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Apoio Cultural

C A N TO S
E TOADAS

DO REISADO
PATRIMÔNIO MUSICAL DO CEARÁ

‘‘Olá meu boi bonito, que veio do Ceará


tu dança bem bonito, garrote, aqui pro povo olhar’’
(verso tradicional do reisado)
CANTOS E TOADAS DO REISADO: PATRIMÔNIO MUSICAL CEARENSE

Durante quase um ano (2017), uma equipe liderada pela pesquisadora em cultura Raylane
Neres, de Sobral, visitou várias cidades cearenses mapeando as mais diversificadas toadas dos
mestres e grupos de reisado do Estado. A pesquisa colheu os relatos, cantos, peças e toadas
que vão das melodias dramáticas e singelamente orquestradas dos Mestre Piauí
(Quixeramobim), Chico Emília (Quixadá), Mestre Aldenir e Mestra Mazé (Crato) aos
improvisos certeiros do Mestre João Paulo e Grupo Pé-quente (Meruoca), passando por uma
infinidade de traços, simbolismos e especificidades nos vários cantos e recantos do Ceará,
como Potengi (Mestre Antônio, da comunidade de Sassaré), Juazeiro do Norte (Mestre
Cicinho), Sobral (Mestre Antônio Paz, da comunidade de Aracatiaçu), Guaraciaba do Norte
(Grupo Alto do Bom Jesus), Meruoca (Gerardinho Chicó), Senador Pompeu (Mestre Zédimar,
do distrito de São Joaquim de Cima), Forquilha (Boi Lagartixa) e Fortaleza (Reisado do
ESCUTA).
O presente catálogo contém um pouco da história dos grupos e mestres visitados e os seus
principais cantos, peças e toadas. No final, estão alguns destes versos transcritos em partitura,
uma forma de tornar a sonoridade indelével e de acesso universal.
A contemporaneidade tem sufocado paulatinamente as manifestações tradicionais,
levando-as, em muitos lugares, ao ostracismo e a alcunha do controverso 'folclore'. Muitas
vezes mal compreendidos, os fazeres chegam até a ser romantizados como o 'toscos' ou a arte
'dos que não tem instrução'. Todavia, projetos estruturantes e o fomento das politicas publicas
estaduais tem lutado para contrapor estes perfis estereotipados. O que se vê são brincadeiras
que nada tem de 'tolas', mas são politizadas num nível deveras avançado de compreensão de
mundo, de subversão, demonstrando, ainda, uma indiscutível qualidade musical e poética,
num enredo que satiriza o sistema vigente e exibe a alma e os anseios das pessoas envolvidas.
Foi um trabalho árduo, mas feito com muita alegria e prazer. Não dá pra permanecer as
mesmas pessoa depois de uma jornada tão audaciosa e revigorante, que nos permitiu
conhecer um pouco do universo rico e sincrético dos reisados cearenses.
O que compartilhamos com os leitores e leitoras é um pouco desta trajetória, desejando
que nas próximas oportunidades, apreciem os mestres e mestras, reisados e bumba-meu-boi
da sua cidade ou região. Eles irão encantá-los(as), como nos encantou. Irão presenteá-los(as)
com uma visão notoriamente esclarecida do mundo e farão isso da maneira mais lúdica,
improvável e engraçada que se pode conceber. Os reisados são parte do que somos,
cearenses de corpo e alma.
ESTRELA DA SERRA
BOI ESTRELA DA SERRA - MESTRE JOÃO PAULO - MERUOCA
O grupo Boi Estrela da Serra, segundo dados colhidos na Secretaria de Cultura de Meruoca,
remonta a meados do século XIX (1857). De acordo com o brincante Paulo Eliotério do
Nascimento, nascido no ano de 1948, no sítio Boa Vista, os seus bisavós relatavam as
histórias dos primeiros participantes.
Na década de 1990, integrou-se ao grupo um experiente brincante, com mais de 60 anos
de atuação no universo dos caretas: O Sr. João Paulo Vieira, nascido em 1925 e participante
da manifestação desde os sete anos de idade.
Em 2017, o Mestre João Paulo foi condecorado com o título de Tesouro Vivo da Cultura
de Meruoca (Câmara Municipal de Meruoca, resolução Nº 008/2016) e no início de 2018, o
Mestre figurou na lista de contemplados pelo Edital dos Tesouros Vivos da Cultura, da
Secretaria Estadual da Cultura.
O grupo Estrela da Serra é formado por 15 brincantes das localidades de Sítio Recife e
Sítio Freixeiras, Meruoca, entre homens e mulheres.

Dentre as toadas cantadas pelo grupo, Pra 'mim' chegar nos seus pés
destacamos: E poder me ajoelhar

A TOADA DOS INDIOS Me ajoelho em seus pés


Lhe pedindo, por favor
Estou preso, estou seguro Quem geme, não sente nada
Não posso nem me mover Quem chora é que sente a dor
Culpado 'foi' os caretas
Que mandaram me prender Capitão, tenha pena de mim
Tenha dó do meu penar
Uma praça ao lado esquerdo Peço licença ao senhor
Polícia do outro lado Para em seu salão entrar
E um capitão bem na frente
Que de gente estou cercado E a brincadeira segue. A apresentação do
grupo, se for completa, pode durar mais
Estou cercado de policia de duas horas e eles sempre se reúnem
Recebi ordem de prisão no período natalino e durante o mês de
A policia me prendeu janeiro, voltando a montar o grupo na
Por que não tem coração semana santa, por ocasião das
manifestações relativas aos caretas.
Capitão, peço licença
Licença queira me dar

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BOI CORAÇÃO
BOI CORAÇÃO - MESTRE ANTÔNIO PAZ - ARACATIAÇU
A agente cultural sobralense Ana Sousa nos passa a informação de que a origem do Boi
Coração, de Aracatiaçu, remonta ao ano de 1910. Aracatiaçu é distrito de Sobral, situado a
leste da “Princesinha do Norte”.
Por volta do ano de 2006, com a criação do Ponto de Cultura Vento Forte, numa parceria
com o Ministério da Cultura, intensificou-se o fomento a tradição dos reisados na
comunidade. Desde o ano de 2005, também, o grupo vem participando do encontro anual
de bois e reisados de Sobral, além de apresentações em diversos eventos pelo estado,
como o XIV Festival Nordestino de Teatro, em Guaramiranga, em 2007; Apresentação em
eventos de Lisiuex, Santa Quitéria; Realização do projeto Boi Coração: mais de 100 anos de
Tradição, que contou com apoio cultural da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará,
dentre outros.
Quem conversou conosco foi o Mestre Antônio Paz que, muito simpático e atencioso,
nos contou um pouco de sua história e nos alegrou com as diversas toadas do grupo. Na
época da entrevista (2017) com setenta e quatro anos, ele relata que começou a brincar
ainda na adolescência, por volta do ano de 1958, quando monta um grupo de reisados
numa localidade próxima de Aracatiaçu, ao lado dos irmãos Chaguinha, Amilton, Edilson e
outras pessoas próximas.
O grupo foi se desfazendo nas décadas posteriores e quando Seu Antônio Paz transfere-
se com a família para a sede de Aracatiaçu, encontra os brincantes do Boi Coração, não
demorando a se integrar ao grupo.
Dentre as toadas cantadas pelo grupo, destacamos:
A TOADA DA CHEGADA DO BOI
Pentecoste, Caxitoré Por apelido me chamam
Livramento, Aracati Êle bumba, olá meu boi
Quando eu falar contigo, acorde Canário, Beija-Fulô
E dá um salto, vem aqui
Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá Infelizmente, Mestre Antônio Paz faleceu
Êle bumba, olá meu boi alguns meses depois da entrevista. Fica
Meu garrote, boi Lulu nossa torcida para que o grupo possa dar
Êle bumba, olá meu boi segmento à memória do mestre e a
Eu sou filho do meu pai brincadeira. Aracatiaçu tem intensificado
Êle bumba, olá meu boi sua luta pela preservação e fomento de
Eu sou neto do meu avô atividades culturais nos últimos anos,
Êle bumba, olá meu boi tendo o reisado e o maracatu como as
Pois não querem que eu vá expressões mais consolidadas. Mestre
Êle bumba, olá meu boi Antônio Paz viverá para sempre na
Pois aonde é que eu vou? memória daqueles que amam o fazer de
Êle bumba, olá meu boi bois e reisados.

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ALTO DO BOM JESUS
REISADO DO ALTO DO BOM JESUS - GUARACIABA DO NORTE
Chegamos a Guaraciaba numa data bem festiva, pois o grupo REISADO DO ALTO DO BOM
JESUS, que já estava há vários anos sem se apresentar, iria voltar à cena e a comunidade
estava em peso, para ver o retorno do grupo tradicional.
Entre os diversos diferenciais do grupo, destacamos o acompanhamento musical com o
violino e o fato do brincante que fica embaixo do boi, dançar ajoelhado.
O reisado do Alto do Bom Jesus foi fundado no início da década de 1970 e a
apresentação se inicia com um canto entoado por seu Joaquim Cruz, os dos mais antigos
brincantes.
Entre as toadas cantadas pelo grupo, destacamos:
TOADA INÍCIAL E ainda ficou cinco, para tocar siricora
Os três reis do oriente, que 'chegou' aqui Boa noite meu capitão, pegue aqui na
agora minha mão,
Avança, avança, caro companheiro, como vai sua senhora?
vai fazer bom pra ganhar nosso dinheiro
É os três reis do oriente, todos três com Faz bonito o capitão
devoção 'Teje' pegado na vela
Que partiu para Belém Que a porta que não tem tranca
Ver jesus na redenção Se tranca com uma tramela
Avança, avança, caro companheiro, Tramela e trameliana
vai fazer bom pra ganhar nosso dinheiro Trameliana e tramela
Era Gaspar e Baltazar, o terceiro era Ganzela e ganzeliana
Belchior Ganzeliana e ganzela
Todos três andavam bem, cada qual era Só não casei com a Rita
o melhor Por que ela é muito amarela
Ela vira o lobisomem
O careta entra declamando os seguintes E nem me passa na titela
versos
Um dos fatores que nos alegrou em
Demorei ali um pouquinho, enquanto eu Guaraciaba, além da calorosíssima
vestia a estopa recepção na comunidade, foi a maciça
Que a fazenda é muito cara e não pude presença da população na brincadeira.
comprar roupa Nosso agradecimento a Helder Melo e
Perdi a cavalaria da donzela “Tiadora” Michelly Martins que nos receberam na
Cada cavalo na sela, cada sela uma sede do Engenho Novo e nos
senhora acompanharam até a localidade de Alto do
Cinco na sala de dentro e cinco na sala de Bom Jesus.
fora
Cinco tocava rebeca e cinco tocava viola

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REIS DE CONGO
REIS DE CONGO - MESTRE ALDENIR – CRATO
Na comunidade de Bela Vista, Vila de Padre Cícero, na aprazível cidade do Crato,
encontramos o Mestre José Aldenir Aguair, reconhecido em 2004 como Tesouro Vivo da
Cultura do Estado do Ceará. Mestre Aldenir começou a brincar reisados aos 15 anos, mas
sua integração dedicada ao grupo Reis de Congo deu-se 1955, quando, nas palavras do
próprio mestre “comecei a brincar trajado”. De lá para cá, não deixou de brincar por nem
um ano.
Nascido na localidade de Baixio Verde (próximo ao Sítio Bela Vista) em 20 de agosto de
1933, Mestre Aldenir foi homenageado pela XII Mostra Estadual Ceará Natal de Luz, em
2017.
A coordenadora do grupo, Ana Paula de Brito Silva, mãe Maria Eduarda (12 anos) e Ana
Laura (07 anos), que participam do reisado, é a responsável por todas as articulações do
grupo, que traz na bagagem um grande itinerário de apresentações dentro e fora do
Ceará.
Muitas das toadas e mesmo personagens (como “a doida”, o cão e a alma) são criações
do próprio Mestre Aldenir, com base em acontecimentos que chamaram sua atenção.
Destacam-se no grupo três garotas, todas com doze anos (2017), que compõe músicas
para o reisado, algumas das quais já estão sendo utilizadas nas apresentações oficiais.
Suelenn Luane Pereira, Kimberly Fidelis Oliveira e Maria Eduarda Brito são frequentadoras
assíduas do reisado e encantam pela simpatia e amor que demonstram pela manifestação
a despeito da pouca idade. Dentre as peças cantadas pelo grupo, destacamos:

Aldenir / Nós viemos bem aqui pra


PEÇA DO BAIXIO VERDE cantar essa vitória (BIS) / Cheguei agora
Nunca pensei de ser mestre de reisado com todo meu pessoal / Minha gente
Nasci no baixio verde, sentindo o cheiro venha ver essa dança cultural (BIS)
de mato (BIS)
No engenho de Rui, comendo mel e Esse é o reisado, aprendi pequeninin
rapadura Esse é o Mestre Aldenir, dança até o sol
Lutando pela cultura do município do raiar (BIS)
Crato (BIS)
Mestre Aldenir é uma grande referência
Tenho lembranças quanto eu era não só no Crato, mas em todo o Estado do
Cambiteiro / Trabalhava o dia inteiro, Ceará e muitos dos mestres de reisado da
mais meu colega Raimundo (BIS) / De Região do Cariri passaram pelas suas
tardezinha eu ia tomar café / Na casa de mãos. Sua casa está sempre de portas
Daniel onde ficava as 'mulhé' abertas para receber todos aqueles que
desejam dialogar, aprender, contribuir ou
PEÇA DE AUTORIA DO TRIO DE MENINAS mesmo apreciar seu espírito sempre
MESTRE ALDENIR alegre e sua aura que transborda cultura,
paz e melodia.
Esse é o reisado do nosso Mestre

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BOI PAZ NO MUNDO
BOI PAZ NO MUNDO - HERDEIROS DO MESTRE PANTECA- SOBRAL
Dificilmente exista um sobralense que nunca tenha ouvido falar do Boi Ideal, outrora
liderado pelo Mestre Panteca, falecido em 2006. O aludido, por muitas décadas, fortaleceu
a tradição do reisado na “Princesa do Norte”, como é carinhosamente chamada a cidade de
Sobral.
Alguns integrantes do grupo conversaram conosco, entre eles o coordenador João
Batista Mendes, neto do Mestre Panteca e herdeiro da tradição. Com quarenta e dois anos à
época da entrevista (2017), João Batista iniciou sua participação nos bois e reisados ainda
aos sete anos de idade no Boi Ideal, onde permaneceu até os 33 anos, quando fundou o
próprio grupo, o Boi Paz no Mundo, que está em atividade até os dias de hoje. Participaram
da conversa também os brincantes Francisco Gildo Costa, que também brincara no Boi
Ideal desde muito moço, aos dez anos; Francisco Carlos Gilson (brincante infantil), Marcílio
e Alves.
João Batista nos conta que o Boi Ideal foi concebido por seu tataravô, que trouxe
influências de viagens que fizera ao Maranhão para montar o grupo.

Dentre as toadas cantadas pelo grupo, De ter um laço pra me laçar


destacamos: Cadê aquele laço, laço de laçar meu boi?
TOADA DO LAÇO Cadê aquele laço que eu não sei pra onde
Cadê aquele laço, laço de laçar meu boi? foi
Cadê aquele laço que eu não sei pra onde A TOADA DA BURRINHA
foi E vem chegando meu cavalo
Foi boiadeiro, o menino, 'Cavalin' do paz no mundo
Vem, vem lá Cavalo traz alegria
O boiadeiro sou eu 'Cavalin' do paz no mundo
Vem, vem lá Pra dançar agarradinho
Meu laço caiu no ribeirão 'Cavalin' do paz no mundo
Vem, vem lá Cavalo tem tradição
Meu laço caiu das minhas mãos 'Cavalin' do paz no mundo
Vem, vem lá Pra dançar com emoção
Ai que saudade que eu tenho do laço 'Cavalin' do paz no mundo
Vem, vem lá Cavalo tu é da paz

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REISADO MANOEL MESSIAS
REISADO MANOEL MESSIAS - MESTRE CICINHO - JUAZEIRO DO NORTE
Em Juazeiro do Norte, nosso diálogo foi com o grupo de reisados Manoel Messias,
capitaneado pelo jovem Cícero Frank Severino da Silva, o Mestre Cicinho, de apenas 39
anos. A visita foi ainda mais proveitosa, pela presença de Cícera Flatenara Azarias da Silva,
filha de Cicinho e coordenadora do reisado mirim Santo Expedito e de Luis Cláudio da
Silva, do grupo de reisados São Luiz.
O reisado Manoel Messias é bastante conhecido na região e sua origem se deu por volta
do ano de 1972, quando os Mestres Damião Vieira Lima, o Damião Cabeludo, Zé Pretinho
e Mestre Zequinha, como era conhecido Manoel Lúcio da Silva, pai de Cicinho, se reuniram
e resolveram iniciar a atividade.
Mestre Zequinha parou suas atividades no ano de 1995, por problemas de saúde, vindo
a falecer em 2009. A pedido de Mestre Zequinha, o grupo retornou em 2003, já sob o
comando de Mestre Cicinho. Desde então, o reisado tem mantido a tradição, com
participação, inclusive, nas Paraolimpíadas do Rio em 2016, quando realizou diversas
apresentações pela capital fluminense.
Dentre as peças cantadas pelo grupo, destacamos:
PEÇA DO JARAGUÁ Oh minha gente eu aqui nunca rimei
'Tava' debaixo de um arvoredo Mas já sonhei que hoje eu vou rimar
Ao meio dia eu 'tava' descansando Vou te contar um causo que aconteceu
Ouvi um canto tão saudoso Comigo lá nos “Popô”, presta atenção eu
Só me parece um passarinho cantando te contar
Oh que pássaro bonito é aquele Sai de casa pra ir a uma brincadeira
Tá preso no ninho sem poder voar Naquela ribeira todos já sabem quem
É o nosso pássaro Jaraguá sou
Que anda perdido nas ondas do mar Tava em pé, tava no meio do terreiro
Oh! que bicho feio A policia do juazeiro, minha peixeira
Virgem Mãe de Deus levou
É o Jaraguá, oh maninha No outro dia as meninas foram buscar
Pra pegar o Mateus Que são gente popular e fazem a conta
Chegou, chegou, já chegou meu Jaraguá do amigo
Mas o bichinho é bonitinho e ele sabe Fiquei alegre, eu fiquei muito contente
vadiar Obrigado pras meninas, fiquei muito
agradecido
Mestre Luis Cláudio nos conta de um causo
que ocorreu com o Mestre Chico Barbosa, o Juazeiro do Norte regozija-se com a
q u a l e s t a va a c o m p a n h a n d o n u m a atuação frequente dos Reisados Manoel
localidade chamada Popô, perto do Messias e São Luiz nos vários eventos que a
famoso horto em Juazeiro do Norte, cidade promove em atenção aos
descrito nesta peça: manifestos da cultura popular.

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