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TRABALHO DE FILOSOFIA
FAHRENHEIT 451
PINHAIS
2019
Brian Thiago, Caio Pereira, Fernando de Camargo e Luiz Miguel
TRABALHO DE FILOSOFIA
FAHRENHEIT 451
PINHAIS
2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 4
2. BIOGRAFIA DE RAY DOUGLAS BRADBURY ................................................. 5
3. RESUMO DO LIVRO FAHRENHEIT 451 ........................................................... 6
4. MAPA CONCEITUAL ....................................................................................... 10
5. CONCLUSÃO ................................................................................................... 10
6. REFERÊNCIAS................................................................................................. 12
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1. INTRODUÇÃO
O trabalho a seguir apresentará o livro Fahrenheit 451, livro escrito por Ray
Bradbury que faz uma crítica principalmente sobre alienação crescente dos indivíduos,
trazendo também uma comparação com a realidade.
A história apresenta um futuro onde todos os livros são proibidos, opiniões
próprias são consideradas antissociais e hedonistas, e o pensamento crítico é
suprimido.
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Ray Douglas Bradbury é o mais novo entre os três filhos de Leonard e Esther
Bradbury. Nascido em Illinois (EUA) no ano de 1920, Ray e sua família costumavam
viajar muito pelo interior dos Estados Unidos devido ao trabalho de seu pai, que era
técnico em instalação de linhas telefônicas. Em 1934 eles se fixaram na cidade de Los
Angeles, Califórnia.
Apesar de não ter uma formação acadêmica – pois Ray só chegou a completar
o segundo grau – seus estudos continuaram por conta própria, e isso o ajudou a torná-
lo um dos maiores escritores de ficção da chamada Era Dourada. A prova disso foi
que enquanto trabalhava como jornaleiro no ano de 1938, Ray costumava frequentar
uma biblioteca pública cujo contato permitiu o lançamento do seu primeiro conto de
ficção científica, intitulado de ''Hollerbochen's Dilemma''. Após a publicação do seu
primeiro conto, Ray passa a contribuir com diversos periódicos de ficção, e em 1942
publica ''The Lake'', onde definiu de vez seu estilo de escrita: ficção científica com
pitadas de terror e suspense.
Na vida pessoal, Ray se casou com Marguerite McClure em 1947, mesmo ano
em que publica ''Dark Carnival'', uma coleção de contos de terror. Maggie era
apaixonada por livros e literatura, mais do que qualquer outra coisa, e isso contribuiu
significativamente para a carreira de Bradbury no âmbito literário. Era ela quem
ofertava o sustento da família na grande Los Angeles, isso numa época em que as
mulheres não se atreviam a fazer coisas do tipo, isso foi o que permitiu com que Ray
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mesmo tempo que ela se intrigava com o pensamento e a diferenciação de seu novo
amigo com o resto das pessoas, principalmente dos bombeiros, tanto quanto à história
que cercavam-nos, todos eram sempre irritados e sem tempo, tirando sua família e,
principalmente, que seu tio, que quase foi preso por andar devagar em uma pista para
poder admirar os animais nos pastos à beira estrada. Nesta relação, Montag era o
ouvinte curioso e Clarisse era quem lhe passava o conhecimento.
Após alguns dias da criação dessa pequena “rotina”, a jovem
McClellan simplesmente desaparece sem deixar qualquer recado ou sinal e, assim
como descrito pelo personagem, deixa sua volta para casa menos vívida e
interessante, as coisas “perdem” a cor, como se tudo fosse ligado à ela, além de seus
pensamentos, simplesmente sumissem, deixando apenas as lembranças e filosofia
do protagonista como qualquer lembrança.
Na noite de trabalho após o desaparecimento de Clarisse, a equipe de Montag
recebe uma ligação sobre uma mulher louca que escondia muitos livros em seu sótão
e todos prontamente chegam ao local em poucos minutos para atender ao chamado.
Logo quando chegam na casa da mulher, os bombeiros a abordam e vão direto ao
local da denúncia, descobrindo uma grande biblioteca que cai sobre os bombeiros
que, sem pensar muito, reúnem todos os livros da casa perto da entrada, sendo que
Guy, como se suas mãos agissem sozinhas, agarra um livro, lê uma frase e o coloca
sob o colete. Logo, sem muita demora, todos os livros são reunidos no salão principal
da casa, onde jogam querosene no montante e, antes que o fogo fosse ateado e
acabasse com toda a história, a louca se põe entre os livros e os homens e, relutante,
ateia fogo em si mesma junto com os livros, deixando o protagonista completamente
chocado.
Voltando para casa totalmente abalado, Guy se depara com sua mulher em
sua cama e, indo deitar-se, acaba por esbarrar no pote de comprimidos para dormir
da mulher, que estava completamente vazio e, após perceber a overdose da esposa,
primeiro Montag esconde o livro embaixo do travesseiro e após isso chama por
médicos em seu telefone, o que acaba por chamar dois homens aleatórios com uma
máquina, descrita como serpente metálica de um olho só, que retira todo o sangue e
conteúdo do estômago da mulher, antes de repor o primeiro, o que dá uma “nova vida”
a já descrita como acabada mulher.
Ao acordar de manhã com febre e enjoo, Guy é visitado pelo capitão do corpo
de bombeiros John Beatty o visita e, vendo o estado do protagonista, acaba por
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Após o fim do mundo na outra margem, em uma guerra atômica, Montag deixa
a sua condição precária de Ícaro para se metamorfosear na Fénix. Porque se lembra
do momento em que conheceu Mildred e consegue sofrer por ela, Montag liberta-se
do poder exercido pelos bombeiros, como se o homem que capturaram no seu lugar
representasse, simbolicamente, a sua vida anterior. Após todas estas transformações,
é-lhe possível recordar a passagem bíblica, também ela utópica, do livro de
Eclesiastes que contém a filosofia da nova sociedade.
4. MAPA CONCEITUAL
5. CONCLUSÃO
Ray Bradbury criou um mundo que a princípio parece impensável, mas aos
poucos conseguimos perceber o quão próximo estamos de algumas situações
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descritas.
Mesmo sendo publicado em 1953, o livro retrata um mundo a partir de 1990,
ou seja, o que conhecemos hoje. Um mundo na ficção com pessoas alienadas, o fato
é que uma vida sem livros deixou as pessoas sem base para criar ideias, sem
assuntos para conversas, sem motivos para interagirem.
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6. REFERÊNCIAS