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Relatório referente aos Filmes:

 Seu Nome é Jonas. Direção: Rich EUA, 1979.ard Michaels. EUA,1979.


 Sou surda e não sabia do diretor Igor Ochronowicz. 2009

SEU NOME É JONAS:

O filme retrata sobre o jovem Jonas, diagnosticado a princípio com retardo mental, porém o
jovem Jonas é um garoto com todas as suas características cognitivas preservadas, o que ele
não tem é o desenvolvimento da linguagem. Quando seus pais descobrem qual a verdadeira
dificuldade de Jonas, eles o tiram da clinica e descobrem que ele deveria ter um processo de
aprendizagem diferenciado e próprio para uma pessoa surda.

Durante o filme é nítido perceber as dificuldades do personagem ao meio do qual encontra-se


inserido.

Vale ressaltar que uma das cenas mais interessantes do filme é a cena em que Jonas e seus
parentes encontram-se dançando ao som de uma música, no momento que a música se finaliza
todos param, exceto o referido personagem, que pela ausência de percepção de sons continua
seus movimentos dançantes, causando certo desconforto entre os presentes e colocando-o em
evidência.

Pelo fato de o tratamento que até então encontra-se sendo aplicado ao personagem não surtir
efeito este continua a ser alvo de preconceitos, inclusive por parte de seu pai, que não
consegue compreender sua deficiência e acaba abandonando a casa após inúmeras tentativas
fracassadas de inserção do garoto em grupos sociais. Sempre presente e sempre buscando
métodos de interação com Jonas, sua mãe procurou o auxílio da mãe de uma outra criança
surda e passou a ter contato com mais pessoas surdas, inclusive com as que defendiam a
comunicação por meio de linguagem de sinais. A mãe de Jonas é convidada para uma festa em
clube de surdos onde tem os primeiros contatos com a linguagem de sinais e passa a ter um
maior interesse. A partir do momento que esta passa a ter confiança no novo método de
comunicação se opõe ao sistema de ensino adotado pela escola em que Jonas encontrara
matriculado no momento.

Nas cenas finais do filme Jonas já possui intimidade com a linguagem de sinais conseguindo
compreender o mundo a partir da utilização da referida forma de comunicação.

SOU SURDA E NÃO SABIA:

É um documentário sobre uma menina – Sandrine - aparentemente “normal” até que alguns
comportamentos e atitudes desencadeiam na família a desconfiança de sua surdez. A obra
relata as dificuldades enfrentadas por Sandrine durante a infância, a luta de sua família ao não
aceitar a surdez da menina, e ao mesmo tempo exibe reflexões de especialistas sobre surdez.

Através de impecável língua de sinais, a protagonista nos conta de carícias e momentos felizes
vividos com seus pais durante a infância, enquanto a tinham como uma criança ouvinte, e
relata sobre momentos em que se distanciava do mundo, o que causava desconfiança de seus
pais sobre seus comportamentos. Na verdade os pais de Sandrine por um longo período de
tempo não queriam acreditar no diagnóstico de surdez, e tratavam-na como uma criança
ouvinte o que entristecia a relação familiar, pois em muitas situações não correspondia aos
apelos da mãe.
Durante muito tempo Sandrine pensou que não fazia parte da sociedade e não entendia o
porque ela não conseguia se comunicar. A menina se sentia invisível no meio dos colegas,
tendo como amigos apenas os adultos que tinham por objetivo pedagógico fazê-la falar, sem
sucesso algum.

Após os nove anos, Sandrine frequentou um instituto para surdos onde socializou com crianças
que partilhavam da mesma particularidade, efetivando suas primeiras amizades.

Os Filmes mostra a dificuldade de dois jovens com a realidade da surdez, nos permite refletir
sobre quanto mais poderíamos ensinar nas salas de aulas, respeitando às diferenças, levando
em conta a importância da linguagem de sinais para a comunicação na sociedade, no trabalho,
nas festas, nas escolas e no cotidiano. E mostra que é de suma importância ter uma família
atuante, e que aprendam a língua de sinais para que a criança cresça em base sólida, tendo
contato com esse movimento para um crescimento moral e humano, junto a escola,
promovendo o respeito às diferenças e mostrando ao mundo que o surdo se comunica e se
socializa por meio de gestos, não sendo necessária a linguagem oral para se fazerem entender,
pois transmitem sua voz por meio das mãos e recebem informações a partir dos olhos.

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