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CURITIBA
2021
1
JOÃO ANTÔNIO MANOCHI MANZALI
GRR20196177
CURITIBA
2021
2
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 1
2 HISTÓRIA .................................................................................................................. 2
2.1 PRÉ-BLOCOS PADRÃO .......................................................................................... 2
2.2 O SURGIMENTO DOS BLOCOS PADRÃO. ........................................................ 3
3 FABRICAÇÃO ........................................................................................................... 4
3.1 LAPIDAÇÃO NA INGLATERRA (NPL). .............................................................. 4
3.2 HISTÓRICO E LAPIDAÇÃO NO JAPÃO POR MEIO DO MÉTODO
ROTATIVO COM ALTERNÂNCIA. .................................................................................... 5
4 MONTAGEM DE BLOCOS PADRÃO ................................................................... 7
5 CLASSES DE PRECISÃO DE BP’S ATRAVÉS DO ERRO DE PLANEZA,
ERRO DO MEIO E ERRO DE PARALELISMO. ............................................................... 9
5.1 CLASSE DE PRECISÃO DE ACORDO COM BS 4311, CLASSE 00, CLASSE
AA, “REFERÊNCIA” E ½ 0. ................................................................................................ 11
5.2 CLASSE DE PRECISÃO DE ACORDO COM BS 4311, CLASSE O, DIN 861
CLASSE O, CLASSE A, “INSPEÇÃO”. ............................................................................. 11
5.3 CLASSE DE PRECISÃO DE ACORDO COM BS 4311, CLASSE 1, DIN 861
CLASSE 1, CLASSE B, E “OFICINA”. .............................................................................. 12
5.4 CLASSE DE PRECISÃO DE ACORDO COM BS 411 CLASSE 2 E 3, DIN 861,
CLASSE 2, CLASSE C. ......................................................................................................... 12
6 CAUSAS DE ERROS ............................................................................................... 12
6.1 VARIAÇÃO DE TEMPERATURA ....................................................................... 12
6.2 DEFORMAÇÃO POR GRAVIDADE ................................................................... 13
6.3 DEFORMAÇÕES DE CONTATO......................................................................... 13
6.4 ERROS DE ESTABILIDADE DIMENSIONAL .................................................. 13
6.5 CONTATO DE ADERÊNCIA ................................................................................ 13
6.6 CORROSÃO E DESGASTE ................................................................................... 14
7 MÉTODOS DE CALIBRAÇÃO ............................................................................. 14
7.1 MÉTODO DIFERENCIAL ..................................................................................... 14
7.2 MÉTODO INTERFEROMÉTRICO ..................................................................... 15
8 TIPICAS CAIXAS DE BLOCO PADRÃO ........................................................... 15
8.1 CLASSE 1 - 112 PEÇAS - AÇO ............................................................................. 15
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8.2 CLASSE 1 - 76 PEÇAS – AÇO ............................................................................... 16
8.3 CLASSE 1 - 32 PEÇAS – AÇO ............................................................................... 17
9 CONCLUSÃO .......................................................................................................... 17
BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................... 17
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1 INTRODUÇÃO
1
2 HISTÓRIA
2
Figura 1 – Foto de Johansson, inventor dos blocos padrão
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Figura 2 – Máquina de costura modificada por Johansson
Em 1897, ele produziu seu primeiro conjunto de blocos padrão. CE Johansson
realmente teve que lutar para obter a patente sueca para o bloco de medição criada em 1904.
Dois anos antes, ele havia recebido a patente na Inglaterra e em 1903 sua invenção recebeu
uma medalha de prata em uma exposição em Paris.
Os blocos padrão de Johansson tinham uma seção transversal retangular de 9x28 mm.
Isso ocorre porque o aço folha usada na fábrica de rifle para fazer medidores era de 10 mm
em espessura. Este bloco padrão retangular é conhecido como o Tipo Johansson ou tipo
retangular. Não houveram vendas fixas na época e um conjunto de blocos padrão foi vendido
por 500 a 700 coroas. Às vezes, demorava um ano para um conjunto ser entregue para o
consumidor. Hoje em dia, os micrômetros são calibrados com blocos padrão.
3 FABRICAÇÃO
4
O método de fabricação de blocos-padrão usado largamente na Inglaterra foi
desenvolvido pelo N.P.L., sendo patenteado em 1920.
A estabilização após a têmpera inicial por aquecimento até 760ºC e posterior têmpera
em água é crucial, sendo feita por sucessivos aquecimentos e resfriamentos dos blocos depois
da retificação inicial, eliminando tensões de vidas a têmpera. As temperaturas usadas nos
quatro estágios são de 40º, 70º, 130º e 160º, e os padrões, que são aquecidos em areia são
resfriados entre cada estágio.
Oito padrões de um tamanho são montados num dispositivo magnético especial e
retificados em cada face, fazendo a lapidação preliminar, até que todos os padrões sejam
paralelos até cerca de .00001”.
O processo final de lapidação é realizado num dispositivo de aço, no qual os blocos
são colocados, como indica a primeira disposição, mostrada na figura 3. Ao serem lapidados
nessa posição, todas as faces estarão no mesmo plano. Para eliminar o desnível, um padrão de
cada extremidade é removido e situado como mostra a segunda disposição. Uma lapidação
posterior produz um alto grau de paralelismo e igualdade em tamanho entre os oito padrões.
3.2 Histórico e lapidação no Japão por meio do método rotativo com alternância.
Gierlich descreveu o método implementado na fábrica continental Machines para a
manufatura de todos os blocos padrão.
Os blocos são produzidos para encontrar o padrão de tamanho, desnível, paralelismo e
superfície, outros requisitos incluem dureza e estabilidade. O bloco padrão foi feito em aço
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SAE 52100 contendo 1,45% de cromo, 0,35% de manganês e aproximadamente 1% de
carbono.
Os blocos após de serem separados da barra por uma maquina de corte, é removido o
excesso, menos nas extremidades, cerca de 0,010 pol. Os blocos são tratados e levados a uma
temperatura de 1550º F e temperado a 120º F, depois é colocado em imersão por uma hora em
um banho de óleo a 220º F, seguido de um resfriamento em ar parado a temperatura ambiente,
o valor mínimo de dureza equivale a 65 na escala Rockwell C.
O bloco padrão é alinhado, com exceção das faces e das extremidades. Faz-se
necessário resfriar e aquecer os blocos várias vezes. Logo após, os medidores são colocados
em panelas com lubrificantes de cera (para que não ocorra a oxidação) e as panelas são postas
em unidades de refrigeração com a presença de gelo seco, o mesmo os resfria em uma
temperatura entra -100° F e -120° F.
O comprimento do medidor determina o tempo gasto com variação entre seis a dez
horas. O mesmo, quando removido permite atingir temperatura ambiente. Os medidores são
temperados por aquecimento em uma temperatura de 230° F por três horas em um forno a
gás.
O ciclo é repetido cerca de 10 vezes, aumentando a microestrutura de
aproximadamente 93% para 100%.
Um comparador magnético também é utilizado para detectar falhas internas e detectar
a dureza. Os blocos, depois de magnetizados, estão agora, prontos para a lapidação. Dezesseis
blocos são lapidados por vez, nas maquinas de lapidação Norton. A volta superior possibilita
a flutuação, porém não gira. Os acionamentos de velocidade variável permitem que blocos de
vários tamanhos sejam lapidados e que assim diferentes operações sejam realizadas.
Segundo o período de lapidação as posições dos medidores na cruzeta são alteradas,
para garantir uma redução do tamanho. A figura 4 mostra o método de troca dos blocos.
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Figura 4 - Diagrama mostrando o método de troca de blocos na aranha, os blocos são movidos para outras linhas
radiais nas alterações subsequentes
No final de cada quarto período de lapidação os blocos são resfriados em temperatura
ambiente sendo colocados em um bloco de aço por cerca de 30 minutos por polegada de
comprimento. Um comparador elétrico com graduações de 0,00001 pol é usado para
determinar os comprimentos dos blocos. Na lapidação semi acabada 0,00012 pol de estoque
removido trazendo os blocos para dentro de 0,00007 pol do tamanho acabado com um
acabamento de superfície de cerca de 1,5 upol.
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Figura 5 – Exemplo de composição de uma medida.
Um outro ponto que vale ser ressaltado, é sobre o bloco padrão protetor. Estes são
fabricados obedecendo às mesmas normas utilizadas na construção dos blocos padrão
normais, porém, possui um material com maior dureza, tornando-os mais resistentes. Estes
são fornecidos em jogos de dois blocos, e suas espessuras são normalmente de 1,2mm ou
2,5mm. Sua finalidade é proteger o bloco padrão no momento de sua utilização, que pode ser
observada na imagem abaixo.
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• Secar as superfícies de medição usando pano limpo que não solte fios;
• Aplicar uma fina camada de vaselina líquida;
• Secar a vaselina líquida com um pano limpo que não solte fios, assim obtendo uma
superfície de medição limpa, brilhante, e com um filme mínimo de lubrificante;
• A justaposição das superfícies de medição inicia com os blocos em posição
perpendicular entre si, como mostra a figura 3, parte “a)”, exercendo leves forças
lateral e axial;
• Quando os blocos estiverem na posição perpendicular simétrica, como na figura 3,
parte “b)”, exercer um torque relativo e uma leve força axial até ocorrer a justaposição
alinhada, como na parte “c)”.
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meio e constância de afastamento (erro de paralelismo e planicidade associados), em cinco
classes. O máximo erro admitido em cada classe é dado em função do comprimento, como
pode ser visto na figura 9.
O erro do meio (Em), ou cota, é a diferença entre o comprimento efetivo do
bloco padrão na região central (Lm), e o comprimento nominal (Ln). Já a constância de
afastamento (CA), é a combinação dos erros de paralelismo (medido com comparador de
bloco eletromecânico) e planicidade (distância mínima entre dois planos paralelos que contêm
todos os pontos da superfície de medição), e ela corresponde a diferença entre o maior e o
menor comprimento entre as faces do bloco padrão, quando medido nos quatro cantos e no
centro. É caracterizada como sendo a soma do desvio positivo (comprimento máximo menos
o comprimento do meio) com o desvio negativo (comprimento do meio menos o
comprimento mínimo).
De acordo com a norma DIN 861 e ISO 3650, tem-se de maneira geral abaixo,
e mais detalhada a seguir, uma orientação aproximada e aplicações na seleção da classe
correta.
• Classe 00: Os blocos dessa classe possuem aplicação exclusiva como padrão
secundário de comprimento em laboratórios de metrologia, e são utilizados na
calibração de blocos das outras classes pelo método diferencial;
• Classe k (calibração): Blocos dessa classe possuem a mesma aplicação da classe 00,
porém, apresentam uma vantagem do menor custo com a mesma qualidade,
apresentada pelos erros do meio serem corrigidos durante sua utilização;
• Classe 0: Fabricação de calibradores ou outros produtos com tolerância de fabricação
de 0,01mm ou menos, ou seja, para altas exigências, medições criteriosas. É também a
classe de erro utilizada como referência para a calibração de blocos da classe 1 e 2;
• Classe 1: Fabricação de calibradores ou outros produtos com tolerância entre 0,01mm
e 0,02mm;
• Classe 2: Uso geral, como ajuste de instrumentos convencionais e medições
diferenciais, com tolerâncias que excedem os valores acima.
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Figura 9 – Tolerâncias segundo a norma DIN 861.
5.1 Classe de precisão de acordo com BS 4311, classe 00, classe AA, “Referência” e ½ 0.
Estes são feitos com o máximo grau de precisão em dimensão, planidade e paralelismo
das faces de medição. Cada bloco é medido pelo método interferométrico e uma tabela de
calibração é acrescentada mostrando os desvios da cota nominal a 20°C.
Também são usados como referência na pesquisa, sendo unicamente utilizados para
calibrar comparadores para a medição dos blocos padrão de grau de “calibração”. Também
são estabilizados e não possuem nenhuma contração ou dilatação superior a 0,000001mm por
ano.
5.2 Classe de precisão de acordo com BS 4311, Classe O, DIN 861 Classe O, Classe A,
“Inspeção”.
Apresentam maiores tolerâncias na planidade que os de Classe de “Calibração”, e
ainda um acréscimo diminuto na tolerância da cota, o que reduz o custo para sua fabricação.
Estes são comparados com padrões medidos por métodos interferométricos, usando tipos
especiais de comparadores nos quais os desvios de comprimento podem ser lidos até
0,000.025mm (0,000001 pol).
Tratando-se de uma medida comparativa, em lugar de uma medida direta, segue-se
que a precisão para determinar a cota deve ser maior. Se considerarmos a cota conhecida de
um bloco padrão com possibilidade de erro de ±0,000025mm e que se pode perder
±0,000025mm na calibração do comparador para o bloco padrão, ou quando lendo o erro do
bloco medido, pode ser possível um erro total de ±0,000075mm. Porém, é raro na prática
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todos os erros se somarem, algumas vezes eles são subtraídos e em apenas uma pequena
porcentagem de casos que os extremos são alcançados.
Estas classes de bloco são usadas normalmente para calibração de
comparadores de inspeção e de trabalho, e para medição dos calibradores com pequenas
tolerâncias. São feitos com o mesmo aço, mesmo tratamento térmico e processos de
estabilização que os das classes mais elevadas, apresentadas a seguir.
5.3 Classe de precisão de acordo com BS 4311, classe 1, DIN 861 Classe 1, Classe B, e
“Oficina”.
Estes são feitos com tolerâncias um pouco maiores que as de grau 0. Para os
feitos de acordo com a norma DIN 861, a tolerância da cota é uma quantidade constante, tanto
para mais como para menos, da medida nominal. São eles destinados a inspeção em geral nas
ferramentarias e oficinas onde é necessário um alto grau de precisão (calibrador cônico, por
exemplo).
5.4 Classe de precisão de acordo com BS 411 Classe 2 e 3, DIN 861, Classe 2, Classe C.
Possuem tolerâncias ainda mais flexíveis, na planidade, no paralelismo e na cota. São
destinados ao uso em geral nas oficinas, quando não é necessário um alto grau de precisão.
6 CAUSAS DE ERROS
Por mais que os blocos padrão tenham uma excelente qualidade, alguns parâmetros
contribuem negativamente, e acabam por ocasionar erros. As causas principais desses erros,
ou suas fontes, podem ser analisados abaixo.
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6.2 Deformação por gravidade
Este erro pode ser analisado, por exemplo, ao montar um conjunto de blocos padrão
em posição vertical e horizontal. Na posição vertical, o comprimento efetivo do conjunto será
menor do que numa montagem na outra posição. Como parâmetro, tem-se, por exemplo, que
uma barra de 0,5m pode encurtar aproximadamente 50nm, encurtamento este que pode ser
estimado por:
Ln g
2
L =
2E
Aonde Ln é o comprimento nominal, a massa específica, E o módulo de elasticidade
do bloco, e g a aceleração da gravidade. Por isso, é recomendado medir em posição horizontal
as montagem de blocos que excedam 100mm de comprimento.
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O problema em questão, pode ocorrer no procedimento de adesão de dois
blocos, pois ele requer uma fina camada de lubrificante. Por isso, a questão é saber qual a
influência dessa camada no comprimento da montagem. Em geral, a bibliografia sobre, cita
que é introduzido um erro, positivo ou negativo, dependente do grau de contato entre as
superfícies aderidas, onde se a aderência for boa, o erro de contato não deve exceder 0,01
m.
7 MÉTODOS DE CALIBRAÇÃO
Após o uso, eventuais desgastes são ocasionados nos blocos, o que demanda uma
calibração dos mesmos. Esta que pode ser realizada por diferentes métodos, sendo eles
descritos e explicados abaixo.
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No caso da constância de afastamento (CA), é medido o comprimento do bloco
padrão em 5 posições. O erro de CA é a diferença entre o comprimento máximo e mínimo
determinados, não necessitando da utilização do bloco padrão de referência.
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1 bloco de 1,005mm
9 blocos 1,001-1,009mm
49 blocos 1,01-1,49mm
49 blocos 0,5-24,5mm
4 blocos 25-100mm
Passos: 0,001mm; 0,01mm; 0,5mm; 25mm.
1 bloco de 1,005mm
49 blocos de 1,01-1,49mm
19 blocos de 0,5-9,5mm
4 blocos de 10-40mm
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3 blocos de 50-100mm
Passos: 0,01mm; 0,5mm; 10mm; 25mm.
1 bloco de 1,005mm
9 blocos de 1,01-1,09mm
9 blocos de 1,1-1,9mm
9 blocos de 1-9mm
3 blocos de 10-30mm
1 bloco de 60mm
Passos: 0,01mm; 0,1mm; 1mm; 10mm.
9 CONCLUSÃO
Com isso podemos perceber o quão importante e revolucionador Carl Edvard
Johansson foi para as indústrias, pois a partir do momento que os blocos padrão entraram no
mercado melhorou a precisão de medidas nas fábricas, sobretudo na medição de dados
oficiais de paquímetros, micrometros e na discagem de indicadores, dessa forma podemos
afirmar que os blocos padrão é o principal meio de padronização da indústria e sem sua
utilização a própria engenharia não teria a mesma precisão e qualidade.
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BIBLIOGRAFIA
THE GAUGE Block Handbook. Precision Engineering Division, [s. l.], 20-?.
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