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As cinco fases do luto

Negação. Isolamento e incredulidade: num primeiro momento não aceitamos a


perda, não somos capazes de acreditar, ainda não houve tempo suficiente para
que possamos assimilar a notícia.
Ira. Substituímos a incredulidade por ressentimento, por raiva. Aparecem os
porquês. Questionamos os médicos, quem provocou o acidente, por que não
estávamos lá? Por que o deixaram sozinho? Porquês infinitos. É como se
precisássemos encontrar um culpado. Essa ira é uma fase normal e como tal,
não se deve levar em conta como algo pessoal.
Negociação. Tentamos buscar uma saída para o acontecimento, por meio de
pactos, de barganha, de negociação, com Deus, com a gente mesmo.
Depressão tristeza. Somos invadidos pela tristeza, pelo sentimento de
solidão. O apoio das pessoas mais próximas se torna indispensável. É o
período preparatório para a última etapa e é muito importante estar cercado de
pessoas que te escutem, te deem um ombro pra chorar.
Aceitação. Chegamos ao final desse caminho. Já levamos um tempo se a
pessoa querida. Surgiram novos planos, projetos, atividades. Temos
recordações nostálgicas e carinhosas, mas já podemos olhar para a vida de
outra maneira. Sem pesares.
Essas fases originalmente se estabelecem para aqueles que esperam sua
própria morte, de forma iminente, mas observou-se que são igualmente válidas
para alguém que sofre a perda de alguém próximo e em muitos casos, esse
alguém nem precisa necessariamente morrer, mas se formos “deixados”,
quando há uma ruptura ou separação, por exemplo, a dor e o processo podem
ser muito similares.
São sequenciais, mas nem todos passam por todas as fases e nessa ordem e
a duração de cada uma também é bastante particular e variável. Tudo depende
muito de nossa resiliência e aceitação.

Em algumas ocasiões o luto fica mal resolvido, é o luto patológico e


precisa de intervenções de um psicoterapeuta para que a pessoa possa
ressignificar a perda e seguir em frente.
Se manifiesta quando há períodos de extrema tristeza, quando já se passaram
muitos meses e estamos presos às primeras etapas, quando sentimos uma dor
intensa, ou começam a surgir ideações suicídas.
Quando temos reações emocionais intensas ou exageradas para o estímulo
que as provoca, não conseguimos recuperar uma dinâmica normal de vida,
surgem pensamentos recorrentes de culpa ou de assuntos pendentes.
Se você se reconhece ou conhece alguém que passa por uma situação como
essa, é necessário que procure ajuda profissional, para que seja feito o
tratamento adequado e a pessoa volte a ter qualidade de vida e principalmente,
saúde emocional.

https://psico.online/blog/luto-cinco-fases-para-vencer/

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