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“Farenheit 451”, tendo sido publicado, pela primeira vez, em 1953, período pós-
Segunda Guerra Mundial, conta a história do bombeiro Guy Montag, cuja real
função é a de queimar todos os livros existentes, sendo estes estritamente
proibidos pelo governo, a fim de propiciar uma manipulação massiva.
Com isso, surgiram especulações sobre o conteúdo da história ser uma crítica
à censura instaurada nos anos 50, ou mesmo, à opressão anti-intelectual
nazista, ocorrida durante décadas na Alemanha. Sobre isso, Ray Bradbury
alegou: “Eu quis dizer qualquer espécie de tirania, em qualquer parte do
mundo, a qualquer hora, na direita, na esquerda ou no centro”.
Montag, porém, após conhecer sua nova vizinha, uma menina de nome
Clarisse McClellan, começa a ver a vida de uma maneira diferente e a
questionar os estamentos da sociedade em que vive. Clarisse possui
pensamentos modernos, liberais e esperançosos, representando o desejo de
liberdade, de se livrar das regras de uma realidade que aprisiona e diminui
seus integrantes.
A obra de Bradbury, que morreu recentemente, em 2012, juntamente com
“Admirável Mundo Novo”, de Aldous Huxley, e “1984”, de George Orwell,
formam a mais famosa tríade de distopias do século XX. O livro foi, ainda,
adaptado para o cinema pelo diretor francês François Truffaut e lançado no ano
de 1966.
“Farenheit 451” é perfeito para aqueles que buscam por uma narrativa incrível
e criativa, mas que, ao mesmo tempo, querem uma leitura rápida, pois suas
atuais edições contam com pouco mais de duzentas páginas. Com uma
linguagem simples e fluida, a história nos faz viver uma época que nunca
existiu, mas que poderia ser qualquer época, dado seu teor atemporal.
JULIO TOLEDO
Estudante de Cinema e Audiovisual, Fotógrafo (@juliotoledofotografia) e louco
dos idiomas!.
Saiba como escrever na obvious.
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literatura.html#ixzz7WXCwNcvj
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