E Seu Nome é Jonas. Direção: Rich EUA, 1979.ard Michaels.
EUA,1979.
O início do filme é dramático com várias crianças em um ambiente
hospitalar/clínica onde estão internadas, várias crianças com vários tipos de deficiência intelectual. Entre essas crianças está Jonas uma criança que foi erroneamente diagnosticada com deficiência intelectual. E passou três anos internado com outras crianças e era incompreendido nesse ambiente tanto pelos funcionários quanto pelas outras crianças. Seus pais foram chamados ao hospital para levá-lo de volta a sua casa, sua mãe questiona o médico por qual motivo demorou tanto a descobrir o diagnóstico do filho, o médico relata que foi o médico da família que o diagnosticou e o encaminhou ao hospital, onde ele era segregado da família e amigos, não adquirindo assim o convívio social. Seus pais encontram dificuldades para inseri-lo no ambiente familiar uma vez que ao passar parte da primeira infância em um ambiente em que não possuía interação social e com pessoas que não entendiam sua condição. Ao chegar a seu lar Jonas foi recebido com amor e uma festa, porém não conseguia compreender o que as pessoas falavam. Seu pai até tentou incluir o filho em sua roda de amizade, mas foi repelido e não soube como lidar com as dificuldades de adaptação de seu filho às regras sociais, e a discriminação por parte de seus amigos, ele mesmo considerava que o filho não era capaz de superar as dificuldades e ter uma vida normal, então usou o caminho mais fácil que foi abandonar a família, já sua mãe desde o início teve determinação para tira-lo do hospital e inseri-lo no ambiente familiar, procurou por tratamento e ajuda para o filho e apesar das dificuldades em conseguir atendimento correto para o filho, foi guerreira. No início procurou atendimento que na época era oferecido e que buscava somente a oralidade e o uso de equipamentos, o que não trouxe benefícios e a adaptação não foi boa. Um momento marcante do filme foi quando Jonas presencia o falecimento do avô que era a pessoa com quem ele mais se identificava, no velório do avô ele não sabia como expressar os sentimentos, foi pesado. Sentido a falta do avô ele foge para o local de trabalho do mesmo e se perde é encontrado pela polícia e levado ao hospital onde é mais uma vez incompreendido e amarrado tratado como louco, sua mãe ao chegar se desespera. Mas foi ao conhecer um grupo de pessoas que utilizava a linguagem de sinais e se reuniam para se socializar e ter uma vida normal, ficou maravilhada e se propôs a aprender e também apresentou o filho a essa comunidade, o que trouxe ganhos imensos e propiciou o desenvolvimento da linguagem de sinais e a possibilidade de diálogo com a família, escola e outras pessoas, foi essencial para a vida de Jonas, a inclusão e desenvolvimento dele a partir do momento em que ele é apresentado a língua de sinais. A reflexão que faço é que se mesmo depois de tanto tempo passado desde a implantação da língua brasileira de sinais- LIBRAS ainda há muita desinformação a respeito do assunto e há uma necessidade de inclusão da linguagem de sinais na vida cotidiana de todas as pessoas desde a mais tenra idade, uma vez que só com o conhecimento poderemos mudar essa situação e extinguir preconceitos enraizados em nossa sociedade.