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Disciplina: LIBRAS
DRE: 115093954
Um fator agravante da situação é o fato do pai ser músico. Mr Holland pensava que
jamais poderia se comunicar inteiramente com o filho por o mesmo ser surdo.
A família tenta imediatamente procurar um médico que os orienta a não deixar o filho
aprender língua de sinais, e sim ensinar a viver como um ouvinte, lendo lábios e o
forçando a falar sonoramente.
O médico encara a surdez como uma limitação e um defeito, ele entende que a surdez é
uma deficiência, uma patologia e que esta precisa ser tratada e corrigida com terapias de
fala, essa é uma visão clínico-terapêutica da surdez.
“A surdez, entendida como deficiência, supõe que o surdo tenha uma patologia que
precisa ser tratada e curada. E a “cura” mais eficaz para resolver a surdez é
ensinando o surdo a falar, utilizando-se o método da oralização. Nessa perspectiva
oralista, o sujeito surdo é visto como deficiente e anormal, distinguindo-se dos ouvintes
falantes. Com isso, o surdo é considerado uma pessoa que não ouve e,
consequentemente, não fala, sendo definido por suas características negativas”
Conforme a criança vai crescendo a família começa a perceber que é inviável seguir as
orientações do médico, afinal ele precisa se comunicar de acordo com suas
particularidades. A mãe procura uma escola voltada para surdos, que ensina língua de
sinais. A partir desse momento a mãe começa a entender que a língua de sinais utilizada
pelos surdos é uma língua natural, assim como qualquer outra língua de modalidade
oral. Essa é uma visão sócio-antropológica da surdez. O resultado é muito bom e a
criança finalmente conseguia se comunicar.
Durante o filme senti dificuldade em entender os sinais nas partes mais rápidas, seria
necessária prática para o total entendimento da linguagem.
Sou professora de música e nunca havia pensado em música para surdos antes de ter
contato com a disciplina de LIBRAS. Pretendo incluir a língua de sinais em minhas
aulas traduzindo as letras das músicas, e também pretendo incluir alunos surdos
utilizando as vibrações. Conforme aponta a revista Super Interessante, uma pessoa surda
não interpreta as ondas sonoras, muitas vezes por problemas no nervo auditivo. Mas ela
sente a vibração da mesma forma que qualquer um, por meio dos graves que sacodem o
chão ou batem no peito.
Referências:
https://super.abril.com.br/cultura/musica-para-surdos/
https://www.unoeste.br/Content/Documentos/Nai/TextoLibrasProjetoNAI31julho2017.pdf?
v=2
https://educere.bruc.com.br/CD2011/pdf/5611_3080.pdf