«O ÚLTIMO CABALISTA DE LISBOA», de Richard Zimbler

Capítulo II

Livro Primeiro – morte do tio (base da história do livro) − Diego perseguia judeus
− Diego foi para hospital por se ter aleijado
Capítulo I − Eurico Damas ameaçou Abraão
− Damas era um cristão novo mercador de armas e denunciava judeus ao rei
− Ano de 1494 (era cristã) − Fernando Losa era um cristão-novo
− Berequias tinha 8 anos − Berequias foi visitar Abraão
− Tinha um tio Abraão que o declarou como seu aprendiz − Abraão estivera a falar com Diego e a conversa parecia estar a enfurecê-lo (a Abraão)
− Ano de 1506 − Reza era filha de Abraão e Ester. Como Reza era já casada ia passar a Páscoa com a família do marido
− Berequias tinha agora 20 anos − Reza e as pessoas que estavam com ela na celebração foram denunciados e, por isso, prenderam-nos
− Viam-se judeus a ser mortos todos os dias − Abraão falou na possibilidade de saírem de Portugal
− Frei Carlos é um padre amigo da família − Abraão recorreu aos cristãos novos da corte para tentar libertar Reza
− Berequias e a sua família eram judeus clandestinos − Respondeu-lhe um cristão-novo da corte chamado Dom João que lhe disse que soltaria Reza nesse mesmo
− Estavam a adiar as comemorações da Páscoa por caus adas perseguições dia
− Frei Carlos (frade) diz que vai tratar de uns assuntos tristes com o tio Abraão −Abraão mandou Berequias fazer-lhe dois favores: ia entregar um livro de salmos e uma carta que um fidalgo
− Frei Carlos dava instrução religiosa a Berequias e a Judas tinha encomendado e ir a Sansão Tijolo para trazer algum vinho caster e para lhe entregar uma carta
− Judas – irmão de Berequias −Berequias não entregou o livro dos salmos pois o dono não se encontrava em casa
− Farid (rapaz surdo-mudo) e seu pai, Samir, eram vizinhos de Berequias −Passou por Sansão e para além do vinho comprou alheira
− Farid e Berequias cresceram juntos, tinham a mesma idade e inventaram uma linguagem para poderem − Quando chegou a Lisboa descobre que andaram a matar muitos judeus e o que lhe salvou de não ser morto
comunicar um com o outro foi a alheira que trazia consigo, pois é parecida com chouriço
− Cinfa é irmã de Berequias e tem 12 anos (é irmã de Judas) −Berequias encontra dois corpos mortos nus: o do tio Abraão e o de uma outra mulher. Os dedos dos dois
− Mira é a mãe de Berequias dos mortos quase se entrelaçam
− Tio Abraão é irmão de Mira
− Pai e irmão mais velho (Mardoqueu) de Berequias tinham morrido na peste
− Deus apareceu a Berequias na forma de uma ave Capítulo III
− Frei Carlos diz que não quer vender a safira – era uma safira talhada no tempo de Rabi Salomão e Ben
− Berequias estava sempre a gravar as imagens e as pessoas na sua cabeça para gravar na
Gabirol
Tora
− Safira = livro
− Retirou a aliança da rapariga e guardou-a
− Ben Gabirol era um poeta judeu
− Berequias começou a fazer suposições sobre a morte do tio
− Safira era o nome de código para sefer – obra de Bem Gabirol que queriam mandar para fora de Portugal
− Berequias supõe que as mãos dos mortos estejam quase entrelaçadas por acaso
− Apesar de o frade não o querer vender, Abraão quer e tenta convence-lo para tal
− Berequias supõe que poderá ter sido um cristão-novo a matar o tio pois o corte na garganta
− Frei Carlos diz que precisa da safira
era igual ao tipo de corte que os talhantes judeus usavam
− Diego era um impressor amigo da família que Abraão andava a introduzir no círculo dos iniciados
− Berequias pressupõe que este cristão-novo traiçoeiro poderá ser Damas
− Grupo dos iniciados – Grupo de místicos que se reuniam secretamente para discutir a cabala
− Abraão não podia ter sido morto por cristãos velhos pois eles teriam destruído o alçapão e a
− Abraão dá a Berequias uma fita de pergaminho onde estavam gravados os nomes de Berequias
casa toda
e Abraão. Ele dá-lha, pois, diz que poderão estar prestes a seguir rumos diferentes e, por isso,
− Pela presença de uma linha de seda, Berequias pressupõe que poderia ter sido Simão Eanes
se ele alguma vez precisar dele pode invoca-lo
− Simão Eanes – importador de tecidos que pertencia ao grupo dos iniciados (logo, conhecia o alçapão).
No entanto, não tinha uma perna. Poderia ter conseguido matar uma pessoa sem uma perna?
− Diego levou um corte no queixo
− Berequias supõe que a mulher que estava ao lado do tio poderia ser uma amante que estava grávida e − O cristão velho que os perseguia era mais novo do que Berequias
então Abraão matou-a e matou-se a si próprio, mas onde estaria a faca? − Farid, Berequias e o cristão-velho tiveram uma luta de palavras
− O assassino sabia onde estava a fortuna deles e roubo-a. As únicas pessoas que sabiam onde ela estava − Berequias e Farid conseguiram escapar
era a família de Berequias, Samir, Farid e o grupo de iniciados − O clima entre Farid e Berequias parece ser um clima amoroso
− Encontrou uma conta que guardou no bolso − Berequias começa a perder fé
− Havia pegadas do pé direito e esquerdo, por isso, se Simão estava envolvido era também um cúmplice − Farid confessa a Berequias que matou um homem
− As pegadas poderiam ter sido fingidas − Berequias e Farid voltaram a casa de Berequias e encontraram Mira e Cinfa
− Berequias sentiu um chamamento de Moisés que lhe dizia que tinha de ir à procura da família − Mira e Cinfa disseram-lhes que Ester estava ferida, mas viva dentro de casa
− Miguem Ribeiro (fidalgo) era um cristão secreto − Disseram-lhes também que não sabem de Reza nem de Judas
− Berequias saiu de casa − Disseram-lhes também que quando Berequias esteve lá da última vez, elas estavam
− Foi a casa de Simão, mas dizem-lhe que este morreu escondidas na loja e não podiam arriscar sair do esconderijo
− Rana era a mulher de Sansão − O assassínio do tio Abraão sabia também da localização da geniza e roubou a sua Haggada
− Dizem-lhe também que Salomão morreu pelos cristãos-velhos − Farid descobre que Abraão tinha sémen (=esperma) o que à partida significa que Abraão e a
− Cristãos-velhos torturavam, matavam e cortavam os cristãos-novos sem dignidade rapariga que estava a seu lado tiveram relações sexuais
− Enquanto Berequias observava esta cena alguém o apanhou e levou para um sítio longe dali – David − Rapariga tinha cinzas (podia ser do forno)
Moisés − Berequias via o tio em todo o lado (parecia-lhe que via) – tinha saudades dele; sentia a sua
− David era um antigo Hazan (sacerdote) falta
− El rei tinha dado 20 anos para os judeus se converterem, no entanto, não cumpriu esta promessa pois − Berequias vai perdendo fé
tinha medo que os cristãos velhos se revoltassem contra ele − Abraão tinha o hábito de desenhar personagens bíblicas inspirando-se em pessoas que
− Apareceu uma rapariga conhecia. Desenhava-as na Haggada
− David foi-se embora − Abraão tinha dito que já sabia quem iria desenhar para retratar Aman. Berequias supõe que
− Rapariga e Berequias tiveram relações sexuais era o assassino e foi por isto que este roubou a Haggada (para não descobrirem quem ele
− A rapariga saiu e foi chamar homens para irem atrás de Berequias era)
− Berequias começou a fugir − Berequias não tem a certeza se Diego sabia da geniza pois ainda anão tinha concluído a sua
− Deparou-se com um homem que andava a caçar judeus iniciação no grupo dos iniciados
− Começaram a lutar no telhado. O cristão-velho caiu do telhado − Por outro lado: estava ferido, teria conseguido matar duas pessoas?
− Para fugir Berequias entrou numa casa, que por sorte era de judeus − Podia ter sido o marido da rapariga que os matou pela raiva de estar a ser traído (ou pensar
− O dono da casa conhecia Samir estar)
− A família daquela casa ajudou-o: limpou-o e deram-lhe roupa − Farid coloca a hipótese de ter sido a tia Ester ao descobrir que estava a ser traída
− Berequias não encontrou David − Berequias não quer acreditar que isso seja sequer uma hipótese – discorda
− Carta de Diego dizia: «Isaac, Madre, vinte e nove do Nisau». Berequias pensou que Diego − O assassino podia ter derramado o seu sémen em Abraão
poderia ter manado um tal Isaac matar o tio − Podia ter sido Frei Carlos o assassino e, depois, levou Judas por não o conseguir matar
− Farid conclui que tinham de interrogar todos: Frei Carlos, Damas, Rabi Losa e Dom Miguel
Ribeiro
− Capítulo IV e V − Berequias constrói várias teorias sobre o assassinato
− Berequias voltou para sua casa
− Os cristãos velhos tinham voltado a sua casa pois estava tudo virado do avesso
− Berequias encontrou Farid
− Farid viu Frei Carlos a fugir com Judas
− Berequias levou uma facada no cotovelo
− Berequias e Farid começaram a fugir do cristão-velho que tinha atacado Berequias
 Capítulo VI
− Farid estava doente
− Berequias foi à procura dos judeus que desconfiava serem os assassinos
− Não encontrou Frei Carlos
− Foi a algumas igrejas ver se no meio dos corpos mortos de judeus estava Judas, mas não o encontrou
− Berequias encontrou uma menina abandonada e levou-a para sua casa
− Berequias voltou a sair à procura dos iniciados
− Foi à procura de Diego a sua casa
− Disseram-lhe que tinham levado todas as pessoas que estavam em casa de Diego
− Mas Berequias pediu para lá entrar dizendo que era sobrinho de Diego
− Berequias não encontrou Diego. Encontrou um senhor que viu a família de Levi a ser levada, mas Diego
não estava com eles. O velho avisou-o também para sair dali depressa pois os cristãos estavam quase
aí e a vizinha do lado (que lhe abriu a porta da casa de Diego) era um chibas (foi ela que denunciou Levi
e a sua família)
− Berequias começou a ser perseguido
− Teve pensamentos homicidas
− Berequias dirigiu-se de barco para a margem sul, pois queria ver Sansão que lá vivia
Capítulo VII
− Em casa de Sansão estava Rana, sua mulher, com Miguel, seu filho
− Pediu a Rana para ler a carta que Abraão tinha dado a Sansão
− A carta falava num conto de um homem que se sacrificou para salvar a filha
− Berequias supõe que Abraão teve uma visão que lhe para ele se sacrificar pela rapariga, apesar de ela
também ter morrido
− Sansão estava a obrigar Rana a se converter à força ao cristianismo
− Por exemplo, Miguel não tinha a circuncisão
− Berequias demonstra outra vez que está a perder a fé
− Capítulo VIII
− Benjamin, pai de Rana, dia a Berequias que Sansão morreu
− Berequias encontra-se com a esposa de Eurico Damas que lhe diz que Eurico Damas morreu
e que Damas não gostava nada de Abraão
− Pedro Zarco é o nome cristão de Berequias Zarco
− A esposa de Eurico diz lhe também que está feliz com a mote de Damas
− Foi ela que o matou
− Diz também que queria raptar Abraão, mas não o encontrou
− Berequias foi para casa
− Chegaram Reza e José, marido de Reza, que ainda anão sabiam da morte de Abraão
Livro segundo – investigação do caso e descoberta do assassino
Capítulo IX
− Finalmente enterraram o tio e a rapariga
− Berequias teve uma visão em que falava com o tio que lhe disse para confiar em Farid, pois
ele o ajudaria a encontrar o assassino
− A rapariga que Berequias tinha encontrado chamava-se Aviboa (órfã filha de Graça, cristã
velha e de um cristão novo)
− Suspeitos do assassinato: Rabi Losa, Miguel Ribeiro, Frei Carlos e Diego Gonçalves
− Farid descobre que Mada Forjaj pode saber quem é o assassino
− Vai à procura da família da rapariga que morreu com o tio
− É filha da senhora monteiro que é cunhada de Meda Forjaj
− A rapariga que morreu com o tio chama-se Teresa
− Vai ter coma mão e pai de Teresa
− Mãe é cristã e pai é cristão-novo
− Mãe diz que Teresa andava por Lisboa a abrir as pernas
− Marido de Teresa é importador sem dinheiro e chama-se Manuel Monchique
− Manuel Monchique era antigo aluno de Abraão
− Berequias encontrou-se com Diego
− Berequias faz perguntas a Diego
− Diego demonstra-se inocente, mas Berequias desconfia
− Há alguém a perseguir Diego. Este fica espantado com tal informação
− Diego diz que ouviu Isaac falar em vender um livro ao tio Abraão
− Pois dias antes da morte do tio, Isaac tinha uma cópia do livro, «livro de Khazars»
− António Escaravelho – antigo elemento do conselho judeu; era ourives; era cristão-novo
− Berequias questiona-lhe se viu a alguém a entrar em sua casa do dia da morte do tio. Ele diz
que não Berequias conclui assim que o assassino não entrou/saiu pela porta principal
− Vai a casa de Manuel Monchique e encontra a sua mãe doente
− Berequias andou na escola com Manuel
− Berequias conta a Manuel da morte da sua espoa, Teresa e ele não acredita à primeira
− Berequias mostra a aliança da rapariga que tinha no bolso, mas mesmo assim custa-lhe a
acreditar
− Teresa trabalhava para o mestre Bento (a fazer velas aromáticas)
− Manuel diz que no dia da morte de Teresa e do tio, esta saiu para ir visitar o seu irmão,
Tomás, que vivia perto de Berequias
− Teresa não conhecia bem os membros do grupo de iniciados
− Tia Ester tinha sido violada por volta dos dias da morte de Abraão e Teresa
− Manuel arranjou uma certidão de sangue puro para poder casar com Teresa
− Teresa dizia que era judia, mas não parecia
− Manuel e Abraão tinham tido uma luta
− Manuel e Berequias vão à casa de Tomás, irmão de Teresa
 Capítulo X e XI
− Berequias põe a hipótese de Teresa ter sido surpreendida pelos cristãos enquanto se banhava, e de se
ter refugiada em casa de Berequias
− «banhava» - ritual judaico
− Vão à procura de Mestre David
− Vão primeiro ao balneário e não o encontraram lá, por isso vão para sua casa
− A casa de Berequias era na interseção da rua da Sinagoga e de São Pedro
− Uma vizinha diz que não vê David desde domingo
− Pedem à vizinha a chave da casa de David e esta dá-lhes
− Vai buscar os tamancos de David e três chaves
− Aparece um homem, o Salomão Eli
− Salomão conduz Berequias e Farid até às piscinas rituais dos homens até aos compartimentos onde as
mulheres se vestem (no balneário)
− Salomão mostra-lhe a túnica de Teresa
− Salomão diz que quando encontrou Teresa ela estava nua
− Foram aos antigos escritórios de David, pois Manuel achava que Teresa poderia ter fugido dos cristãos
para ali. Estava um cheiro muito estranho no ar
− O cheiro estranho vinha da cave de Berequias (cheiro que os corpos de Abraão e de Teresa deixaram
− Berequias descobre uma passagem secreta do escritório antigo de David (=escritório de hazan)
nos balneários para a cave de Berequias (razão pela qual o tio Abraão estava sempre a
aparecer e a desaparecer e razão pela qual Berequias não podia entrar na cave sozinho)
− Berequias pressupõe ainda mais fortemente que o assassino faz parte do grupo de iniciados e
não é nenhum feiticeiro
− Senhora Tamara – alta rabista da pequena Jerusalém
− Senhora Tamara manda (ou mandou?) uma carta a Abraão que dizia que um rapazito veio dar-
lhe um livro sobre uma história do Egito recentemente descoberto por Abraão. Será que lhe
tinham roubado?
− «história do Egito» era o código para Haggada de Abraão que havia desaparecido
− Farid diz que o assassino não saiu pela passagem secreta pois não há lá marcas de sangue
(dentro). parece que o assassino tentou fugir por lá, mas não conseguiu
− Se calhar ouviu vozes nos balneários
− Se calhar era demasiado grande e desajeitado
− Concluem que o assassino se deve ter escondido na geniza, pois há lá marcas de sangue
− Berequias pressupõe que Diego pode ser o assassino, pois este não cabia na passagem
− Apesar de Frei Carlos também, provavelmente não caberia na passagem, no entanto Diego
disse-lhe que voltava à noite para vender um manuscrito ao tio Abraão (ou a Berequias?) –
talvez queira ganhar tempo
− Tudo aponta para Diego
− Farid está muitíssimo fraco
− Berequias têm de ir procurar Diego, no enanto, ao ver o estado de Farid insiste em chamar
um médico, no entanto, já não se pode confiar em ninguém
− Berequias trata de Farid
− Berequias de sua casa vê um homem suspeito que lhe encara com os olhos: está à espera
de Diego ou está há espera do resto da recompensa pelo homicídio a Abraão?
− Berequias vai à procura de Samir (pai de Farid)
− Diego chega com Isaac de Ronda
− Os guarda-costas costas de Diego vêm a acompanhá-lo
− O homem da rua (homem do Norte) está á espera de Diego
− Suspeita-se que este homem queira matar Diego
− Isaac tem uma «safira» para vender. O tio Abraão estava bastante interessado nela
− Berequias vai à procura da senhora Tamara
− Ela não estava em casa da outra vez que Berequias fora lá pois estava a dormir com uma
vizinha (não se pode dormir sozinho)
− Berequias encontra-a desta vez
− Tentaram vender á senhora Tamara a Haggada do tio
− O rapaz que a queria vender disse lhe que a iria vender pelo ser amo
− Quem seria?
− Berequias desconfia que o amo do rapaz é Miguel Ribeiro, pois «os atos de um fidalgo
português não podem ser postos em causa por um judeu»
Capítulo XII
− Miguel era um judeu secreto
− Os seus guardas disseram que ele não aparecia desde domingo. Domingo tinha ido para
Benfica aos seus estábulos e não voltou
− Berequias vai para lá
− Homem que estava lá a trabalhar diz a Berequias para ter relação sexuais com ele (quase
que o obriga)
− Berequias diz que já teve com um homem, mas prefere mulheres
− Miguel diz que não é judeu, mas está a aprender
o É filho de pais judeus
o Os pais morreram e disseram a Abraão para o educar como cristão e que ele não
deveria saber as suas origens judias
o Miguel soube desta história toda á apenas uma semana atrás quando Abraão foi a
casa dele informar que o livro dos salmos que tia Ester andava a copiar estava quase
pronto
o Miguel fica furioso quando sabe desta sua história
o No domingo da morte, Miguel estava em casa, porque estavam a queimar judeus no
Rossio e ele tinha acabado de descobrir que era judeu
o Este era o homem que o tio avisou que não se contaria (?) a si próprio
o Dom Miguel diz com quase toda a certeza que não é o assassino
− Miguel leva-o para uma sala cheia de judeus (cristãos-novos)
− Miguel diz se tivesse matado Abraão não estaria a salvar aquelas pessoas todas
− Berequias desconfia: não será isto uma forma de se redimir
− Abraão tinha dito que queria trabalhar com Migue. Queria que ele servisse de correio
− Queria que Miguel levasse anjos para um lugar seguro
− Anjos = livros judaicos
− Isto quer dizer que alguém que andava a transportar os livros de Abraão o estava a trair, logo Abraão
queria arranjar outro transportador
− Miguel diz que se não tivesse descoberto que era judeu não tinha ajudado aquela gente toda
− Berequias vai ter com Frei Carlos. Não o encontra
− Pergunta por ele na igreja de São Pedro e ninguém sabe nada sobre ele
− Berequias vai a casa de Rabi Losa
− Rabi não o quer saber
− Berequias começa aos pontapés na porta de Rabi
− Passa um carreteiro de lenha (que é cristão-velho)
− Berequias e o carreteiro começa à luta
− Rabi enquanto Berequias andava á luta, saiu a correr
− Salomão deixa em casa de Berequias um presente ao mesmo de forma a agradecer-lhe por o
ter libertado dos balneários: uma enorme tradução latina dos comentários de Averedes (?) sobre
Aristóteles
− Faiam, vizinha de Berequias entra de rompante em casa de Berequias. Traz o vestido rasgado
e com um arranhão na face
− Diz a Berequias para ir a sua casa com talismãs., pois Gemila (filha de Faiam) está possessa
de um Ibbur e que esse Ibbur diz que sabe quem matou Abraão
− Capítulo XIII
− Bento – marido de Gemila
− Ibbur só fala em hebraico
− Quando Gemila fala, não se ouve Gemila, mas sim Ibbur
− Berequias começa a falar com Ibbur
− Ibbur diz que é o Maimon Branco de duas bocas (uma para falar e a outra para devorar os
filhos dos Anusim (?) (os convertidos forçados, feita de sangue e com agulhas em vez de
dentes)
− Gemila abre a boca e vê-se os dentes destroçados cobertos de sangue enquanto ele se ri
− Berequias diz que aquilo não é Ibbur, é o diabo (ironia? Acho que sim)
− Ibbur só se alimenta de minerais – razão pela qual Gemila ter estado a comer vidro
− Ibbur diz que Zedec separou-se de Rahamir
− Ibbur conhece a cabala, pois isto alude ao rompimento entre a justiça fêmea e a compaixão
macho que deu origem ao reino do mal na nossa era
− Berequias vai purificar Gemila para a libertar, pois tudo o que é impuro ou sujo fortalece o
outro lado
− O Ibbur diz a Berequias que se este pretende tirá-lo da sua casa (de Gemila) nunca lhe vai
dizer quem é o assassino do tio
− Berequias lembra-se do que lhe disse o tio («não abandones os vivos pelos mortos»)
− Berequias escolhe então libertar Gemila
− Frei Carlos aparece e ajuda-o
− Gemila é libertado
− Menachim – filha de Gemila e Bento
− Frei Carlos diz que não sabe onde está judas
− Gemila pensa que foi tudo um sonho: diz que no seu sonho viu um ser branco com rosto
humano e uma parte de abutre com o demónio de Maimon. Este tinha saído da casa de
Berequias pela porta da loja
− Será que Frei Carlos se sente aliviado por Gemila não o conseguir/poder denunciar?
Capítulo XIV
− Frei Carlos diz que, no domingo, levaram um bando de cristãos-velhos
− Frei Carlos diz quando começou a matança levou Judas para São Pedro. Quando chegou um
grande grupo de cristãos-velhos, Frei Carlos pegou em judas e foram para o Tejo. Quando
iam atravessar o rio para a margem sul chegou outro grupo de cristãos-velhos que levaram
judas e outros judeus
− Frei Carlos diz que tentou salvar Judas
− Diz que o encontrou num grupo de cristãos-novos no palácio da Ribeira presos por cristãos-
velhos e Frei Carlos disse-lhes que Judas era cristão-velho, por isso, eles despiram-no e, ao
ver o sinal da circuncisão viram que Frei Carlos estava a mentir. Judas não chorava, encarava
Frei Carlos nos olhos sem chorar. Fazia lembrar Abraão
− Frei Carlos diz que foi violado
− Frei Carlos diz que ainda anda à procura de judas
− Frei Carlos diz que não lhes foi contar logo esta história toda de Judas porque não tinha forças
(estava fraco)
o Berequias pergunta a Frei Carlos se acha que Simão pode ter sido o responsável pela
morte do tio, visto que encontrou um fio de seda preta numa unha do tio (fio de seda
preta que poderá ser das luvas de Simão)
o Frei Carlos diz que não, pois Simão gostava muito de Abraão
o Frei Carlos diz que foi a casa de Berequias contar a história de Judas no momento
em que Berequias estava na casa de Gemila por causa do Ibbur e quis logo ajudá-lo
o Frei Carlos diz que Dom João de Mascarenhas morreu
o Dom João de Mascarenhas – judeu que ajudou a tirar Reza da cadeia
o Frei Carlos não sabe quem era o transportador de livros de Abraão
o Simão e Sansão provavelmente, pelo que disseram a Berequias estaria morto
− Diego, segundo Frei Carlos, visto que ainda não tinha acabado a sua iniciação no grupo de iniciados/a
preparação para a entrada no grupo dos iniciados, não sabia nem da geniza nem da passagem secreta,
logo, se isto fosse verdade, não poderia ser ele o assassino
− Assim, se todas as informações que Berequias tinha até agora, todos os iniciados estavam inocentes,
logo só podia ser um ou vários dos passadores/transportadores secretos de Abraão
− Ocorreu a Berequias que poderia ser Rabi Losa, visto que este detestava Abraão
− Berequias pede a Frei Carlos para ir com ele ter com Rabi Losa, visto que Frei Carlos tem uma boa
relação com Rabi Losa
− Berequias diz que já não sabe se é judeu; está a perder completamente a sua fé
− Chegaram a casa de Rabi Losa
− Quem lhes abre a porta é Ester Maria, filha de Losa
− Rabi Losa não está por isso Frei Carlos pede à sua filha para lhe dizer para ir ter com ele (com
Frei Carlos) assim que possa
− Frei Carlos recebe uma ameaça (não sabe de quem) - deixaram-lhe um talismã com uma
ameaça escrita
− Se calhar esta ameaça vem do mesmo assassino que matou Abraão
− Frei Carlos tem um livro valioso
− Berequias diz que provavelmente essa pessoa não o quer matar (a Frei Carlos) pois se quisesse
não o teria avisado
− Estão no sétimo dia da Páscoa
− É o último dia de festas
− Cinfa diz que sente que se Berequias sair de casa nesse dia, algo de mal lhe acontecerá
− Samir deixou as suas sandálias (não sei onde, mas acho que foi nos balneários) pois saiu
apressadamente depois dos motins
− Berequias leva as sandálias para casa e dá-as a Farid
− Farid sente-se melhor
− Berequias tem duas coisas que o ajudarão a saber quem é o assassino do tio e de Teresa:
desenho do rapaz que tentou vender a Haggada e a carta de Tu bisvat (uma das cartas diz
«Esperei para lhe escrever, Mestre Abraão, na esperança de que chegassem mais «safiras».
Mas, como ultimamente não chegou nada, isso tem-me dado que pensar. Será que aconteceu
alguma coisa ao nosso Zorobabel? Ou talvez você esteja doente. Por favor, mande me dizer.
Começo a estar preocupado.»)
− Berequias tem uma visão/sonho com tio Abraão em que Abraão caminha para o Oriente com
os seus manuscritos. A carta (?) parece revelar que o caminho dos livros escondidos leva a
Constantinopla e que o seu cúmplice na capital turca, Tu Bisvat, não recebeu as encomendas
combinadas e estava com medo que algo tivesse acontecido a Abraão. Estas informações
devem tê-lo alertado para a possibilidade de andar a ser traído por um ou mais dos seus
correios. Provavelmente, Abraão guardou para si essa informação até por estar certo de
identidade do criminoso. Entretanto foi ver Dom Miguel Ribeiro para tentar recuperar um novo
cúmplice que pudesse levar os manuscritos para fora das fronteiras portuguesas com relativa
facilidade. Quando o fidalgo se recusou a colaborar, Abraão escreveu a Sansão Tijolo, que,
devido ao seu negócio de vinhos, podia também conseguir autorização para viaja para o
estrangeiro
− Zorobabel – uma das personagens do «livro de Esdeas(?)»
Capítulo XV
− Abraão nunca deixou de pensar em se mudar (sair do país)
− Chega Afonso Verdinho – antigo membro do grupo de iniciados de Abraão
− Tia Ester diz que vai ficar com Afonso Verdinho durante algum tempo (vai para casa dele que
é perto de casa de Reza)
− Berequias sente-se raivoso: como pode a tia Ester abandonar a família numa altura destas?
− Farid conta que Afonso Verdinho e a tia Ester foram, em tempos, amantes
− Estaria Ester envolvida no assassinato? Tal como Afonso?
− Alguém entra em casa – Simão Eanes
− Simão Eanes (um dos iniciados que achavam que estaria morto)
− Uma das suas luvas está rasgada
− Simão pediu á sua senhoria/vizinhança (não me lembro bem) para dizer a quem perguntasse
que estava morto
− Sansão morreu mesmo
− Berequias testa Simão: diz que acha que foi Frei Carlos que matou Abraão
− Simão diz que é bom vivermos rodeados de ilusões
− Simão diz que às vezes o sémen aparece como uma reação do corpo ao aperto da garganta
e da traqueia
− Simão é bastante suspeito
− Berequias puxa da luva de Simão e do fio de seda e vê que são idênticos
− Simão diz que a sua luva está estragada porque, visto que só tem uma perna, cai muitas
vezes, rasgando assim a luva
− Simão diz também que nunca mataria Abraão visto que este o salvou da morte cristã
− Tu bisvat – homem de Constantinopla que assina com este nome nas cartas e que recebia os
manuscritos que o tio Abraão fazia passar a fronteira
o Simão não sabe quem é Tu Bisvat nem reconhece o desenho do rapaz da Haggada
e não sabe a quem corresponde o rosto que Abraão tinha dado a Aman na sua última
Haggada
o Simão conta a Berequias de um homem (fidalgo espanhol) que vivi nos palácios dos
Estaus andava a procurar manuscritos e livros hebraicos
o Este homem intitula-se de Conde de Almira
o Simão diz a Berequias para não vender nada a este homem
o Simão, Farid e Berequias vão falar com o homem que levou Diego para o hospital
quando o apedrejaram
o Começam a ser seguidos por um homem dos países do Norte
o Mesmo gigante loiro que estava à porta de Diego
 o Berequias segue por um atalho sozinho com esperança que ele o siga e que o consiga
desviar pois o estrangeiro não conhece os atalhos
− O estrangeiro não o segue, continua a seguir Farid e Simão
− Berequias volta para o caminho principal
− O perseguidor olha para ele e desata a correr em direção a Simão e Farid
− Berequias vai a correr atrás dele, mas não chega a tempo
− Perseguidor agride violentamente Simão
− Capítulo XVI
− Simão, prestes a morrer, pede a Berequias e Farid para tirarem do seu bolso a sua faca
− A faca dele era aguçada, enquanto que a lâmina dos shohet é tradicionalmente quadrada na
ponta, mas esta estava cuidadosamente afiada
− Berequias pede desculpa por ter suspeitado de Simão
− Simão morre
− Berequias vai ver se encontra o homem que matou Simão
− Vai pedindo às pessoas que encontra para lhe apontarem para onde ele fugiu
− Não encontra o homem
− Farid e Berequias vão entregar o corpo de Simão a sua casa
− Quem os recebeu foi a irmã de Simão e a esposa, Graça, no entanto esta só os recebe em casa
− Graça é uma cristã-velha e está grávida
− Farid e Berequias vão ter com o Conde de Almira ao seu palácio, o palácio dos Estaus
− Junta-se a Berequias, Farid e ao conde a filha do conde, Joana
− Conde diz que em parte é cristão-novo e em parte não é, pois, o conde está relacionado com -
El-rei e, para atingir tudo o que atingiu não pode demonstrar ser cristão-novo
− Berequias pergunta-lhe porque razão queria comprar manuscritos a Simão Eanes
− O conde diz que é pelo dinheiro: os cristãos-novos querem-se ver livres dos seus manuscritos
e livros hebraicos, por isso vendem-nos a preços baixos e depois ele vende para fora a preços
altos
− Berequias pergunta a si próprio: será que Abraão andava a vender livros por causa do dinheiro?
− Berequias pergunta ao conde se foi ele que matou Abraão, visto que este também vendia livros
para o estrangeiro, logo poderia ser um adversário – ele nega
− Berequias, cheio de raiva ameaça-o
− Berequias e Farid saem e, ao sair, Joana diz a Berequias que tem de encontrar a fidalga a
quem o conde chama de rainha Ester
Capítulo XVII
− Farid diz que o conde de Almira e Isaac são a mesma pessoa (concluiu isto pelas
semelhanças físicas)
− Isaac de Ronda quis vender um manuscrito a Berequias no passado
− Farid quer ir à procura do pai, Samir
− Berequias cede e vai com ele
− Pedem ajuda para descobrir o paradeiro de Samir
− Há uma tensão entre Farid e Berequias, pois Berequias está focado em encontrar o assassino
do tio, por isso não queria ir à procura de Samir. Farid diz-lhe, por isso, que Berequias é
egoísta porque só pensa em si
− Berequias pensa: será que Joana mentiu?
− Farid e Berequias voltam para casa
− Bento pintou as portas da loja da família de Berequias e pô-las no sítio para agradecer a
Berequias o que este fez por Gemila
− Berequias vai procurar a figura de Zorobabel na Haggada do tio
− Era suposto que Berequias orienta-se umas orações em família, mas este recusa-se pois está
ocupado e ver a Haggada do tio
− Tem, por isso, uma discussão com Reza pois esta diz que só ele é que pode orientar as
orações, visto que é o único homem de lá de casa
− A rainha Ester é a Dona Meneses (passava livros hebraicos para fora de Portugal)
− Zorobabel e Dona Meneses podem ser os assassinos
− Chega Frei Carlos
− Enviaram outro talismã a Frei Carlos (que apareceu no forro da sua capa) com outra ameaça
escrita
− Berequias vai ao quarto de Mira e encontra muitos outros talismãs semelhantes
− Berequias ao ver que aquela é a sua tinta concluí que aqueles talismãs foi a sua mãe, Mira,
que os pôs, pois se calhar Mira ouviu a discussão de Frei Carlos com Abraão e pensou que
poderia ajudar. O primeiro talismã foi posto quando foi lá dormir uma noite passada. Como
Mira andou a tomar extrato de Meimendro não consegue pensar com acerto. Ela fez isto para
conseguir o livro de Salomão Bem Gabirol que Abraão tanto queria. No estado em que Mira
se encontra se calhar até pensava que isso poderia trazer Abraão de volta
− Berequias recebe um recado/carta a dizer para ele ir sozinho até à estrada real que vai para
Sintra
− A letra da carta é de Diego, logo a carta é de Diego
− Ele diz na carta que tem uma coisa para lhe dizer sobre a morte de Abraão
o Berequias vai com Farid
o Aparece o homem do Norte que matou Simão
o O homem diz que conhece a Dona Meneses
o Farid, Berequias e o homem lutam
o Farid mata o homem
o Aparece Diego que se mostra preocupado pois andam à procura de todos os
membros do grupo de iniciados para os matar
o Berequias ainda tem as suas suspeitas sobre Diego
o Berequias nota que os judeus cada vez mais deixam de se parecer fisicamente com
judeus
− - Berequias diz a Diego que não é seguro ir passa sua casa visto que andam á sua procura, por − Berequias vai buscar manuscritos hebraicos para vender a dona Meneses para os trocar pela
isso convida-o falar na sua última Haggada de Abraão (pois ele pensa que é ela que tem, ou seja, que foi ela que roubou,
− - Diego diz que Miguel Ribeiro teve uma discussão com Abraão ou seja, que ela está envolvida no assassinato)
− Berequias já falou com Miguel e já esclareceu com ele as coisas (já sabe que ele não é o − Berequias diz que Abraão lhe disse (na visão) para encontrar o conde de Almira e Dona
culpado) Meneses na quinta das Amendoeiras
− Berequias vai ter com Rabi Losa que está na micva, na cerimónia do casamento de Murça − Berequias e Farid dirigem-se para lá, onde se encontram com dona Meneses
Benjamim − Dona Meneses diz que não tem a Haggada do tio
− Vê Rabi Losa sentado no centro de um tribunal com 5 juízes − Dona Meneses era transportadora de livros de Abraão
− O esposo de Murça recusa-se casar com ela − Muitas vezes ia à loja da família de Abraão fingir que ia comprar qualquer coisa da loja, mas,
− Berequias pensa que foi Losa que andava a aterrorizar os passadores de Abraão. Foi por esta na verdade, ia buscar livros de Abraão
razão que Deus o fez assistir a esta cerimónia, para descobrir isto − O conde de Almira ajuda Dona Meneses a transportar os seus livros para fora
− Rabi Losa diz que esteve o domingo, das mortes, todo em casa com as filhas e que estas o − Dona Meneses atira o seu colar para o chão, por causa de qualquer coisa que Berequias diz,
podem provar e ele parte-se todo
− Estava um anel de pele mármore lá escondido (não percebi bem o que queria dizer, mas foi
importante)
− Capítulo XVIII − Berequias conclui que Dona Meneses não pode ter matado o tio
− Vão ter com as filhas − Berequias pede-lhe também para esperar um pouco até matar os restantes iniciados pois
− Raquel – filha mais nova reduziu a sua lista de suspeitos a 2 pessoas
− Ester Maria – filha mais velha
− Raquel está doente – foi por isso que Rabi Losa não abriu a porta a Berequias quando este foi
lá, para proteger a filha Capítulo XX
− Rabi Losa diz também que Berequias tem um ar assustado e cansado – é normal que se queira − Farid e Berequias subornam um homem com uma pérola do colar de Dona Meneses que Farid
fugir dele guardou, para ele lhes contar onde está Afonso Verdinho e a tia Ester
− Berequias dá indicações para a cura de Raquel − Afonso escrevia a Simão
− Salomão suicidou-se, mas deixou um recado para Berequias − Berequias e Farid voltam para casa e perguntam por Frei Carlos e Diego: Frei Carlos foi para
− O recado foi entregue a Diego e Frei Carlos pela irmã de Salomão que foi também quem a igreja e Diego foi à cave e depois saiu
encontrou o corpo − Foram à cave e os manuscritos todos tinham desaparecido – foram roubados
− Na carta Salomão confessa que entregou muitos cristãos-novos incluindo Abraão, Teresa e − Foi Diego, pois ele tinha ido à cave
Reza − Farid e Berequias foram à procura de Diego
− Berequias pensa que alguém pode ter deixado aquela carta para ele pensar que Salomão era − Diego está na loja da senhora Tamara com a senhora Tamara e um escravo africano
o assassino − Berequias acusa Diego de ter matado o tio, mas ele nega
− Berequias «fala» com tio em pensamentos/sonhos/visões − Senhora Tamara defende Diego dizendo que ele lhe disse que Berequias lhe deu permissão
− Diego diz que vai partir para Faro e depois para Constantinopla (Turquia) para negociar os livros de Abraão, pois Mira estava demasiado assustada para ter livros
hebraicos em casa
− Diego puxa Berequias para um sítio, ficando os dois sozinhos
− Capítulo XIV − Diego admite a Berequias ter matado Abraão
− Berequias e Farid vão falar com Dona Meneses − Diego denunciou Simão e os outros à inquisição
− Dona Meneses está com o conde de Almira − Abraão tinha visto Diego em Sevilha quando Diego estava a discutir com os bispos a paga por ter
− Farid e Berequias voltam para casa denunciado Simão e outros judeus/cristãos-novos
− Por isso é que Diego não queria cortar a barba e não se queria encontrar com Abraão quando
lhe cortaram a barba no hospital – pois Abraão reconhecê-lo-ia
 − Abraão ia salvar teresa– ele ouviu alguém a pedir socorro nos balneários − Dom Manuel autorizou os cristãos-novos a sair de Portugal
− Abraão disse a Diego que o ia levar a julgamento por ter denunciado Simão − Frei Carlos e Rabi Losa ficaram em Portugal
− Diego também denunciou Reza e as pessoas que estavam com ela na noite de Páscoa − Farid foi para Constantinopla com o namorado, Shamsi (ferreiro) e os dois filhos adotados:
− Foi Diego que escreveu a confissão falsa de Salomão Samir e Rumi
− Mas não matou Salomão! Salomão suicidou-se − Berequias, Mira, Cinfa, tia Ester e Afonso Verdinho foram para o mesmo sítio, mas mais tarde
− Diego mentiu a Abraão pois prometeu-lhe que se ele se entregasse poupava a vida de Teresa − Reza ficou em Portugal com o marido
− Diego deixou o fio de seda de Simão − Reza teve 4 filhos: Mardoqueu, Berequias, Judas e Mira
− Foi então Diego que roubou o lápis-lazúli, a Haggada e as folhas de ouro − Aviboa casou e teve dois filhos
− Abraão já tinha contado a Diego sobre a geniza e a passagem secreta, ao contrário do que Frei − Passaram-se 24 anos
Carlos e Simão pensavam − Nunca mais tiveram notícias de Samir e de Judas
− Abraão não contou nenhum destes seus segredos a Berequias pois era suposto ele ser o − Rana ficou em Portugal
herdeiro de Abraão − Faiam morreu
− Diego diz a Berequias que, provavelmente como as coisas estão ele será o último cabalista de − Gemila e família continuaram em Portugal
Lisboa − Manuel Monchique, marido de Teresa, foi para Amsterdão
− Diego roubou a Haggada pois encontrou lá a sua imagem como Aman. Para além de roubar a − Miguel Ribeiro perdeu um olho, mas continuou a viver em Lisboa
Haggada, rasgou aquela página − Farid Filhos de Berequias: Zuli, Ari e Zuteikha
− Diego entrou em pânico porque começou a ouvir Berequias, e, por isso, tentou sair pela − Mira morreu durante a páscoa de 1522
passagem secreta, mas não conseguiu, e, por isso, escondeu-se na geniza − Tia Ester e Afonso Verdinho casaram-se
− Quando teve oportunidade saiu pela entrada de Mira (= entrada da loja?), mas teve azar pois − Cinfa teve uma filha Mira e ficou viúva
Gemila viu-o − Berequias casou-se com Leci (filha de um sapateiro que se tornou o primeiro amigo deles em
− Há coisas que Diego recusa desvendar Constantinopla
− O miúdo que tentou vender a Haggada chama-se Isaac, mas Diego não desvenda mais sobre − Lourenço Paiva, filho de Brites (senhora a quem Berequias entregou a sua casa em Portugal)
ele veio visitar com eles, pois Brites antes de morrer pediu que ele devolvesse a casa a Berequias
− Berequias diz a Diego que não o vai deixar sair de Portugal para ver se este pretendia regressar
− Farid fala (diz «Berequias») quando Diego está a sair (?) − Berequias pensa que talvez Abraão tenha concluído que o povo judeu de Portugal tenha
− Berequias deixa Diego partir chegado a um terrível impasse e que se calhar a sua morte poderia compeli-los a rompê-lo
− Berequias pagou a Dona Meneses para matar Diego − Farid, anos atrás, afirmava que o Mardoqueu na última Haggada do tio era Berequias, mas
− Farid e Diego veem os homens da Dona Meneses a matar Diego Berequias negava pois achava-o demasiado velho para ser parecido consigo
− Abraão representou Berequias como herói dos judeus − 24 anos depois Berequias vê as semelhanças entre Mardoqueu e ele próprio (Mardoqueu –
herói dos judeus)
− Foi por isso que no princípio do livro, Abraão chama Berequias de Mardoqueu
− Berequias pensa: «como poderia salvá-lo, eu, Berequias Zarco, um homem que já nem
Livro Terceiro – conclusão da história; update de como estão as personagens acredita num Deus pessoal?»
− Berequias está à procura de Joana (filha do conde de Almira) − Berequias conclui que só a morte do tio: o levou a escrever este livro, o levou a perceber que
− Joana diz que está comprometido a outro, por isso, parte no dia a seguir o seu futuro na Europa estava acabado
− Têm relações sexuais um com o outro − Berequias decidi então voltar a Portugal
− Berequias vai várias vezes a bordeis − Farid diz-lhe que quer ir com ele
− A 27 de abril entrou em Lisboa um, barco de guerra para impor domínio sobre a cidade − Dizem que vão buscar Reza e a família e vão levá-los para Constantinopla
− Dom Manuel mandou matar uns cristãos-velhos escolhidos ao calhas (não percebi o que − Última coisa que Berequias diz: «Arrancai a Europa Cristã do vosso coração e não olheis nunca
aconteceu aqui) para trás!»
− Berequias entrega todos os livros de Abraão a Dona Meneses − Berequias escreveu (ou só acabou de escrever?) este livro em Constantinopla
Tiago Leal – 11.ºB