Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
KAPA
6 Enem
e
Vestibulares
KAPA 6
MANUAL DO PROFESSOR
Matemática
GLENN Albert Jacques van Amson
THIAGO Dutra de Araujo
Direção editorial: Lidiane Vivaldini Olo
Coordenação pedagógica: Fábio Aviles Gouveia
Supervisão da disciplina: Roberto Teixeira Cardoso
Gerência editorial: Bárbara M. de Souza Alves
Coordenação editorial: Adriana Gabriel Cerello
Edição: Cristiane Schlecht (coord.), Tatiana Leite Nunes
e Rodolfo Correia Marinho
Coordenação de produção: Fabiana Manna da Silva (coord.),
Paula P.O.C. Kusznir
Gerência de produção editorial: Ricardo de Gan Braga
Revisão: Hélia de Jesus Gonsaga (ger.), Danielle Modesto,
Edilson Moura, Letícia Pieroni, Marília Lima, Marina Saraiva,
Tayra Alfonso, Vanessa Lucena
Edição de arte: Daniel Hisashi Aoki, Flávio Gomes Duarte
Diagramação: Antonio Cesar Decarli, Claudio Alves dos Santos,
Fernando Afonso do Carmo, Guilherme P. S. Filho,
Kleber de Messas, Lívia Vitta Ribeiro, Lourenzo Acunzo,
Luiza Massucato, Marisa Inoue Fugyama
Iconografia: Sílvio Kligin (superv.), Denise Durand Kremer (coord.),
Claudia Bertolazzi, Claudia Cristina Balista, Ellen Colombo Finta,
Fernanda Regina Sales Gomes, Jad Silva, Marcella Doratioto, Roberta
Freire Lacerda Santos, Sara Plaça, Tamires Reis Castillo (pesquisa)
Tratamento de imagem: Cesar Wolf e Fernanda Crevin
Licenças e autorizações: Patrícia Eiras
Ilustrações: Julio Dian
Cartografia: Eric Fuzii, Marcelo Seiji Hirata, Márcio Souza
Capa: Daniel Hisashi Aoki
Foto de capa: Vishnevskiy Vasily/Shutterstock
Projeto gráfico de miolo: Daniel Hisashi Aoki
Editoração eletrônica: MRS Consultoria Editorial
Todos os direitos reservados por SOMOS Sistemas de Ensino S.A.
Rua Gibraltar, 368 – Santo Amaro
CEP: 04755-070 – São Paulo – SP
(0xx11) 3273-6000
© SOMOS Sistemas de Ensino S.A.
16-01490 CDD-378.1662
2019
ISBN 978 85 468 0270-8 (PR)
1a edição
1a impressão
Impressão e acabamento
Uma publicação
PLANOS DE AULA
OBJETIVO
Apresentar conceitos básicos da teoria das probabilidades.
ENCAMINHAMENTO
Apresente os conceitos de espaço amostral, os eventos e os axiomas da função probabilidade. Explique o que são
eventos equiprováveis, usando os exemplos do Texto teórico. Faça o maior número possível de exercícios.
Exercícios extras
Exercício 1
(Vunesp) Uma loja de departamentos fez uma pesquisa de opinião com 1000 consumidores, para monitorar a quali-
dade de atendimento de seus serviços. Um dos consumidores que opinaram foi sorteado para receber um prêmio pela
participação na pesquisa.
A tabela mostra os resultados percentuais registrados na pesquisa, de acordo com as diferentes categorias tabuladas.
Categorias Percentuais
Ótimo 25
Regular 43
Péssimo 17
Não opinaram 15
Se cada consumidor votou uma única vez, a probabilidade de o consumidor sorteado estar entre os que opinaram e ter
votado na categoria péssimo é, aproximadamente:
a) 20%. c) 26%. e) 23%.
b) 30%. d) 29%.
Resposta: A
Exercício 2
(Vunesp) Renato e Alice fazem parte de um grupo de 8 pessoas que serão colocadas, ao acaso, em fila. Calcule a
probabilidade de haver exatamente 4 pessoas entre Renato e Alice na fila que será formada.
Generalize uma fórmula para o cálculo da probabilidade do problema descrito acima com o mesmo grupo de “8 pes-
soas”, trocando “4 pessoas” por “m pessoas”, em que 1 # m # 6. A probabilidade deverá ser dada em função de m.
Resposta: 3 e 7 − m .
28 28
Exercício 3
(UFU-MG) Existe um grupo de n pessoas trabalhando em um escritório. Sabe-se que existem 780 maneiras de sele-
cionar duas dessas pessoas para compor uma comissão representativa do grupo e a probabilidade de ser selecionado
um homem desse grupo é 0,2 maior do que a probabilidade de escolha de uma mulher.
Elabore e execute um plano de resolução de maneira a determinar:
a) Qual é o valor de n. b) Quantos homens existem no grupo.
Respostas: a) 40; b) 24.
Exercício 5
(Unicamp-SP) Uma loteria sorteia três números distintos entre doze números possíveis.
a) Para uma aposta em três números, qual é a probabilidade de acerto?
b) Se a aposta em três números custa R$ 2,00, quanto deveria custar uma aposta em cinco números?
Respostas: a) 1 ; b) R$ 20,00.
220
OBJETIVOS
Apresentar os casos da soma e do produto de probabilidades.
Apresentar os conceitos de probabilidade condicional e de eventos independentes.
ENCAMINHAMENTO
Use, em aula, o exemplo do Texto teórico que segue a definição de probabilidade condicional. Mostre como a
ocorrência de um evento pode “alterar” o espaço amostral de outro evento.
Exercícios extras
Exercício 1
Abel e Bruno fizeram todas as provas. de um concurso. A probabilidade de Abel passar é 3 e a de Bruno passar é 5 .
4 6
Sucesso ou fracasso de um deles não interfere no resultado do outro. Calcule a probabilidade de:
a) ambos passarem; c) pelo menos um deles passar;
b) nenhum deles passar; d) apenas um deles passar.
5
Respostas: a) ; b) 1 ; c) 23 (complementar do evento em b); d) 1 .
8 24 24 3
Exercício 2
(UPE) Dentre os esportes oferecidos aos estudantes de uma escola com 3 000 alunos, temos o futebol como prefe-
rência, sendo praticado por 600 estudantes; 300 estudantes dessa mesma escola praticam natação, e 100 praticam
ambos os esportes. Selecionando-se um estudante praticante de futebol para uma entrevista, qual é a probabilidade
de ele também praticar natação?
a) 1 . c) 4 . e) 5 .
3 3 6
b) .2 1
d) .
3 6
Resposta: D
Sabendo-se que o respondente sorteado consulta a internet para se manter informado diariamente, a probabilidade
de o sorteado ser um homem:
a) é inferior a 30%.
b) está compreendida entre 30% e 40%.
c) está compreendida entre 40% e 60%.
d) está compreendida entre 60% e 80v.
e) é superior a 80%.
Resposta: D
Exercício 4
(PUC-MG) Em certa pesquisa, um grupo de adultos e adolescentes foi solicitado a responder à seguinte pergunta:
Você possui um telefone celular com linha ativa?
Dos adolescentes entrevistados, seis responderam sim e treze, não. Já dentre os adultos consultados, dezessete res-
ponderam sim e os demais, não. Apurados os resultados, constatou-se que, escolhendo-se ao acaso uma das pessoas
entrevistadas nessa pesquisa, a probabilidade de a mesma ser um adulto que não possui celular com linha ativa era de
52%. Com base nessas informações, é correto afirmar que o total de pessoas entrevistadas nessa pesquisa é igual a:
a) 72.
b) 75.
c) 78.
d) 81.
Resposta: B
Exercício 5
(Udesc) Em uma associação serão eleitos um presidente, um tesoureiro e dois revisores. Cada membro vota em um
candidato para presidente, um para tesoureiro e um para revisor. Supondo que haja 4 candidatos para presidente, 3
para tesoureiro e 6 para revisor, então a probabilidade de todos os candidatos de um eleitor qualquer, que não anulou
nem votou em branco, serem eleitos é de:
a) 1 . c) 1 . e) 1 .
36 180 72
b) 1 . d) .1
360 90
Resposta: A
Exercício 6
(Mack-SP) Em uma das provas de uma gincana, cada um dos 4 membros de cada equipe deve retirar, ao acaso, uma
bola de uma urna contendo bolas numeradas de 1 a 10, que deve ser reposta após cada retirada. A pontuação de uma
equipe nessa prova é igual ao número de bolas com números pares sorteadas pelos seus membros. Assim, a probabi-
lidade de uma equipe conseguir pelo menos um ponto é de:
a) 4 . c) 9 . e) 15 .
5 10 16
7
b) . 11
d) .
8 12
Resposta: E
Exercício 8
(IME-RJ) O time de futebol X irá participar de um campeonato no qual não são permitidos empates. Em 80% dos jogos,
X é o favorito. A probabilidade de X ser o vencedor do jogo quando ele é o favorito é 0,9. Quando X não é o favorito, a
probabilidade de ele ser o vencedor é 0,02. Em um determinado jogo de X contra Y, o time X foi o vencedor. Qual é a
probabilidade de X ter sido o favorito nesse jogo?
a) 0,80. c) 180 . e) 170 .
181 181
b) 0,98. d) 179 .
181
Resposta:
P(ganhar e ser favorito) 0,8 ⋅ 0,9 0,72 720 180
P(x) = = = = =
P(ganhar) 0,8 ⋅ 0,9 + 0,2 ⋅ 0,02 0,724 724 181
OBJETIVOS
Rever o conceito de medida de arcos, graus e radianos.
Apresentar o ciclo trigonométrico.
ENCAMINHAMENTO
Explique a diferença entre os conceitos de comprimento de um arco e medida de um arco de circunferência.
Intuitivamente, a medida de um arco de circunferência refere-se a sua “abertura”. Assim, dois arcos de circunferências
de raios diferentes podem ter a mesma “abertura” e comprimentos diferentes.
Apresente os itens a seguir.
O comprimento de uma circunferência de raio r é 2πr.
Um grau (1°) é a medida do arco de 1 da circunferência.
360
A circunferência mede 360° e a semicircunferência mede 180°.
Radiano é a medida do arco de circunferência cujo comprimento é igual à medida do raio.
1 radiano corresponde a aproximadamente 57°.
Do ponto de vista lógico-matemático, radiano é uma unidade de medida muito mais natural do que grau ou grados. Na
reta real, marcamos o segmento unitário de modo natural. Por que não haveria de ser igual com arcos de circunferência
de raio unitário? O exemplo da colocação da banda de rodagem de um pneu, no Texto teórico, mostra exatamente isso.
Há pouca teoria: complete a aula com um maior número de exercícios. Nos exercícios que envolvem os ponteiros de
um relógio, os alunos devem lembrar que, “se o ponteiro das horas descreve um arco de medida α, então o dos minutos
descreve um arco de medida 12α”. A regra de três será útil na resolução de problemas desse assunto.
Siga a sequência do resumo teórico da aula. Ao contrário dos “ângulos geométricos” comuns, o arco trigonométrico
pode ter medida α, em graus, com α < 0 ou α > 180. Essa extensão permite falar de seno e cosseno de α, sendo α
qualquer número real. Essa “ausência” de restrições é essencial para descrever fenômenos periódicos.
a) 11 . d) 22 .
6 3
b) 2. e) 11.
b)
c) 11 .
3
Resposta: C
0
Exercício 2
(Ufal) Se a medida de um arco, em graus, é igual a 128,
sua medida em radianos é igual a
c)
a) π − 17. d) 16 π.
4 25
b) 64 π. e) 32 π. 0
15 45
c) 64 π.
45
Resposta: E d)
Exercício 3
(Fuvest-SP) O perímetro de um setor circular de raio R e
0
ângulo central medindo α radianos é igual ao perímetro
de um quadrado de lado R. Então, α é igual a:
a) π . d) 2π .
3 3 e)
e) π .
b) 2.
c) 1. 2
Resposta: B 0
Exercício 4
(Ufla-MG) A figura MNPQ é um retângulo inscrito em
um círculo. Se a medida do arco AM é π rad, as medidas Resposta: B
4
dos arcos AN e AP, em
Exercício 6
radianos, respectivamen-
N M (Vunesp) Em um jogo eletrôni-
te, são:
co, o “monstro” tem a forma de
a) 3π e 5π . A um setor circular de raio 1 cm, 1 cm
4 4 como mostra a figura. 1 rad
b) π e 3 π . A parte que falta no círculo é a
2
P Q boca do “monstro”, e o ângulo de
c) 3π e 2π. abertura mede 1 radiano. O pe-
4
π rímetro do “monstro”, em cm, é:
d) e 5π .
2 4 a) π –1. d) 2π.
π b) π + 1.
e 5π .
3 e) 2π + 1.
e)
4 8 c) 2π – 1.
Resposta: A Resposta: E
A
yA 1
1 9 cm
Exercício 3
(Fuvest-SP) Considere o triângulo ABC no plano carte- As coordenadas do vértice A são:
siano com vértices A 5 (0, 0), B 5 (3, 4) e C 5 (8, 0).
O retângulo MNPQ tem os vértices M e N sobre o eixo (
a) 5, 4 + 27 ) c) (8, 5) (
e) 6, 5 + 27 )
das abscissas, o vértice Q sobre o lado AB e o vértice P b) (6, 4) (
d) 6, 27 )
sobre o lado BC. Dentre todos os retângulos construídos Resposta: A
desse modo, o que tem área máxima é aquele em que o
ponto P é: Exercício 5
(FGV-SP) Os pontos A(3, 9), B(1, 1), C(5, 3) e D são
a) 4, 16 . d) 11 , 2 . vértices de um quadrilátero ABCD, de diagonais AC e
5 2
BD, no primeiro quadrante do plano cartesiano ortogonal.
b) 17 , 3 . e) 6, 8 . O polígono cujos vértices são os pontos médios de AB,
4 5
BC, CD e DA é um quadrado. Denotando por α o ângulo
agudo de lados BA e BC, calcule cos α.
c) 5, 12 .
5
Resposta: 6 85
Resposta: D 85
OBJETIVOS ENCAMINHAMENTO
Definir inclinação e coeficiente angular de uma Estas são, sem dúvida, as aulas mais importantes do
reta. curso de Geometria Analítica. É a formalização matemá-
Apresentar expressões que permitam calcular o coe- tica do conceito de taxa de variação – que poderá ser, futu-
ficiente angular de uma reta. ramente, definida em termos de uma derivada – e também
a ideia do equacionamento de uma curva qualquer.
Mostrar a condição de alinhamento de três pontos.
Para isso, no início da aula 45, mostre, através de al-
Definir equação de uma curva. guns exemplos, como obter variações e taxas de variações.
Obter um método que permita escrever a equação A noção intuitiva desses conceitos foi vista nas aulas 1 e 2
de uma reta qualquer. do Setor B, bem como nas aulas de porcentagem do
raio X
75° 6
detector
60° D
C
objeto
0 x
A
Exercício 10
(Enem) O cristalino, que é uma lente do olho humano, tem
função de fazer ajuste fino na focalização, ao que se chama
acomodação. À perda da capacidade de acomodação com a
O x
idade chamamos presbiopia. A acomodação pode ser deter-
minada por meio da convergência do cristalino. Sabe-se que a) x 2 2y 5 24.
a convergência de uma lente, para pequena distância focal b) 4x 2 9y 5 0.
em metros, tem como unidade de medida a diopria (di). c) 2x 1 3y 5 21.
A presbiopia, representada por meio da relação entre con- d) x 1 y 5 3.
vergência máxima Cmax (em di) e a idade T (em anos), é e) 2x 2 y 53.
mostrada na figura seguinte. Resposta: A
8
Exercício 12
ACOMODAÇÃO MÁXIMA (di)
6
(UEPB) No sistema de eixos cartesianos xy, a reta r, simé-
trica da reta s em relação ao eixo x, tem equação:
y
4
s
2
2
0 –3
10 20 30 40 50 60
A 0 x
IDADE (anos)
B
Considerando esse gráfico, as grandezas convergência
máxima Cmax e idade T estão relacionadas algebricamen- r
te pela expressão
a) Cmax 5 2–T. a) x 1 y 1 6 5 0
b) Cmax 5 T2 2 70T 1 600. b) 3x 1 2y 1 6 5 0
c) Cmax 5 log2 (T2 2 70T 1 600). c) 2x 1 3y 2 5 5 0
d) Cmax 5 0,16T 1 9,6. d) 2x 1 3y 2 6 5 0
e) Cmax 5 20,16T 1 9,6. e) 2x 1 3y 1 6 5 0
Resposta: E Resposta: E
Setor 1104
Prof.:
aula 41 ............... AD ...............TM ............... TC .....................6
aula 42 ............... AD ...............TM ............... TC .....................6
aula 43 ............... AD ...............TM ............... TC .....................8
aula 44 ............... AD ...............TM ............... TC .....................8
aula 45 ............... AD ...............TM ............... TC ...................10
aula 46 ............... AD ...............TM ............... TC ...................10
4 (FGV-SP) Dois dados convencionais e honestos são lançados simultaneamente. A probabilidade de que a
soma dos números das faces seja maior que 4, ou igual a 3, é:
A: s . 4 ou s 5 3
a) 35 . d) 8 . A:s<4esÞ3
36 9
A5{(1, 1) , (1, 2) , (1, 3) , (2, 1) , (2, 2) , (3, 1)} ⇒ A 5{(1, 1) , (1, 3) , (2, 2) , (3, 1)}
b) 17 . e) 31 .
18 36 P(A) 5 4
36
c) 11 .
12 P(A) 5 1 2 P(A) 5 1 2 4 5 32 5 8
36 36 9
5 (UEL-PR) Em uma cidade do Leste Europeu, 71 cidadãos são indicados, anualmente, para concorrerem aos
títulos de Cidadão Honorário e Cidadão Ilustre da Terra. Cada indicado pode receber apenas um dos títulos.
H-29
Neste ano, a família Generoza conta com 7 pessoas indicadas ao recebimento dos títulos.
A partir dessas informações, determine a probabilidade de os 2 cidadãos eleitos pertencerem à família
Generoza. Justifique sua resposta apresentando os cálculos realizados.
7? 6
Número de modos de escolher 2 membros da família Generoza: C7,2 5 5 21
2
P5 21 5 3
71 ? 35 355
ORIENTAÇÃO DE ESTUDO
AULA 41 AULA 41
A B
EXERCÍCIOS
50 ,
1 (PUC-MG) Em uma população humana, a probabilidade de um indivíduo ser mudo é estimada em a
10 000
85 6 .
probabilidade de ser cego é , e a probabilidade de ser mudo e cego é Nesse caso, “ser mudo”
10 000 10 000
não exclui a possibilidade de “ser cego”. Com base nessas informações, a probabilidade de um indivíduo,
escolhido ao acaso, ser mudo ou cego é igual a:
a) 0,0129. c) 0,0156.
b) 0,0135. d) 0,0174.
P5 50 1 85 2 6 5 129 5 0,0129
10000 10000 10000 10000
2 (UEG-GO) A tabela a seguir apresenta a preferência de homens e mulheres em relação a um prato, que pode
ser doce ou salgado, típico de certa região do estado de Goiás.
Preferências
Sexo
Doce Salgado
Masculino 80 20
Feminino 60 40
Tomando por base as informações do texto, a probabilidade de esse jovem sortear, sucessivamente, um
após o outro, dois títulos de ficção é:
a) 15 . d) 5 . P 5 10 ? 9 5 15
77 8 22 21 77
b) 5 . e) .1
11 5
c) 6 .
11
4 (PUC-RJ) Em uma urna existem 10 bolinhas de cores diferentes, das quais 7 têm massa de 300 gramas cada
e as outras 3 têm massa de 200 gramas cada. Serão retiradas 3 bolinhas, sem reposição. A probabilidade de
que a massa total das 3 bolinhas retiradas seja de 900 gramas é de:
a) 3 . d) 1 .
10 15
b) 7 . e) 9 . Modo único: 3 bolinhas de 300 g
24 100
P5 7 ? 6 ? 5 5 7 ? 2 ? 5 5 7
c) 7 .
10 9 8 10 3 8 24
10
5 (Fuvest-SP) Em um experimento probabilístico, Joana retirará aletoriamente 2 bolas de uma caixa contendo
bolas azuis e bolas vermelhas. Ao montar-se o experimento, colocam-se 6 bolas azuis na caixa. Quantas bolas
H-30
vermelhas devem ser acrescentadas para que a probabilidade de Joana obter 2 azuis seja 1 ?
Com x bolas vermelhas acrescentadas, temos inicialmente 6 1 x bolas no total. Retirando- 3
a) 2.
6 ? 5
b) 4. -se 2 bolas (sem reposição) a probabilidade de obter 2 azuis é dada por
61x 51x
.
c) 6. 6 ? 5 5 1 , temos x 2 1 11x 2 60 5 0
De
d) 8. 61x 51x 3
e) 10. Como x . 0, temos x 5 4.
ORIENTAÇÃO DE ESTUDO
AULA 43 AULA 43
2 CICLO TRIGONOMÉTRICO
Circunferência de raio unitário e centro na ori-
gem do plano cartesiano xOy.
Para representar o número real t:
Tomamos um arco com uma extremidade no
ponto A(1, 0) e outra no ponto P, a ser determi- A
B
nado como segue.
O comprimento do arco AP é dado por c 5 | t |.
x cm
Se t . 0, partimos do ponto A, para percorrer
a circunferência no sentido anti-horário, até Dado que o arco AB mede 54° e considerando
obter um ponto P, de modo que o arco AP tenha
π 5 3,14, podemos afirmar que x é igual a
comprimento c. a) 84,0. d) 98,4.
y b) 88,2. e) 108,2.
P c) 94,2.
c (t . 0)
O comprimento da região retangular é igual ao
comprimento do arco.
A(1, 0) 180° πr (5 3,14 ? 100)
54° x
O(0, 0) x
3,14 ? 100 ? 54
x5 5 94,2
180
Resposta: 2 7π , 2 5π , 2 3π e 2 π .
4 4 4 4
( )
Faça os exercícios 1 e 2 do capítulo 23, no
secutivos é de 72¡ 5 360° .
5 Caderno de Exercícios.
O arco em A corresponde a 0°. As medidas dos arcos B,
AULA 46
C, D e E são, nessa ordem, iguais a 72°, 144°, 216° e 288°.
Leia o item 2 do resumo da aula;
Faça os exercícios 3 a 5 do capítulo 23, no Caderno
de Exercícios.
Tarefa Complementar
AULA 45
5 Na figura, os pontos A, B, C e D representam ar- Leia até o item 1.1 do texto teórico das aulas 45 e 46;
cos trigonométricos. Faça os exercícios 9 a 11 do capítulo 23, no
ABCD é um quadrado Caderno de Exercícios;
B A
e AB é paralelo ao eixo Faça os exercícios 13 a 15 na seção Rumo ao Enem.
das abscissas. Obte-
AULA 46
nha, em cada caso, as
medidas, em radianos, Leia os itens 1.2 e 1.3 do texto teórico das aulas 45 e 46;
desses arcos, em or- Faça os exercícios 6 a 8 e 12 do capítulo 23, no
dem crescente, dado C D Caderno de Exercícios.
que elas estão entre:
{(c, c, c)}, {(c, c, k)}, {(c, k, c)}, {(k, c, c)}, {(c, k, k)},
ILW
1.2 Probabilidade
Seja E um espaço amostral associado a um experi-
mento. Para cada evento A de E é associado um único
número P(A), chamado de probabilidade de A, com as
seguintes condições:
0 < P(A) < 1
Vamos apresentar, agora, um conceito matemático P(E) 5 1
que, de certo modo, permite medir expectativas que Se A e B são eventos mutuamente exclusivos,
temos ao esperar a ocorrência de certos fenômenos. então P(A < B) 5 P(A) 1 P(B)
Exemplo: No lançamento de dois dadinhos de jogo, a soma dos pontos obtidos varia de 2 a 12. Há, portanto,
exatamente, 11 resultados possíveis. Qual é a probabilidade de a soma ser igual a 12? Qual é a probabilidade
de a soma ser igual a 8?
O espaço amostral E tem 36 elementos, de (1, 1) a (6, 6). O evento “a soma é 12” corresponde ao conjunto
1
A 5 {(6, 6)}, que tem apenas um elemento. A probabilidade de a soma ser 12 é igual a .
36
O evento “a soma é 8” é dado por B 5 {(2, 6), (3, 5), (4, 4), (5, 3), (6,2)}. Há 5 casos favoráveis, num total de
5
36 casos. Logo, a probabilidade de a soma ser 8 é igual a .
36
Temos P(A) 5 1 , P(B) 5 1 , P(C) 5 3 , P(A > B) 5 1 , P(A > C) 5 1 , P(B > C) 5 3 .
2 2 8 4 4 8
Os eventos A e B são independentes, pois P(A > B) 5 P(A) ? P(B).
Os eventos A e C não são independentes, pois P(A > C) Þ P(A) ? P(C).
Os eventos B e C não são independentes, pois P(B > C) Þ P(B) ? P(C).
AULAS 45 e 46
REPRODU‚ÌO/<HTTP://WWW.BONINPNEUS.COM.BR>
r
r r
r r
A foto mostra um segmento de banda de rodagem sendo colocado em um pneu. Ao cobrir uma parte do
pneu com um segmento de comprimento r igual ao do raio, determina-se na circunferência do pneu um arco de
medida igual a 1 radiano.
1 grau (1°) é a medida de um arco de 1 da circunferência.
360
1 radiano corresponde a aproximadamente 57°.
A circunferência mede 360° e a semicircunferência mede 180°.
Dividindo a circunferência em 4 partes iguais, temos 4 arcos que medem 90° cada.
1 1
1 volta volta de volta
2 4
360° 180° 90°
π
2π rad π rad rad
2
α
A(1, 0) O
O(0, 0) x
A(1, 0)
O(0, 0) x
2o quadrante 1o quadrante
C(21, 0) A(1, 0)
c (t . 0)
O(0, 0) x
B
o o
3 quadrante 4 quadrante
π 0
O 2π
180° 0°
O 360°
6π 9π
5 3π 5
2
180° 1 α 360° 2 α
2o Quadrante: π 2 π 5 4π
R 270° S
5 5
6π
No caso em que α está em radianos, 0 , α , π , 3o Quadrante: π 1 π 5
2 5 5
temos:
4o Quadrante: 2π 2 π 5 9π
Medida do arco determinado pelo ponto Q: π 2 α 5 5
Medida do arco determinado pelo ponto R: π 1 α 3. Os arcos da primeira volta positiva simétricos a
120° são:
Medida do arco determinado pelo ponto S: 2π 2 α
90°
π 120° 60°
Q 2 P
π– α α
180° 0°
O 360°
π 0°
O 2π
240° 300°
270°
π+α 2π – α
3π
1o Quadrante: 60°
R S
2 3o Quadrante: 180° 1 60° 5 240°
4o Quadrante: 360° 2 60° 5 300°
Exemplos: 4. Os arcos da primeira volta positiva simétricos a
1. Os arcos da primeira volta positiva simétricos a 7π são:
40° são: 6 π
2
90° 5π π
6 6
140° 40°
π 0
O 2π
180° 0°
O 360° 7π 11π
6 6
3π
2
220° 320°
270°
1o Quadrante: 7π 2 π 5 π
6 6
5π
2o Quadrante: π 2 π 5
2o Quadrante: 180° 2 40° 5 140° 6 6
3o Quadrante: 180° 1 40° 5 220°
4o Quadrante: 2π 2 π 5 11π
4 Quadrante: 360° 2 40° 5 320°
o 6 6
setor 1105
Prof.:
aula 41 ............... AD h...............TM h............... TC h .................. 20
aula 42 ............... AD h...............TM h............... TC h .................. 20
aula 43 ............... AD h...............TM h............... TC h .................. 22
aula 44 ............... AD h...............TM h............... TC h .................. 22
aula 45 ............... AD h...............TM h............... TC h .................. 24
aula 46 ............... AD h...............TM h............... TC h .................. 24
Na hora de medir grandes distâncias (por exemplo, a distância entre duas cidades), é usual utilizarmos
aparelhos do tipo GPS, que mostram as coordenadas cartográficas das cidades para que, em seguida, possamos
calcular a distância entre elas.
23,8 km
Distância de condução SC-453
B SC-453
Iomorê
24 minutos Videira
Tempo de condução
estimado
SC-303
Pinheiro
Preto
d2 5 (Δx)2 1 (Δy)2
ou seja,
O xA xB x
De maneira análoga, para o plano cartesiano, dados dois pontos A(x A, yA, z A) e B(xB, yB, zB) no espaço, temos
que a distância entre eles é dada por:
ou seja,
1 (Fuvest-SP) São dados, no plano cartesiano, o pon- 3 (UEPB) Um quadrilátero cujos vértices são dados
to P de coordenadas (3, 6) e a circunferência C de por E(21, 0), F(22, 22), G(21, 24) e H(0, 22) possui
centro A(1, 2) e raio 1. Uma reta t passa por P e é área igual a:
tangente a C em um ponto Q. Então, a distância a) 8. c) 6. e) 2.
de P a Q é: b) 4. d) 10.
a) 15. c) 18. e) 20 . Desenhando os pontos no plano cartesiano, te-
mos que EFGH é um losango de diagonais 2 e 4.
b) 17. d) 19 . 2? 4
Logo, sua área é dada por (EFGH) 5 5 4
2
A circunferência C tem centro no ponto A(1, 2) e raio igual a 1.
Logo, de acordo com as informações, y t'
considere a figura a seguir: P t 4 (Insper-SP) Em um sistema de coordenadas car-
Como PQ 5 PQ' e AQ 5 AQ' 5 1, temos que tesianas no espaço, os pontos A(3, 2, 5), B(5, 2, 5),
H-22
PA 2 5 (3 2 1)2 1 (6 2 2)2 5 20 Q C(5, 4, 5) e D(3, 4, 5) são os vértices da base de uma
PQ2 5 PA 2 2 AQ2 ⇒ PQ2 5 20 2 1 ⇒ pirâmide regular de volume 8. O vértice V dessa
A Q'
⇒ PQ 5 19
pirâmide, que tem as três coordenadas positivas,
O x está localizado no ponto:
a) (2, 1, 5). c) (3, 2, 6). e) (4, 3, 11).
b) (3, 2, 2). d) (4, 3, 7).
2 (UFU-MG) Em relação a um sistema de coordena-
das xOy (x e y em metros), o triângulo PQR tem Observando que as cotas dos pontos A, B, C e D são iguais,
ângulo reto no vértice R 5 (3, 5), base PQ para- podemos concluir que o quadrilátero ABCD está contido no
plano z 5 5. Logo, se O é o centro de ABCD, tem-se que
lela ao eixo x e está inscrito no círculo de centro VO é paralelo ao eixo z. Além disso, ABCD é um quadrado
C(1, 1). A área desse triângulo, em metros quadra- de lado 2.
dos, é igual a: Desse modo, sabendo que o volume de VABCD é igual a 8,
a) 40. c) 4 20 . obtemos 8 5 1 ? 22 ? VO ⇒ VO 5 6.
3
b) 8 20 . d) 80.
3 1 5 2 1 4 5 1 5
Portanto, como O 5 , , 5 (4, 3, 5),
Do enunciado, temos a figura a seguir: 2 2 2
Da figura, temos:
segue-se que V 5 (4, 3, 5 1 6) 5 (4, 3,11) ou
Pm 5 mQ 5 mR 5 (3 2 1)2 1 (5 2 1)2 5 20 (raios)
V 5 (4, 3, 5 2 6) 5 (4, 3, 21).
PQ 5 2 20
Porém, sabendo que V tem as três coordenadas positivas,
Portanto, a área do triângulo PRQ será dada por só pode ser V 5 (4, 3, 11).
2 20 ? 4
A 5 5 4 20 .
2
R(3, 5)
h552154
P
M(1, 1) Q
orientAção de estudo
AulA 41 AulA 41
AulA 42 AulA 42
REPRODuçãO/WikiPEDiA/WikimEDiA COmmOns
na história francesa. Laplace contribuiu para o desenvolvimento de muitas áreas,
não só da Matemática, como também da Física e da Astronomia.
Juntamente com Alexandre Vandermonde, foi um dos primeiros matemáticos a de-
senvolver uma teoria geral sobre determinantes, incluindo suas aplicações geométricas.
O determinante de uma matriz quadrada é um operador que permite associar
cada matriz a um único número real (é uma função). Para as matrizes quadradas
de ordens 1, 2 e 3, temos:
Matrizes de ordem 1:
Matriz Determinante
A 5 (a) det A 5 a
Matrizes de ordem 3:
Matriz Determinante
a b c a b c
e f d f d e
A5 d e f det A 5 d e f 5a? 2b ? 1c ?
g h
h i g i
g h i g h i
Para as matrizes de ordem 3, há uma regra prática que permite obter o determinante:
1o) dada a matriz, copia-se na lateral as duas primeiras colunas dessa matriz:
a b c a b
d e f d e
g h i g h
2o) multiplica-se os elementos das diagonais a seguir, com os sinais convencionados da forma:
– – – + + +
3o) o determinante da matriz é a soma de todos os produtos, ou seja:
det A 5 a ? e ? i 1 b ? f ? g 1 c ? d ? h 2 c ? e ? g 2 a ? f ? h 2 b ? d ? i
Uma das aplicações geométricas dos determinantes é calcular áreas de triângulos a partir das coordenadas de
seus vértices. Dados os pontos A(x A, yA), B(xB, yB) e C(xC, yC), a área S do triângulo ABC é dada por S 5 1 ? D ,
2
xA yA 1
onde D é o determinante D 5 xB yB 1 .
xC yC 1
1 (FEI-SP) Para que o determinante da matriz 5 (FGV-SP) Dados os pontos A(0, 0), B(5, 0), C(8, 5)
( 1 1 a 21
3 12 a )
seja nulo, o valor de a deve ser:
e D(11, 8) no plano cartesiano ortogonal, P é um
ponto do 1o quadrante tal que as áreas dos triân-
a) 2 ou 22. d) 25 ou 3. gulos APB e CPD são, respectivamente, iguais a
b) 1 ou 3. e) 4 ou 24. 25 e 6. Em tais condições, o produto da abscissa
c) 23 ou 5. 2
Desenvolvendo o determinante, temos
pela ordenada de P pode ser igual a:
a) 18. b) 20. c) 21. d) 24. e) 25.
(1 1 a) ? (1 2 a) 1 3 5 0, ou seja, 1 2 a2 1 3 5 0.
Daí, segue que a 5 2 ou a 5 22. seja P(a, b), com a e b positivos. Temos
A V ABP 5 1 ? AB ? b ⇒ 25 5 1 ? 5 ? b ∴ b 5 5
2 2 2
1 2 3
2 (ESAF-SP) Considere as matrizes X 5 2 4 6 Além disso, devemos ter:
5 3 7 A V CPD 5 1 ? 8 a 11 8 ⇒ 6 5 1 ? | 40 1 8a 1 55 2
2 5 5 8 5 2
a 2 3 2 5a 2 55 2 64 | ⇒ 4 5 | a 2 8 | ∴ a 5 4 ou a 5 12.
e Y5 2 b 6 , onde os elementos a, b e c são
5 3 c Portanto, a ? b 5 4 ? 5 5 20 ou a ? b 5 12 ? 5 5 60.
números naturais diferentes de zero. Então, o produ-
to dos determinantes das matrizes X e Y é igual a:
a) 0. d) a 1 b.
b) a. e) a 1 c.
c) a 1 b 1 c.
Calculando o determinante da matriz X, temos det X 5 0.
Logo, o produto dos determinantes será 0.
R$ 22,50
R$ 18,70
26,4%
20,3%
14,8%
11,7%
8,7% 7,5% 6,5%
Repare que:
O dinheiro arrecadado com vendas do e-commerce aumenta ao longo dos anos.
A taxa de crescimento desse tipo de venda diminui ao longo dos anos.
Para as empresas que investem nessa área, tão relevante quanto saber os valores das vendas ao longo dos
anos é saber medir a taxa de crescimento desse mercado. Assim, uma das formas que se tem para medir taxas
de variações é chamada de coeficiente angular.
Dados dois pontos A e B de uma reta, vejamos o gráfico abaixo.
O coeficiente angular (m) da reta é dado por:
y
∆y y 2 yA B
m 5 tg θ 5 5 B yB
∆x xB 2 x A
b) m 5 22 2 3 5 2 5
7 2 (21) 8
h
10¡
30
0 x
20000 Q
III. Reta não paralela a um dos eixos Sabendo-se que tanto o volume de água precipi-
Dados três pontos no plano, a condição para que tado quanto a perda por evapotranspiração au-
esses três pontos estejam alinhados em uma mesma mentaram, de um ano para o outro, em 0,49% e
reta é que eles possuam a mesma inclinação, ou seja, que o gráfico utiliza a mesma escala para os dois
toda reta é um conjunto de pontos em que a taxa de eixos, o valor da profundidade h, em metros, foi
variação (coeficiente angular) é constante. de, aproximadamente:
A partir disso, considere o ponto P(xo, yo) e o coe- Dados: sen (10°) ù 0,17; cos (10°) ù 0,98.
ficiente angular m. Todo ponto (x, y) que pertence a) 30,15. d) 47,00.
b) 31,47. e) 98,00.
à reta dada por P e pelo coeficiente angular m deve
c) 44,70.
satisfazer: A quantidade aumentada é dada por
Q 5 20 000 ? 1,0049 5 20 098.
y 2 yo Assim, devemos ter:
5 m ⇒ y 2 yo 5 m ? ( x 2 xo ) sen 10° h 2 30
x 2 xo tg 10° 5 5 ⇒
cos 10° 20 098 2 20 000
0,17
h 5 98 ? 1 30. Logo,
Assim, dados um ponto e o coeficiente angular 0,98
de uma reta, sempre é possível obter uma equação h 5 47 m
dessa reta.
D C
O 4 x
A B
a) Escreva a equação da reta r.
a) y 5 25x 1 3 b) Qual deve ser o coeficiente angular da reta s,
b) y 5 3x 1 5 de modo que ela divida o triângulo cinza em
c) y 5 23x 1 5 dois triângulos com áreas iguais? Justifique sua
resposta.
d) y 5 23x 1 3
5 a) A reta r passa pelos pontos (0, 3) e (4, 0). Logo, seu
e) y 5 3x 1 3 coeficiente angular é tal que m 5 3 2 0 5 2 3 . Logo,
5 024 4
se A ABCD 5 AB ? AD ⇒ 15 5 5 ? AD ⇒ AD 5 3 e A é a uma equação da reta é dada por y 2 0 5 2 3 ? (x 2 4) ,
ou seja, 3x 1 4y 2 12 5 0. 4
origem, então B 5 (5, 0) e D 5 (0, 3).
Portanto, a equação da reta BD é
b) Para que a reta s divida o triângulo cinza em dois triângu-
x 1 y 5 1 ⇒ y 5 2 3 x 1 3. los com áreas iguais, deveremos ter m ponto médio de
5 3 5 AB, conforme a figura:
y
B(0, 3)
s
A(4, 0)
x
Portanto, x m 5 0 1 4 5 2 e ym 5 3 1 0 5 3 . Logo,
2 2 2
3 20
ym 2 0
ms 5 5 2 5 3.
xm 2 0 220 4
orientAção de estudo
tarefa Mínima tarefa complementar
AulA 45 AulA 45
AulAs 41 e 42
meDInDo DIstÂnCIas
Um dos objetivos de se criar um sistema de coordenadas foi para ajudar na localização de objetos e pessoas.
Em muitas situações, essa localização é importante para traçar rotas e caminhos entre dois locais (entre dois
pontos); por isso, é essencial criar instrumentos que possam calcular distâncias num sistema de coordenadas.
R.
Co
rio
lan
o
R. Cláudio
R. Fábia
R.
al
ia
Pa
an
R. Duílio
pé
le str
an
om
aI
oB
in a tá
lP
lia
ric
R.
od
De u
R. Mau
Ra
rã
sd
s
R.
oV
Ba
íba
R.
xó
Ce ale
R.
ra
to
l. M
Ca
Co
R. Marcelina elo
R.
de
R.
B
Ol
C
ia
ive
pé
a
ira
un
ara Heliodora
om
c
Tu
.P
R.
Av
R.
De
s.
rê
do
be
R. Va
xó
le
m
á rb
Gu
to
Ai
iar
Co
.B
R.
R
R.
a
an
a
un
Di
jés
c
R.
s
Tu
íba
ina
R. R.
R.
Ca Ca
ia
ra
Ap
ás
jaí iu
pé
Ca
b bi
iac
R.
a
om
R.
Ap
sa
.P
o
R.
Av
aR
R . F é l i x Delt
R.
wa
Co
ar
yo
i
ra
Ca
ca
ig
Ipa
R.
ro
Ipe
R.
R.
Ca
jaí
R.
ba
Ao se fazer um traçado num GPS, o caminho percorrido é dado pela soma das
distâncias entre os pontos que compõem o trajeto.
d2 5 (Δx)2 1 (Δy)2
ou seja,
O xA xB x
d2 5 (4 2 1)2 1 (8 2 4)2 5 25 [ d 5 5
Analogamente para o plano cartesiano, dados dois pontos A(x A, yA, z A) e B(xB, yB, zB) no espaço, temos que a
distância entre eles é dada por:
ou seja,
Medir distâncias é um recurso também muito utilizado para calcular áreas de figuras no plano e volumes
de sólidos no espaço, dadas as coordenadas de seus vértices. Outra forma de calcular a área de figuras será vista
nas aulas a seguir.
AulAs 43 e 44
1. DeteRmInantes e áReas
1.1 Introdução
Com o início dos estudos da geometria analítica, a partir dos trabalhos de Descartes e Fermat, muitos mate-
máticos buscaram conexões entre problemas algébricos e geométricos.
Alexandre Théophile Vandermonde foi um grande matemático francês, nascido em 1735, que estudava sis-
temas de equações e suas relações com a geometria. Vandermonde quis interpretar geometricamente o resultado
de um sistema de equações, bem como seus procedimentos de resolução.
Um desses procedimentos, que já havia aparecido em trabalhos de matemáticos como Gottfried Wilhelm Leibniz
(1646-1716), Colin Maclaurin (1698-1746), Gabriel Cramer (1704-1752) e Étienne Bézout (1730-1783), pode ser
aplicado ao cálculo de áreas de figuras no plano e de volumes de sólidos no espaço: a teoria dos determinantes.
1.2 Determinantes
Embora Vandermonde, juntamente com Pierre Simon (o Marquês de Laplace), tenham sistematizado a teoria
dos determinantes, o nome “determinante” surgiu em 1821 num trabalho do matemático Augustin-Louis Cauchy.
REPRODuçãO/WikiPEDiA/WikimEDiA COmmOns
Matriz Determinante
A 5 (a) det A 5 a
Matrizes de ordem 2:
Nesse caso, o determinante é dado pela diferença entre os produtos dos elementos das diagonais principal
e secundária:
Matriz Determinante
A5 a b det A 5 a b 5a?d2b ?c
c d c d
Matrizes de ordem 3:
Esse determinante foi assim descrito pelo matemático Pierre F. Sarrus:
Matriz Determinante
a b c a b c
e f d f d e
A5 d e f det A 5 d e f 5a? 2b ? 1c ?
h i g i g h
g h i g h i
No entanto, existe um processo mnemônico mais interessante, escrito pelo próprio Sarrus, que consiste no seguinte:
o
1 ) Dada a matriz, copia-se na lateral as duas primeiras colunas dessa matriz:
a b c a b
d e f d e
g h i g h
2o) Multiplica-se os elementos das diagonais a seguir, com os sinais convencionados da forma:
– – – + + +
Então:
I. o volume V do paralelepípedo cujas arestas (não coplanares) são OA, OB e OC é dado por V 5 |D|;
II. o volume V do tetraedro OABC é dado por V 5 1 ? D .
6
Observação:
O volume de um paralelepípedo é o produto entre a área da base e a altura; assim, ao tomarmos um parale-
lepípedo de altura 1, seu volume é numericamente igual à área da base.
Considere, então, os pontos A(x A, yA, 1), B(xB, yB, 1) e C(xC, yC, 1) no plano z 5 1. Então, o paralelepípedo de
arestas OA, OB e OC tem altura 1 (é a distância entre os planos z 5 0 e z 5 1) e, assim, a área S do triângulo
xA yA 1
ABC é dada por S 5 1 ? D , onde D é o determinante D 5 xB yB 1 .
2
xC yC 1
Esse resultado é muito útil para calcular áreas de triângulos no plano cartesiano, sabendo as coordenadas
de seus vértices.
Aulas 45 e 46
Variação
... MAS DESACELERA
O BRASIL CRESCE... 12,3%
Taxa média de crescimento anual, em %
A população em cada Censo, em milhões
190,7 2,99
2,89
169,8
2,39 2,48
146,8
1,93
119 1,64
93,1
70,1 1,02
51,9
41,2
30,6
10,1 14,3 17,4
Do primeiro gráfico, podemos perceber que a população está crescendo (pois os números são cada vez maiores
ao longo dos anos); mas, qual é a taxa com que essa população cresce? Será que ela cresce de maneira uniforme?
O segundo gráfico mostra exatamente isso: a taxa com que o primeiro gráfico cresce.
Medir taxas de variações é importante para diversas áreas do conhecimento. Se o gráfico for formado por
pontos de uma reta, essa taxa de variação pode ser dada por um número chamado coeficiente angular.
No primeiro gráfico, note-se por exemplo que, de 1970 a 1980, a variação da população foi de
119 2 93,1 5 25,9 milhões de pessoas. Então, caso o crescimento fosse uniforme nesse período de 10 anos,
25,9
poderíamos dizer que a taxa anual de crescimento foi de 5 2,59 milhões de pessoas.
10
O BRASIL CRESCE...
A população em cada Censo, em milhões
y Variação
12,3%
190,7
169,8
146,8
119
93,1
70,1
51,9
41,2
30,6
10,1 14,3 17,4
1872 1890 1900 1920 1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010 x
B
yB
Δy
A
θ
yA
Δx
θ
O xA xB x
∆y y 2 yA
m5 5 B
∆x xB 2 x A
∆y
Observe que a expressão , no triângulo retângulo, representa a tangente do ângulo θ. Esse ângulo é
∆x
chamado de ângulo de inclinação da reta: é o ângulo que a reta forma com o eixo x, no sentido positivo do eixo
e anti-horário. Assim, podemos escrever:
∆y y 2 yA
m 5 tg θ 5 5 B
∆x xB 2 x A
0° , α , 90°
tg α . 0 [ m . 0
α
P x
90° , α , 180°
tg α , 0 [ m , 0
α
P x
α 5 0° (reta horizontal)
tg α 5 0 [ m 5 0
P x
I. Reta vertical
Todo ponto de uma reta vertical possui sempre o
mesmo valor para a abscissa (eixo x); logo, a equação de
toda reta vertical é da forma x 5 a, onde a representa
um número real.
0 x
a
0 x
y 2 yo
5 m ∴ y 2 yo 5 m ? ( x 2 xo )
x 2 xo
Assim, dados um ponto e o coeficiente angular de uma reta, é possível sempre obter uma equação dessa reta.
Observe os exemplos:
Exemplo 1: Obter a reta que passa por P(2, 4) e possui coeficiente angular m 5 3:
y 2 4 5 3 ? (x 2 2) ∴ y 2 4 5 3x 2 6 ∴ y 5 3x 2 2
y 2 4 5 1 ? (x 2 1) ∴ 2y 2 8 5 x 2 1 ∴ x 2 2y 1 7 5 0
2
Observação: Note que é indiferente usar o ponto (1, 4) ou o ponto (21, 3) na equação; a equação da reta
é a mesma. De fato:
y 2 3 5 1 ? x 2 (21) ∴ 2y 2 6 5 x 1 1 ∴ x 2 2y 1 7 5 0
2
A probabilidade de que, em tal planta, existam, pelo menos, dois frutos é igual a
a) 3% b) 7% c) 13% d) 16% e) 20%
7 (Enem) Todo o país passa pela primeira fase de campanha de vacinação contra a gripe suína (H1N1). Segun-
do um médico infectologista do Instituto Emilio Ribas, de São Paulo, a imunização “deve mudar”, no país, a
H-29
história da epidemia. Com a vacina, de acordo com ele, o Brasil tem a chance de barrar uma tendência do
crescimento da doença, que já matou 17 mil no mundo. A tabela apresenta dados específicos de um único
posto de vacinação.
Quantidade
Datas da vacinação Público-alvo de pessoas
vacinadas
Trabalhadores da
8 a 19 de março saúde e 42
indígenas
22 de março Portadores de
22
a 2 de abril doenças crônicas
Adultos
5 a 23 de abril saudáveis entre 56
20 e 29 anos
24 de abril População com
30
a 7 de maio mais de 60 anos
Adultos
10 a 21 de maio saudáveis entre 50
30 e 39 anos
Disponível em: <http://img.terra.com.br>.
Acesso em: 26 abr. 2010. Adaptado.
Escolhendo-se aleatoriamente uma pessoa atendida nesse posto de vacinação, a probabilidade de ela ser
portadora de doença crônica é
a) 8%. b) 9%. c) 11%. d) 12%. e) 22%.
8 (Enem) Uma fábrica possui duas máquinas que produzem o mesmo tipo de peça. Diariamente a máquina M
produz 2 000 peças e a máquina N produz 3 000 peças. Segundo o controle de qualidade da fábrica, sabe-se
H-29
que 60 peças, das 2 000 produzidas pela máquina M, apresentam algum tipo de defeito, enquanto que 120
peças, das 3 000 produzidas pela máquina N, também apresentam defeitos. Um trabalhador da fábrica escolhe
ao acaso uma peça, e esta é defeituosa.
Nessas condições, qual a probabilidade de que a peça defeituosa escolhida tenha sido produzida pela má-
quina M?
a) 3 b) 1 1 d) 3 2
c) e)
100 25 3 7 3
Por ter pavor de sentar entre duas pessoas, um passageiro decide que só viajará se a chance de pegar uma
dessas poltronas for inferior a 30%.
Avaliando a figura, o passageiro desiste da viagem, porque a chance de ele ser sorteado com uma poltrona
entre duas pessoas é mais aproximada de
a) 31%. b) 33%. c) 35%. d) 68%. e) 69%.
10 (Enem) Numa escola com 1 200 alunos foi realizada uma pesquisa sobre o conhecimento desses em duas
línguas estrangeiras, inglês e espanhol.
H-28
Nessa pesquisa constatou-se que 600 alunos falam inglês, 500 falam espanhol e 300 não falam qualquer um
desses idiomas.
Escolhendo-se um aluno dessa escola ao acaso e sabendo-se que ele não fala inglês, qual a probabilidade
de que esse aluno fale espanhol?
a) 1 b) 5 c) 1 d)
5
e)
5
2 8 4 6 14
11 (Enem) Uma fábrica de parafusos possui duas máquinas, I e II, para a produção de certo tipo de parafuso.
H-29 54
Em setembro, a máquina I produziu
100
do total de parafusos produzi- 0 ≤P < 2 Excelente
25 100
dos pela fábrica. Dos parafusos produzidos por essa máquina, eram
1000
defeituosos. Por sua vez, 38 dos parafusos produzidos no mesmo mês 2 ≤P < 4
Bom
1000 100 100
pela máquina II eram defeituosos.
4 ≤P < 6
O desempenho conjunto das duas máquinas é classificado conforme o Regular
100 100
quadro, em que P indica a probabilidade de um parafuso escolhido ao
acaso ser defeituoso. 6 ≤P < 8
Ruim
O desempenho conjunto dessas máquinas, em setembro, pode ser clas- 100 100
sificado como
8 ≤P ≤1
a) excelente. c) regular. e) péssimo. Péssimo
100
b) bom. d) ruim.
12 (Enem) O gráfico mostra a velocidade de conexão à internet utilizada em domicílios no Brasil. Esses dados são
resultado da mais recente pesquisa, de 2009, realizada pelo Comitê Gestor da Internet (CGI).
H-28
ANDREW SCHERBACKOV/SHUTTERSTOCK
b) 0,42 d) 0,22
1 9 cm
O mês em que foram realizadas as observações e
o valor aproximado de θ são De acordo com essas informações, o perímetro do
(Note e adote: distância estimada por Eratóstenes terreno, em metros, é
entre Assuã e Alexandria ≅ 900 km; π = 3.) a) 110. d) 130.
a) junho; 7°. d) dezembro; 23°. b) 120. e) 144.
b) dezembro; 7°. e) junho; 0,3°. c) 124.
c) junho; 23°.
17 (Enem) O cristalino, que é uma lente do olho huma-
14 (UEG-GO) Considerando 1o como a distância média no, tem função de fazer ajuste fino na focalização, ao
H-20
entre dois meridianos, e que na linha do equador que se chama acomodação. À perda da capacidade
H-8
corresponde a uma distância média de 111,322 km, de acomodação com a idade chamamos presbiopia.
e tomando-se esses valores como referência, po- A acomodação pode ser determinada por meio da
de-se inferir que o comprimento do círculo da Ter- convergência do cristalino. Sabe-se que a convergên-
ra, na linha do equador, é de, aproximadamente, cia de uma lente, para pequena distância focal em
a) 52 035 km metros, tem como unidade de medida a diopria (di).
b) 48 028 km A presbiopia é representada por meio da relação
c) 44 195 km entre convergência máxima Cmax (em di) e a idade
d) 40 076 km T (em anos), mostrada na figura seguinte.
ANOTAÇÕES
História 5. C 2. D
6. B 3. E
1. D
4. C
2. C
7. D
5. A
3. D geografia 6. A
4. D 1. C 7. E
Física 13. E 9. C
1. E 14. C 10. A
2. B 15. E 11. A
3. D 12. D
Química
4. A 1. C Biologia
5. A 2. C 1. C
6. E 3. C 2. E
7. C 4. B 3. D
8. E 5. B 4. E
9. A 6. D 5. B
10. A 7. A 6. A
11. D 8. D 7. B
12. D
gramática 4. A 4. D
1. B 5. A 5. D
2. C 6. B
língua inglesa
entendimento de Texto literatura 1. C
1. D 1. A 2. C
2. E 2. C 3. B
3. D 3. C 4. A
1. D 7. C 13. A
2. C 8. C 14. D
3. E 9. A 15. B
4. B 10. A 16. C
5. E 11. B 17. E
6. E 12. D 18. D
648219