Ademais a nossa sociedade está imersa na descrença no futuro. Nesse
sentido, o filósofo Friedrich Nietzsche, defendia a ideia de que somos influenciados pela descrença no futuro, o mesmo argumentava que a esperança é o motor da vida. Concordando com o pensamento do filósofo, o médico, Paulo de Tarso Lima argumentava que a ciência e o mundo espiritual se encontram, segundo ele a fé é uma arma no tratamento de doenças graves. Isso se exemplifica com um caso que ocorreu na minha família, por parte de pai somos todos do candomblé, quando minha avó caiu doente, sabíamos que não era apenas um corpo doente, mas que tinha problemas espirituais envolvidos. Rezamos e fizemos oferendas à Obaluaiê, orixá que cuida dos enfermos, orixá da saúde, em menos de 7 dias ela saiu do hospital, os médicos diziam que era um milagre por ela estar em estado terminal e sair como uma jovem de 50 anos, nunca perdemos nossa fé de que ela sairia viva de lá. Nesse sentido, devemos compreender que a esperança e a fé é o que nos move. Lamentavelmente, erramos ao subestimar o real poder da arte e ao perpetuar a descrença no futuro. Assim, enquanto o pessimismo se mantiver seremos impedidos de experimentar, de fato, uma utopia contemporânea.