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Introdução

O trabalho apresenta a evolução da ciência no campo da biologia,


voltando-se para a biologia sintética, que é semelhante com a engenharia
genética com a diferença que na biologia sintética é utilizado algo já existente
naturalmente, como a seda ou bactérias, e “imitando” o código genético para
recriar tais matérias de forma sintética.
Além disso, espécies extintas podem ser restauradas com a tecnologia
usando o mapeamento genético das espécies,e recriando por meio da
computação as partes do código genético apagado pelo tempo.

Biologia sintética
A definição de biologia sintética se dá pela integração de diferentes
áreas da pesquisa (química, biologia, engenharia, física ou ciência da
computação) com a construção de novos componentes biológicos, envolvendo
também o re-design de sistemas biológicos naturais que já existem.
Definir ou caracterizar a biologia sintética tornou-se um foco importante
de discussão entre os pesquisadores. Três caracterizações da biologia sintética
fornecem uma visão sobre estes debates. Benner e Sismour identificam duas
grandes classes de biólogos sintéticos. O foco da primeira classe é na
montagem de componentes não-naturais ou sintéticos para criar sistemas
químicos que suportam a evolução darwiniana ou biológica. A segunda classe
são informados pela engenharia e se concentram em extrair peças
intercambiáveis entre os sistemas vivos para criar unidades e dispositivos que
podem ou não ser análogas com sistemas biológicos existentes. Ambas as
classes se concentram na síntese química de componentes biológicos que
variam de circuitos de genes de genomas inteiros. No entanto, os primeiros
estão preocupados com a compreensão da biologia "natural", enquanto os
últimos se concentram na engenharia.

Aplicações da Biologia Sintética


Além da possibilidade fornecidas a biólogos de poderem compreender
melhor a natureza pelo estudo de componentes sintéticos, devido sua
simplicidade, a Biologia Sintética, tem uma estimada aplicação comercial e
uma aplicação que vai desde a agricultura a medicina, onde se espera que
alcance, segundo a BCC Research, o valor global do mercado de 10,8 bilhões
de dólares até 2016, crescendo com uma taxa anual composta de cerca de
45,8 % ao ano. Como possibilidade de aplicação dessa área, podemos citar:

 Energia: Através do desenho de microrganismos pode-se produzir


combustíveis ou fazer fotossíntese artificial.

 Medicina: Possibilita o desenvolvimento de novos tecidos,


medicamentos, vacinas e agentes de diagnóstico, podendo também
atuar em biomateriais. Temos como exemplos de biomateriais
adaptados para a biologia sintética, os implantes de cocleares, que são
dispositivos eletrônicos para audição. As possibilidades dentro da
biologia sintética prometem diluir as fronteiras entre o corpo humano e a
tecnologia.

 Ambiente: Pode-se fazer a detecção de poluentes e agir fazendo sua


degradação ou remoção do ambiente. No blog, Descomplicando a
Biotec, foi citada uma matéria que fala sobre o potencial do uso de
baterias que absorvem o gás carbônico para produzir seu alimento,
mostrando que na teoria, seria possível até alterar a atmosfera de um
outro planeta como marte a condições aceitáveis para permanência da
vida humana.

 Indústria química: Com a produção de compostos a granel ou de


química fina, incluindo proteínas capazes de constituir uma outra opção
às fibras naturais ou sintéticas existente;

 Agricultura: Com novos aditivos alimentares.

Extinção de espécies
Estudo publicado na revista científica PNAS por cientistas da
Universidade de Aarhus, na Dinamarca, calcula as espécies de mamíferos que
estão sendo extintas e quanto tempo de evolução seria necessário para trazer
de volta à Terra a sua biodiversidade atual, muitos desses animais tendem a
desaparecer nos próximos 50 anos e precisaríamos de entre três a cinco
milhões de anos para recuperá-los.
Outra hipótese trazida pelos especialistas diz que seria necessário entre
cinco e sete milhões de anos para que o nosso planeta retornasse ao estado
que o reino animal era antes da evolução dos humanos modernos.
Para chegar a esses números, os pesquisadores usaram um banco de
dados contendo espécies de mamíferos existentes e outras já extintas em
comparação com o número de seres humanos no planeta. Esses dados foram
combinados com informações sobre as extinções esperadas para os próximos
50 anos, além da simulação de quanto tempo levaria para sua recuperação.
As estimativas se baseiam na suposição de que as pessoas arruinarão
os habitats e acabarão com algumas espécies, o que fará com que a extinção
caia. Se a taxa de extinção, no geral, não começar a cair entre os próximos 100
anos, mais espécies provavelmente desaparecerão, causando uma maior
perda de diversidade, segundo o estudo.
"Agora vivemos em um mundo que está se tornando cada vez mais
pobre de grandes espécies selvagens de mamíferos", disse Jens-Christian
Svenning, coautor do estudo. "Os poucos gigantes remanescentes, como
rinocerontes e elefantes, correm o risco de serem eliminados muito
rapidamente."
A União Internacional para a Conservação da Natureza prevê que 99,9%
das espécies criticamente ameaçadas no mundo, além de 67% em extinção
extinção, serão totalmente perdidas nos próximos 100 anos (o que não inclui
apenas mamíferos). Isso significaria que a Terra poderia estar entrando em sua
sexta extinção em massa (era na qual os ambientes do planeta mudam tanto
que a maioria das espécies animais e vegetais morrem). Das outras vezes
cinco vezes que esse tipo de extinção ocorreu, os desastres naturais foram os
culpados. Mas agora, o principal vilão é o próprio ser humano.
A evolução é o mecanismo de defesa do planeta contra a perda de
biodiversidade: à medida que os habitats e climas mudam, algumas espécies
morrem e outras surgem lentamente. Esse processo é muito mais lento do que
a rapidez da própria extinção.
Apesar do cenário preocupante, os cientistas afirmam que a pesquisa
pode ser usada para descobrir quais espécies ameaçadas são únicas na
evolução, o que ajudaria os conservacionistas a decidir onde concentrar seus
esforços para evitar extinções mais devastadoras.

Recuperação de espécies
Nos museus, por exemplo, é possível encontrar material genético de
espécies já extintas, e com o auxílio de um computador “chutar” a sequência
genética da espécie. Como a sequência de DNA dos neandertais, os últimos
hominídeos (ancestrais ou primos próximos do homem) a desaparecerem da
Terra, há meros 30 mil anos. Espécies que se extinguiram há menos tempo,
como a belíssima quaga, uma prima da zebra com coloração avermelhada, ou
o lobo-da-tasmânia, uma versão marsupial (aparentada ao canguru) dos cães,
também têm boas chances de ter seu DNA decifrado a partir de exemplares de
museus, os quais ainda têm material genético.

Mutações e mães de aluguel


É claro que obter o genoma resolve só metade do problema. Para
começar, o DNA tende a se quebrar em inúmeros pedacinhos com o tempo,
além de sofrer degradação – na prática, as “letras” químicas que o compõem
acabam sendo trocadas ou ficam irreconhecíveis. (Imagine que você escreveu
a palavra BATA e a segunda “perninha” do B sumiu. A palavra acaba virando
PATA. É mais ou menos isso.) Por isso, é preciso usar programas de
computador para interpretar os dados e “chutar” qual é a leitura correta.
Mesmo que os cientistas estejam bastante confiantes em relação à
sequência correta do genoma, transformar os dados num bicho de carne e
osso envolve uma série de complicações. O jeito mais direto de fazer isso seria
sintetizar os cromossomos (as estruturas enoveladas que guardam o DNA) da
finada espécie, criar um núcleo celular também sintético para abrigá-los e
inserir tudo isso num óvulo de uma espécie ainda viva aparentada ao bicho. Na
prática, trata-se de uma forma de clonagem. O problema é que não estamos
nem perto de conseguir sintetizar cromossomos e núcleos de animais e,
mesmo que a tecnologia já estivesse dominada, seria preciso outro chute para
estimar o número correto de cromossomos do bicho. Erros poderiam ser
catastróficos para o embrião e para sua azarada mãe de aluguel.
Por causa de todas essas pedras no caminho, Schuster diz que seria
mais fácil, por exemplo, dar um jeito de “mamutizar” um embrião de elefante,
usando técnicas de manipulação genética para alterar o DNA nos pontos em
que ele difere do pertencente a seu primo extinto. A diferença genética entre as
espécies é de só 0,6%, o que não quer dizer que seja moleza: são 18 milhões
de “letras” de DNA para modificar…
Esqueça por um instante, porém, essas chatices técnicas. Antes de sair
por aí ressuscitando espécies extintas, lembre-se de que, em muitos casos, o
ambiente em que eles viviam não existe mais, muito menos os grupos de
criaturas iguais nos quais eles deveriam viver. Portanto, ainda que um dia
consigamos operar esse tipo de ressurreição – e nada indica que tal coisa seja
impossível -, talvez seja bom perguntar se temos o direito de fazer isso mesmo.

Conclusão
A tecnologia vem auxiliando homem a muito tempo, em diversos
campos a partir da Revolução Industrial esse auxílio vem se tornando cada vez
mais evidente, e cada dia novas tecnologias são descobertas, criadas ou
evoluídas.
No campo da biologia essa evolução ajuda, principalmente, o meio-
ambiente, criando produtos sintéticos e poupando matéria-prima da natureza,
tornando, assim, o planeta cada vez mais sustentável.
https://super.abril.com.br/ciencia/recriar-especies-ex
http://opiniaoenoticia.com.br/vida/ciencia/avanco-da-genetica-pode-
trazer-de-volta-especie-extinta/
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
311X1995000300025
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/149705/1/doc-
196.pdf
https://www.ecycle.com.br/4747-biologia-sintetica
https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio-
Ambiente/noticia/2018/10/precisariamos-de-5-milhoes-de-anos-para-recuperar-
os-mamiferos-extintos.html
https://hypescience.com/entenda-o-que-e-biologia-sintetica/
www.infoescola.com/biologia/biologia-sintetica-uma-possivel-revolucao-
da-biotecnologia/
https://www.ecycle.com.br/4747-biologia-sintetica
http://cienciahoje.org.br/artigo/desafios-da-biologia-sintetica/

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