Você está na página 1de 17

PO023 – CURSO PARA MEMBROS DA CIPA

1. Objetivo

Este curso estabelece os procedimentos a serem adotados pela CIPA constituída pelas empresas do Grupo WRR.

2. Definições

Todas as empresas controladas pelos sócios RR e WJR (HOPE, HOPEVIG, EASY CAR, TMS, WRR Part. e
Grupo WRR:
Invest., e demais)
NR: Norma regulamentadora
CIPA: Comissão Interna de Prevenção de Acidente

3. Documentos de referência

NR05

4. Abrangência

Este curso abrange todos os postos de trabalho do Grupo WRR onde haja constituição da CIPA.
CIPA

5. Procedimento
5.1. Introdução à segurança do trabalho

Até o século XVII, os acidentes do trabalho não constituíram preocupação maior para governantes, parlamentares e a
sociedade em geral. Todavia, a partir de 1760, com o início da chamada Revolução Industrial, marco inicial da
moderna industrialização, que surgiu com o advento da primeira máquina de fiar e das primeiras indústrias, o
problema
lema acidentário começou a despertar preocupação crescente, face ao aumento progressivo do número de casos
de acidentes incapacitantes e de doenças profissionais que resultaram num enorme contingente de aleijados,
deficientes e causaram a morte de mitos trabalhadores.
tr

5.2. Acidente de trabalho

Conceito legal

Para fins de caracterização, com objetivos previdenciários, “ACIDENTE DE TRABALHO” é todo aquele que ocorrer pelo
exercício do trabalho, a serviço da empresa, que resulte em lesão corporal, perturbação funcional ou doença, que
cause a morte, a perda ou a redução, total ou parcial, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
Esta definição está contida na Lei nº 6.367 de 19 de outubro de 1976, que ainda equipara ao acidente de trabalho,
tr
para os fins previdenciários e legais citados, os eventos ocorridos nas seguintes condições:

Riscos ambientais

A higiene do trabalho
rabalho é uma das ciências que atuam no campo da Saúde Ocupacional, aplicando os princípios e
recursos da Engenharia e da Medicina no controle e prevenção das doenças ocupacionais. Classicamente, a higiene
do trabalho
rabalho é definida como a ciência voltada para o reconhecimento, avaliação e controle dos riscos profissionais,
que são fatores ambientais ou inerentes às próprias atividades,
atividades, que podem, eventualmente, ocasionar alterações na
saúde, conforto ou eficiência do trabalhador. Esses fatores, denominados de riscos ambientais, são classificados em:
risco físico, risco químico, risco biológico, risco ergonômico e risco de acidente.
acid

A ocorrência de doenças profissionais depende da atuação simultânea dos seguintes fatores:


Agente ambiental: natureza do agente e intensidade do agente no ambiente;
Indivíduo: suscetibilidade maior ou menor ao agente;
Atividade profissional: tempo de duração do processo e tempo de exposição.

PO023 – Rev. 01 Aprovado em: 13/06/2012


12 Elaborado por: Fernanda Mendes Aprovado por: Flávio
ávio Machado Página 1 de 17
- CÓPIA PARA TREINAMENTO -
Os agentes do risco físicos causadores em potencial de doenças ocupacionais são:

Ruído
Vibrações mecânicas: vibrações localizadas e vibrações de corpo inteiro;
Temperaturas extremas: calor intenso e frio intenso;
Pressões anormais: trabalhos submersos e trabalhos em grandes altitudes;
Radiações Ionizantes: raio alfa, raio beta, raio gama e raios-X;
raios
Radiações não-Ionizantes: raio infravermelho, raio ultravioleta, raio laser e microondas;
microonda
Nível de Iluminamento.

Os agentes do risco químico, causadores em potencial de doenças ocupacionais, devido a sua ação química sobre o
organismo do trabalhador, são classificados segundo o estado físico em que atuam. Quando se encontram em
suspensão ouu dispersão no ar atmosférico, são chamados de contaminantes atmosféricos e classificam-se
classificam em:
aerodispersóides, gases e vapores. A classificação principal dos contaminantes atmosféricos é a seguinte:

Aerodispersóides:
o Poeiras: são partículas sólidas, produzidas mecanicamente por ruptura de partículas maiores,
podendo ser de origem mineral, vegetal ou animal;
o Fumos: são partículas sólidas produzidas por condensação de vapores metálicos;
o Fumaças: são sistemas de partículas combinadas
combinadas com gases que se originam em combustões
incompletas;
o Névoas: são partículas líquidas produzidas mecanicamente (em processo do tipo spray, por
exemplo);
o Neblinas: são partículas líquidas produzidas por condensação de vapores;

Gases

Vapores

As três possíveis vias de penetração dos agentes químicos no organismo são: a via respiratória (a principal), a via
cutânea e a via digestiva.

Os agentes biológicos são microorganismos causadores de doenças, com os quais o trabalhador pode ter contato, no
exercício
io de atividades profissionais, como é o caso de médicos, enfermeiros, funcionários de hospitais, de
laboratórios de análise biológica, lixeiros, açougueiros, veterinários e outros. Como exemplos de agentes biológicos
têm-se: vírus, bactérias, fungos, parasitas,
asitas, etc.

5.3. Causas dos acidentes

Condição ambiental de insegurança:

Representa a condição ou circunstância perigosa existente no ambiente, que permite ou favorece a ocorrência do
acidente.

Ex: Piso escorregadio; material mal empilhado; partes móveis e perigo das de máquinas equipamentos; ferramenta
defeituosa; fiação desencapada; abertura no piso ou em parede sem proteção, método de trabalho errado,
substâncias corrosivas, inflamáveis ou explosivas; etc.

Ato inseguro

Significa a violação de um procedimento seguro, comumente aceito, que a maioria das pessoas conhece e observa por
uma questão de auto - preservação. O ato inseguro ocorre por:

Omissão: a pessoa não fez o que devia ter feito;

Comissão: a pessoa fez o que devia ser feito;

Variação: a pessoa fez algo diferente do que deveria ser feito.

PO023 – Rev. 01 Aprovado em: 13/06/2012


12 Elaborado por: Fernanda Mendes Aprovado por: Flávio
ávio Machado Página 2 de 17
- CÓPIA PARA TREINAMENTO -
Ex: fumar em local proibido; usar ferramenta imprópria ou com defeito; limpar ou lubrificar ou ajustar máquina em
funcionamento; permanecer sob carga suspensa;
suspe desobedecer normas de segurança etc.

Fator pessoal de insegurança

Representa a deficiência ou alteração psíquica ou física, transitória ou permanente, que induz à permissão de
condição insegura no ambiente ou à prática de ato inseguro.

Ex: deficiências visuais, auditivas, de coordenação de movimento corporal, deficiência em função da idade, sexo,
estrutura física, alergia, doença, treinamento insuficiente, desinteresse, falta de experiência, etc.

5.4. Inspeção de segurança

A inspeção de segurança é o percurso que se faz aos locais de trabalho, entidade ou associação, e no qual procura se
observar às condições ambientais de exercício laboral e o comportamento dos trabalhadores, avaliando-se
avaliando a
possibilidade de ocorrência de acidente ou doença
doen do trabalho.

A finalidade das inspeções de segurança é, conforme consta do parágrafo, anterior, localizar situações que possam
levar o trabalhador a sofrer um acidente ou ser acometido por uma doença.

A principal importância atribuída às inspeções de segurança está no fato delas permitirem a eliminação ou o
isolamento ou o controle de riscos antes que eles possam causar acidentes ou doenças.

Os supervisores e encarregados de setores devem, diariamente, inspecionar a área de trabalho e as pessoas sob seu
s
controle.

Numa inspeção de segurança devem ser feitas anotações que permitam, posteriormente, a elaboração de um
relatório que poderá ser utilizado na busca de soluções para os problemas levantados. A redação do relatório é
importante, porque registra a inspeção e facilita a sua divulgação, podendo ser manuseado por membros da CIPA, da
manutenção, da Diretoria, etc.

5.5. Investigação dos acidentes

Como já se viu anteriormente, acidente é todo evento não programado, que ao ocorrer, interrompe o andamento
andame de
uma determinada atividade. Lembre-se
se ainda, que muitos acidentes não resultam em lesões corporais.

Todos os acidentes devem ser investigados, mesmos aqueles que trazem prejuízos pouco significativos.

Na investigação de um acidente, procura-se


procura detectarctar as causas e as circunstâncias que levaram a sua ocorrência e, a
partir desta constatação, eliminar, isolar ou controlar tais causas e circunstâncias, de modo a se evitar que fatos
semelhantes voltem a acontecer. Na análise de um acidente são considerados
considerados os seguintes elementos:

Agente ou fonte da lesão: é o objetivo ou substância que diretamente concorre para a eclosão do acidente,
por não ter sido adequadamente protegido, corrigido ou manipulado. Ex: Produto químico (ácido sulfúrico,
soda cáustica, etc.).

Condição insegura: já definida anteriormente.

Ato inseguro: já definido anteriormente.

Fator pessoal de segurança: já definido anteriormente.

Natureza da lesão: significa o tipo de lesão sofrida pela vítima em conseqüência do acidente. Ex: Escoriação,
contusão, ferida, queimadura, fratura etc.

Sede da lesão: indica a parte do corpo atingida. Ex: Cabeça, tronco, mão direita, perna esquerda etc.

PO023 – Rev. 01 Aprovado em: 13/06/2012


12 Elaborado por: Fernanda Mendes Aprovado por: Flávio
ávio Machado Página 3 de 17
- CÓPIA PARA TREINAMENTO -
5.6. Análise dos acidentes

Comunicação dos acidentes

O acidente do trabalho deverá ser comunicado à empresa, imediatamente, pelo acidentado ou por qualquer pessoa
que dele houver tido conhecimento. Quando o acidente ocorrer em viagem, a comunicação à empresa deverá ser
realizada pelo meio mais rápido. Tendo conhecimento do acidente, a empresa deverá ser comunicá-lo
comunicá ao Instituto
Nacional de Previdência Social - INSS dentro de 24 (vinte e quatro) horas, sob pena de multa variável de 1 a 10 salários
mínimos de referência vigentes no país.

Cadastro de acidentes

Fazendo-se
se uso do cadastro de acidentes, podemos avaliar as condições de segurança no exercício do trabalho de
uma empresa. Além disso, o cadastro permite:

Avaliar se o programa de prevenção de acidentes está atingindo os objetivos traçados;

Determinar as fontes principais dos acidentes;


acidentes

Fornecer informações sobre atos e condições ambientais de insegurança;

Criar interesse na prevenção de acidentes.

5.7. Equipamentos de proteção individual – EPI

Por definição, equipamentos de proteção individual - EPI é todo dispositivo que deve ser usado individualmente pelo
trabalhador na execução de tarefa e que se destina a extinguir ou reduzir os efeitos de riscos à sua integridade física
ou à sua saúde.

O uso do EPI somente deve ser determinado quando


quando medida de proteção coletiva for inviável ou insuficiente do
exercício do trabalho.

Constitui obrigação do empregado adquirir e fornecer, gratuitamente, os EPI’s que devem se apresentar em condições
satisfatórias de conservação e funcionamento e serem equipamentos aprovados pelo Ministério do Trabalho.

Constitui obrigação do empregado usar EPI’s apenas para a finalidade a que se destinam e zelar por sua guarda e
conservação. A recusa injustificada ao uso de equipamento de proteção constitui ato de indisciplina ou
insubordinação (falta grave), o que pode resultar em dispensa por justa causa do empregado infrator.

Os principais equipamentos de proteção que são utilizados


uti nas atividades laborais são:

Protetor facial: protege os olhos e a face contra lesões provocadas por projeções de partículas sólidas ou
líquidas e radiações luminosas concentradas;

Óculos de segurança: protegem os olhos com maior segurança que o protetor facial, embora não proteja a
face;

Capacete de segurança: protege o crânio de impactos provenientes de projeção objetos e de queimaduras e


de choque elétrico;

Luvas de segurança: protegem as mãos contra lesões oriundas da manipulação de materiais abrasivos,
cortantes, perfurantes, super aquecidos ou congelados, produtos químicos corrosivos, tóxicos ou oleosos e
instalações elétricas sob tensão ou contra a emissão de radiações ionizantes;
ioni

Calçados de segurança: protege os pés contra impactos, imprensaduras, umidade e ação de materiais
superaquecidos ou congelados, agentes biológicos agressivos, descargas elétricas acidentais e produtos
químicos corrosivos ou oleosos;

PO023 – Rev. 01 Aprovado em: 13/06/2012


12 Elaborado por: Fernanda Mendes Aprovado por: Flávio
ávio Machado Página 4 de 17
- CÓPIA PARA TREINAMENTO -
Cinto de segurança: protege contra quedas;

Protetores auditivos: protegem contra a ação insalubre do alto nível de ruído de certos ambientes;

Respiradores: protegem contra a ação insalubre de alta concentração de aerodispersóides em atmosferas


ambientes de locais de trabalho;

Aventais de segurança: protegem o tronco contra lesões provocadas por projeções de partículas sólidas ou
líquidas e radiações luminosas concentradas e do contato com objetos superaquecidos ou congelados;

Capa de segurança: dá proteção contra a ação de agentes metereológicos.

5.8. Princípios básicos de prevenção de incêndio

O fogo é um dos produtos de uma reação química denominada combustão. Incêndio é o fogo fora de controle, que
geralmente causa mortes, lesões pessoais e danos materiais.

Para o surgimento do fogo é imprescindível a presença de três elementos fundamentais, sem os quais ele não ocorre.
Esses elementos são: o COMBUSTÍVEL, o COMBURENTE e o CALOR.. O comburente que normalmente contribui para a
formação de fogo é o oxigênio das reações de combustão. Os três elementos citados são geralmente representados
por um triângulo, denominado de TRIÂNGULO DO FOGO.

Visto que, para haver fogo é necessário à presença dos três elementos fundamentais referidos,
referi para promover a
extinção do fogo, basta que seja eliminado, pelo menos, um desses elementos. Assim, sendo, temos três métodos de
extinção de Incêndio:

Isolamento: consiste em cortar o suprimento de combustível, impedindo o seu contato com o oxigênio e o
calor.

Abafamento: consiste em isolar o material incendiado, impedindo o contato dos seus vapores combustíveis
com oxigênio.

Resfriamento: consiste em reduzir a temperatura do combustível, até o ponto em que não haja mais
produção dos referidos vapores.

Para fins didáticos e de técnicas de combate, os incêndios são classificados em quatro classes:

Incêndios da CLASSE A: são aqueles que ocorrem com combustíveis sólidos e queimam na superfície e
profundidade, ao mesmo tempo, deixando resíduos. Ex: papel, madeira, carpete, couro etc.

Incêndios da CLASSE B: são aqueles que ocorrem com combustíveis líquidos. Queimam somente na
superfície e não deixam resíduos. Ex: álcool, acetona, gasolina etc.

Incêndios da CLASSE C: são aqueles que ocorrem com instalações


instalações e equipamentos elétricos e em carga. Ex:
incêndio em um transformador energizado, motor elétricos e em carga.

Incêndios da CLASSE D: são aqueles que ocorrem em materiais pirofóricos. Ex: magnésio, zircônio etc.

Os principais agentes extintores utilizados nesses equipamentos são a água, a espuma química, o gás carbônico e o pó
químico seco.

5.9. Estudo da norma regulamentadora NR05


NR0

A determinação legal para implantação e manutenção de funcionamento de Comissões de Prevenção de Acidente -


CIPA - está contida no Artigo 163 e parágrafo único da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, regulamentado pela
Portaria Ministerial nº 08 de 23.02.1999, cujo texto encontra-se
encontra a seguir.

PO023 – Rev. 01 Aprovado em: 13/06/2012


12 Elaborado por: Fernanda Mendes Aprovado por: Flávio
ávio Machado Página 5 de 17
- CÓPIA PARA TREINAMENTO -
Do objetivo

5.1. A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)


(CIPA) tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças
decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a
promoção da saúde do trabalhador.

Da constituição

5.2. Devem constituir CIPA, por estabelecimento,


estabel e mantê-la la em regular funcionamento, as empresas privadas,
públicas, sociedades de economia mista, órgão da administração direta e indireta, instituições beneficentes,
associações recreativas, cooperativas, bem como outras instituições que admitam
admitam trabalhadores como empregados.

5.3. As disposições contidas nesta NR aplicam-se,


aplicam se, no que couber, aos trabalhadores avulsos e às entidades que lhes
tomem serviços, observados a disposição estabelecida em Normas Regulamentadoras de setores econômicos
específicos.

5.5. As empresas instaladas em centro comercial ou industrial estabelecerão, através de membros de CIPA ou
designados, mecanismos de integração com objetivo de promover o desenvolvimento de ações de prevenção de
acidentes
es e doenças decorrentes do ambiente e instalações de uso coletivo, podendo contar com a participação da
administração do mesmo.

Da organização

5.6. A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o dimensionamento
previsto
evisto no Quadro I desta NR, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos para setores econômicos
específicos.

5.6.1. Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes serão por eles designados.

5.6.2. Os representantes dos empregados, titulares e suplentes serão eleitos em escrutíneo secreto, do qual
participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente os empregados interessados.

5.6.3. O número de membros titulares e suplentes da CIPA, considerando a ordem decrescente de votos
recebidos, observará o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as alterações
disciplinadas a em atos normativos de setores econômicos específicos.

5.6.4. Quando o estabelecimento não se enquadrar


enquadrar no Quadro I, a empresa designará um responsável pelo
cumprimento dos objetivos desta NR, podendo ser adotados mecanismos de participação dos empregados,
através de negociação coletiva.

5.7. O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma reeleição.

5.8. É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção de Comissões
internas de Prevenção de Acidentes desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato.

5.9. Serão garantidas aos membros da CIPA condições que não descaracterizem suas atividades normais na empresa,
sendo vedada à transferência para outro estabelecimento sem a sua anuência, ressalvado o disposto nos parágrafos
primeiro e segundo do artigo 469, daa CLT.

5.10. O empregador deverá garantir que seus indicados tenham a representação necessária para a discussão e
encaminhamento das soluções de questões de segurança e saúde no trabalho, analisadas na CIPA.

5.11. O empregador designará entre seus representantes


representantes o Presidente da CIPA, e os representantes dos empregados
escolherão entre os titulares o Vice - Presidente.

5.12. Os membros da CIPA eleitos e designados serão empossados no primeiro dia útil após o término do mandato
anterior.

PO023 – Rev. 01 Aprovado em: 13/06/2012


12 Elaborado por: Fernanda Mendes Aprovado por: Flávio
ávio Machado Página 6 de 17
- CÓPIA PARA TREINAMENTO -
5.13. Serão indicados,
ados, de comum acordo com os membros da CIPA, um secretário e seu substituto, entre os
componentes ou não da comissão, sendo neste caso necessária a concordância do empregador.

5.14. A documentação referente ao processo eleitoral da CIPA, incluindo as atas de eleição e de posse e o calendário
anual das reuniões ordinárias, deve ficar no estabelecimento à disposição da fiscalização do Ministério do Trabalho e
Emprego.

5.14.1. A documentação indicada no item 5.14 deve ser encaminhada ao Sindicato dos Trabalhadores
Tra da
categoria, quando solicitada.

5.14.2. O empregador deve fornecer cópias das atas de eleição e posse aos membros titulares e suplentes da
CIPA, mediante recibo.

5.15. A CIPA não poderá ter seu número de representantes reduzido, bem como não poderá ser desativada pelo
empregador, antes do término do mandato de seus membros, ainda que haja redução do número de empregados da
empresa, exceto no caso de encerramento das atividades do estabelecimento.

Das atribuições

5.16. A CIPA terá por atribuição:

a) Identificar
dentificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de risco com a participação do maior
número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver;
b) Elaborar
laborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e
saúde no trabalho;
c) Participar
articipar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias bem
como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho;
d) Realizar,
ealizar, periodicamente, verificação nos ambientes e condições de trabalho visando à identificação de
situações que venham trazer riscos para segurança e saúde dos trabalhadores;
e) Realizar,
ealizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de trabalho e
discutir
ir as situações de risco que foram identificadas.
f) Divulgar
ivulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;
g) Participar,
articipar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador, para avaliar os
impactos de alterações no ambiente
a e processo de trabalho relacionado à segurança e saúde dos
trabalhadores;
h) Requerer
equerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou setor onde
considere haver risco grave e iminente a segurará e saúde dos trabalhadores;
i) Colaborarrar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros programas relacionados
à segurança e saúde no trabalho;
j) Divulgar
ivulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e
convenções coletivas de trabalho relativas
relat à segurança e saúde no trabalho;
k) Participar,
articipar, em conjunto com o SESMT onde houver, ou com o empregador, da análise das causas das
doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados;
l) Requisitar
equisitar ao empregador e analisar
analisar as informações sobre questões que tenham interferido na
segurança e saúde dos trabalhadores;
m) Requisitar
equisitar à empresa as cópias das CAT emitidas;
n) Promover,
romover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção de
Acidentes do Trabalho
alho (SIPAT);
o) Participar,
articipar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da AIDS.

5.17. Cabe ao empregador proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao desempenho de suas
atribuições, garantindo tempo suficiente para a realização das tarefas constantes no plano de trabalho.

5.18. Cabe aos empregados:

a) Participar
articipar da eleição de seus
se representantes;
b) Colaborar
olaborar com a gestão da CIPA;

PO023 – Rev. 01 Aprovado em: 13/06/2012


12 Elaborado por: Fernanda Mendes Aprovado por: Flávio
ávio Machado Página 7 de 17
- CÓPIA PARA TREINAMENTO -
c) Indicar
ndicar a CIPA, ao SESMT e ao empregador situações de riscos e apresentar sugestões para melhoria das
condições de trabalho;
d) Observar
bservar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendações quanto à prevenção de acidentes e
doenças decorrentes do trabalho.

5.19. Cabe ao Presidente da CIPA:

a) Convocar
onvocar os membros para as reuniões da CIPA;
b) Coordenar
oordenar as reuniões da CIPA, encaminhando ao empregador e ao SESMT, quando houver, as decisões
da comissão;
c) Manter o empregador
dor informado sobre os trabalhos da CIPA;
d) Coordenar
oordenar e supervisionar as atividades de secretaria;
e) Delegar
elegar atribuições ao Vice-Presidente.
Vice

5.20. Cabe ao Vice-Presidente:

a) Executar
xecutar atribuições que lhe forem delegadas;
b) Substituir
ubstituir o Presidente nos seus impedimentos
impedimentos eventuais ou nos seus afastamentos temporários;

5.21. O Presidente e o Vice-Presidente


Presidente da CIPA, em conjunto, terão as seguintes atribuições:

uidar para que a CIPA disponha de condições necessárias para o desenvolvimento de seus trabalhos;
a) Cuidar
b) Coordenar
oordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os objetivos propostos sejam
alcançados;
c) Delegar
elegar atribuições aos membros da CIPA;
d) Promover
romover o relacionamento da CIPA com o SESMT, quando houver;
e) Divulgar
ivulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do estabelecimento;
f) Encaminhar
ncaminhar os pedidos de reconsideração das decisões da CIPA;
g) Constituir
onstituir a comissão eleitoral.

5.22. O Secretário da CIPA terá por atribuição:

a) Acompanhar
companhar as reuniões da CIPA, e redigir as atas representando-as
representando as para aprovação
aprov e assinatura dos
membros presentes;
b) Preparar
reparar as correspondências, e outras que lhe forem conferidas.

Do funcionamento

5.23. A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário pré-estabelecido.
pré estabelecido.

5.24. As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o expediente normal da empresa e em local apropriado.

5.25. As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes com encaminhamento de cópias para todos os
membros.

5.26. As atas devem ficar no estabelecimento à disposição da fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego.

5.27. Reuniões extraordinárias deverão ser realizadas quando:

a) Houver
ouver denúncia de situação de risco grave e iminente que determine aplicação de medidas
medid corretivas
de emergência;
correr acidente do trabalho grave ou fatal; houver solicitação expressa de uma das representações.
b) Ocorrer

5.28. As decisões da CIPA serão preferencialmente por consenso.

5.28.1. Não havendo consenso, e frustradas as tentativas de negociação


negociação diretas ou com medição, será
instalado processo de votação, registrando-se
registrando a ocorrência na ata da reunião.

PO023 – Rev. 01 Aprovado em: 13/06/2012


12 Elaborado por: Fernanda Mendes Aprovado por: Flávio
ávio Machado Página 8 de 17
- CÓPIA PARA TREINAMENTO -
5.29. Das decisões da CIPA caberá pedido de reconsideração, mediante requerimento justificado.

5.29.1. O pedido de reconsideração será apresentado a CIPA até a próxima reunião ordinária, quando será
analisado, devendo o Presidente e o Vice-Presidente
Vice Presidente efetivar os encaminhamentos necessários.

5.30. O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente,


suplente, quando faltar a mais de quatro reuniões
ordinárias sem justificativa.

5.31. A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida por suplente, obedecida a ordem de
colocação decrescente que consta na ata de eleição, devendo os motivos ser registrados em ata de reunião.

5.31.1. No caso de afastamento definitivo do Presidente, o empregador indicará o substituto, em dois dias
úteis, preferencialmente entre os membros das CIPA.
5.31.2. No caso de afastamento definitivo do Vice - Presidente,
residente, os membros titulares da representação dos
empregados escolherão o substituto, entre seus titulares, em dois dias úteis.
5.31.3. Caso não existam suplentes para ocupar o cargo vago, o empregador deve realizar eleição
extraordinária, cumprindo todas
todas as exigências estabelecidas para o processo eleitoral, exceto quanto aos
prazos, que devem ser reduzidos pela metade.
5.31.3.1. O mandato do membro eleito em processo eleitoral extraordinário deve ser
compatibilizado com o mandato dos demais membros da Comissão.
5.31.3.2. O treinamento de membro eleito em processo extraordinário deve ser realizado no prazo
máximo de trinta dias, contados a partir da data da posse.

Do treinamento

5.32. A empresa deverá promover treinamento para os membros da CIPA, titulares e suplentes, antes da posse.

5.32.1. O treinamento da CIPA, em primeiro mandato, será realizado no prazo máximo de trinta dias,
contados a partir da data da posse.

5.32.2. As empresas que não se enquadrem no Quadro I promoverão anualmente treinamento para o
designado responsável pelo cumprimento do objetivo desta NR.

5.33. O treinamento para a CIPA deverá contemplar, no mínimo, os seguintes itens:

a) Estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos originados do processo produtivo;
b) Metodologia
etodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho;
c) Noções
oções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de exposição aos riscos existentes na
empresa;
d) Noções
oções sobre a Síndrome da Imuno deficiência Adquirida (AIDS), e medidas de prevenção;
e) Noções
oções sobre a legislação trabalhista e previdenciária relativa à segurança e saúde no trabalho;
f) Princípios
rincípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle dos riscos;
ris
g) Organização
rganização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das atribuições da Comissão.

5.34. O treinamento terá carga horária de vinte horas, distribuídas em, no máximo, oito horas diárias e será realizado
durante o expediente normal da empresa.

5.35. O treinamento poderá ser ministrado pelo SESMT da empresa, entidade patronal, entidade de trabalhadores ou
por profissional que possua conhecimento sobre os temas ministrados.

5.36. A CIPA será ouvida sobre o treinamento a ser realizado, inclusive quanto à entidade ou profissional que o
ministrará, constando sua manifestação em ata, cabendo à empresa escolher a entidade ou profissional que
ministrará o treinamento.

5.37. Quando comprovada a não observância ao disposto nos itens relacionados ao treinamento,
tre a unidade
descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego determinará a complementação ou a realização de outro, que
será efetuado no prazo máximo de trinta dias, contados da data de ciência da empresa sobre a decisão.

PO023 – Rev. 01 Aprovado em: 13/06/2012


12 Elaborado por: Fernanda Mendes Aprovado por: Flávio
ávio Machado Página 9 de 17
- CÓPIA PARA TREINAMENTO -
Do processo eleitoral

5.38. Compete ao empregador convocar eleições para escolha dos representantes dos empregados na CIPA, até 60
dias antes do término do mandato em curso.

5.38.1. A empresa estabelecerá mecanismo para comunicar o inicio do processo eleitoral ao sindicato da
categoria profissional.

5.39. O Presidente e o Vice Presidente da CIPA constituíram, entre seus membros, com no mínimo 55 dias do inicio do
pleito, a Comissão eleitoral (CE), que será responsável pela organização e acompanhamento do processo eleitoral.

5.39.1. Nos estabelecimentos onde não houver CIPA, a comissão eleitoral será constituída pela empresa.

5.40. O processo eleitoral observará as seguintes condições:


a) Publicação
ublicação e divulgação de edital, em locais de fácil acesso e visualização, no mínimo 45 dias antes da
data marcada para eleição;
b) Inscrição
nscrição e eleição individual, sendo que o período mínimo para inscrição será de 15 dias;
c) Liberdade
iberdade de inscrição para todos os empregados do estabelecimento, independentemente de setores
ou locais de trabalho, com fornecimento de comprovante;
d) Garantia
arantia de emprego para todos os inscritos até a eleição;
e) Realização
ealização da eleição no mínimo 30 dias antes do término do mandato da CIPA, quando houver;
f) Realização
ealização de eleição em dia normal de trabalho, respeitando os horários de de turnos e em horário que
possibilite a participação da maioria dos empregados;
g) Voto secreto;
h) Apuração
puração dos votos, em horário normal de trabalho, com acompanhamento de representantes do
empregador e dos empregados, em números a ser definida pela comissão eleitora
eleitoral;
i) Faculdade
aculdade de eleição por meios eletrônicos;
j) Guarda,
uarda, pelo empregador, de todos os documentos relativos à eleição, por um período mínimo de 5
anos.

5.41. Havendo participação inferior a cinqüenta por cento dos empregados na votação, não haverá a apuração
ap dos
votos e a comissão eleitoral deverá organizar outra votação que ocorrerá no prazo máximo de dez dias.

5.42. As denúncias
ncias sobre o processo eleitoral deverão ser protocolizadas na unidade descentralizada do tem, até
trinta dias após a data da posse
se dos novos membros da CIPA.

5.42.1. Compete à unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego, confirmadas as


irregularidades no processo eleitoral, determinar sua correção ou proceder à anulação quando for o caso.

5.42.2. Em caso de anulação, a empresa convocará nova eleição no prazo de cinco dias, a contar da data de
ciência, garantidas as inscrições anteriores.

5.42.3. Quando a anulação se der antes da posse dos membros da CIPA, ficará assegurada a prorrogação do
mandato o anterior, quando houver, até a complementação do processo eleitoral.

5.43. Assumirão a condição de membros titulares e suplentes os candidatos mais votados.

5.44. Em caso de empate assumirá aquele que tiver maior tempo de serviço no estabelecimento.

5.45. Os candidatos votados e não eleitos serão relacionados na ata de eleição e apuração, em ordem decrescente de
votos, possibilitando nomeação posterior, em caso de vacância de suplentes.

Das contratantes e contratadas

5.46. Quando se tratar de empreiteiras ou empresas prestadoras de serviço, considera-se


considera se estabelecimento, para fins
de aplicação desta NR, o local em que seus empregados estiverem exercendo suas atividades.

PO023 – Rev. 01 Aprovado em: 13/06/2012


12 Elaborado por: Fernanda Mendes Aprovado por: Flávio Machado Página 10 de
17
- CÓPIA PARA TREINAMENTO -
5.47. Sempre que duas ou mais empresas atuarem em um mesmo estabelecimento, a CIPA ou designado da empresa
contratante deverá, em conjunto com as das contratadas ou com os designados, definir mecanismo de integração e
de participação de todos os trabalhadores em relação às decisões das CIPA existentes no estabelecimento.

5.48. A contratante e as contratadas, que atuam em um mesmo estabelecimento deverão implementar, de forma
integrada, medidas de prevenção de acidentes e doenças do trabalho, decorrente da presente NR, de forma a garantir
o mesmo nível de proteção em matéria de segurança
segurança e saúde à todos os trabalhadores do estabelecimento.

5.49. A empresa contratante adotará medidas necessárias para que as empresas contratadas, suas CIPA, os
designados e os demais trabalhadores lotados naquele estabelecimento recebam as informações
informaçõ sobre os riscos
presentes nos ambientes de trabalho, bem como sobre as medidas de proteção adequadas.

5.50. A empresa contratante adotará as providências necessárias


necessária para acompanhar o cumprimento, pelas empresas
contratadas que atuam no seu estabelecimento,
estabelecimento, das medidas de segurança e saúde no trabalho.

Reunião da CIPA

A CIPA deve se reunir, pelo menos uma vez por mês, conforme previsão de realização de reuniões ordinárias contida
no calendário anual. Quando for constatada a existência de risco relevante
relevante e na ocorrência de acidentes de maior
gravidade, com morte da vítima, amputações de membros ou intoxicação aguda e nos casos de grandes prejuízos
materiais, deverá o Presidente da Comissão convocar e fazer realizar reunião extraordinária.

As reuniões da CIPA têm as seguintes finalidades básicas:

Avaliar o cumprimento de recomendações feitas anteriormente aos setores competentes para a eliminação,
isolamento ou controle de riscos de acidentes e de doenças relacionadas ao trabalho;

Análise e discussão dos casos de acidentes e de doenças do trabalho ocorridos após a última reunião
ordinária, visando detectar as causas e circunstâncias que favorecem tais acontecimentos, bem como
encontrar e sugerir aos setores competentes as medidas mais apropriadas para evitar reincidências;

Debater e encontrar medidas para eliminação, isolamento ou controle de riscos de acidentes e de doenças do
trabalho e aprimoramento das condições do exercício laboral.

Para que a CIPA atinja seus objetivos é fundamental o interesse e o empenho de seus membros em alcançá-los.
alcançá Antes
de sugerir uma medida corretiva para um problema prevencionista, essa deve ser bem estudada, se preciso consultar
especialistas, a fim de que o acerto de uma situação não implique no desacerto de outra.

As atribuições dos integrantes da CIPA e da própria comissão estão contidas no texto da NR0
NR05.

Primeiros socorros

O objetivo básico de um primeiro socorro é evitar que ocorra um agravamento da lesão sofrida pelo acidentado ou do
mal que acometeu a vítima.

O bom socorrista possui as seguintes características fundamentais que favorecem um desempenho eficiente no
atendimento à vítima. São elas: conhecimentos teóricos e práticos de técnicas socorristas,
socorristas, espírito de solidariedade
humana, atitudes firmes e convictas e a qualidade da improvisação.

A seguir, são relacionados os principais tipos e lesões e circunstâncias que necessitam de atendimentos básicos que
devem ser adotados:

Contusão:

Definição: traumatismo causado por impacto de agente físico sobre tecido do corpo, sem que haja rompimento do
segmento cutâneo.

PO023 – Rev. 01 Aprovado em: 13/06/2012


12 Elaborado por: Fernanda Mendes Aprovado por: Flávio Machado Página 11 de
17
- CÓPIA PARA TREINAMENTO -
Procedimento: aplicar compressas de água fria ou saco de gelo sobre a região contundida nas primeiras 24 horas e
após este período, aplicar calor.

Escoriação:
Definição: lesão das camadas superficiais da pele. Procedimento: lavar a região lesada com água em abundância secá-
sec
laa com uma gaze ou pano limpo sem esfregar e colocar um antisséptico como mertiolate, mercúrio-cromo
mercúrio ou iodo.

Ferida:

Definição: lesão na qual há rompimento de todas as camadas da pele, podendo ser causada por objeto contuso,
c
cortante ou perfurante.

Procedimento: contenção da hemorragia, retirada das vestes próximas ao ferimento, lavagem e secagem da ferida,
colocação de um antisséptico e encaminhamento ao médico.

Queimadura:

Definição: toda lesão, ocasionada no organismo humano, pela ação rápida ou prolongada do calor, em todas as suas
modalidades.

Procedimento: quando a superfície de pele queimada for até 15% da área total do corpo, lavar a região queimada
com soro fisiológico ou água em abundância aplicar vaselina esterilizada. Se mais de 15% da área corporal for
queimada, manter a vítima deitada a agasalhada e buscar assistência médica imediatamente.

Hemorragia:

Definição: saída de sangue para os tecidos vizinhos de um vaso sanguíneo que se rompeu, devido a um traumatismo
ou em função de certas doenças.

Procedimento: quando o sangue sai de um ferimento ou por um orifício natural do corpo, conter o sangramento por
compressão da ferida ou tamponamento do orifício natural. Se a compressão não for suficiente para conter a
hemorragia, aplique garrote ou torniquete. Nos casos de hemorragia interna, manter a vítima deitada e agasalhada e
procure imediatamente socorro médico.

Fratura:

Definição: é a ruptura total ou parcial de um elemento ósseo.

Procedimento: nas fraturas em membro superior ou inferior, imobilizar não só o foco da fratura, mas também as
articulações anteriores e posterior. Cuidados especiais devem ser adotados
adotad s na imobilização e no transporte de
fraturados de coluna vertebral, de perna e costela.

Entorse:

Definição: movimento abrupto e forçado que causa um afastamento de ossos de uma articulação além a de sua
amplitude normal, provocando estiramento e, às vezes, ruptura dos ligamentos. Na entorse, após a movimentação,
os ossos voltam a sua posição normal na articulação.

Procedimento: imobilizar a articulação lesada e adotar os mesmos procedimentos recomendados no caso de


contusões.

Luxação:

Definição: ocorrem em condições semelhantes à entorse, sendo que após o trauma, os ossos integrantes da
articulação não voltam a sua posição
ção normal, ficando acavalados.

PO023 – Rev. 01 Aprovado em: 13/06/2012


12 Elaborado por: Fernanda Mendes Aprovado por: Flávio Machado Página 12 de
17
- CÓPIA PARA TREINAMENTO -
Procedimento: os mesmos recomendados nos casos de entorses. Não se deve colocar na posição normal os ossos
acavalados.

Parada respiratória:

Definição: é a ausência de respiração pulmonar.

Procedimento: aplicar a respiração artificial, sendo o método boca a boca o mais eficaz.

Parada Cardiorrespiratória:

Definição: é a parada do funcionamento do coração e da respiração pulmonar.

Procedimento: aplicar conjuntamente a massagem cardíaca externa e a respiração


respi boca a boca.

Envenenamento:

Definição: é a penetração no organismo humano de toda substância que, atuando química ou biologicamente, lesa a
integridade corporal ou a saúde do indivíduo ou lhe causa a morte.

Procedimento: dada a diversidade de circunstâncias


circunstâncias consideradas e de procedimentos a serem adotados.

Vertigem:

Definição: é a sensação em que parece girar em torno dos objetos que a cercam ou estes é que giram em torno dela,
de
sempre em plano horizontal.

Procedimento: colocar a vítima deitada, com os olhos vendados, sem travesseiro, em ambiente escuro e silencioso e
afrouxar as roupas.

Desmaio:

Definição: é a perda momentânea de consciência.

Procedimento: deitar a vítima com a cabeça mais baixa que o corpo e, após o retorno a consciência, dar café ou chá
para beber.

Convulsão:

Definição: é a contração e a descontração violenta de músculos do corpo, geralmente motivada por epilepsia ou febre
alta.

Traumatismo no globo ocular::

Definição: penetração de um objeto perfurante no olho.

Procedimento: não tente remover o objeto do olho, transportando a vítima mais rápido possível para um hospital.

Corpo estranho no conduto auditivo


uditivo externo:

Definição: é a colocação ou penetração de objeto ou inseto no conduto auditivo externo.

Procedimento: se o corpo estranho for um inseto vivo, goteje álcool no conduto. Após esta medida ou no caso de
objeto, procure um método para a sua retirada.

Corpo estranho no nariz:

PO023 – Rev. 01 Aprovado em: 13/06/2012


12 Elaborado por: Fernanda Mendes Aprovado por: Flávio Machado Página 13 de
17
- CÓPIA PARA TREINAMENTO -
Definição: é a colocação de objeto na cavidade nasal, geralmente por crianças ou adultos sem mente sã.
Procedimento: se o objeto permanecer na cavidade nasal, não havendo obstrução do processo respiratório, leve a
vítima ao médico para retirada do corpo estranho. Caso caia na garganta, inverta a criança ou coloque a vítima com a
cabeça mais baixa que o tronco e bata nas costas. Todo estabelecimento deve ser provido de uma caixa de Primeiros
socorros que deverá conter, pelo menos,
menos os seguintes elementos ntos básicos: algodão, gaze, esparadrapo, tesoura,
antisséptico (mertiolate, mercúrio-cromo
cromo ou iodo), álcool, éter, água boricada, cotonete, bolsa de água, ataduras,
termômetro, analgésicos, vaselina esterilizada e anti-diarreicos.
anti

Elaboração do mapa de riscos


iscos ambientais

Áreas com delegação de responsabilidade. Áreas com hierarquia definida. Formação de campo de trabalho Vice-
Vice
Presidente da CIPA juntamente com o SESMT.

Identificação dos agentes de riscos:


riscos

Químico Vermelho
Físico Verde
Agentes Biológico Marrom
Ergonômico Amarelo
Risco de acidente Azul

Classificação de perigos existentes


xistentes dentro de cada agente:

Poeiras
Vapores
Fumos
Riscos químicos
Névoas
Produtos químicos em geral
Neblina
Ruído
Vibração
Radiação ionizante e não ionizante
Riscos físicos Pressões anormais
Umidade
Calor
Frio
Vírus
Bactérias
Protozoários
Fungos
Bacilos
Parasitas
Insetos, cobras, aranhas etc.
Riscos biológicos
Trabalho físico pesado
Posturas incorretas
Treinamento inadequado ou inexistente
Trabalho em turnos e noturnos
Atenção e responsabilidade
Monotonia
Ritmo excessivo
Arranjo físico
Riscos de acidente Máquinas e equipamentos
Ferramentas manuais defeituosas, inadequadas ou inexistentes

PO023 – Rev. 01 Aprovado em: 13/06/2012


12 Elaborado por: Fernanda Mendes Aprovado por: Flávio Machado Página 14 de
17
- CÓPIA PARA TREINAMENTO -
Eletricidade
Sinalização
Perigo de incêndio ou explosão
Transporte de materiais
Edificações
Armazenamento inadequado
Iluminação deficiente
Pequeno
Ordem de grandeza de cada risco Médio
Grande

Elaboração do plano de ação, medidas preventivas e corretivas para os riscos identificados, com datas e
responsabilidades.

Elaboração de Mapa de Riscos, setorial ou geral.

Divulgação para compreensão eficaz dos mapas.

Equipamento de proteção individual e coletivo.

Gráfico.

Anexos.

PO023 – Rev. 01 Aprovado em: 13/06/2012


12 Elaborado por: Fernanda Mendes Aprovado por: Flávio Machado Página 15 de
17
- CÓPIA PARA TREINAMENTO -
“A PREVENÇÃO SALVA MUITO MAIS VIDAS DO QUE UMA GRANDE EQUIPE DE BOMBEIROS”.

“EM QUALQUER ATIVIDADE, A SEGURANÇA É O PRIMEIRO ASPECTO A SER CONSIDERADO. PROTEJA – SE.”.

“SEGURANÇA NO TRABALHO, DEVER DE TODOS.”

“SEJÁ SOLIDÁRIO, PRESTE OS PRIMEIROS SOCORROS.”

PO023 – Rev. 01 Aprovado em: 13/06/2012


12 Elaborado por: Fernanda Mendes Aprovado por: Flávio Machado Página 16 de
17
- CÓPIA PARA TREINAMENTO -
6. Histórico de revisões

REVISÃO DATA DESCRIÇÃO


01 13/06/2012 Alteração estrutural, conforme PS001 – Rev. 09
00 10/10/2011 Emissão inicial

PO023 – Rev. 01 Aprovado em: 13/06/2012


12 Elaborado por: Fernanda Mendes Aprovado por: Flávio Machado Página 17 de
17
- CÓPIA PARA TREINAMENTO -

Você também pode gostar