudantes nesse
percurso, pois os ajuda a identificar e até mesmo enfrentar suas
angústias e apreensões.

5
Conciliar projeções pessoais, sociais e familiares não é uma tarefa
nada fácil. É preciso balancear os diferentes fatores que impactam
as decisões nesta fase. Mas, para isso, é necessário que os alunos e
alunas sejam instigados a refletir sobre elas, buscando não apenas
autoconhecimento, como também descobrindo suas competências e
exercitando suas potencialidades.

Ingressar na faculdade é o desejo de muitos, sobretudo em


universidades de excelência. No entanto, outras pessoas
preferem apostar em cursos profissionalizantes e técnicos, ou no
desenvolvimento de habilidades diretamente dentro do mercado de
trabalho. Há também aqueles que têm a oportunidade de realizar uma
experiência de intercâmbio e passar um tempo fora do país, estudando
línguas e conhecendo a realidade de outros lugares e pessoas. Há,
ainda, aqueles que aproveitam para aprender em negócios familiares
ou apostam no empreendedorismo. Todas essas possibilidades são
igualmente legítimas e podem levar a trajetórias de êxito se forem
bem planejadas e articuladas.

O desenvolvimento profissional deve estar em constante construção e


evolução, desde o seu início. Até porque não se trata de um processo
que se encerra em uma única decisão, como a de qual curso prestar
no vestibular. Os adultos bem sabem que sempre é necessário estar
disposto a desenvolver ideias e criar novas soluções. Para que essas
habilidades comecem a ser desenvolvidas ainda na escola, é essencial
que os estudantes criem autonomia para organizar seus próprios
estudos e planos.

6
A conquista da autogestão
Uma das competências mais importantes para que os estudantes tracem
seus projetos de vida é a autonomia. É a partir dela que eles se tornam
capazes de autogerir não só seus estudos e práticas investigativas,
como também suas próprias escolhas e planos para o futuro. A conquista
da independência é um processo que se desenrola ao longo de todo o
período escolar, desde seu início, e que continua após os alunos e alunas
se formarem. A escola é um dos atores mais importantes neste percurso,
ao lado da família.

Na Escola Viva, nós acreditamos que, para que o aprendizado escolar


seja efetivo, ele deve ser produzido e protagonizado pelos seus próprios
sujeitos, no contexto específico em que eles estão inseridos. Sendo
assim, colocamos nossos alunos e alunas no centro dos processos
de aprendizagem, encorajando-os para que eles dominem e ganhem
autonomia sobre os estudos. Isso é importante para que quando novos
problemas ou conteúdos apareçam, seja dentro ou fora da escola, as
crianças e adolescentes tenham capacidade de lidar com eles de maneira
mais independente, não necessitando da intervenção direta de um
professor ou de uma professora.

7
A construção de projetos de vida deve ser encarada da mesma maneira.
Para nós, é fundamental que o estudante tenha acompanhamento
profissional, mas também que ele consiga, aos poucos, ir trilhando seu
próprio rumo. Dessa forma, ele será capaz de autogerir seus projetos de
vida, tanto no âmbito profissional, como no pessoal e no da vida pública.

Como já mencionado, um dos maiores desafios nesse momento é que


o jovem consiga articular seus propósitos pessoais com as cobranças e
compromissos sociais e familiares. Também em relação a esse aspecto a
autonomia e a autogestão fazem toda a diferença, pois possibilitam que
os jovens tomem decisões mais conscientes.

Há muitas maneiras da escola ajudar seus alunos e alunas a construir


essa independência ao longo do processo formativo, a começar pelo
currículo escolar. No Ensino Médio, por exemplo, além da Formação
Básica, referenciada na Base Nacional Comum Curricular estipulada
pelo Ministério da Educação (MEC), os estudantes devem ter acesso a
Itinerários Formativos. Ou seja, para além dos conteúdos obrigatórios
de Matemática e Português, os Itinerários Formativos permitem que
os jovens escolham em que área do conhecimento eles desejam se
aprofundar. As cinco áreas podem ser combinadas dependendo dos
interesses de cada estudante, possibilitando que cada um articule aquilo
que faz sentido para seu próprio projeto de vida.

O que esta proposta permite é que as demandas e necessidades do


mundo contemporâneo componham as estruturas curriculares das
escolas, ao mesmo tempo que os estudantes podem desenvolver suas
próprias competências. Por isso, preparar os estudantes para que eles
sejam capazes de identificar suas potencialidades e de autogerir suas
decisões é essencial. Só assim eles chegam nessa fase de escolhas
munidos de instrumentos que os permitam fazer escolhas assertivas. Mas
que instrumentos são esses?

8
A participação da Escola Viva na
construção de projetos de vida

Na Escola Viva, uma série de projetos são pensados para auxiliar os


estudantes no processo de autoconhecimento de suas capacidades
e aptidões. Simultaneamente, eles também começam a vivenciar
alguns dos campos de possibilidades de atuação profissional, tendo a
oportunidade de conhecer como funcionam suas principais práticas
e atividades. Isso tudo acontece de forma orgânica dentro da rotina
escolar, conectando-se com as próprias propostas curriculares e
extracurriculares que a escola oferece.

Um dos eventos mais significativos é a SiV (Simulação Viva). A SiV é


um fórum de debates sobre temas relevantes para a sociedade em que
vivemos que visa proporcionar um tipo de experiência em que os alunos
assumem o lugar e papel de determinados sujeitos sociais envolvidos em
na temática escolhida. Os estudantes são os protagonistas do processo:
definem os temas, planejam e conduzem o fórum.

9
Ao longo de dois ou três dias, eles ficam reunidos para debater e
apresentar pontos de vista, argumentar a favor das posições de seus
respectivos sujeitos sociais e elaborar, ao final, um documento que
sintetiza o objetivo da SiV. Como os sujeitos sociais são sorteados,
os estudantes se deparam com situações em que precisam defender
ideias com as quais não necessariamente concordam, o que isso exige
pesquisa, disciplina e colocar-se no lugar do outro. É um aprendizado
fundamental para lidar com a complexidade e a diversidade do mundo
contemporâneo.

Nos laboratórios da escola, os alunos e alunas da Viva realizam


experimentos e compreendem como são feitos os procedimentos
de investigação científica, desde a elaboração de hipóteses até a
fase final de testes e resultados. Além disso, lá os estudantes são
estimulados a colocar a mão na massa e produzir suas próprias peças e
instrumentos, materializando ideias e projetos a partir do encontro da
ciência e da arte.

Outra proposta muito significativa é o Cineclube Viva, trabalho que


se desdobra da disciplina de Foto e Vídeo e que procura, a partir da
seleção e exibição de um conjunto de filmes de diferentes temáticas
e abordagens estéticas, propiciar aos alunos um espaço de debate
e de compreensão de todo processo de elaboração de uma obra
cinematográfica. A cada sessão, os participantes analisam diferentes
aspectos do filme, como suas escolhas estilísticas e narrativas.

Um dos traços mais importantes do Cineclube é o fato de ele ser fruto


do trabalho colaborativo entre estudantes, coordenação pedagógica
e docentes, gerando propostas que façam sentido para os interesses
de todos os participantes. Nesta dinâmica, os alunos participam desde
o planejamento e divulgação das sessões até a produção final de
resenhas críticas sobre as obras, exercitando capacidades acadêmicas
e de autogestão.

10
Durante a Semana de Tecnologia e Empreendedorismo, nossos
alunos têm contato com palestras e oficinas que discutem o universo
do trabalho. Profissionais das mais diferentes áreas trazem suas
experiências pessoais, compartilhando com os estudantes um pouco
de suas trajetórias e cotidianos. Nesses momentos de troca, eles
conversam e tiram suas dúvidas, além de se inteirarem dos usos e
avanços tecnológicos no mercado de trabalho. São feitas também
discussões sobre empreendedorismo no Ensino Médio, mostrando
aos estudantes as possibilidades que se apresentam quando eles
desenvolvem a capacidade de fazer a gestão de seu próprio futuro.

Na Semana Literária, a literatura e a poesia invadem a escola, fazendo


com que os alunos e alunas não só conheçam alguns autores e autoras
da atualidade, mas também experimentem escrever, inventar e contar
histórias. A partir dos processos criativos da escrita, eles se descobrem
e se imaginam enquanto escritores.

De maneira similar, os estudantes são frequentemente estimulados


a escrever artigos científicos, ganhando conhecimento sobre
as estruturas e a linguagem utilizadas neste gênero de escrita,
desenvolvendo suas habilidades acadêmicas e intelectuais.

Outra experiência muito importante dentro da escola são os trabalhos


de campo. A Viva tem um projeto de Estudo do Meio para cada etapa
de ensino, proporcionando aos estudantes a oportunidade de estudar
questões por meio da experiência prática, bem como de conviver
com outras realidades socioculturais, ampliando e diversificando a
visão de mundo dos alunos e alunas. Essas viagens ocupam um papel
de grande relevância pedagógica dentro da escola, pois ao mesmo
tempo provocam os estudantes e os fazem entrar em contato com a
diversidade, possibilitando que eles vivenciem a pesquisa in loco.

11
A Viva estimula também aqueles que possam ter experiências de
intercâmbio, ainda que esta decisão seja da própria família. Viajar,
conhecer novos lugares e se relacionar com pessoas diferentes são
sempre oportunidades valiosas, que ampliam os pontos de vista e
perspectivas de futuro.

Outro projeto da Viva que merece destaque são as Propostas


Integradas. Nelas, os estudantes trabalham com temas que conectam
saberes de diversas áreas do conhecimento em um sistema de trabalho
multisseriado, ou seja, os grupos são compostos por alunos de todas as
séries em função do tema escolhido.

Não poderíamos deixar de destacar, também, o trabalho da Viva


direcionado àqueles que desejam ingressar na faculdade. A escola
direciona esforços para ajudar o estudante não só a escolher o curso
com os quais ele mais se identifica, mas também a desenvolver
autonomia e proatividade nos estudos. Os alunos têm acesso à
realização de simulados, atividades de revisão, conversas com
especialistas e preparação para os momentos de prova. Sabemos que
ter foco nos estudos é muito importante neste momento, por isso
oferecemos todo tipo de suporte para as demandas relacionadas ao
vestibular.

Essas são algumas das atividades promovidas pela Viva, pensadas para
contribuir com os estudantes no processo de planejamento de seus
projetos de vida. Sabemos que quanto mais experiências diversificadas
os jovens tiverem, mais eles terão a possibilidade de vislumbrar
possibilidades de trajetórias para o futuro.

12
Conclusão

Na Viva, acreditamos que os estudantes constroem seus próprios


futuros. Por isso, enquanto escola, acreditamos que nossa missão é
proporcionar o maior número de experiências e oferecer diferentes
ferramentas que ajudem os alunos e alunas a gerir suas próprias
escolhas.

A partir da oferta de diferentes vivências, nossos alunos e alunas


vão descobrindo a si mesmos e ao mundo, tendo mais ferramentas
para trilharem seus caminhos e suas possibilidades. É na própria
experimentação que eles identificam suas competências e
potencialidades, bem como vão ganhando capacidade de autogerir
seus estudos e escolhas. Diante de todas as possibilidades possíveis,
uma boa orientação de estudos e o apoio profissional fazem a
diferença.

Ainda não é nosso(a) aluno(a)? Venha para a Escola Viva e construa


sua trajetória conosco!

Inscreva-se em nossa newsletter para mais informações.

13
Sobre a Escola Viva
A Escola Viva, integrante dos grupos Bahema e Critique, foi fundada
por mulheres nos anos 70, e desde então, ensina com qualidade e
responsabilidade. Nosso método psicopedagógico estimula o ensino
construtivo, a fim de que o aluno desenvolva pensamento crítico e
autonomia, preparando-se para o futuro e o mundo. Temos a melhor
equipe psicopedagógica em todos os níveis de educação.

Valorizamos a cultura brasileira, a arte, a diversidade, os


relacionamentos sociais e familiares e o desenvolvimento sustentável,
sempre com empatia e respeito. A Viva é acolhedora, criativa,
desafiadora e conectada e tem como valores a excelência, a ousadia e a
experimentação.

O estímulo a desafios, ao diálogo, ao trabalho em equipe e a tudo que


é preciso para uma formação sólida e responsável, da Educação Infantil
ao Ensino Médio, faz parte da nossa visão sobre educação, oferecida
também nos períodos estendido ou integral. Todas as turmas são
formadas observando a faixa etária dos alunos. Além das atividades
em sala de aula, proporcionamos extensões de conhecimento
diferenciadas.

Conheça a Escola Viva e revolucione a educação do seu filho!

14

Você também pode gostar