O filme “Sou surda e não sabia”do diretor Igor Ochronowicz, que
relata a história de Sandrine Hermanse passa na França e foi produzido no ano de 2009. É um documentário sobre uma menina aparentemente “normal” até que alguns comportamentos e atitudes desencadeiam na família a desconfiança de sua surdez. A obra relata as dificuldades enfrentadas por Sandrine durante a infância, a luta de sua família ao não aceitar a surdez da menina, e ao mesmo tempo exibe reflexões de especialistas sobre surdez.
Através de impecável língua de sinais, a protagonista nos conta de
carícias e momentos felizes vividos com seus pais durante a infância, enquanto a tinham como uma criança ouvinte, e relata sobre momentos em que se distanciava do mundo,o que causava desconfiança de seus pais sobre seus comportamentos. Na verdade os pais de Sandrine por um longo período de tempo não queriam acreditar no diagnóstico de surdez, e tratavam-na como uma criança ouvinte o que entristecia a relação familiar, pois em muitas situações não correspondia aos apelos da mãe.
Ao assistir “Sou surda e não sabia” esbarramos com o sofrimento
durante a infância destas crianças, período principal para o seu desenvolvimento motor,emocional e cognitivo, privando as mesmas de brincadeiras de qualidade, socialização e estudos, devido à dificuldade de entendimento dos pais e das diversas tentativas de “cura” ao que deveria ser tomado por particularidade apenas. Sendo na maioria das vezes os próprios médicos e hospitaisque se equivocam ao dar expectativa à família de que a criança pode voltar a ser ouvinte, fazendo-os viver em luta constante, mantendo a criança refém de procedimentos médicos e isolamentos.
Portanto, em sala de aula conseguimos apreender muito com a
professora, sobre o preconceito que os surdos sofrem e sobre curiosidades da Língua De Sinais, em contexto, vimos em sala de aula filmes e tivemos diálogos sobrec diversos assuntos relacionados a Libras.