Sabe-se que os acidentes de trabalho são aqueles que ocorrem no
exercício da função do trabalhador e podem o causar prejuízos. Estes podem ser classificados em 3 categorias. Sendo: lesão; perturbação funcional e doença. As doenças profissionais também podem ser divididas em grupos, de forma que o grupo 1 engloba aquelas causadas pela nocividade dos materiais manuseados, sejam eles químicos (como reagentes orgânicos, cancerígenos, etc.), ou biológicos (em caso de organismos patológicos); Já no grupo 2 estão as doenças relacionadas com posições inadequadas no ambiente laboral, prejudicando, principalmente, a postura do funcionário. Além disso, como resultado de uma atividade que envolva esforços recorrentes, o empregado pode desenvolver a chamada LER (lesão por esforço repetitivo), ocasionando problemas no corpo todo, como a tendinite, lombalgia e mialgia. Bem como pode ser acometido pelas doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho (DORT), que afeta principalmente os membros superiores. Já com um foco maior nos profissionais da química, a norma regulamentadora NR15 (11-13) classifica o trabalhador dessa área apto a se enquadrar em situação de insalubridade, visto que há manuseio de produtos químicos que oferecem riscos a saúde. Os chamados agentes químicos são aqueles capazes de provocar lesões e separados de acordo com sua composição, concentração, via de penetração e tempo de exposição. Tais lesões podem afetar a pele, órgãos como pulmão, coração, rim e sistemas com o digestivo e circulatório. Dessa forma, a conclusão que pode-se tirar dessas informações é que os trabalhadores devem sempre fazer o uso de EPI (equipamento de proteção individual) e EPC (equipamento de proteção coletivo), se atentar aos seus direitos e deveres trabalhistas, pois os acidentes de trabalho são comuns e, em alguns casos, podem gerar consequências irreversíveis.