Você está na página 1de 71

MEMORIAL DESCRITIVO DOS SISTEMAS

ELÉTRICOS

PCI : 02055/19

CLIENTE : VOILE / JACARANDA

EMPREENDIMENTO :

ENDEREÇO: Av. Brig. Faria Lima, com rua Fernão Dias,


Pinheiros, SP/SP.

ASSUNTO : MEMORIAL DESCRITIVO


E ESPECIFICAÇOES
TÉCNICAS

DATA : 11/03/2022
Revisão 00

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
1 – DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO

1.1 – CARACTERÍSTICAS

Complexo de edifícios comerciais e residenciais, alguns totalmente


novos, outros existentes a serem reformados, distribuídos ao longo da quadra
Q32A.

• Área total construída...........................aprox. 7.029,00 m²

2- ABERTURA

2.1 – Premissas consideradas na elaboração do projeto

O projeto dos sistemas elétricos para este empreendimento comercial foi


elaborado tendo em conta os documentos e informações recebidas e em
conformidade às normas brasileiras (abaixo descritas). Como orientações,
foram utilizadas as normas estrangeiras e internacionais do National Electric
Code (NEC), do International Eletrotechnical Commission (IEC) e do National
Fire Protection Association (NFPA).

Para conceituação e elaboração dos projetos, foram considerados os


fatores de menor custo de implantação, funcionalidade, flexibilidade para
mudanças, segurança e economia na operação.
Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
As indicações que constam do projeto, definem as interfaces e escopos
entre as áreas comuns e áreas internas específicas para as unidades de negócio
do empreendimento e/ou privativas, tal qual serão entregues pela construtora
e como foram vendidas aos proprietários, e que poderão necessitar de
adequações e revisões diante dos projetos específicos de planos de ocupação e
interiores, quando estes forem definidos, já sob responsabilidade dos
ocupantes/proprietários.
Antes do início da execução das instalações internas e projetos definitivos
de ocupação, os projetos específicos deverão ser aprovados pela equipe de
engenharia, respeitando-se os parâmetros previstos por este projeto de
sistemas elétricos.

O projeto foi desenvolvido com base nos projetos básicos de arquitetura,


estrutura e ar condicionado/exaustão mecanica, e das premissas dos projetos
específicos de automação e telecom, discutidas em reuniões. Foram
consideradas informações definitivas de outros projetos complementares, tais
como: arquitetura e projeto legal para aprovação no Corpo de Bombeiros. Não
foram considerados/recebidos os projetos de estrutura, luminotécnica,
decoração de interiores, nem de enfiação dos sistemas de telecom,
automação/segurança/sistemas eletrônicos.
Antes do início da execução da obra, sugerimos que estas
compatibilizações sejam validadas com as interfaces e infraestruturas previstas,
diante destas disciplinas interdependentes.
Da mesma forma, deverão ser ajustadas as necessidades de ventilação
natural em ambientes de queima de gás, como cozinhas, áreas de Lojas

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
FastFood e varandas das unidade residenciais, no que se refere a dimensões de
aberturas, afastamento das chaminés, ventilações permanentes de ambientes
e circulação de ar, de acordo com as exigências da norma NBR 13.103.
O projeto de sistemas elétricos não envolve conceitos específicos de
compatibilidade eletromagnética. Define, de forma orientativa, os dispositivos
protetores contra surtos e supressores de transientes, que deverão ser objeto
de um estudo específico.

O projeto de SPDA foi desenvolvido considerando descidas naturais


(ferragem embutida na estrutura) e aterramento pelas fundações, conforme
recomendação da norma. Em função da fase da obra, sua execução deve ser
supervisionada por um engenheiro eletricista, durante as concretagens.
Igualmente, o projeto desenvolvido não envolve proteção de pessoas
posicionadas nas áreas externas das coberturas, razão pela qual deverão ser
colocados cartazes nestes locais - como área de Lazer do bloco R - para, na
iminência de formação de nuvens e tempestades, o local seja evacuado e as
pessoas sejam abrigadas e protegidas de raios.

Conforme indicado, estão previstos espaços para dispositivos de proteção


nos quadros gerais para futura alimentação de sistema de banco de capacitores
e sistema de correção de fator de potência. Entretanto, em razão das correntes
harmônicas, um estudo mais abrangente é recomendado três meses após a
operação em funcionamento normal do empreendimento, para dar uma solução

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
definitiva para este fenômeno. As soluções podem envolver filtros ativos ou
passivos, e/ou exigências suplementares, e não está abrangido pelo escopo de
nosso projeto.

O projeto já comporta um estudo de seletividade inicial entre as


proteções. Entretanto, deverá ser feito também um estudo completo de
seletividade, na baixa tensão, após escolhida a linha de disjuntores/família e o
fabricante, e antes da compra dos painéis gerais e de distribuição de baixa
tensão, sob responsabilidade da instaladora.

Antes da compra dos componentes das instalações, mesmo os

especificados neste memorial, deve ser exigido do fabricante (pelo


construtor/instalador), a garantia do atendimento à vida útil de projeto e o
plano de manutenibilidade dos sistemas, conforme exigido pela Norma de
Desempenho.

O projeto visa atender à solução, com as necessidades apresentadas pelo


incorporador, no que tange a divisão de unidades, áreas comuns e
delimitação de áreas privativas: quaisquer alterações, unificações, ampliações
ou reduções, deverão ser previamente aprovadas antes da execução.

Por não ter sido ainda recebido um projeto específico de luminotécnica,


foi desenvolvida uma pré-locação de pontos, como indicado, para efeito de
previsão de potencias elétricas.
A concepção do projeto de sistemas elétricos foi desenvolvida com base
nos projetos pré-executivos de arquitetura e não será detalhada considerando
o conceito BIM - Building Information Modeling. Ou seja, os projetos serão

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
desenvolvidos no programa Autocad, compatibilização das interferências entre
as disciplinas complementares pela coordenação de projetos VOILE.
Quaisquer adaptações ou modificações de layout ou uso, tais como
possíveis variantes que contemplem a integração de ambientes com ou sem
remoção de paredes, fechamento de áreas externas e varandas descobertas,
deverão ser devidamente validadas junto a gerenciadora antes da execução.

2.2 – Normas técnicas pertinentes

As normas abaixo descritas foram respeitadas para a concepção e


desenvolvimento dos projetos e devem ser respeitadas na execução:

I – Normas técnicas oficiais

ABNT NBR 5410/04 - Instalações elétricas de baixa tensão;


ABNT NBR 5410/04 – Errata - Instalações Elétricas de Baixa Tensão;

ABNT NBR ISO CIE 8995/13 - Parte 1- Iluminação de ambientes de trabalho -


Parte 1 – Interiores

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
ABNT NBR 5419/15 – Proteção de Estruturas Contra Descargas Atmosféricas,
partes 1 a 4, sendo:
▪ Parte 1 – Princípios Gerais
▪ Parte 2- Gerenciamento de Risco
▪ Parte 3- Danos físicos a estrutura e perigo a vida
▪ Parte 4- Sistemas elétricos e eletrônicos internos na
estrutura
Emenda 1 - 5419/05 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas
ABNT NBR NM 60884 – 1-2010- Plugues e tomadas para uso doméstico e
análogos - Parte 1 – Requisitos Gerais (IEC 60 884-1- 2006)
ABNT NBR 10 898/13 – Sistema de iluminação de emergência
ABNT NBR IEC 60439-2:2004 - Conjuntos de manobra e controle de baixa
tensão - Parte 2: Requisitos particulares para linhas elétricas pré-fabricadas
(sistemas de barramentos blindados)

II- Legislações

• Normas da Concessionária de Energia - local


• MTE - Ministério do Trabalho e do Emprego- normas regulamentadoras,
principalmente:

- NR 10 Segurança das Instalações e Serviços em Eletricidade


- NR 17 Ergonomia
- NR 23 Proteção Contra Incêndios

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
- NR 20 Inflamaveis e combustiveis

Outras normas, quando envolvidas, foram citadas ao longo do memorial,


em itens específicos.

2.3 - Atendimento dos requisitos exigidos pelas normas de


desempenho (NBR 15 575), para edificações residenciais

Chamamos a atenção para as exigências específicas, que devem ser


observadas no projeto, na execução, e a posteriori, na operação e
manutenção do Empreendimento, prescritas pela norma técnica ABNT - NBR
15575 - Partes 1 a 6 - Desempenho de Edifícios Habitacionais, em
especial aos requisitos que se referem a prazo de vida útil, prazo de garantia e
o desempenho de cada sistema da edificação. Abaixo seguem-se os itens mais
relevantes, mas a Norma deverá ser atendida como um todo, na sua integra,
das seis partes.

2.3.1 – Requisitos gerais

❖ Desempenho lumínico - Iluminação Artificial

Apesar de o projeto de instalações elétricas referir-se apenas


à alimentação dos circuitos de iluminação, consideramos
os níveis de iluminamento geral para iluminação artificial, tomando
como referência a tabela E6, onde há ambientes definindo as
luminárias e os níveis de iluminamento (ver também tabela E6–

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
Parte 6) e o projeto, no que tange a previsão de potência elétrica,
foi desenvolvido para atender a norma ABNT NBR ISO/CIE 8995-
1/2013 – Iluminação de ambientes de trabalho – parte 1: interior
(secção 5.6).

❖ Durabilidade e manutenibilidade:

Todas as especificações técnicas de materiais e equipamentos,


deverão ser definidas por critérios da Norma de Desempenho e não
utilizando a marca do fabricante. Caso haja a necessidade de
informar a marca de algum fabricante, que se solicite um certificado
ou ensaio, de acordo com os critérios da norma de desempenho. A
Construtora deverá apresentar, junto com o Instalador, uma lista de
referência de fabricantes (marcar recomendadas), e exigir sua
aplicação, ou registrar as justificativas de eventuais alterações.

Além disso, deverão ser atendidas as seguintes prescrições:

o De acordo com os itens 5.3 e 14.3, da norma NBR 15575/13,


parte 1, a Incorporadora / Construtora deve fornecer ao
usuário um Manual de Uso, Operação e Manutenção que
atenda integralmente às exigências das normas NBR 14037 e
NBR 5674, para preservar as características originais da
edificação e minimizar as perdas de desempenho decorrentes
da degradação dos sistemas.

o Todo equipamento que necessite de manutenção ou possa


sofrer algum dano, e o seu reparo ou substituição seja
necessário, os ambientes aonde serão acomodados estes
equipamentos devem possuir acesso com condições
para tal (exemplo geradores, transformadores, UPS, cabos
e conetores, bombas, medidores, sensores, acionadores, DPS,
válvulas e tubulações em shafts, painéis e quadros elétricos,

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
caixas de inspeção, barramentos blindados, outros).Por isso,
os espaços mínimos consolidados com o
projeto de arquitetura deverão ser integralmente respeitados
na execução da obra;

Adicionalmente, as observações abaixo devem ser repetidas


no Manual do Proprietário da Unidade Habitacional, com as
providencias pertinentes:

o O projeto de instalações elétricas foi desenvolvido de acordo


com as prescrições pertinentes a estas da Norma ABNT
15.575/13, atendendo a vida útil de projeto (VUP) e
desempenho dos sistemas conforme tabela abaixo:

Sistema VUP mínima em anos


Estrutura ≥ 50
Conforme ABNT NBR 8681
Pisos internos ≥ 13
Vedação vertical externa ≥ 40
Vedação vertical interna ≥ 20
Cobertura ≥ 20
Elétricos ≥ 20
Considerando periodicidade e processos de manutenção
segundo a ABNT NBR 5674 e especificado no respectivo
manual de uso, operação e manutenção entregue ao usuário
elaborado em atendimento à ABNT NBR 14037.

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
• Para que os sistemas elétricos – por similaridade aos de
hidráulica - atinjam a vida útil de projeto (VUP),
preconizada na norma de desempenho (≥ 20 anos), é
necessário que sejam respeitados todos os critérios e
especificações do projeto, bem como a operação e
instalação correta dos equipamentos e do sistema elétrico
e sua manutenibilidade.

• O plano de manutenibilidade e operação do sistema


elétrico, deverá ser passado para o usuário final pela
construtora / incorporadora / instaladora, de forma a
garantir a utilização, limpeza, operação, conservação e
manutenção adequadas, para atender o período mínimo
de vida útil de projeto (VUP). Este plano de manutenção
deverá conter os prazos de substituição e manutenções
periódicas dos componentes, produtos e equipamentos do
sistema elétrico.

2.3.2 – Sistemas de piso:

Com referência às exigências de selagem contra fogo das


prumadas elétricas e hidráulicas, devem ser respeitadas as seguintes
prescrições:

o Todos os shaft´s com abertura para inspeção ou paredes


que não sejam corta fogo, deverão ser dotados de selagem
corta fogo, no piso e no teto, apresentando tempo de
resistência ao fogo idêntico ao requerido para o sistema de
piso, levando em consideração a altura da edificação”.

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
o As tubulações de materiais poliméricos com diâmetro interno
superior a 40 mm que passam através do sistema de piso,
devem receber proteção especial representada por selagem
capaz de fechar o buraco deixado pelo tubo ao ser
consumido pelo fogo abaixo do piso. Tais selos podem ser
substituídos por prumadas enclausuradas (critério 8.3.9).

o As prumadas totalmente enclausuradas por onde passam as


instalações de serviço sem inspeção, como elétrica tubulada,
esgoto e aguas pluviais, não necessitam ser seladas, desde
que as paredes que as componham sejam corta-fogo e
apresentem resistência ao fogo no mínimo idêntica àquela
referida do para o piso.

2.3.3- Exigências específicas para Sistemas Prediais Elétricos:

❖ Requisitos gerais
o O projeto dos sistemas elétricos foi desenvolvido atendendo
integralmente às prescrições da norma ABNT NBR 5410, e
portanto, atende a todos os requisitos da norma de
desempenho ABNT NBR 15575.
o O projeto elétrico estabelece a vida útil de projeto (VUP) de
cada sistema em 20 anos, com base na Seção 14, e deve ser
solicitada informação específica de cada fabricante para
verificação da vida útil dos materiais aplicados, e os
condicionantes para atingi-la (eventuais manutenções), para
pelo menos, os seguintes materiais:

• Fiação;
• Eletrodutos;
• Barramento blindado;
• Disjuntores, fusíveis, IDR´s, DPS’s;
• Caixas e quadros de distribuição;
• Aparelhos – interruptores, tomadas, outros
• Luminárias;

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
• Bloco autônomo de iluminação de emergência;
• Grupo moto gerador;
• Outros correlatos;
• Componentes do SPDA.

❖ Adequação ambiental

o Consumo de energia no uso e ocupação da habitação :as


instalações elétricas devem privilegiar a adoção de soluções,
caso a caso, que minimizem o consumo de energia, entre
elas a utilização e ventilação natural e de sistemas de
aquecimento baseado em energia alternativa.

❖ Com referência ao critério de vida útil de projetos dos sistemas


elétricos, devem ser atendidos pelos materiais e sistemas aplicados
ao projeto:

o Que para manter-se a capacidade funcional durante a vida útil


de projeto, que estará especificada em pelo menos 20 anos,
os sistemas elétricos deverão ser obrigatoriamente
submetidos às intervenções periódicas de manutenção e
conservação.

o Será solicitada uma declaração de conformidade do fabricante


(para a compra das tubulações, materiais, etc) e apresentadas
referências técnicas sobre uso correto das tubulações, de
modo a mantermos sua integridade.

o Para atender aos critérios de durabilidade, o fornecedor (


instalador e/ou construtor) deverá apresentar um Manual de
Uso, Operação e Manutenção das instalações elétricas.

❖ Quanto ao critério de segurança contra incêndio:


Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
o os materiais adquiridos para os sistemas elétricos devem ser
tais que evitem a propagação de incêndio entre os
pavimentos. Para tanto, os materiais devem ser não
propagante de chamas (plásticos anti-chama próprios para
uso em sistemas elétricos e METÁLICOS). Caso necessário a
verificar se o material da tubulação não é propagante de
chama, adotar a ISO 1182.

o Atentar para os seguintes itens a serem atendidos:

▪ Proteção contra descargas atmosféricas: o projeto foi


desenvolvido e deve ser executado de acordo com a
ABNT NBR 5419;
▪ Proteção contra risco de ignição nas instalações
elétricas: o projeto foi desenvolvido e deve ser
executado de acordo com a ABNT NBR 5410;
▪ Equipamento de extinção, sinalização e iluminação de
emergência: o projeto foi desenvolvido e deve ser
executado de acordo de acordo com a ABNT NBR
10898;
▪ Segurança na utilização das instalações: o projeto foi
desenvolvido e deve ser executado de acordo com as
exigências da ABNT NBR 5410 e da NBR 5419;

❖ Quanto ao critério de segurança no uso e operação:


o Para evitar queimaduras e choques elétricos quando
em operação e uso normal de equipamentos
eletrodomésticos e eletro-eletronicos:
▪ Devem ser seguidas as exigências de aterramento
prescritas pelo projeto elétrico, que envolvem
aterramento das instalações, dos aparelhos
aquecedores, dos eletrodomésticos e dos
Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
eletroeletrônicos: tubulações aparentes em material
condutor (aço, cobre, ferro e etc.) e equipamentos
deverão ser aterrados direta ou indiretamente,
conforme indicados pela ABNT NBR 5410 e 5419.
▪ Corrente de fuga dos equipamentos: na compra dos
materiais elétricos, deve ser solicitada uma declaração
de conformidade do fabricante, de modo a atender as
normas ABNT NBR 12090 e ABNT NBR 14016,
limitando a fuga em 15mA, principalmente os de
aquecimento.
▪ Ruídos gerados por equipamentos prediais: os critérios
desta norma são técnicos, aplicados após a montagem
da instalação, e constam dos anexos A e B da ABNT
NBR 15575-6, sendo alguns de caráter não
obrigatórios.
▪ Sugerimos que haja sempre um consultor de específico
de acústica para o empreendimento e sua atuação
deve englobar, pelo menos, os seguintes equipamentos
elétricos: GMG- grupo moto-gerador, bombas, motores
–elevador inclusive, equipamentos com compressor –
geladeira, sistema de ar condicionado, outros. Para
salas de GMG, deverá ser previsto isolamento acústico.
▪ Conforto na operação dos sistemas prediais, de modo a
prover manobras confortáveis e seguras aos usuários:
na compra deve ser solicitada ao
fabricante uma declaração sobre atendimento às NBRs
citadas nos itens 17.2.1 e 17.2.2.

❖ Outras observações importantes ao executor:

o É obrigação do instalador ter conhecimento pleno das


normas de execução e das normas utilizadas para o
desenvolvimento deste projeto, com atenção especial a
manutenibilidade e ancoragem das tubulações nos sistemas
Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
elétricos.
o Nos critérios de fixação e suspensões de tubulações e
infraestrutura para sistemas elétricos:
▪ Os detalhes típicos de ancoragem apresentados em
projeto, são referências genéricas e poderão sofrer
alterações e aperfeiçoamento em função de cada
situação especifica, desde que garantido o atendendo
às normativas pertinentes.
▪ O detalhamento e posicionamento das fixações e
ancoragens deve ser feito pelo instalador e é de sua
responsabilidade. Os eletrodutos, eletrocalhas, leitos,
perfilados, barramentos blindados e outros, deverão
ser ancoradas firmemente, com espaçamentos
adequados, conforme o tipo de cada material utilizado,
de modo a não sofrer ações externas, que possam
danificá-las ou comprometer o desempenho das
mesmas, ou do que for instalado em seu interior.
▪ Em shafts, as instalações, infraestruturas e tubulações
devem ser fixadas conforme detalhes do fabricante do
material ou detalhes genéricos de projeto. O
dimensionamento, posicionamento e detalhamento das
fixações deve ser feito pelo instalador.

o Na proteção das tubulações:


▪ As tubulações até 1,50 m acima do piso devem ter
proteção mecânica, por embutimento em concreto,
embutimento em alvenaria ou por fechamento com
perfis metálicos, ou ainda devem atender aos critérios
de resistência a impactos conforme item 7.2.4 da ABNT
NBR 15575-6.

▪ As tubulações embutidas não podem sofrer esforços


de ações externas e de transmissão de esforços nas
transições de parede para piso, parede para pilar ou
passagem por elementos estruturais.

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
2.4 - Orientações para o executor

A concepção do projeto visa a montagem em um processo contínuo,


ou seja, em etapas que minimizem retrabalhos ou quebras, em relação à
integração com obras civis. A grande maioria das instalações elétricas será
executada de forma aparente, ou seja, de sobrepor, em forro, dry-wall ou shafts
e espaços técnicos, como indicado, ou embutido em lajes, onde indicado.
Particularmente, quanto aos sistemas de proteção e combate a incêndio, as
instalações só poderão ser executadas após o projeto legal orientado junto ao
Corpo de Bombeiros: além disso, deverão ser consultados os projetos
executivos de Hidraulica, Automação/Telecom/Alarme de Incendio e de
Bombeiros conjuntamente, para execução destes sistemas.

Para a execução da obra, sugerimos que a divisão de etapas e logística


de interface entre as frentes de trabalho, sejam cuidadosamente estudadas com
a gerenciadora. Assim, a instaladora responsável deverá permanecer desde o
início, atenta às programações de solução integrada com as modificações civis,
seja pelas interferências entre instalações e sistemas, seja pelo uso de kits de
montagem. Deve ser privilegiada a aplicação de sistemas pré-fabricados e/ou
montados no local e previamente testados no canteiro de obras.

Toda e qualquer instalação, incluindo conexões com as concessionárias


de energia, telecom e TV, necessárias à futura operação, ou que impliquem em

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
alterações das instalações provisórias de obra, devem ser incluídas e
discriminadas no orçamento.

A instaladora deverá ser responsável por garantir que, no


desenvolvimento de seus trabalhos, sejam aplicados todos os preceitos da
norma NR-10 e outras relativas a execução. Complementarmente deverá ter
cuidados adicionais com os funcionários que estarão trabalhando no
empreendimento, seguindo todas as normas de segurança e conhecendo os
procedimentos de emergência da construtora.

Como fator fundamental de garantia, cabe à instaladora ter conhecimento


pleno de todas as normas técnicas oficiais (ABNT) relativas aos
sistemas por ela montados, não somente as normas citadas por este memorial
por serem aplicadas em projeto, mas também todas as outras, em particular as
de procedimento, de todos os sistemas correlatos e de interface entre
sistemas. O mesmo vale para as específicas de equipamentos por ela instalados
no empreendimento, tanto na etapa de construção quanto para operação
definitiva dos sistemas, integrados ou estanques.
A instaladora também deve estar ciente que, atendendo às exigências de
normas, deve fornecer os desenhos “as built” como parte dos documentos de
entrega das instalações após a montagem.
Particularmente quanto aos detalhamentos complementares construtivos
e desenhos “as built”, cabem os seguintes aspectos:
- os desenhos finais de arquitetura, estrutura e demais disciplinas deverão
ser examinados cuidadosamente para conferir sua compatibilidade com
os sistemas propostos, podendo ser necessário a elaboração de croquis e

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
desenhos complementares de execução e detalhes construtivos, pelo
instalador.

- o instalador deverá submeter desenhos de fabricação e certificados de


todos os equipamentos de sua instalação.

- os desenhos de detalhes construtivos deverão ser completos, contendo


não somente as plantas, mas também os cortes, quantos forem
necessários para a elucidação de interferências, do espaço para

manutenção, etc, como parte do processo de acompanhamento da obra


pelo cliente e pela gerenciadora.

- os sistemas pre-fabricados, pre-montados externamente, ou montados


em oficina no canteiro e pre-testados antes da instalação nos pavimentos,
deverão, antes da instalação, serem validados pela construtora e
gerenciadora.

Farão parte da documentação de entrega da obra, estes e os documentos


“as built”, devendo este material ser entregue em mídia móvel
(CD, pen-drive ou equivalente), nas mesmas condições estabelecidas para o
projeto executivo, cabendo ressaltar que os desenhos deverão relatar com
exatidão todos os posicionamentos, dimensões, especificações, fluxos, etc...,

com rigor gráfico dos registros de campo, os quais serão conferidos nesta
condição.

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
Juntamente com os documentos “as-built“, o Instalador deverá fornecer
os seguintes materiais:
− Manual de Manutenção e Operação completo de todos os
equipamentos, quadros, etc, em Português;
− Relação detalhada de todos os fornecedores de equipamentos e
materiais; com nome da empresa, contatos, telefones, etc.;
− Catálogos de todos os equipamentos e principais materiais;
− Certificados de garantia dos fabricantes, original e cópia autenticada
em 02 vias;
− Caderno de especificação técnica contendo uma descrição

completa da obra e dos seus principais equipamentos e materiais, com os


dados cadastrais completos dos principais fornecedores;

O empreendimento envolve profundamente os conceitos de


sustentabilidade, preservação do meio ambiente e responsabilidade social,
exigidos pelo cliente. Por isso, o projeto executivo dos sistemas elétricos e
hidráulicos deverá estar dotado de diversas formas de monitoramento, controle
e apuração de custos de forma setorizada, integrados pelo sistema BMS –
Building Management System, de gerenciamento e operação da edificação,
conforme indicado em projeto específico.

Portanto, todos os elementos/produtos ou equipamentos, que possuam


interface com leituras remotas ou aquisição de dados por outros sistemas,
devem ser previamente aprovados pelo projetista específico.

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
Desta forma, tudo deve ser pensado para que, tanto na sua execução
quanto para sua futura operação, este empreendimento permita o maior
respeito ao meio ambiente onde está inserido. Que também tenha a aplicação
do maior numero possível de materiais sustentáveis, não poluidores e
reciclados cadastrados, e que possam ser adquiridos o mais próximo do local
da obra, reduzindo a emissão de calor e CO na atmosfera. A instaladora é
responsável pelo controle de resíduos na obra, e pela classificação e
separação de materiais descartados, para reaproveitamentos ou descartes
controlados.

Finalmente, se porventura no momento do orçamento ou durante a


execução, houver conflito de especificação de materiais entre plantas e
memoriais, ou ainda se houver sugestão de utilização de outros fabricantes
distintos dos especificdos, como alternativa, estes devem obrigatoriamente ser
autorizados, por escrito, pela gerenciadora e pela construtora, e ter a decisão
de mudança registrada com o nome do responsável pela aprovação, antes de
sua aplicação no campo.

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
3 – SISTEMAS ELÉTRICOS - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

4 – SISTEMAS ELÉTRICOS

4.1- Entrada de energia

O projeto prevê uma entrada em baixa tensão, proveniente da rede aérea


de BT da concessionária ENEL, com conexão por meio de poste particular
instalado no limite da edificação, para recebimento da energia e transporte
até o Centro de Medição, localizado no nível da rua Fernão Dias, como
indicado.

O centro de medição deverá ser dotado de portas metálicas, venezianas


de ventilação, janelas para iluminação natural e todo o sistema de iluminação
artificial e de emergência necessários, e ser construído e montado de acordo
com o projeto aprovado na concessionária.
Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
O Centro de Medição conterá um QDC de entrada e chegada, e
distribuição para caixas de medidores (Apartamentos locaveis R, lojas,
Administração, Incêndio), como indicado. O Centro de medição só deverá ser
montado após projeto aprovado na concessionária. No centro de medição
localizam-se as proteções para as caixas de medidores (centralizada) da
energia, sendo uma medição NÃO oficial para cada usuário/ conjunto e/ou Loja.
Os apartamentos situados no bloco Residencial serão locados, e não vendidos.
Para a futura possibilidade de expansão de potência do empreendimento,
foi indicada uma possível área para possível futura câmara transformadora -
entretanto, haverá necessidade de reconfiguração do centro de medição, cuja
área para reforma não foi prevista.

Caberá à instaladora todos os contatos, agendamentos e demais


providências com a Concessionária de energia local para eventuais
programações de desligamentos que se fizerem necessárias, para montagem,
inspeção do centro de medição e ligação definitiva do empreendimento com a
concessionária. Igualmente caberão todas as despesas e responsabilidades na
apresentação de laudos, testes e parametrizações dos equipamentos, quando
e se solicitados pela Concessionária de energia.
Após a conclusão das obras, deverão ser efetuadas as medições nas
resistências da Malha de Aterramento, com apresentação de ART e de
relatório com os resultados obtidos e laudo técnico conclusivo assinado por
responsável técnico.

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
4.2- Medição de energia

Haverá medições NÃO oficiais - PARTICULARES de energia da


concessionaria, em 220/127 V, para cada uma das unidades privativas / lojas e
conjuntos, como indicado.

4.3- Bloco principal de potência em baixa tensão

A energia, após medição oficial da energia da concessionaria / dos


medidores no centro de medição, seguem com suas proteções, individualmente
para os alimentadores em cabos 0,6/1kV com isolação com baixa emissão de
fumaça e gases tóxicos (EPR Afumex). Em cada andar, seguem até os quadros
das unidades privativas e LOJAS: neste caso, todos os painéis elétricos das
unidades só possuirão alimentação em energia normal (rede). Todos os quadros
das unidades privativas possuem tensão 220/127V.
Os circuitos de reserva previstos nos quadros deverão ser executados e
equipados com disjuntores, visto que é exigência de norma. As características
construtivas dos painéis elétricos encontram-se indicadas nos diagramas.

As proteções dos quadros serão seletivas. O esquema de aterramento é


o TN-S.

Por outro lado, para as áreas comuns tanto dos pavimentos quanto da
cobertura, todos os painéis elétricos (áreas não privativas), possuirão
alimentação tanto em energia normal (rede), como também energia de conforto
(por gerador diesel). Ou seja, painéis das áreas comuns possuirão 100 % de

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
“back-up” de energia, por gerador autônomo diesel, na falta de energia da
concessionaria.

A partir do painel elétrico geral QGD- NE -ADM, foram previstos quadros


específicos para cada subsistema, descritos no projeto. Todas as cargas que
recebem energia de sistema de transferência com suprimento alternativo por
geradores estão identificados por NE (normal/ emergência).

Deste quadro geral, seguem os alimentadores para os demais quadros de


distribuição, área por área. Para atender às correntes harmônicas geradas pelos
equipamentos eletrônicos, as secções dos condutores neutros deverão ser as
mesmas das fases.
A partir do QGD NE ADM, todas as alimentações para os quadros de áreas
comuns seguem pelos forros ou aparentes, ou enterrados nas áreas externas,
conforme indicado.

4.4 - Alimentadores e quadros elétricos

A localização dos painéis foi realizada obedecendo-se o conceito de


centros de energia e facilidade de operação. Tanto na montagem do painel,
como em sua instalação, devem ser atendidos todos os conceitos de
manutenção prescritos pela norma de segurança do trabalho NR-10.
Foram previstos quadros individualizados por tipo de cargas, ou seja, para
bombas, iluminação, força, ar condicionado, etc. Onde indicado pelo

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
projeto como necessário, em lojas, setores comerciais, centros de custo, salas,
etc, haverá previsão de medidores de energia particulares, para os
quadros. Estes, sempre que possível, estarão sempre em salas técnicas nos
pavimentos, ou em regiões consideradas centros de cargas, e serão dotados de
fechadura quando expostos a contato com público (ou pessoa não habilitada).
Em todas as passagens de lajes dos andares, ou em travessias de paredes corta-
fogo, será obrigatória instalação de sistema “stop-fire”, de acordo com o que
prescreve a norma NBR 5410.

Os painéis serão dotados de disjuntores termomagnéticos nos circuitos


terminais e garantem proteção contra curto-circuito e sobrecarga aos cabos
elétricos alimentadores. Todos os quadros das áreas comuns e ADM possuem
tensão 220/127V, no sistema trifásico estrela com neutro aterrado.

Todos os quadros que alimentarem tomadas de energia ou ponto de força


para equipamentos por meio de tomadas, destinados a áreas úmidas, molhadas
ou externas, serão dotados de dispositivo diferencial residual (DR), conforme
norma NBR – 5410/97, que atende a exigências de segurança (desligando a
corrente antes de um contato acidental provocar choque) e de economia de
energia (desligando quando ocorrer defeitos com fuga de corrente à terra).
Os quadros serão metálicos, aterrados, ou em material resistente a fogo
e deverão dispor de barramentos de cobre eletrolítico (IACS), conforme
especificações dos diagramas, com suporte para as condições mecânicas de
curto circuito. Todos os painéis gerais e de subdistribuição deverão ser

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
certificados com ensaio TTA (Totalmente Testado). O barramento do neutro
terá, no mínimo – salvo indicação diferenciada em projeto - as mesmas
dimensões das fases, com espaço suficiente para conexões com terminais.
Na montagem dos quadros deverá haver uma especial preocupação em
identificar os circuitos por cores e anilhas, de acordo com o diagrama unifilar.
Os quadros das áreas protegidas do público e até 20 disjuntores, poderão ser
plásticos, desde que antichama.
Deverá ser previsto também espaço físico reserva nos painéis de 20 a
25% da área já ocupada. Além deste espaço, os circuitos – reserva previstos
nos quadros deverão ser executados e equipados com disjuntores, visto que é
exigência de norma.
As características construtivas dos painéis elétricos encontram-se
indicadas nos diagramas.

Para os dimensionamentos e construção de painéis de distribuição gerais


(QGD)foram considerados os seguintes parâmetros no projeto:
• Foram dimensionados com capacidade para crescimento de
potência de 10 % da demanda calculada, tanto para
alimentadores quanto para disjuntores e barramentos;
• Devem possuir identificação para todas as derivações
• Os barramentos principais e secundários foram calculados
com capacidade de interrupção simétrica indicada (curto-
circuito) em kA, para a tensão nominal;
• A seletividade das proteções nos quadros elétricos de
distribuição a ser confirmada em estudo específico, após a
definição do fabricante dos disjuntores e painéis (modelo,

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
frame, e norma atendida), por parte do instalador, e antes de
ser definidos os cabos alimentadores.
• Os painéis serão dotados de instrumentos de medidas
(voltímetro e amperímetro por fases) e frequêncímetro;
• Temperatura de dimensionamento: 40 graus Celcius no
interior do quadro
• Espaço reserva- conforme NBR 5410/05
• Instalação autoportante, exceto se indicado
• Característica de construção dos painéis – proteção IP 20 para
áreas internas secas e IP- 54 para áreas úmidas
• Disjuntores dos QGDs: com bobina de abertura
• Tubulação/eletrocalhas de entrada nos quadros – por cima
• Disjuntores principais e secundários – atendendo normas IEC
• Chaves de transferência (função gerador - concessionária)
serão tripolares;

Para os dimensionamentos e construção de painéis de distribuição


terminal ( QLs e QTs), ou específicos (QFs), foram considerados, por
premissa, os seguintes parâmetros no projeto:

• Dimensionados com capacidade para crescimento de potência


de 10 % da demanda calculada, tanto para alimentadores
quanto para disjuntores e barramentos;

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
• Nomenclaturas dos quadros – TAG por pavimento, local e
função;
• Nestes quadros, os comandos serão por contatores nos
circuitos de iluminação e força (fora tomadas) e circuitos de
saída levados a borne, para integração ao BMS;
• Interrupção simétrica indicada (curto-circuito) em kA, para a
tensão nominal
• Com derivações identificadas, levadas a borne e espaço
reserva- conforme NBR 5410/05
• Quadros de sub-distribuição - com reles de status/supervisão
trifásica e falta de fase; com voltímetro/amperímetro;
• Quadros de força / equipamentos - com reles de
status/supervisão trifásica e falta de fase;
• Quadros de luz e tomadas - com reles de status/supervisão
trifásica e falta de fase;
• Interruptores DR (Diferencial residual): do tipo A, com solução
por grupo de circuitos de tomadas para áreas
molhadas/externas e iluminação de áreas molhadas/externas,
sensibilidade de 30 mA;
• Interruptor DR para circuitos de áreas internas e externas,
para tomadas livres, com alta sensibilidade, de 30
mA, e fora do DR, para iluminação instalada acima de 2,50
m;

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
• Quadros de luz e força - todos possuirão contatores na geral
possibilidade de controle remoto pela automação;
• Quadros de bombas – partida por estrela triângulo ou
compensadora;
• Quadros dos equipamentos de cobertura (elevadores, ar
condicionado, aquecimento e pressurizadores) – serão
indicados no projeto como pontos de força, e os painéis serão
de escopo do fornecedor de cada equipamento;

As proteções dos quadros serão seletivas. O esquema de aterramento


na baixa tensão, é o TN-S.
Os alimentadores de quadros deverão ser executados em cabos
isolados, agrupados em quadrifólios ou ainda tetrapolares (exceto se indicados
especificamente). Estes alimentadores estarão dispostos em eletrocalhas
abertas e com tampa, instaladas nas galerias técnicas, quando o
encaminhamento for horizontal, e em shafts , tubulados em eletrodutos
metálicos, quando o encaminhamento for vertical. Quando instalados em
eletrocalhas, os alimentadores foram dimensionados considerando-se o
espaçamento de 2 diâmetros entre quadrifólios, portanto devem ser anilhados
e afixados desta maneira no interior das eletrocalhas.

Alimentadores instalados em bancos de dutos enterrados, devem ser


executados em no máximo duas camadas, respeitadas para baixa tensão, as
necessidades de profundidade mínima de 100 cm em trânsito de veículos, e 70
cm nos demais casos, onde não indicado. Se executados em infraestrutura

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
metálica (eletrocalhas com tampa) deverão ser corretamente identificados e
protegidos.

Todos os cabos utilizados em áreas externas ou enterrados, deverão


possuir sobrecapa protetora. Os alimentadores de áreas comuns possuirão as
seguintes tensões:
• Para quadros de luz e tomadas de uso geral 220V/127V -3F+N+PE
• Para quadros para equipamentos de ar condicionado e de
elevadores, em tensão 220 V, 3F+PE
• Todos os alimentadores com isolação EPR, 90º, com baixa emissão
de fumaça, livres de halogênio/gases tóxicos;

Para dimensionamentos constantes no projeto, foram considerados os


seguintes parâmetros elétricos:
• Todos os alimentadores de quadros - temperatura ambiente para
dimensionamento dos cabos e proteções - 30 graus Celcius, e
temperatura do solo (se enterrado 60 cm), 20 graus.
• Forma de instalar/tipo de linhas elétricas: para alimentadores em
eletrocalhas fechadas, com tampa operável por ferramenta,
maneira de instalar conforme ABNT NBR 5410 com tabelas de
condução de corrente (método de referência) dos cabos,
referidas a instalação em:

o Em barramento blindado
o Em shafts, cabos soltos ou eletrocalha – fig. 21 a 25
o Em bandeja teto de subsolo – fig. 13

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
• Dimensionamento para circuitos elétricos nas demais formas
de instalar/tipo de linhas elétricas, com método de referência
para corrente dos condutores conforme ABNT NBR 5410:
o Em shafts – fig. 21 a 25
o Em perfilados – fig.12
o Em bandeja teto de subsolo – fig. 13
o Em duto de piso – fig. 33 e 34
o Em eletroduto enterrado no solo – fig. 61 A, somente
cabo 0,6/1 kV
o Em eletroduto embutido (alvenaria, piso)– fig. 7
o Em eletroduto aparente no forro – fig. 22

• Dimensionamento elétrico de alimentadores de painéis de luz


e força, à exceção de painéis de elevadores e geradores,
considerando fatores de demanda típicos para este tipo de
instalação- escritório/institucional, instalação para operação
em regime não permanente (situação normal de
funcionamento), e condutores não uniformemente
carregados;
• Os fatores de demanda adotados levam em conta as
exigências da concessionária local, que são agregados à
experiência do projetista.
• Dimensionamento de condutores para eletrocalhas:
considerando afastamento de dois diâmetros de cada trifólio

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
ou tetrafolio (sem correção por agrupamento), em camada
única;
• Barramentos blindados utilizados como alimentador: com
cofres de derivação dotados de dispositivos de proteção para
curto circuito, construção IP-20;
• Dimensionamento de circuitos para equipamentos elétricos
com componentes indutivos considerando fator de potência a
ser conectado à rede por estes que resulte em 0.92 indutivo
(reatores de iluminação, equipamentos, motores e eletro-
eletrônicos);
• Queda de tensão total: dimensionamento dos condutores para
valores não superiores, em qualquer ponto da instalação, a 7
% da tensão nominal secundária;
• Queda de tensão para circuitos terminais – máxima de 2 % da
tensão nominal;

4.5 - Distribuição de luz e tomadas de uso geral

Para distribuição de luz e tomadas de serviço das áreas comuns e dos


diversos ambientes, serão obedecidos layouts internos determinados pelo
projeto arquitetônico. Para tais ambientes foram respeitados os níveis
luminotécnicos indicados pelo cliente, através do projeto arquitetônico.
Como meta, foram obedecidos os seguintes fluxos luminosos mínimos
de norma, por ambiente, para efeito de previsão de potencia eletrica:

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
• Escadas e corredores - 150 lux
• Áreas de equipamentos / serviços - 200 lux

O acionamento da iluminação será feito por botões de comando a serem


instalados nas portas dos quadros terminais, onde indicados, e pela automação,
conforme projeto especifico. Em ambientes fechados, e áreas de sanitários, os
comandos serão por interruptores.
Internamente aos forros, todas as alimentações de luminárias devem
ser executadas com emendas realizadas por plugs (fêmea) e tomadas ligadas a
cabo PP 3 x 2,5 mm2, com condutores do tipo livre de fumaça, gases tóxicos e
halogênios (Afumex), com comprimento máximo de 1.5 metros.
Conforme exigido por norma, haverá condutor de proteção (PE- terra),
ao longo de toda extensão de todos os circuitos de iluminação.
Em todas as áreas do empreendimento, foram previstas pelo projeto
luminotécnico luminárias com alto rendimento e lâmpadas LED de
baixo consumo de energia, privilegiando-se a melhor eficiência no uso da
energia.
Os tipos e potência das lâmpadas por luminária, adotados, devem ser
checadas juntamente com as especificações dos equipamentos auxiliares e suas
tensões de operação.

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
Particularmente para os equipamentos auxiliares (drivers para LEDs ,
reatores, ignitores, etc) na sua especificação devem respeitar a limitação de
THD (Taxa de Distorção Harmônica Total) máxima de 20 %.

A maioria dos circuitos dentro dos edifícios será comandada diretamente


dos respectivos quadros, sempre com acendimentos intercalados permitindo
iluminação setorizada e parcial pelo comando de contatores. Os pontos de
acionamento serão em chaves seletoras nas portas dos quadros. Em áreas com
presença de público, estas chaves deverão ser instaladas interna aos quadros.

Nos locais como casa de máquinas, de equipamentos e ambientes com


umidade, serão ser utilizadas luminárias à prova de tempo, gases e vapores.
Em eletrocalhas de distribuição (piso ou teto), as enfiações tanto para
iluminação quanto das tomadas, devem obrigatoriamente ser anilhadas e
identificadas se representam alimentação de tomadas de serviço normais
(originadas de quadros de serviço), via geradores (N/E), originadas de painéis
alimentados por equipamento de energia ininterrupta (UPS) ou com backup por
gerador, todas em cabos com baixa emissão de fumaça e gases tóxicos, livres
de halogênio (afumex).

4.6 - Distribuição de aparelhos (tomadas de uso específico) e de


força/equipamentos.

Os equipamentos de ar condicionado (condensadoras) serão


alimentados pelos quadros de distribuição específicos de ar condicionado,

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
enquanto a energia para evaporadores é de responsabilidade do projeto de ar
condicionado na sua alimentação elétrica, e/ou como indicado.
A distribuição de pontos de tomadas e pontos de força obedece ao lay-
out de equipamentos recebidos conforme arquitetura.
O sistema de controle de nível de água dos reservatórios será feito
automaticamente por bóias elétricas.
Os elevadores serão fornecidos com Dispositivo de Alimentação de
Força em Emergência (DAFEE) para resgate e seleção dos elevadores quando
alimentados pelo Grupo Gerador.
Para o dimensionamento dos alimentadores e painéis com respectivas
proteções dos elevadores, sistemas de ar condicionado, bombas, e outros,
deverão ser consultados os fornecedores dos equipamentos, antes da execução
das prumadas elétricas ou da compra dos painéis QGBT ou QGD.
De toda maneira, recomendamos que seja verificado, antes de instalar os
equipamentos e/ou painéis de sistemas, a interface entre as exigências dos
mesmos e as previsões indicadas em projeto. Neste caso devem ser observados,
principalmente:

- tensão elétrica, corrente nominal, número de fases e potencias (kVA)


exigidos, com aqueles previstos em projeto

- localização do ponto de força ou ponto a ser alimentado, com as


exigências do equipamento ou dispositivo

- limite de fornecimento entre o instalador elétrico e o instalador dos


equipamentos;

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
Por outro lado, foram considerados que, para todos os equipamentos,
devem ser observados:

• Necessidade de correção de fator de potência para que o conjunto


apresente pelo menos 0,92 indutivo;
• Necessidade de instalação de filtros de harmônica, de modo a
considerar que os valores máximos de THD sejam de 20 %;
• Necessidade de instalação de dispositivos de controle de corrente
de partida, sejam soft-starters, sejam sistemas redutores como
chaves compensadoras ou estrela-triangulo;

4.7 – Sistema de alimentação de energia por GERADORES DIESEL


(sistemas de segurança), com transferência em baixa tensão.

Cada painel identificado pelas letras NE no seu nome possuirá, além da


alimentação Normal (ou seja, da concessionária), uma alimentação via gerador
(E, emergência ou segurança, ou conforto). O gerador, neste caso, se
confirmado pelo projeto especifico legal como obrigatório para suprimento dos
sistemas de segurança contra incêndio, deve atender a requisitos específicos
das normas do Corpo de Bombeiros, local, na sua instalação e operação.
Os equipamentos considerados de conforto, segurança, proteção a
vida e patrimônio, além de toda energia das áreas comuns – exceto as áreas
internas privativas, serão alimentados pela rede da concessionária -

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
e também possuirão abastecimento de energia alternativa por geradores diesel-
função conforto. Foi estimado grupo moto - gerador diesel, para tensão
220/127V, que atuarão apenas em caso de falta de energia da
Concessionária. O gerador será suficiente para suprir falta de energia da
concessionária de todas as áreas comuns, como indicado.

O gerador, além de dotado de unidades de sistema de supervisão de


partida e corrente alternada, e dos sistemas indicados de transferência,
deverão ser instalados de forma completa, com oxicatalizador/escapamento,
painéis de proteção e contole/transferência automática, tanque de diesel dotado
de proteção/bacia de contenção, atenuadores de tomadas de ar, de saídas de
ar, etc. A sala e o silencioso deverão dispor de controle acústico para 75 dB.

Os tanques de diesel para consumo diário (250 litros), sua localização


e facilidades para abastecimento e manutenção, deverão possuir acessos,
ventilações obrigatorias, contenção de vazamento e bloqueios de
abastecimento de combustível, conforme a regulamentações do ministério do
trabalho e norma técnica específica do Bombeiro exigem, sob responsabilidade
da instaladora e do fornecedor do grupo moto-gerador.

As chaves de transferência automáticas, especificas para esta aplicação,


serão acionadas automaticamente junto com a liberação de carga do grupo
gerador, sendo estes requisitados automaticamente sempre que
houver a interrupção de fornecimento da concessionária. O mesmo vale para
as chaves de transferência do Quadro de força de Incendio.

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
Como premissa para especificação dos geradores, além de atender às
exigências das especificações definidas em projeto, devem ser garantidos:
• que o gerador e seus circuitos eletrônicos e de controle de tensão
estejam preparados para atender aos equipamentos de tecnologia
da informação e seus complementos (computadores, UPS, etc);
• que tenham capacidade de alimentar, sem problemas, às cargas
eletrônicas e lâmpadas (do tipo LED, de descarga) com alta
geração de correntes harmônicas;

4.8 – Sistema de alimentação de energia por Baterias autônomas

A distribuição para iluminação de emergência foi desenvolvida de


acordo com o projeto existente e norma NBR 10898/99 – Sistemas de
iluminação de emergência.

Pontos alternativos aos abastecidos pelos geradores, de iluminação de


emergência por unidades autônomas com baterias e circuito de carregamento
incorporados, estão previstos para serem instalados nas indicações de saída
(balizamento), escadarias, e nos ambientes técnicos, tais como centro de
medição, sala de geradores, casas de equipamentos/máquinas e barriletes.

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
Igualmente nas áreas dos pavimentos, as indicações de saída e
iluminação de emergência com função de balizamento serão executadas em
unidades autônomas acopladas às próprias luminárias. Alertamos para a
necessidade de um projeto de sinalização de segurança e comunicação visual,
que deverá incorporar, além das exigências para Bombeiros, também a
legislação de riscos determinadas pelo Ministério do Trabalho (NRs – normas
regulamentadoras) e outras específicas.

4.9 - Aterramentos

O esquema de aterramento, para o projeto elétrico para baixa tensão, é


o TN-S.
Conforme norma ABNT NBR-5410, junto a entrada de energia da
edificação, deve ser provido um barramento denominado B.E.P. - barramento
de equipotencialização principal -, ao qual todos os elementos abaixo devem
ser conectados, direta ou indiretamente (através de DPS), a saber:

• Condutor Neutro
• Para raios (SPDA)
• Elementos metálicos não condutores (estruturas metálicas da
edificação, tubulações metálicas, suportes e suspensões,

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
blindagens de cabos, etc), de acordo com o anexo G da NBR
5410;

As blindagens, capas metálicas, armações, cabos de suporte e


condutos metálicos das linhas externas devem ser incluídos nesta
equipotencialização principal.

Ligado a este barramento, foi conectado o sistema de aterramento,


tendo como eletrodo de aterramento, preferencialmente, as fundações da
edificação. Igualmente ligado a esta barra principal, foi criada uma barra de
ligação equipotencial secundária (B.E.S.), que terá a função de manter a
totalidade dos potenciais da edificação sempre iguais entre si, no quadro
elétrico de distribuição localizado no interior dos conjuntos - a barra própria
barra de terra PE (proteção) deste quadro. Todos os elementos metálicos não
condutores de energia deverão estar equipotencializados no BEP, através da
ligação das BES dos andares.

Entre todas as partes metálicas, carcaças, invólucros de equipamentos e


elementos metálicos não condutores da instalação, nesta edificação, deverão
ser realizadas ligações equipotenciais, de acordo com as exigências da norma,
com seus condutores ( de no mínimo 6,0mm2) conectados a este B.E.S. ou
diretamente ao B.E.P., para os elementos externos.

As conexões entre cabos, bem como as ligações de cabos de


aterramento com as partes metálicas não condutoras, deverão ser realizadas

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
por conectores apropriados, e bimetálicos quando unindo metais/materiais
diferentes para evitar corrosão galvânica, atendendo as exigências das normas
brasileiras e norma NFPA 780. Igualmente, as emendas de cabos deverão ser
feitas por solda exotérmica.
Todos os sistemas de aterramentos, inclusive o de proteção contra
descargas atmosféricas, deverão ter ligação com a barra de ligação
equipotencial principal (BEP). Deverão ser previstos, em estudo específico,
dispositivos DST (supressores de transientes) ou contra surtos e sobretensões,
junto aos equipamentos sensíveis, e nas entradas de energia e telefonia. Se
necessário além dos propostos, poderão ser instalados outros DPS (dispositivo
de proteção contra surtos).
Após a conclusão das obras, deverão ser efetuadas as medições nas
resistências da Malha de Aterramento, com apresentação de ART e de
relatório com os resultados obtidos e laudo técnico conclusivo assinado por
responsável técnico. Os valores da resistência de aterramento encontrados
não deverão ser superiores, preferencialmente, a 10 Ohms em qualquer época
do ano. Mas muito mais importante que o nível de resistência de terra a ser
atingido são as garantias das ligações equipotenciais que precisam ser
realizadas.

4.10 – SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGA ATMOSFÉRICA

Conforme norma NFPA/78 e norma brasileira NBR-5419, foi concluído


como mais indicado o sistema gaiola de Faraday.

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
Os elementos considerados para o dimensionamento deste
sistema estão descritos na norma ABNT NBR 5419/15, sendo os mais
relevantes:

• Para o dimensionamento da proteção foi aplicado o modelo


eletro-geométrico, de acordo com a classificação de risco determinada pela
norma;
• Para o condutor de captação das coberturas, será
considerada barra de alumínio, onde não houver telhas e/ou coberturas
metálicas – que serão tratadas como coberturas naturais;
• Para os condutores de descida, serão considerados
condutores naturais (ferragem independente, da propria estrutura se atender
aos requisitos da norma ou o próprio pilar, se metálico); onde isso não for
possível, serão instaladas barras de alumínio, de sobrepor, à fachada, nestes
casos, observados os devidos cuidados com as distancias de segurança;
• Para o eletrodo de aterramento, serão consideradas as
Fundações da própria edificação, adicionados de um anel em cobre nu
enterrado, em torno do perímetro, de 50 mm2, para equalização entre as
descidas, interligado aos pilares das fundações; caso não seja acessível, sera
considerado um anel em cobre, em 50 mm2, por todo perímetro, como
eletrodo de aterramento, devidamente separado das descidas dos pilares;
• A classificação da edificação, para PDA, levou
previamente ao nível III de proteção das estruturas, para efeito das
descargas atmosféricas;

• Os parâmetros adotados de PDA para a estrutura foi:

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
o Tipo de ocupação – edifício comercial
o Tipo de construção – estrutura de concreto armado
com cobertura não metálica
o Conteúdo e efeitos indiretos das descargas
atmosféricas – fator C = 0,3
o Localização - fator D = 1,0
o Topologia - fator E = 0,3
• Os parâmetros para as MPS (medidas de proteção contra
surto) serão avaliados e adotados onde aplicável;

As descidas foram indicadas, preferencialmente, como naturais, pelos


pilares da estrutura, que serão descobertos no topo, ao nivel da cobertura, e
deverão ter sua continuidade testada para validá-los. Interligações
intermediaárias com as ferragens das lajes dos pavimentos-tipo, foram
indicadas. No caso de conexão da estrutura com as fundações, o calculista
estrutural deve ser sempre consultado. Na conexão de materiais diferentes
(ferro e aço, com cobre ou alumínio) deve ser utilizado conector bimetálico e a
emenda deve ser protegida e vedada contra umidade.

Os mastros de antenas e equipamentos, se existirem, assim como todo


e qualquer elemento metálico saliente na cobertura ou fachada, independente
das dimensões, devem ser interligados aos aterramentos elétricos - BES , com

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
cabo de bitola mínima 16 mm², e não interligados ao SPDA - a nao ser que o
projeto de SPDA especificamente o indique como parte do SPDA.
A malha de aterramento externa (onde indicada) deve ser executada
com cordoalha de cobre eletrolítico de 50 mm² e estar enterrada à uma
profundidade mínima de 0,50 m, para garantir a continuidade entre os
condutores de descida e o aterramento que será feito interligado à fundação
do edifício, como indicado. Todas as conexões deverão ser do tipo solda
exotérmica ou terem conector de bronze com elemento bimetálico no caso de
conexões de materiais eletronegativamente diferentes. As emendas mecânicas
devem obedecer rigorosamente às exigências da norma NBR 5419/01.
Alertamos para o fato de que, durante chuva ou trovoadas, não deverá
haver permanência de pessoas na área externa de convivência da cobertura da
edificação, pois estas estarão sujeitas a outras implicações e consequências
indiretas de uma descarga atmosférica próxima, não previstas pela norma, além
da possibilidade da própria descarga direta de raios.
Sugerimos que um cartaz seja colocado na área externa
esclarecendo esta situação, e a garantia desse cumprimento seja monitorada
pelos funcionários da Edificação.

5– DEFINIÇÃO DOS MATERIAIS A SEREM APLICADOS, POR SISTEMA

Serão empregados os seguintes materiais, de acordo com cada sistema


(para especificação detalhada das características e normas de cada material,
ver Especificações Técnicas, item 7), definidos em conjunto com a construtora:
Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
5.1) Entrada de energia

- ver projeto específico a ser aprovado na concessionária

5.1.2) Alimentadores

- eletrocalhas metálicas lisas, com tampa aparafusada, galvanizadas


eletroliticamente;
- leitos para cabos, metálicos, galvanizados por imersão a quente se sujeitos a
intempéries e galvanizados eletroliticamente, se internos e protegidos;
- eletrodutos serão:
- PVC rígido roscável se embutido
- flexível metálico quando embutidos em dry wall
- metálico, zincado a fogo, se externo e/ou sujeito a intempéries;
- metálico, zincado eletroliticamente, se aparente, quando protegido ou
interno;
- eletrodutos flexíveis corrugados – em PEAD, antichama, quando enterrados;
- alimentadores dos quadros - cabo 0,6 / 1 KV, isolação EPR, livre de gases
tóxicos e halogênios, com baixa emissão de fumaça, conforme indicação em
projeto;
- barramentos blindados em alumínio, construção IP-55, conforme indicação em
projeto.

5.1.3) Quadros e painéis elétricos

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
- quadros metálicos - as chapas das caixas dos quadros deverão ser
decapadas, fosfatizadas a jato de areia e com aplicação anticorrosivo à a
base de epóxi; acabamento deverá ser feito com duas demãos de tinta
esmalte sintético na cor cinza, RAL 7032; deverá haver identificação por
circuito; todos os quadros deverão ser dotados de fechadura com chave;

- quadros plásticos – deverão ser em material antipropagante de chamas, e


ser montados com barramentos, tanto no principal quanto no secundário.

5.1.4) Iluminação , tomadas e força, normal e emergência

- caixas de alumínio com anel de borracha ou PVC aquatic, quando externas e


aparentes;
- caixas estampadas, de chapas metálicas, quando internas;
- caixas em PVC , 4”x 2” , 4”x 4” e 3”x 3”,para paredes e e octogonais FM,
quando de embutir na laje
- eletrodutos serão:
- PVC rígido roscável se embutido em paredes;
- metálico, zincado a fogo, se externo e/ou sujeito a intempéries;
- metálico, zincado eletroliticamente, se aparente, quando protegido ou
interno;
- flexíveis metálicos sem capa, galvanizados eletroliticamente, quando
embutidos em divisórias e drywall;
- eletrodutos flexíveis corrugados – em PEAD, antichama, quando enterrados;

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
- tubulação aparente – em perfilados metálicos lisos, ou eletrocalhas lisas
(conforme indicado), sempre com tampa;
- enfiação - fio de cobre antichama, isolação EPR, livres de gases tóxicos e
halogênios e com baixa emissão de fumaça, como indicado, classe 450 / 750 V
2.
e cabo tipo PP com cobertura, 3 x 2,5 mm

6 – OBRIGAÇÕES TÉCNICAS DOS INSTALADORES DURANTE A


EXECUÇÃO

6.1 – PARA OS SERVIÇOS

6.1.1) - Para efeito de locação dos pontos, as medidas deverão ser


conferidas na obra e projetos de arquitetura.

6.1.2) - Toda tubulação seca, para as previsões, deverá ser assentada e


obrigatoriamente executada.

6.1.3) - Todas as luminárias de lâmpadas de descarga deverão estar


devidamente aterradas.

61.4) - Todos os reatores deverão ser de alto fator de potência .

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
6.1.5) - Toda instalação deverá ser executada com esmero e bom
acabamento, com todos os condutores, eletrodutos ou elementos de condução
e equipamentos cuidadosamente dispostos firmemente ligados as estruturas de
suporte e aos respectivos acessórios, formando um conjunto, mecânica e
eletricamente, satisfatório e de boa aparência.

6.1.6) - Os condutores deverão ser instalados de modo que fiquem isentos


de esforços mecânicos incompatíveis com sua resistência ou a do isolamento e
revestimento. Nas flexões, os condutores serão curvados segundo raios sempre
maiores que os admitidos para seu tipo.
6.1.7) - As emendas e derivação dos condutores deverão ser executados de
modo a assegurarem resistência adequada a contato elétrico perfeito e
permanente, com uso de conectores adequados.

6.1.8) - As emendas somente poderão ser executadas em caixas de


passagem. O desencapamento dos condutores também só ocorrerá no interior
das caixas de passagem, sendo após a execução das emendas, isolados.

6.1.9) - Deverão ser aplicados, para ligação de condutores aos bornes de


equipamentos, máquinas e quadros, uso de conectores, para condutores de
bitola superior à 6,0 mm².

6.1.10) - Todas as extremidades livres dos tubos deverão ser antes da


concretagem e durante a construção convenientemente alisadas, deixadas sem
rebarbas, e obturadas, à fim de se evitar a penetração de umidade e ou detritos.

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
6.1.11) - A instalação dos tubos deverão ser feitas por meio de luvas, sendo
completadas as ligações com a caixas, através da arruela e buchas, sendo as
juntas vedadas com adesivo “não secativo”.

6.1.12) - Deverá ser considerado para a instalação do condutor e haste de terra,


as seguintes disposições:

• o seu valor não deverá exceder, em qualquer época do ano à 10 ohms.


seu condutor deverá ser tão retilíneo e curto quanto possível, sem
qualquer emenda ou dispositivos de interconexão, no caminho da barra
até a haste.
• deverão ser considerados condutores independentes de terra para
tomadas, ligadas aos dispositivos DR, conforme projeto.

6.1.13) - O condutor neutro deverá passar pelo dispositivo DR antes da conexão


à barra respectiva dos quadros.

6.1.14) - Poderão ser utilizados, para facilitar o processo de enfiação,


lubrificantes (silicone neutro e talco).

6.1.15) - Os eletrodutos rígidos deverão ser emendados que por meio de luvas
atarrachadas em ambas as extremidades a serem ligadas as quais serão
introduzidas na luva até se tocarem, de modo que assegurem a continuidade
mecânica da superfície interna, vedação e perfeita regularidade.

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
6.1.16) - Os eletrodutos rígidos aparentes deverão estar adequadamente
afixados de modo a constituírem um sistema com firmeza para suportar o peso
dos condutores e os esforços de enfiação. Deverão, no acabamento, receber
pintura da cor cinza.

6.1.17) – Deverá ser executado teste de continuidade, em cada circuito, e de


corrente de fuga, em cada quadro ou ponto de alimentação.

6.1.18) - Os projetos específicos da entrada telefônica e entrada de energia só


devem ser executados após aprovação das concessionárias.

6.1.19) - Para atender à exigência do Corpo de Bombeiros local e NBR 5410, as


instalações elétricas em shafts exigirão isolamento de cada pavimento no nível
das lajes, por dentro dos shafts, com elemento corta fogo, tipo manta cerâmica
(Thermax ou Morganite) com a função de impedir a propagação vertical do
incêndio. Todas as passagens por paredes corta-fogo, com tubulações,

eletrocalhas, tubos hidráulicos, etc, deverão ser convenientemente vedadas por


elementos “stop fire”.

6.1.20) - De igual modo, os acessos aos shafts com elementos energizados


serão obrigatoriamente fechados e só operados por uso de ferramentas por
pessoas habilitados.

6.2 – PARA OS EQUIPAMENTOS

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
6.2.1 – Antes da compra de cada equipamento, deverão ser verificadas as
especificações técnicas dos mesmos, devendo estar em acordo com o projeto e
com o memorial descritivo. Eventuais substituições por outros modelos, mesmo
que de mesma marca e atendendo a características técnicas similares,
precisarão ser aprovados pela gerenciadora e construtora, antes de sua compra.

6.2.2 – Os equipamentos tais como bombas, motores, deverão ser apoiados


em bases de inércia de concreto armado, as quais deverão ser detalhadas
e submetidas a aprovação para execução pela Civil. As recomendações de
proteção acústica deverão ser observadas, e em caso de dúvidas a
fiscalização deverá ser consultada.

6.2.3-Atendendo as exigências de acústica, geradores e transformadores


deverão ser apoiados em bases de inércia independentes, com 1,5 vezes o
peso do sistema, sobre amortecedores antivibratórios (molas de aço)
especiais, fabricação Vibtech ou Gerb ou Risaprings e dotadas de juntas de
expansão/amortecedor de vibração em neoprene, sem tensor, fabricação
Dinatécnica.

6.2.4 - Para o gerador, a captação e descarga de ar deverão ser providas


de atenuadores acústicos com 1,20m de comprimento, fabricação Somax
ou Trox. “As descargas de fumaça deverão ser providas de silenciosos do
tipo hospitalar”, com um diâmetro superior ao da tubulação e a descarga
orientada para a situação contrária ao do vento predominante.

6.2.5 – Também por exigências acústicas, a passagem de tubulações por


paredes (não sendo paredes corta fogo), ligadas a equipamentos, entre dois
Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
ambientes, se fará de maneira a deixar a tubulação livre, sem qualquer
ligação com a parede, laje e vigas.

6.2.6 - Na especificação e fornecimento de todos os equipamentos


eletromecânicos, devem ser escolhidos os equipamentos que provoquem o
menor nível de ruído entre os disponíveis no mercado, como item prioritário.

6.3 – TESTES E ENSAIOS

Conforme a norma ABNT NBR 5410:2004 prescreve em seu capítulo 7, as


instalações elétricas deverão ser inspecionadas e ensaiadas durante e após a
execução, antes do fechamento de valas, revestimentos, forros e pinturas finais,
e posteriormente ser colocada em operação pelo usuário. Particularmente a
inspeção visual das instalações deverá ser feita com as instalações

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
desenergizadas e verificar no mínimo os itens constantes do item 7.2.3 da
Norma.
De igual modo, todos os ensaios prescritos pela norma deverão ser
executados ou devidamente justificados, quando não aplicáveis. Os ensaios de
funcionamento devem ser feitos em presença da fiscalização da obra.

7– ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E NORMAS PERTINENTES

Os materiais e equipamentos à serem empregados, abaixo


especificados, foram escolhidos de modo que satisfaçam as normas
aconselhadas pela boa técnica e estão dentro do tipo de instalação em questão.
São obrigatórias as aplicações de materiais com selo INMETRO – nos casos
aplicáveis. Deve ser dada preferência aos fabricantes que atendam ao
programa PBQPH (Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat)

e SiMac (Sistema de qualificação de materiais e sistemas construtivos), e que


possuam selos de certificações voluntárias como materiais de construção
sustentáveis.

No caso de dúvidas ou omissões, deverão ser empregados outros de


boa qualidade, de modo que a instalação em conjunto obedeça as normas da

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
ABNT, sempre com autorização da construtora e do cliente para sua troca. Para
a escolha dos fabricantes de referência para os materiais, consultar lista anexa.

7.1.1 - TUBULAÇÃO E ACESSÓRIOS

• eletroduto rígido de aço carbono, com costura e com revestimento


protetor, bitola mínima de 3/4”de diâmetro nominal, Normas ABNT, NBR
5598 e rosca NBR 6414, NBR 5624 e rosca NBR 8133, NBR 5597;
• eletrodutos de PVC rígido roscável, normas ABNT NBR 15465;
•curvas com as mesmas características dos tubos;
• Buchas, arruelas e acessórios - de alumínio fundido roscável;
• eletrodutos em polietileno de alta densidade(PEAD), densidade mínima de
0,93g/cm3, tipo semiflexível, corrugado, resistência mínima a compressão
de 680 N, à tração 3.000 N, deformação máxima na curvatura de 5 %,
conforme ABNT NBR 15 465;

7.1.2 - CAIXAS (DE INTERLIGAÇÃO, ACESSO, PASSAGEM, MEDIÇÃO E


INSPEÇÃO)

▪ INTERNAS

•Em chapa dobrada – construídas em chapa de aço esmaltada (uso interno)


mínimo nº 18 ou mais espessa em função das suas dimensões, com tampa
parafusada;

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
• De interligação, tipo conduletes – em alumínio fundido, tipo múltiplo,
conforme norma ABNT NBR 15 701;
• em perfilado – caixa de derivação metálica para perfilado 30x38mm para
tomada com furo redondo;
• De interligação e acesso, para as paredes de alvenaria e dry-wall – em
PVC não propagante de chama, especificas para cada tipo de instalação;

▪ EXTERNAS
• Quando enterradas – devem ser preferencialmente pre-fabricadas, em
concreto, dotadas de encaixe para tampas metálicas em ferro fundido
nodular;
• De interligação tipo conduletes – em alumínio fundido, tipo múltiplo,
conforme norma ABNT NBR 15 701, com vedação em borracha e a prova
de tempo, gases e vapores;
•Em alumínio – fundidas (uso externo ou áreas sujeitas a intempéries), com
espessura definida em função de suas dimensões, dotadas de tampas
aparafusadas com vedação de borracha integrada, para grau de proteção
IP-54;

7.1.3 - ENFIAÇÃO E CABOS

• condutores de cobre eletrolítico, tempera mole, nus ou isolados,


antichama, norma NBR 6148 e NBR NM 280, sendo:

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
• 90º C, em HEPR, 750V ou 0,6/1 kV, LSOH (low smoke zero halogen),
livre de halogênios, e com baixa emissão de fumaça e gases tóxicos,
(Afumex), conforme normas NBR 13 248 e NBR NM 60 332-3 24

7.1.4 – INTERRUPTORES

De embutir, linha à ser determinada pelo arquiteto, 250 V, 10 A, NBR 6527,


NBR 6268 à 6278.

7.1.5 - TOMADAS DE ENERGIA E TELECOM

• tomadas de uso geral - 2P+T, 10A; NBR 14136 padrão brasileiro


• tomadas de uso específico - 2P+T, 20A;
• tomadas para telecom ( RJ 11 e RJ 45) – ver projeto específico
As linhas deverão atender as Normas NBR 14136 e NBR 14306 e arquitetura

7.1.6 - Luminárias, lâmpadas e equipamentos auxiliares (somente


referência, consultar projeto específico de luminotécnica)

A- LÂMPADAS

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
• LED (light emissor diode), para corrente alternada, nas tensões e
potências e tensões indicadas, com equipamentos auxiliares e corpos óticos
relacionados pelo projeto específico de luminotécnica;

B- LUMINÁRIAS E PLAFONIERS

Deverão atender às normas brasileiras ABNT NBR IEC 60598-2-1–


“Luminárias - Parte 2: Requisitos particulares — Capítulo 1: Luminárias fixas
para uso em iluminação geral” e ABNT NBR IEC 60598-1 – “Luminárias -
Parte 1: Requisitos gerais e ensaios”, e as características especificadas pelo
consultor, considerando:

• luminárias para lâmpadas LED - completas, de sobrepor ou embutir,


potências indicadas; Na falta de informações específicas, para as
“lâmpadas” LED, as normas a serem atendidas, na ausência de normas
brasileiras, devem ser:
• IEC 62.560:2011 – “Lâmpadas LED com dispositivos de controle
incorporados para serviços de iluminação geral para tensão
superior a 50 Volts – Especificações de segurança”.
• IEC/PAS 62.612:2009 – “Lâmpadas LED com dispositivos de
controle incorporados para serviços de iluminação geral :
Requisitos de desempenho”.

C- EQUIPAMENTOS AUXILIARES

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
Para LED, os dispositivos de controle (drivers) deverão atender
às normas brasileiras: ABNT NBR 16026 – “Dispositivo de controle eletrônico
C.C. ou C.A. para módulos de LED — Requisitos de desempenho ” e norma
ABNT NBR IEC 61347-2-13 – “Dispositivo de controle da lâmpada Parte 2:
Requisitos particulares para dispositivos de controle eletrônicos alimentados
em C.C ou C.A. para os módulos de LED”.

As características dos dispositivos de controle devem ser


confirmadas também pelo projeto específico de automação .
Na ausência de normas brasileiras, e de acordo com as
exigências complementares do projeto luminotécnico, os dispositivos LED
devem atender as seguintes normas:

• IEC 62717 – “LED modules for general lighting – Performance


requirements” - Desempenho de módulos de LED
• IEC/PAS 62722-1 – “Luminaire performance – Part 1: general
requirements” - Norma especifica de luminárias.
Devem ser verificadas as correntes de fuga destes equipamentos em
relação aos dispositivos DR dos quadros para evitar-se desligamentos fortuitos.

7.1.7 - Seccionadores, Seccionadoras-fusíveis e fusíveis

Especificações conforme projeto, normas ABNT NBR 5238, NBR 5355 e


normas ABNT NBR IEC 60 269-1, 60 269-2 e 60 269-3

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
7.1.8 – Disjuntores

Devem atender as indicações dos diagramas, validados pelos projetos dos


fabricantes, sendo:

• de especificações e correntes nominais, conforme projeto.


• para disjuntor geral dos quadros e circuitos alimentadores, com corrente
nominal, número de pólos e capacidade de interrupção nominal, indicados
nos diagramas.
• serão do tipo caixa moldada, termomagnéticos, referidos à temperatura
ambiente de 30º C, normas ABNT NBR IEC 60 898, NBR IEC 60 947-2 e NBR
60 947-1;

• para os circuitos parciais de distribuição e disjuntores gerais até 60A, tensão


230V. Serão do tipo termomagnético, curva C, linha Européia - norma IEC,
(mini - disjuntores), Normas NBR 8176 e NBR IEC 60 947-2
• se necessário, sob responsabilidade do projeto especifico do montador dos
painéis, devem ter o calculo de seletividade BT ajustado em função dos
modelos e fabricantes escolhidos – o que pode afetar as dimensões dos
alimentadores;

7.1.9- Contatores, acessórios e bobinas

• de especificações conforme projeto, acionamento simultâneo, bobinas 220V,


norma VDE 0660e IEC 60 947-5-1.

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
7.1.10 - Sinalizadores, botões, bornes e botoeiras

• de especificações conforme projeto, normas NBR 6146 e VDE 0660 e IEC 60


947-1

7.1.11 - Chave de nível

• bóia eletromecânica tipo mercúrio, 10 A, 250 V, blindada, ou sensores


capacitivos, conforme indicado;

7.1.12 – Hastes de aterramentos, conectores, terminais e acessórios

• em cobre eletrolítico ou liga metálica com núcleo de aço 1020 e revestimento


de cobre por eletro de posição de espessura 254 microns, conectores e
terminais à pressão, por parafuso

7.1.13 - Terminações, emendas e fitas

• fitas isolantes normais e auto-fusão, P 40 e I 10, especificações ASTM-D.


3391-80.

7.1.14 - Interruptor Diferencial Residual, Disjuntor Diferencial


Residual

• de especificações conforme projeto, Norma NBR NM 61 008

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
7.1.15 - Infra-estrutura mecânica

• Serão em chapa galvanizada, pré-zincada a fogo, de especificações conforme


projeto, para:
- perfilados: conforme norma ABNT NBR IEC 61084-1 - Sistemas de
canaletas e condutos perfilados para instalações elétricas - Parte 1: Requisito
gerais
- dutos de piso: conforme norma ABNT NBR IEC 61084-2-2 - Sistemas de
canaletas e condutos perfilados para instalações elétricas - Parte 2-2:
Requisitos particulares - Sistemas de canaletas e condutos perfilados
previstos para serem instalados ou embutidos no piso;
- eletrocalhas e leito para cabos - ABNT NBR IEC 61537 - Encaminhamento
de cabos — Sistemas de eletrocalhas para cabos e sistemas de leitos para
cabos

7.1.16 - Equipamento de Iluminação Autônoma de Emergência

• Será composto por unidades autônomas para balizamento e


aclaramento com 2 (duas) lâmpadas LED, bateria selada 6V x 4,0Ah e
autonomia superior à uma hora, com tensão nominal de 220V/60Hz.
• As unidades de aclaramento deverão ter base em poliestireno de
alto impacto branco e difusor prismático.
• As unidades de balizamento deverão base em poliestireno de alto
impacto branco e difusor branco leitoso com inscrição em silk-

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
screen código 03 na cor vermelha.
• Devem atender as especificações e recomendações da ABNT
NBR 10 898/2013, com grau de proteção IP-23 e/ou IP-43.
Devem igualmente atender as exigências do Corpo de Bombeiros
local.

7.1.17. - Dispositivo de Proteção de Surtos - DPS

Deverão ser fornecidos e instalados os seguintes dispositivos de


proteção de surtos, como indicados no projeto, atendendo as especificações
da norma ABNT NBR IEC 61643-1 - “Dispositivos de proteção contra surtos
em baixa tensão Parte 1: Dispositivos de proteção conectados a sistemas de
distribuição de energia de baixa tensão - Requisitos de desempenho e
métodos de ensaio”, após validação dos especialistas de cada sistema e dos
fabricantes, podendo ser:
o Tipo 1: Classe I e II, tensão nominal AC fase / terra 220V, tensão DC
350V, tensão nominal máxima 275V, corrente máxima 15kA, referência
modelo MPS - 2 – 15 ou equivalente.
o Tipo 2: DPS Neutro – referência modelo MPS - N – 15 ou equivalente.
o Tipo 3: Classe I e II, tensão nominal AC fase / terra 220V, tensão DC
350V, tensão nominal máxima 275V, corrente máxima 50kA, referência
modelo MPS - 2 – 50 ou equivalente.
o Tipo 4: DPS Neutro – referência modelo MPS - N – 50 ou equivalente.
o Tipo 5: Classe I e II, tensão nominal AC fase / terra 380V, tensão DC
500V, tensão nominal máxima 440V, corrente máxima 50kA, modelo

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
MPS - 4 – 50.
o Tipo 6: DPS Neutro - modelo MPS - N – 50

7.1.18. - Tampões de ferro fundido para caixas de inspeção e caixas


de passagem

Serão em ferro dúctil, quadrados ou circulares, de acordo com o


indicado em projeto, conforme a norma NBR 10.160 “Tampões e grelhas de
ferro fundido dúctil - Requisitos e métodos de ensaios”, e especificados por
local de aplicação conforme norma europeia EN- 124, segundo a tabela abaixo:

CLASSE B 125 CLASSE C 250 CLASSE D 400 CLASSE E 600


• Calçadas; • Sarjetas; • Vias de circulação de• Zonas especiais
• Vias de • Estacionamentos de veículos; (aeroportos,
pedestres. veículos leves. • Acostamentos; portos, usinas,
etc.).
• Estacionamentos para
todo tipo de veículos.

7.2- EQUIPAMENTOS

7.2.1- QUADROS ELETRICOS

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
De especificações conforme diagramas, validados pelos projetos
específicos de responsabilidade dos montadores, pintados externa e
internamente com tinta epoxi, barramentos conforme norma NBR IEC 60 439/1.

Deverão ser respeitadas as seguintes características:

• todos os quadros deverão ter os barramentos pintados ou


identificados;
• todos os painéis deverão possuir espaço para instalação de contatores
de comando/supervisão predial, conforme diagramas;
• todos os quadros deverão possuir fechadura (com chaves);
• todos os circuitos deverão ser fechados utilizando-se terminais ou
levados a borne, e totalmente identificados;
• as calhas internas deverão prever espaço livre (reserva) de pelo menos
20 %;
• os painéis deverão possuir identificação conforme detalhes-padrão.

Para sinalização e equipamentos (bombas, motores), deverão ser


construídos com sirenes (sinalização sonora);
• devem ser fixados sobre perfilados, e nunca diretamente à parede;
• o redimensionamento dos disjuntores em função da sobretemperatura
interna dos invólucros e forma de montagem adotados, é de
responsabilidade do projeto específico do montador (considerada
temperatura ambiente média externa 25 graus);

7.2.2 – Painéis elétricos: quadros gerais de setor e quadros de


distribuição geral

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
• Quadros de força para Bombas de Incêndio (jockey e principal)
– devem atender rigorosamente as especificações de projeto, bem como
as exigências do projeto aprovado no Corpo de Bombeiros.

• quadros de distribuição setorizadas (QGDs) e de sub-distribuição -


com especificações conforme diagramas, com montagem atendendo
rigorosamente:
o a NR-10, com barras na parte traseira e compartimentos blindados,
tensão de isolação 1.000V, tensão de operação até 380V.
o as exigências das normas NBR IEC 460-439, parte 3.

• quadros gerais de distribuição geral (QGBTs), com especificações tipo


de separação interna/forma construtiva mínima 2B, conforme diagramas,
com montagem atendendo rigorosamente NR-10.
• Todos os painéis deverão ter certificação de ensaio tipo TTA (totalmente
testados).
• Devem atender as seguintes especificações, além das descritas pelos
diagramas unifilares:

o Atender , de forma integral, as exigências das normas NBR IEC


61.460-439, partes 1 e NBR NBR IEC 61.439-2 - Conjuntos de

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
manobra e comando de baixa tensão, Parte 2: Conjuntos de
manobra e comando de potência;
o Construção auto-portante estruturada, com identificações;
o Grau de proteção mínimo IP-44;
o Temperatura ambiente de referencia – 35 graus Celcius;
o Tensão nominal de operacao e corrente nominal, conforme
descritas no diagrama unifilar geral;
o Tensão de controle – conforme indicação no unifilar;
o Involucros, estruturas e fechamentos deverão ser tratadas com
pintura epóxi-poliéster em pó polimerizado a alta temperatura; e as
partes, que, por suas características, não sejam aconselháveis
receberem este acabamento, deverão ter um tratamento eletro
zincado. A cor deverá ser cinza RAL 7035, com espessura mínima
de 50 mícron.
o Apresentar já embarcados, dispositivos próprios no rodapé, para
fixação por chumbadores rápidos.
o Apresentar os resultados dos ensaios de tipo:
▪ Limite de elevação de temperatura, principalmente
barramentos e invólucros;
▪ Corrente suportável de curto-circuito – mínimo a indicada e
não inferior a 10kA, sem deformação dos barramentos;
▪ Capacidades/propriedades dielétricas - ensaio de impulso
atmosférico – minimo 8 kV;
▪ Tensão nominal de isolamento – min 600 V;
▪ Distancia de isolação e escoamento (por medição, min
12,5mm, grau de poluição 4);

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
▪ Funcionamento mecânico – mínimo 50 ciclos de operação;
▪ Eficacia do circuito de proteção – ensaio trifásico e monofásico
com os reles de proteção atuantes e verificação da eficácia da
conexão entre partes condutoras expostas e o circuito de
proteção;
▪ Resistencia de isolação - meggher
o Disponibilizar garantia mínima de 12 meses, após entrega;

7.2.3- Geradores autônomos Diesel

De especificações conforme diagrama unifilar geral, com montagem


atendendo rigorosamente NR-10, , e igualmente atendendo à norma ABNT
NBR 14664 – “Grupos geradores - Requisitos gerais para telecomunicações”
( ver também memorial específico e documentos de aprovação da
concessionária de energia). O sistema de armazenagem de diesel dos
geradores (tanto tanque diário, volume máximo, bandeja/sobretanque de
segurança, quanto tanque para volume adicional), deve atender às exigências
do Corpo de Bombeiros local.

Devem também atender a seguintes descrições e características:


o mecânicas: motor diesel, conjunto monobloco auto-portante,
potência nominal contínua indicada , próprios para operar em
função contínua em torno de 3 horas por dia – não atendendo a

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
função de paralelo permanente com a rede - , mas para fornecer
energia elétrica na falta da concessionária, com os seguintes
acessórios embarcados de fábrica/montagem:
o sistema de pre-aquecimento continuo;
o base - skid para afixação externa;
o amortecedores antivibratórios;
o controle de temperatura de água;
o controle de pressão de óleo;
o silencioso tipo hospitalar, com redutor de ruído, parâmetros
indicados no unifilar;
o tubo de escapamento;
o controle de emissão de gases queimados da combustão, de
acordo com parâmetros ambientais exigidos no local;
o tanque de combustível para, no mínimo 2 horas de operação
a plena carga;
o indicador de nível de óleo;

o elétricas:
o trifásico, tensão nominal indicada;
o alternador - ligação estrela c/ neutro aterrado;
o conjunto de baterias para partida automática do grupo
gerador com cabos e terminais de ligação e carregador/
flutuador de baterias incluso no painel de comando;

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
o quadro de comando e transferência automática, do tipo
autoportante com características técnicas mínimas, indicadas
no diagrama unifilar;
o Unidade de supervisão de corrente alternada / quadro
de comando - com capacidade para controle e alarme de todos os
acessórios exigidos por norma;
o Com disponibilização de, pelo menos, os seguintes recursos de
supervisão – além dos obrigatórios por norma:
o Frequencimetro
o Seletor de tensão, três fases, FF e FN;
o Tensão na Saída do Alternador;
o Seletor de corrente, para as três fases;
o Temperatura da água do radiador;
o Tensão e Carga da Bateria;
o Presença de energia da Concessionária;
o Grupo ligado/Desligado
o Sobrecarga sem desligamento;
o Sobrecarga com desligamento;
o Atuação do disjuntor do Gerador;
o Atuação do Relê de sub-tensão do Gerador;
o Atuação do Relê de sub-frequência do Gerador;
o Temperatura do óleo lubrificante;
o Nível de combustível;
o Pressão Baixa do Óleo Lubrificante do Motor;
o Sobrevelocidade;

o Temperatura baixa da água de pré-aquecimento do motor.

Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br
Rua Luiz Seraphico Junior 511, cj 101 – Jardim Caravelas - CEP 04729-080 - (11) 3168-4800 - São Paulo - SP -
procion@procion.com.br

Você também pode gostar