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COMPETÊNCIAS
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o
mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade,
continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva;
Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas (artísticas,
corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção e produção de
discursos nos diferentes campos de atuação social e nas diversas mídias, para
ampliar as formas de participação social, o entendimento e as possibilidades de
explicação e interpretação crítica da realidade e para continuar aprendendo.
HABILIDADES
JUSTIFICATIVA
OBJETIVO GERAL
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
SINOPSE
PERSONAGENS
CENÁRIO
Espaço amplo, praças e salões. O espetáculo é concebido para ser montado como
cortejo popular, um folguedo.
Cena 1 Cortejo
Cantador - (Falando) Foi em Ibirapitanga que essa história aconteceu, a mulher estava
grávida e por isso resolveu, pedir a língua do boi como um desejo seu, o marido
obediente o pedido atendeu, matou o boi do patrão, vejam como tudo aconteceu!
Cantador – É agora que o bicho vai pegar, Dona Catirina, pro marido vai
aprontar...
Catirina - Ou home...
Zé - Pode mudar seu desejo! O Boi Bumbá do Capitão Boca, nem pensar...
Maria - Se for pelo gosto da porta, o filho vai nascer de boca torta, se for pelo gosto do
urubu, o filho vai nascer de boca azul, se for pelo gosto da lambreta...
Zé - Pode parar dona Maria, eu vou matar o Boi Bumbá e vou trazer a boca pra você,
meu amor, e etc e tal!
Catirina – Ai, Zé, tu és o home mais gostoso, mais carinhoso, etc, etc e tal! (Canta e faz
coraçãozinho) Como é grande o meu amor por você... (Abraça Zé)
Maria - Vixe, lá vem Pai Francisco!
Zé - Pai Francisco, o senhor pode me ajudar? O Boi Bumbá eu preciso matar, pra o
desejo de Catirina saciar!
Zé - E agora?
Maria - Deixa de ser frouxo, você quer que seu filho nasça com cara de coxo?
Pai Francisco - Primeiro larga o meu braço! Eu vou preparar a corda e fazer o laço!
Coro - (Cantando) Eu só quero agora ver, (Debaixo do Boi) o que vai acontecer,
(Debaixo do Boi) se seu Zé matar o Boi, (Debaixo do Boi) ele também vai morrer)
Grupo - (cantando) Venha ver o Boi Bumbá, venha ver o Boi Bumbá, venha ver o Boi
Bumbá! Catirina pediu a língua desse boi, o pajé ressuscitou ninguém sabe como foi.
Catirina pediu a língua desse boi, o pajé ressuscitou ninguém sabe como foi. Venha ver
o Boi Bumbá, venha ver o Boi Bumbá, venha ver o Boi Bumbá.
Zé – Amor da minha vida, matei, eu confesso, matei o boi bumbá, por amor a Catirina!
Pronto, meu amor, aqui está a língua do boi!
Catirina - Meu herói! (Canta e dança com Zé) Um, dois, três...
Maria - Vixe, vixe, vixe...
Coro - (Cantando) Pai Francisco entrou na roda, tocando seu violão, vem de lá seu
delegado, Pai Francisco vai para prisão, como ele vai todo requebrado, parece um
boneco desengonçado...como ele vai todo requebrado, parece um boneco
desengonçado...
Cantador – Vixe, agora a coisa vai feder, o Capitão tá virado na zorra, era boi mais
querido da sua vida, mas antes de mandar matar o Zé de Catirina, ele vai se lamentar...