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João 5:1-9
1 - Depois disso, havia uma festa entre os judeus, e Jesus subiu a Jerusalém.
2 - Ora, em Jerusalém há, próximo à Porta das Ovelhas, um tanque, chamado
em hebreu Betesda, o qual tem cinco alpendres.
3 - Nestes jazia grande multidão de enfermos: cegos, coxos e paralíticos,
esperando o movimento das águas.
4 - Porquanto um anjo descia em certo tempo ao tanque e agitava a água; e o
primeiro que ali descia, depois do movimento da água, sarava de qualquer
enfermidade que tivesse.
5 - E estava ali um homem que, havia trinta e oito anos, se achava enfermo.
6 - E Jesus, vendo este deitado e sabendo que estava neste estado havia
muito tempo, disse-lhe: Queres ficar são?
7 - O enfermo respondeu-lhe: Senhor, não tenho homem algum que, quando a
água é agitada, me coloque no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro
antes de mim.
8 - Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma tua cama e anda.
9 - Logo, aquele homem ficou são, e tomou a sua cama, e partiu. E aquele dia
era sábado.
INTRODUÇÃO
CONCLUSÃO
PARA REFLETIR
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.” Marcos 16.15 A
nossa justificação e motivação para este ministério, deve estar pautada a Palavra de Deus,
pois desejamos que as pessoas entendam a ordem de Jesus e imitem o seu exemplo, levando
a mensagem salvadora a toda criatura, também aos surdos, para vermos a promessa de Isaías
29.18,19 sendo concretizada. Que os irmãos surdos possam proclamar que crêem em Jesus.
Dessa forma, para ajudar o surdo no relacionamento com Deus e com a sociedade de modo
integral, o amor que nos impulsiona através de Jesus fará com que aceitemos as diferenças
decorrentes da surdez, preservando os valores culturais, sociais e lingüísticos, e
principalmente, resgatando o surdo à condição inicial para a qual o homem foi criado, a de ser
um filho de Deus
Para evitar prescrições estritas, trago aqui dicas básicas. O primeiro deles é de
âmbito pastoral: conscientizar a igreja, por meio da Bíblia, sobre o seu papel
acolhedor da comunidade. É muito importante partir dessa premissa, porque, a
partir dela, pode-se gerar um ambiente acolhedor na igreja local para todos os
segmentos minoritários.
Em segundo lugar, dando um passo mais técnico, pode-se preparar a igreja para
o desenvolvimento do Ministério com Surdos, com orientações especializadas,
como também, por intermédio de cursos de Libras. Vale lembrar que o foco é
entender que o Surdo quer se sentir acolhido, tanto no aspecto cultural e
linguístico quanto no emocional e espiritual, assim como qualquer pessoa que
anseia conhecer mais de Deus e de Sua Palavra junto ao Seu povo.
Essas três dicas evitam “o mais do mesmo” que vem sendo feito: dedicação
exaustiva à Libras e à tradução dos cultos. Isso é necessário, mas incluir surdos
vai além. Precisamos de discipulado, formação teológica de obreiros e lideranças,
e ainda, da Bíblia 100% em Libras, bem como, de material teológico de apoio ao
serviço ministerial.
Nesse contexto, devemos ser uma Igreja que leve o surdo a reconhecer e adorar a
Deus, mas também, a servi-Lo, em Sua presença, em amor. Os surdos podem se
desenvolver integralmente em suas vocações, talentos, dons e ministérios e, não
só podem como devem ser potencializados nisso. Por outro lado, os surdos
também podem ser atendidos à medida em que se sintam à vontade para expor
suas necessidades: algum ajuste acústico para melhorar a compreensão?
Mudança de lugar para evitar microfonia no aparelho auditivo? Atendimento para
auxiliar a lidar com os efeitos do envelhecimento? Enfim, ambos os grupos têm
muito a nos dizer. O que nos resta é lhes oferecer um ambiente em que possam
nos falar à vontade.
Temos diante de nós uma nova e poderosa geração de surdos emergindo. Eles
estão estudando, se especializando, viajando pelo mundo, aprendendo outras
culturas, mas, assim como o eunuco de Atos 8, permanecem nos sinalizando,
dizendo: “como poderei entender se alguém não me conduzir ao entendimento?”.
Então, está mais do que na hora da Igreja Brasileira aprender a ouvi-los e, junto
deles, lhes anunciar Jesus, em graça e verdade.
O surdo:
Assistência: É de suma importância que a Igreja seja conscientizada de que o Surdo faz
parte do CORPO e que os mesmos cuidados destinados aos demais visitantes também
devem ser comuns aos surdos. Por isto, a responsabilidade de acolhimento dos surdos
em nossas igrejas é de todos (Corpo) e não somente do intérprete.
Devido a sua língua ser Espaço-Visual, faz-se necessário o surdo sentar nos primeiros
bancos.
O intérprete deverá ficar em pé de frente para o surdo, se possível com dois metros de
distância dos mesmos, pois a visualização da interpretação é como uma leitura e,
quando, por exemplo, trazemos um livro para próximo dos nossos olhos, fica difícil a
leitura. OBS.: Se houver mais de três bancos de surdos e os irmãos surdos acomodados
nos bancos de trás estiverem com dificuldade de ver a interpretação, o intérprete deverá
ficar num plano mais alto, para que todos os surdos possam enxerga-lo mesmo sem
qualquer empecilho. Ninguém deverá passar entre o surdo e o intérprete durante o
período de interpretação, pois os sinais têm sentido de conexão uns com os outros e, se
o surdo perde um sinal, ele perde todo o contexto daquilo que se está dizendo. Portanto,
quando uma pessoa precisar passar para um lado oposto ao surdo, deverá fazê-lo dando
a volta por trás do intérprete, que deve facilitar dando um passo a frente, retornando em
seguida para sua posição.
Neste tocante é importante entender que da mesma forma que a Igreja precisa ser
conscientizada de que o surdo é de responsabilidade do CORPO para cuidados e
recebimento, também não cabe ao intérprete o cuidado com a vida espiritual do surdo,
pois o intérprete não tem unção para tratar de assuntos que somente o ministério poderá
fazer. Logo, o surdo precisa desde a sua chegada à igreja ser direcionado pelo intérprete
ao ministério local, para que assim o Pastor tenha total acesso à ovelha.
Quando o Trabalho estiver num estágio mais avançado na Igreja local, é de suma
importância que os surdos tenham aulas sobre história bíblica e manuseio da palavra,
pois, por sua deficiência (a audição) muitos surdos não possuem o conhecimento da
bíblia. Por exemplo, uma criança ouvinte, mesmo que não cresça na presença do Senhor
no decorrer de sua vida, irá por diversas vezes ouvir histórias da bíblia ou ver filmes
relacionados aos seus acontecimentos. O surdo, porém, não tem esta oportunidade, pois
para a maioria deles a língua só é adquirida quase na adolescência, sendo assim
necessária a aplicação destas aulas, que se possível devem ser ministradas pelo pastor
ou responsável designado para tal. Assim, ao receberem o ensino histórico da bíblia, os
surdos terão mais facilidade para compreender os cultos quando as mensagens pregadas
citarem fatos históricos, personagens bíblicos etc.
Diante do desejo e da missão que a igreja possui, ao planejar iniciar o Ministério com
Surdos, são necessários três passos:
a.Orar para que o Espírito Santo separe alguém para esta obra;
d.Divulgar o Ministério;
como escolhido de Deus, o pastor exerce grande influência sobre a igreja na sublime tarefa de
expandir seu Reino na terra.
b.Listar organizações, entidades, escolas, associações, etc, que realizem trabalho com surdos;
c.Elaborar uma lista de nomes e endereços para descobrir os membros da Igreja que
conhecem algum surdo;
f.Colocar anúncios na Igreja, associações e outros locais a respeito do trabalho com surdo;
1 – Requisitos necessários
b.Compromisso;
c.Participante da Igreja;
a.Aspectos técnicos: ·Ter facilidade para comunicar-se, tendo bom conhecimento da língua
portuguesa; ·
b.Aspectos emocionais: ·
Buscar um contato real e efetivo com o surdo, para compreender o seu mundo;
·Tratar o surdo com firmeza e amor, não sendo paternalista e nem subestimando sua
capacidade;
·Trabalhar suas emoções negativas, pois são percebidas facilmente pelo surdo.
c.Aspectos espirituais: ·
·Orar diariamente pelo Ministério, pelos líderes e liderados, buscando sempre a orientação e a
força do Espírito Santo;
·Conhecer e manusear a Bíblia com facilidade, mantendo uma vida devocional; ·Possuir
convicções doutrinárias bem fundamentadas.
4.Manter as pernas um pouco separadas quando estiver em pé, para ter mais firmeza,
cuidando também da postura física;
5.Verificar aspecto geral: roupa, cabelo, rosto, etc, preparando-se antes da interpretação;
9.Evitar o uso de acessórios que possam causar reflexos, pois eles atraem a atenção do surdo
para o intérprete e não para a interpretação;
10.Cuidar da aparência total. Não esquecer que o corpo fala; ele é a voz e o maior instrumento
de trabalho com o surdo. A comunicação utilizada é gestual-visual;
11.Aquecer-se antes da interpretação, alongar dedos, braços, coluna, pescoço, etc, para evitar
desgaste das articulações, tendões, etc;
12.Estar sempre olhando para o grupo para o qual está interpretando, procurando não desviar
o olhar (somente quando se fizer necessário);
13.Providenciar uma estante de música para colocar o material: Bíblia, sermão, hinos, etc.
evitar púlpitos ou locais que escondam parte do corpo, dificultando a interpretação
ORGANIZANDO O MINISTÉRIO
2.Discipulado do surdo: logo na chegada do surdo à Igreja, cabe aos componentes da equipe
integrá-lo, incentivando sua participação nas atividades;
5.Alcançando novos surdos: a equipe deve está atenta às atividades sociais da comunidade
surda local, para que na haja concorrência ou disputas dificultando o processo de
evangelização. Ao contrário, deve-se buscar um relacionamento com as associações de
surdos apoiando-as em suas atividades quando solicitado, estreitando um relacionamento
amigável, visando levar a mensagem de Cristo.
QUALIDADES DO INTÉRPRETE
Flexibilidade– o intérprete deverá poder adaptar-se às diferentes situações que lhe surgirem;
Objetividade– o intérprete deverá ter em conta que é um elo e não deverá envolver-se;
pessoalmente na sua função;
1)O intérprete deve ser uma pessoa de alto caráter moral, honesto, consciente, confidente e
de equilíbrio emocional. Ele guardará informações confidenciais e não poderá trair
confidências, as quais foram confiadas à ele;
4) O intérprete deve reconhecer seu próprio nível de competência e usar prudência em aceitar
tarefas, procurando assistência de outros intérpretes e/ou profissionais, quando necessário,
especialmente em palestras técnicas.
5) O intérprete deve adotar uma conduta adequada de se vestir, sem adereços, mantendo a
dignidade da profissão e não chamando atenção indevida sobre si mesmo, durante o exercício
da função;
7) Acordos a níveis profissionais devem ter remuneração de acordo com a tabela de cada
estado, aprovada pela FENEIS;
8) O intérprete jamais deve encorajar pessoas surdas a buscarem decisões legais ou outras
em seu favor;
10) O intérprete deve se esforçar para reconhecer os vários tipos de assistência necessitados
pelo surdo e fazer o melhor para atender as suas necessidades particulares.
13) O intérprete deve esclarecer o público no que diz respeito ao surdo sempre que possível,
reconhecendo que muitos equívocos (má informação) tem surgido por causa da falta de
conhecimento do público na área da surdez e comunicação com o surdo.
POSTURA PROFISSIONAL
O intérprete é a pessoa em que o surdo mantém extrema confiança, tanto profissional como
pessoal. Devendo ser uma pessoa íntegra e cumprir somente com o seu papel de interpretar
priorizando sempre em sua prática a ética.
O intérprete deverá manter sigilo quando for acompanhar o surdo não devendo revelar seu
nome e o local aonde foi designado para atuar.
O intérprete por ser a voz do surdo e do ouvinte deverá manter sempre sua neutralidade
diante de qualquer situação.
O intérprete precisa ter expressão facial para que o surdo possa entender melhor a situação e,
principalmente, ter postura, ou seja, não atuar de forma exagerada com o intuito de chamar a
atenção.
O intérprete durante a sua atuação deverá ter intervalo de vinte em vinte minutos de
revezamento com outro profissional em eventos de longa duração.
O intérprete precisa ser um profissional ético tanto com os surdos como com os seus colegas
de profissão.
Devendo estar sempre pronto a apoiar o próximo e estar disposto para o trabalho em equipe.
1º Confidencialidade –
o intérprete deverá guardar completo sigilo de tudo que interpretou inclusive dados, como
datas, nomes, locais ou assuntos, que aparentemente possam não ter importância, podem ser
suficientes para uma quebra de confidencialidade. Não deverá também assumir atitudes na
presença de terceiros que possam levá-los à aperceber-se de que o intérprete tem
conhecimento de assuntos confidenciais. Ao participar na formação de novos intérpretes,
revelando as suas experiências e métodos de trabalho, deverá ter sempre o cuidado de não
mencionar dados, como datas, nomes ou locais que possam levar à identificação de um caso
confidencial. O sigilo só poderá ser quebrado por convocatória judicial para prestar
depoimento.
2º Confiabilidade –
Adaptabilidade – o intérprete deverá providenciar uma interpretação fiel, respeitando o
conteúdo e espírito do orador, utilizando uma linguagem facilmente compreensível para as
pessoas para quem está a interpretar. Não deverá omitir nem inventar ou acrescentar nada ao
que foi dito. Por vezes poderão surgir situações embaraçosas ou que estejam em contradição
com o senso de bem e de mal do intérprete, mas ele deverá sempre lembrar-se de que a
responsabilidade do que é dito não é sua, e que é seu dever transmitir as informações dadas,
de uma forma precisa. Se o intérprete sentir que não é capaz de efetuar uma interpretação
fiel, deverá admiti-lo e retirar-se dessa situação. Ao interpretar para língua gestual, o
intérprete deverá comunicar da forma mais facilmente compreensível pela pessoa surda, seja
ela através da Língua Gestual Portuguesa, datilologia, oralidade, gestos, desenhos ou escrita.
Seria bom se o intérprete e a pessoa surda tivessem uns momentos de preparação para
adaptação ao modo de comunicação de cada um. Sempre que possível, o intérprete ao
interpretar para língua falada deverá utilizar a língua falada pela pessoa ouvinte, inglês,
francês, etc.
3º Imparcialidade
– enquanto durar a sua função, o intérprete não deverá aconselhar ou orientar, mantendo
uma atitude neutral e sem emitir opiniões e reações pessoais. Assim como não deve omitir
nada, o intérprete também não deve acrescentar nada, visto que como intérprete a sua
função é apenas a de facilitar a comunicação entre duas ou mais pessoas (surdas e ouvintes), e
a sua intervenção pode ter consequências imprevistas. Por vezes o intérprete pode sentir-se
tentado a assumir papel de defensor da pessoa surda, o que é humanamente louvável, no
entanto, deverá ter sempre em atenção que, durante a sua função de intérprete apenas
deverá transmitir as informações dadas por ambas às partes.
No entanto, em caso de emergência é aceite que o intérprete tenha que interpretar nestas
circunstâncias, devendo nesse caso, todas as partes serem informadas de que o intérprete não
poderá ser pessoalmente envolvido nos procedimentos.
5º Remuneração – o intérprete deverá lidar com este assunto de uma forma profissional e
judiciosa. A remuneração deverá ser adaptada segundo vários fatores, tais como: nível de
certificação, experiência profissional, natureza do trabalho, e índex de custo de vida local
(1.000$00/hora poderá parecer muito em determinados sítios, mas pouco noutras áreas
geográficas). Por vezes os intérpretes poderão fornecer serviços gratuitamente, mas sempre
respeitando o seu cliente, para o mesmo não se sentir alvo de caridade. Por outro lado, há que
considerar que o intérprete que exerça outra profissão pode fazer um favor a um amigo sem
lhe cobrar nada, o que não irá afetar o seu rendimento pessoal, enquanto que um intérprete
que trabalhe à hora não poderá fazer o mesmo, pois a sua profissão é essa e é desse trabalho
que depende para viver.
9º Crítica – sempre que haja críticas ao modo como o intérprete conduziu o seu trabalho, as
mesmas devem ser feitas diretamente ao intérprete com conhecimento para o serviço ou
órgão que o indicou.
LINHAS DE CONDUTA
2º Para evitar situações dúbias ou desagradáveis, deverá esclarecer que a sua posição é a de
interpretar tudo o que for dito por todas as partes envolvidas no ato, de língua gestual para
falada e de língua falada para a gestual.
3º Não deverá emitir juízos ou opiniões pessoais, nem deverá deixar transparecer quaisquer
reações, obedecendo a todas as normas de código de ética e linhas de conduta para os
intérpretes de língua gestual.
LIBRAS é a sigla da Língua Brasileira de Sinais. As Línguas de Sinais (LS) são as línguas
naturais das comunidades surdas. Ao contrário do que muitos imaginam as Línguas de Sinais
não são simplesmente mímicas e gestos soltos, utilizados pelos surdos para facilitar a
comunicação. São línguas com estruturas gramaticais próprias.
Atribui-se às Línguas de Sinais o status de língua porque elas também são compostas pelos
níveis linguísticos: o fonológico, o morfológico, o sintático e o semântico. o que é denominado
de palavra ou item lexical nas línguas oral-auditivas são denominados sinais nas línguas de
sinais. O que diferencia as Línguas de Sinais das demais línguas é a sua modalidade
visualespacial. Assim, uma pessoa que entra em contato com uma língua de sinais irá
aprender outra língua, como o Francês, Inglês etc. Os seus usuários podem discutir filosofia ou
política e até mesmo produzir poemas e peças teatrais. Informações técnicas
1 - LIBRAS - a LIBRAS tem sua origem na Língua de Sinais Francesa. As Línguas de Sinais não
são universais. Cada país possui a sua própria língua de sinais, que sofre as influências da
cultura nacional. Como qualquer outra língua, ela também possui expressões que diferem de
região para região (os regionalismos), o que a legitima ainda mais como língua.
2 - Sinais - os sinais são formados a partir da combinação da forma e do movimento das mãos
e do ponto no corpo ou no espaço onde esses sinais são feitos. Nas Línguas de Sinais podem
ser encontrados os seguintes parâmetros que formarão os sinais:
2.1 - Configuração das mãos: são formas das mãos que podem ser da datilologia (alfabeto
manual) ou outras formas feitas pela mão predominante (mão direita para os destros ou
esquerdos para os canhotos), ou pelas duas mãos. Os sinais desculpar, evitar e idade, por
exemplo, possuem a mesma configuração de mão (com a letra y). A diferença é que cada uma
é produzida em um ponto diferente no corpo.
2.2 - Ponto de articulação: é o lugar onde incide a mão predominante configurada, ou seja,
local onde é feito o sinal, podendo tocar alguma parte do corpo ou estar em um espaço
neutro.
2.3 - Movimento: os sinais podem ter um movimento ou não. Por exemplo, os sinais pensar e
em - pé não tem movimento; já os sinais evitar e trabalhar possui movimento.
2.4 - Expressão facial e/ou corporal: as expressões faciais / corporais são de fundamental
importância para o entendimento real do sinal, sendo que a entonação em Língua de Sinais é
feita pela expressão facial.
2.5 - Orientação/direção: os sinais têm uma direção com relação aos parâmetros acima.
Assim, os verbos ir e vir se opõem em relação à direcional idade.
3.2 - A datilologia (alfabeto manual): usada para expressar nomes de pessoas, lugares e
outras palavras que não possuem sinal, estará representada pelas palavras separadas por
hífen. Ex.: M-A-R-I-A, H-I-P-Ó-T-E-S-E.
3.4 - As frases: obedecerão à estrutura da LIBRAS, e não à do Português. ex.: VOCÊ GOSTAR
CURSO? (você gosta do curso?)
3.6 – Na LIBRAS não há desinências para gênero (masculino e feminino). O sinal, representado
por palavra da língua portuguesa que possui marcas de gênero, está terminado com o símbolo
@ para reforçar a ideia de ausência e não haver confusão. Ex: AMIG@ “amigo ou amiga”,
FRI@ “frio ou fria”. Para conversar em LIBRAS não basta apenas conhecer os sinais de forma
solta, é necessário conhecer a sua estrutura gramatical, combinando-os em frases.
Art. 2º Deve ser garantido, por parte do poder público em geral e empresas concessionárias
de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso e difusão da Língua Brasileira
de Sinais - Libras como meio de comunicação objetiva e de utilização corrente das
comunidades surdas do Brasil.
Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 24 de abril de 2002; 181º da
Independência e 114º da República.
Presidente da República
BRASIL TER VERDADE PAÍS TER MUITO PESSOA CRENTE, MAS MUITO PESSOAS VIDA
DIFERENTE COPIAR-NÃO COISAS CERTO JESUS VERDADE PROFUNDO.
MUITO PESSOA SURDOS CONHECER-NÃO SINAL JESUS ALGUNS TER CONHECER JÁ, MAS
CONHECER-NÃO PROFUNDO SIGNIFICAR SINAL JESUS PODER SALVAR.
BRASIL TER 7 MILHÕES PESSOAS TER SURDO, PERGUNTAR QUEM PESSOA PODER
AJUDAR PESSOA SURDO CONHECER JESUS?
EU VOCÊ PODER MUDAR MUNDO, TER SURDO PERTO NÓS CASA VIZINH@, SURDO
TRABALHAR JUNTO TAMBÉM SURDO DENTRO ÔNIBUS O-U TER ENCONTRAR PESSOAS
QUALQUER LUGAR VIDA NÓS.
VOCÊ PRECISAR SABER BÍBLIA AJUDAR VOCÊ VIDA VENCER TUDO COISAS
DIFÍCIL.
BÍBLIA TER RESPONDER TUDO DÚVIDA VOCÊ TER SE@ VIDA, PORQUE
BÍBLIA TER PALAVRA PRÓPRIA DEUS N-U-N-C-A MENTIR.
NÓS VIDA VERDADE IGUAL MONTANHA ÀS-VEZES DIFÍCIL SUBIR, MAS DEUS
SEMPRE VONTADE AJUDAR NÓS VIDA VENCER TUDO PROVA.
CONHECER SINAL FÉ
TER HOMEM NOME M-O-I-S-É-S TER MUITO FÉ, PORQUE SEMPRE TER
ACREDITAR COISAS DEUS FALAR DEL@ VIDA.
FÉ TREINAR
HOMEM FALAR: VOCÊ MANDAR USAR PALAVRA ME@ FILH@ TER DOENTE
SUMIR RÁPIDO TER-NÃO DOENTE, JESUS VER HOMEM TER MUITO FÉ.
DEUS JÁ FAZER MUITO COISAS VOCÊ VIDA SINAL MILAGRE VERDADE, DEUS
DAR MUITO COISAS VOCÊ VIDA, CUIDAR TODO-DIA VOCÊ TER SEGURO
JUNTO DEUS VERDADE.
NÓS TER MUITO PROBLEMA VIDA TER PROBLEMA FAMÍLIA, TER PROBLEMA
DINHEIRO, TER PROBLEMA SENTIR VERDADE TER MUITO COISAS
DIFERENTE, MAS EU PENSAR VIDA PARECER CAMINHO SÓ EU CONHECER-
NÃO CAMINHO VERDADE.
BÍBLIA TER TUDO RESPONDER ME@ VIDA EU CONHECER MAIS DEUS S-I TER
SEMPRE LER BÍBLIA SEMPRE VENCER ME@ VIDA ENCONTRAR CAMINHO
VERDADE VIDA ENCONTRAR SALVAR, V-A-I CÉU JUNTO JESUS.
MAPA CAMINHO
NÓS JÁ ENTENDER BÍBLIA TER MELHOR MAPA PODER DAR VIDA CADA
PESSOA MUNDO S-I ESTUDAR, AMAR, VIVER FAZER TUDO COISAS BÍBLIA
MANDAR.
TER IGUAL HISTÓRIA DIA-UM JESUS TER JUNTO MUITO PESSOAS PARECER
ÔNIBUS LOTADO, MAS TER UM MULHER MUITO FÉ CHEGAR PERTO JESUS,
MAS TER-NÃO CORAGEM FALAR JESUS.
S-I VOCÊ QUERER V-A-I CÉU BÍBLIA PRECISAR ESTUDAR PORQUE BÍBLIA TER
MAPA AJUDAR CHEGAR CÉU.
SINAL AMOR
“S-I TER DOM MUITO PROFET@ S-I CONHECER TUDO COISAS MISTÉRIO,
CONHECER TUDO COISAS S-I TER FÉ PODER MUDAR MONTANHA LUGAR,
MAS S-I FALTAR AMOR PARECER EU TER-NÃO NADA, S-I FALTAR AMAR ”
I CORINTHIOS 13:2
TER AMAR ERRADO, MAS EU PRECISAR COPIAR COISAS FAZER CERTO IGUAL
DESISTIR N-U-N-C-A COISAS TESTEMUNHA JEOVÁ PARECER.
AGORA EU PODER TER DOENTE SUMIR JESUS FAZER MILAGRE ME@ VIDA,
MAS COMO EU PODER IR JUNTO JESUS PEDIR ELE CURAR EU?
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Método da Pulseira
Usa-se uma pulseira com cinco cores, em seqüência: amarelo, preto, vermelho, branco,
verde.
2. Amarelo – céu é a glória da qual Jesus fala através da Bíblia (João 14:2-3) você pode
perguntar se o evangelizando quer ir para o céu ou para o inferno e depois aplicar a cor
escura
4. Vermelho – nos faz lembrar do sangue de Jesus que purifica o pecador (Romanos 8:8,I
Pedro 5:18).
5. Branco – representa o perdão dado por Deus através de Jesus e a purificação dos nossos
corações através do seu sangue (Is
1:18 João 1:12)
6. Verde – crescimento espiritual que deve ter uma pessoa que aceita Jesus para que
também tenha esperança de vida eterna.
A pessoa surda e o discipulado Cristão
ACHAR MUITO PESSOA VONTADE TER MUITO ABENÇOAR DEUS, MAS TER
AMAR DEUS VERDADE NADA.
CONHECER-NÃO
S-I VOCÊ VONTADE CONHECER COISAS VOCÊ VIDA PRECISAR PRIMEIRO AMAR,
RESPEITAR, SERVIR DEUS VERDADE.
AMOS 4:6 EXPLICAR MUITO PESSOAS PERDER PORQUE CONHECER-NÃO
VERDADE DEUS.
S-I VOCÊ VONTADE CONHECER COISAS VOCÊ VIDA PRECISAR PRIMEIRO AMAR,
RESPEITAR, SERVIR DEUS VERDADE.
Sinais Igrejas
SEMPRE FIRME FÉ
MAS DEUS FALAR ELE OBDECER SE@ PALAVRA MOISÉS ACREDITAR DEUS
PODER FAZER MILAGRE FORTE SEMPRE.
VIDA MOISÉS TER EXEMPLO NÓS VIDA VERDADE, MAS COMO EU PODER
APRENDER TUDO COISAS PRÓPRIA MOISÉS, S-I TER ESTUDAR BÍBLIA PODER
APRENDER COISAS VIDA MOISÉS VERDADE.
VOCÊ PODER APRENSER BÍBLIA JUNTO INTERPRETE O-U JUNTO PASTOR PORQUE
INTERPRETE PASTOR TAMBÉM TER CONHECER PALAVRA SIGNIFICADO COISAS, MAS
IMPORTANTE SEMPRE LEMBRER PRECISAR.
VIDA DAR DEUS.
DUVIDA?
DISCIPUL@S UM-DIA VER JESUS FAZER MILAGRE MUITO, MAS TER DUVIDA.
PERGUNTAR VERDADE JESUS FILH@ DEUS?
JESUS PODER DAR VIDA HOMEM? JESUS PODER MILAGRE PÃO PEIXE?
VOCÊ JÁ VER MILAGRE DEUS VOCÊ VIDA? NÃO? OLHAR QUEM DAR VOCÊ AR
VOCÊ RESPIRAR? COMO VOCÊ VIDA? COMO VOCÊ TER TRABALHAR? COMO
TER MUITO ESTRELA CÉU LUZ VOCÊ? COMO TER VIDA VOCÊ?
VERDADE JESUS TER TUDO PODER FAZER TUDO COISAS TAMBÉM TER
PODER FAZER MUDAR VOCÊ VIDA MAIS FORTE FÉ DUVIDA NADA.
NÓS PARECER TER MENTE FRACO SEMPRE TER ESQUECER TUDO COISAS
VIDA DEUS FAZER JÁ NÓS VIDA VERDADE.
EU VOCÊ PARECER TER MENTE FRACO TAMBÉM, NÓS TER ESQUECER JESUS
JÁ FAZER MUITO MILAGRE NÓS VIDA, JESUS JÁ TER DAR MUITO COISAS BOM
EU VOCÊ VIDA VERDADE.
1- Complete
Método da mão
Legal: só se pode estar legal se estivermos em sintonia
com
Deus, ou tendo uma vida intima com Ele.
Somos pecadores: enquanto apontamos para os pecados
dos outros esquecemos os nossos, mas três dedos apontam
para nossa condição de pecador e um ainda quer colocar a
culpa em
Deus.
Deus nos ama: porque deu seu único filho para morrer
numa cruz por nós.
Aliança: Deus quer ter uma aliança conosco a partir de
Jesus.
Somos pecadores: precisamos reconhecer nossos pecados
e que somos carentes de Deus mediante nossa pequenez
PERGUNTAR CAIR ACONTECER VIDA COMO?
CAIR FAZER TER FRACO, FAZER TER MEDO, FAZER TER DESISTIR COISAS
VIDA TAMBÉM COISAS DEUS. TUDO TER VERDADE.
MAS TAMBÉM CAIR PODER FAZER PESSOAS FORTE PORQUE ANTES TER
FAZER PECADO PENSAR JÁ PASSADO TER CAIR MUITO HORRIVEL EU
QUERER-NÃO CAIR DE-NOVO.
LUCAS 7:36-50 TER HISTÓRIA MULHER MUITO CAIR PORQUE TER VIDA
SEMPRE PROSTITUIÇÃO.
MAS JESUS CONHECER VIDA MULHER JESUS ACUSAR-NÃO OUTRO PESSOAS JESUS
DAR PERDÃO PESSOA TER ARREPENDER SE@S PECADOS VERDADE JESUS TER
AMAR.
SEGURO
LUCAS 22:61 SINAL PEDRO DESPREZAR JESUS TRÊS VEZES, JESUS SABER
PEDRO TER FRACO FÉ, MAS N-U-N-C-A DESISTIR PEDRO PORQUE JESUS
SABER FUTURO TER BOM PASTOR, VERDADE DEPOIS PEDRO TER LIDER
MUITO BOM AJUDAR MUITO PESSOAS CONHECER JESUS.
Dinâmica
Método da cruz
No principio Deus criou o homem a sua imagem
DEUS CONHECER FIO CABELO CADA PESSOA TER CABEÇA VERDADE DEUS
SABER ANTES EU PENSAR DEUS JÁ CONHECER PROFUNDO EU VIDA.
BRASIL TER MUITO PESSOAS SUICIDAR, MUITO TRISTE PORQUE MUITO PESSOAS
DESISTIR PRÓPRIO VIDA COMO?
MUITO PROBLEMA TER QUERER-NÃO VIVER MAIS SOFRER COISAS, MAS DEUS
CONHECER PROBLEMA CADA PESSOAS NÓS ENTENDER-NÃO TUDO COISAS
ACONTECER VERDADE MUITO DIFERENTE TUDO COISAS DEUS PENSAR COMO DEUS
FAZER COISAS EU ENTENDER-NÃO.
NÓS AGORA ENTENDER-NÃO PORQUE TER SOFRER, MAS DEUS SABER TUDO
COISAS NOSS@ VIDA JÁ PROJETO EU VOCÊ VIDA SEMPRE TER MUITO
VITÓRIA SEMPRE.
TIAGO 5:14-16 EXPLICAR NÓS V-A-I IGREJA TER MUITO AMIG@ CRENTE
MUITO BOM PORQUE VOCÊ PODER VIDA JUNTO IGUAL JESUS, TAMBÉM
ORAR TUDO PESSOAS, S-I EU TER SOZINHO COMO EU VENCER LUTAR?
VOCÊ TER-NÃO AMIG@ IGREJA CRENTE TAMBÉM IGUAL VOCÊ TER ENTRAR
BARCO IGUAL T-I-T-A-N-I-C MUITO BONITO, MAS TER AFUNDAR MORRER
TUDO PESSOAS.
MELHOR AMIG@ CLARO VERDADE TER JESUS, MAS JESUS ENSINAR EU VOCÊ NÓS
PRECISAR IRM@ JUNTO TREINAR AMAR, PACIENCIA, AJUDAR, ORAR, LER ESTUDAR
BÍBLIA, CONFESSAR PECADO, ANDAR SEMPRE JUNTO JESUS IGUAL TER 12 AMIG@S.
PERGUNTAR VOCÊ SOZINHO?
ARREPENDER
I JOÃO 1:8,9 ENSINAR S-I EU TER CONFESSAR ME@ PECADO DEUS PERDOAR
TUDO EU PECADO, MAS PRIMEIRO EU PRECISAR TER ARREPENDER CLARO.
DEUS QUERER LIMPAR EU VIDA TUDO, DEUS QUERER FAZER MUITO
MILAGRE EU VIDA SEMPRE.
ARREPENDER TER ANTES FAZER QUALQUER COISAS PENSAR DEUS TER OLHAR EU
TER MUITO TRISTE VER EU PECADO FAZER MUITO SOFRER DEUS TER VERDADE.
MUITO COISAS DEUS TER FUTURO FAZER VOCÊ VIDA MUITO BOM.
PERGUNTAR SE@ FAMILIA DAR TUDO DEUS?
S-I VOCÊ FAZER LISTA PESSOAS TRABALHO PEQUENO, SALÁRIO POUCO TER
LIXEIR@, PEDREIR@, DIARIST@, ZELADOR, CARPINTEIR@.
HOMEM-CARPINTER@?
MAS TER CARPINTEIR@ TER MUITO FAMOS@ HISTÓRIA MUDAR SE@ NOME
J-E-S-U-S NÓS PRECISAR COPIAR HUMILDADE JESUS SEMPRE NÓS VIDA,
PORQUE TUDO COISAS NÓS TER DEUS DAR, TAMBÉM DEUS TER VONTADE
PODER TIRAR TUDO COISAS NÓS VIDA PORQUE FALTAR HUMILDADE.
DEUS TER TUDO PODER.
Atividades:
Complete:
1- Você pode se _____________ de seus pecados e pedir
a Jesus que lhe dê ___________. Jesus será sempre seu
_________ ________.
- Meu Deus...
Eu tenho pecado.
Aprendi que Jesus Cristo é o único Salvador.
Eu aceito Jesus Cristo em minha vida Minha vida dou a
Jesus Cristo, meu único Salvador.
Amém.
Agora responda:
Método do amigo
Texto base
Marcos 2:1-17
Conta-se a história do paralítico aplicando-se umas figuras
feitas de papel cartão e em seguida o plano de salvação
Socorro
MUITO COISAS JÁ TER ACONTECER ME@ VIDA EU MUITO TRISTE SOFRER JÁ
PROBLEMA FAMÍLIA, JÁ PROBLEMA COMUNICAR, JÁ PROBLEMA TRABALHO
MUITO PROBLEMA JÁ VIDA NÃO FÁCIL MUITO DIFÍCIL. EU VOCÊ JÁ MUITO
FALAR SOCORRO TAMBÉM SALMO 18:12 HOMEM FALAR DEUS SOCORRO.
PERGUNAR VOCÊ VIDA TER FÁCIL? ACHAR NÃO VERDADE VIDA NINGUÉM
MUNDO TER FÁCIL VOCÊ OLHAR LADO VOCÊ TER MUITO PESSOA VOCÊ
ACHAR PESSOAS TER-NÃO PROBLEMA TER VIDA TUDO COISAS BOM.
SOCORRO VOCÊ ORAR DEUS VER VOCÊ ORAR TER MUITO FELIZ PORQUE VOCÊ
VONTADE FALAR DEUS.
MUNDO PODER-NÃO INFLUENCIAR VOCÊ VIDA.
PERGUNTAR VOCÊ JÁ VIDA DAR JESUS VERDADE OU VOCÊ DAR SE@ VIDA
TELEVISÃO RUA?
NÓS SEMPRE IGUAL POVO DESERTO AQUI VIDA IGUAL DESERTO DEUS SEMPRE
CUIDAR NÓS VIDA DAR TUDO COISAS NÓS CUIDAR NÓS VIDA, MAS NÓS
APRENDER NADA, PASSADO.
JESUS FALAR NÓS CORAÇÕA S-I TER PECADO SENTIR RUIM CORAÇÃO PESADO
PORQUE TER VIDA PECADO MUITO.
NÓS PRECISAR PREPARAR TUDO TEMPO S-I TER PROVA NÓS VENCER JUNTO JESUS
VERDADE.
MILAGRE
Lucas 14.15-24 tem escrito a parábola de Jesus que compara a pessoa salva
igual a pessoa que vai numa grande festa.
Na parábola mostra : que um homem convidou pessoas para uma grande
festa , mas as pessoas não quiseram ir a festa. O dono da festa pediu aos
servos para irem aos bairros, praças, casas, ruas , associações , escolas para
chamar todos que encontravam no caminho para virem a festa.
O sefvo do Senhor Jesus vai ruas bairros de casas, casa para convidar
surdos aceitar Jesus e ser Salvo.
Pesquisa Religiosa é uma pesquisa que você vai de casa, em casa e sabe
onde tem surdos no bairro.
Para que?
Vida Espeiritual;
Preparar material;
Ficha de pesquisa
Folhetos plano de salvação ( em Libras)
Lápis ou caneta
Pasta
Bíblia
Conhecer bairro e saber como chegar
ARRUMAR CASA IGUAL LOUVAR.
Orar pedir a Deus que toque coração dos surdos e as outras pessoa aceitar Jesus.
Pedir a Deus oportunidade e poder do Espirito Santos para anunciar o Evangelho ( Jesus
nasceu, Morreu na Cruz, Ressuscitou e voltará)
Para Deus converter os surdos e as outras pessoas que precisam arrepender e ter fé em
Jesus.
Escreva 5 nomes de surdos ou outras pessoas que você quer que eles aceitam a Jesus.
01. _________________________
02. _________________________
03. __________________________
04. _________________________
05. _________________________
Procure sempre ter contato com os surdos e pessoas que vc escolheu para orar e comece a
falar de Jesus para elas.
Combine para sair, passear e fale das coisas que Deus tem feito na sua vida.
O papel de agentes religiosos na surdez: considerações sobre a
constituição da cultura surda
Histórico da Pesquisa
A intenção de realizar uma pesquisa sobre surdez efetivou-se nesse mesmo semestre de 2001,
ao cursar a disciplina Pesquisa de Campo em Antropologia ministrada pelo professor Dr. José
Guilherme Cantor Magnani.
Tendo escolhido a surdez como tema de pesquisa, o meu primeiro passo antes mesmo de
elaborar o necessário projeto foi contratar um professor surdo para ensinar-me a língua de
sinais 1. Além disso, passei a realizar pesquisa de campo em locais de sociabilidade de surdos,
como bares e praças de alimentação de Shopping Center. Além do Shopping Metrô Tatuapé,
descobri que o Shopping ABC Plaza e Santa Cruz também reuniam grupos de surdos. Embora
aquele curso de língua de sinais com o professor Gaspar tenha sido rápido e somente
introdutório, foi útil para a minha pesquisa, pois por meio dele tomei conhecimento da 1ª
Conferência dos Direitos e Cidadania dos Surdos do Estado de São Paulo (Condicisur),
realizada em 21 de abril de 2001 no Centro de Convenções Rebouças, tendo sido este o meu
primeiro objeto de pesquisa na surdez.
A Condicisur foi organizada por instituições e associações de surdos 2 para reivindicar direitos.
Ela tinha por objetivo debater os problemas vividos em decorrência da surdez e, por fim,
produzir um texto exigindo do Poder Público direitos específicos para que surdos tenham, em
relação aos ouvintes, igualdade de oportunidades. Foram convidados para essa conferência
chefes do poder executivo e membros do poder legislativo, profissionais que pesquisam e/ou
trabalham com surdos, parentes e amigos de surdos e surdos em geral. Importante considerar
que tal evento é anterior à lei de Libras 3.
Como procuraram dar conta da totalidade dos problemas vividos pelos surdos, os direitos
exigidos eram bastante heterogêneo 4, Para uma breve ilustração do que foi a Condicisur cito
algumas reivindicações: reconhecimento legal da Libras como a língua oficial da comunidade
surda no Brasil; direito à exposição das crianças surdas à língua de sinais e o direito a serem
educa das nessa língua; implementar uma lei que torne obrigatório o diagnóstico da surdez
nos primeiros dias de vida da criança por meio do teste BERA, notificar a FENEIS (Federação
Nacional de Educação e Integração de Surdos) quando o resultado for positivo e garantir
orientação e ensino de língua de sinais para a família e a criança; garantir a presença de
intérpretes de língua de sinais gratuitamente em instituições públicas, hospitais,
universidades, comércio, etc; realizar uma reforma educacional em que os surdos não sejam
vistos nas escolas como deficientes, mas como membros de uma comunidade com cultura e
língua próprias; colocaram-se contra a denominação de surdos-mudos ou deficientes
auditivos, exigiram ser chamados de surdos; tornar obrigatório o ensino de língua de sinais e
noções de cultura surda para os ouvintes em cursos universitários que habilitam em
licenciatura e principalmente para os curso de medicina, fonoaudiologia e pedagogia;
realização de políticas públicas conscientizando a sociedade ouvinte sobre as diferenças e
necessidades dos surdos.
Nesse mesmo ano, 2001, o professor Dr. Leland Mc-Cleary do Departamento de Letras
Modernas da USP convidou o professor Dr. José Guilherme Magnani, do Departamento de
Antropologia, para se incorporar a uma pesquisa multidisciplinar sobre a comunidade surda
na cidade de São Paulo. O projeto intitulado Estudos da Comunidade Surda: Língua, Cultura e
História contava com a contribuição da Linguística, preocupada com o estatuto e
propriedades das línguas de sinais, da História, preocupada em realizar história de vida dos
surdos e da Antropologia, preocupada em explicar a sociabilidade e dinâmica cultural na
surdez. A partir daquele momento, com apoío/apoiado/oríentado pelo/indicado/ com a
mediação/por intervenção do professor Dr. Magnaní, eu passei a fazer parte de tal grupo de
pesquisa.
No ano seguinte, 2004, iniciei a escrita do meu projeto de mestrado, sob orientação do
professor Dr. José Guilherme Magnani. Desde a graduação, paulatinamente, a minha atenção
voltou-se para as instituições religiosas, sobretudo Igreja Batista e Testemunhas de Jeová. É
necessário demonstrar com precisão como se processou essa mudança de foco para os
agentes religiosos. Quando realizei pesquisas de campo em espaços de sociabilidade de
surdos como bares e shoppíngs, identifiquei que os poucos ouvintes presentes nessas rodas
possuíam trajetória protestante. Mais do que isso, aos poucos fui percebendo a recorrência da
Igreja Batista como agência fundamental de formação técnica de intérpretes. Além disso,
naquele momento, o intérprete de língua de sinais na televisão estava presente
exclusivamente em missas católicas na TV Canção Nova da Renovação Carismática Católica e
nos cultos neopentecostais da Igreja Internacional da Graça de Deus do Missionário R.R.
Soares.
Além disso, no grupo de pesquisa recém fundando na USP, Estudos da comunidade surda:
língua, cultura e história, identifiquei que alguns dos intelectuais interessados no tema da
surdez e língua de sinais possuíam trajetória religiosa protestante. Ademais, em uma reunião
para a fundação de uma associação de intérpretes de língua de sinais, o que posteriormente
tornou-se a Associação dos Profissionais Intérpretes e Guiaintérpretes do Estado de São Paulo
(APILSBESP), dos quatorze intérpretes presentes, doze possuíam trajetória protestantes.
Desse modo, como recorte empírico para a minha pesquisa de mestrado recortei o universo
das instituições religiosas, Igrejas Batistas e Testemunhas de [eová, e coloquei como questão
investigar como essas instituições desempenham um papel fundamental como espaços de
sociabilidade entre surdos e locais de aquisição de língua de sinais. O título de meu projeto
inicial foi Interpretando a cultura surda: estudo de grupos de surdos no contexto religioso,
posteriormente alterado para Efatá: missão cristã, surdez e cultura. Após a passagem para o
doutorado direito / pelo doutorado em Direito? inclui a Igreja Católica em meu universo
empírico de análise. Com o decorrer da pesquisa, a centralidade das instituições religiosas na
surdez ainda se revelará muito maior do que eu poderia supor.
Considerações Finais
Olá !
Reparámos que é a primeira vez que usa a
funcionalidade de marcador de texto neste site.
Siga este pequeno tutorial para ficar saber tudo o
que pode fazer com ela.
Xseguinte
Notas
7 Disponível em:
<http://www.surdosonline.com.br/> Acesso em:
03 mar. 2010.
Bibliografia
COMENTÁRIOS
Para refletir...
1. Muito embora a língua de sinais não seja reconhecida
como língua oficial em vários países, é comum ver em
pronunciamentos oficiais a janela do intérprete na
televisão, e como isso se dá na Igreja, quando existe um
vídeo, uma homenagem, cines.. que não há intérpretes
ou é difícil a interpretação com a utilização de um
intérprete apenas há uma janela ou legenda, em respeito
ao surdos ?
2. Por quem? Ou por onde deve-se começar a
preocupação de uma igreja inclusiva?
3. Há um intérprete de libras em todos em todos os
cultos, reuniões e cursos oferecidos pela instituição?
4. Quando um Surdo vai à atendimentos na igreja é
comum ter outros usuários de libras para atendê-lo?
Mediante seu auto-avaliação , qual é o principal
objetivo e papel do intérprete dentro do ministério?
Qual é sua função mediante o evangelho?
O que é mais importante o domínio da língua de sinais
ou o domínio do evangelho?
Filosofia
“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do
Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho
ordenado (…).” Mateus 28:19 e 20.
A justificação e motivação para este ministério, está baseada na palavra de Deus, pois é
expresso desejo que as pessoas entendam a ordem de Jesus e imitem o Seu exemplo,
levando a mensagem salvadora à toda criatura.
O Ministério com Surdos foi estabelecido com o compromisso de levar adiante o
imperativo do Mestre de pregar o Evangelho a todos. Seu principal interesse é fazer
discípulos através do fortalecimento do culto, da fraternidade, da generosidade e da ação
missionária.
Esse ministério existe para ensinar e proclamar o evangelho de Jesus Cristo. Para honrar
esse propósito original, o Ministério dos Surdos continua a comunicar boas novas com o
objetivo de ganhar, manter, e unir para Jesus, surdos, intérpretes, homens, mulheres,
jovens, meninos e meninas, em todo o mundo.
Alguns Exemplos de projetos:
Projeto Surdo
O Projeto Surdo é um programa voluntário, serviço social e testemunho que desafia os
Surdos e Intérpretes a dedicarem suas férias ao evangelismo em lugares onde não há
presença de surdo , para fortalecer e formar novos ministérios e conquistar novas pessoas
para o reino de Deus.
Treinamento e Capacitação
Afim de capacitar e preparar novos intérpretes para a missão e o chamado de Cristo, com
finalidade de formar novos interpretes para atuarem nas igrejas.
Pequeno Grupo
O Pequeno Grupo é um grupo de pessoas que se reúne semanalmente sob a coordenação
de um líder visando o crescimento espiritual, relacional e evangelístico, objetivando sua
multiplicação. O Pequeno Grupo é um plano vivenciado no Antigo e Novo Testamentos,
que nasceu no coração de Deus, para todas as igrejas – grandes e pequenas, para todos
os segmentos da igreja, que propiciará um ambiente para o pastoreio e o
desenvolvimento espiritual dos Surdos e Intérpretes.
Considerando toda a Bíblia Sagrada como segura e única regra de fé e esperança. Suas
doutrinas, portanto, seguem integralmente os ensinamentos bíblicos e nela estão
fundamentados.
O Espírito Santo é prático, ajuda-nos a viver um discipulado ativo e é a força que faz
nosso conhecimento espiritual se expressar em obras concretas. Ele nos transforma no
caráter de Cristo, de quem está escrito: “Escrevi o primeiro livro, ó Teófilo, relatando
todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar” (At 1.1). O Senhor Jesus foi,
sem dúvida, o maior e mais influente Mestre que já existiu. Seu ensino consistia em
primeiro fazer e depois falar,transmitindo oralmente sua lição: “...Jesus começou
a fazer e a ensinar”. Isso impressionava os ouvintes e não ficava sem resultados. Não é
um perigo constante para nós saber tanto da Bíblia sem apresentar resultados e sem
transformar esse conhecimento em atitudes? Muitas vezes sabemos o que é certo mas
não o fazemos. Nossos vizinhos, colegas de trabalho ou estudo, nossos parentes ou
nossos filhos olham para nós, vêem o que fazemos e ouvem o que dizemos. Será que as
palavras que pronunciamos sublinham o que fazemos, ou nossos atos gritam tão alto
que ninguém quer ouvir o que temos a dizer?
Como o fruto do Espírito em Gálatas 5.22 tem nove facetas, Provérbios 3 é uma
unidade, mas nos apresenta nove regras bem práticas para nossa conduta cristã.
1. Confie em Deus
“Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio
entendimento” (Pv 3.5). As pessoas ao nosso redor vêem em nós alguém que confia em
Deus? Alguém que fala com o Senhor em oração e que lança sobre Ele todos os seus
fardos e problemas? Alguém que, como Jó, José ou Daniel, sabe aceitar as situações de
crise com atitude de confiança, que não desanima e não deixa sua fé vacilar? Viver uma
vida confiante e provar que realmente se confia em Deus causa uma impressão muito
mais profunda do que apenas falar em confiança e esperar essa postura dos outros.
"Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio
entendimento” (Pv 3.5).
A razão desempenha um papel importante na vida espiritual e não deveria ser desligada.
Às vezes, porém, ela pode interpor-se no caminho se não estiver sob o domínio do
Espírito de Jesus. “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso
coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Fp 4.7). “...levando cativo todo pensamento
à obediência de Cristo” (2 Co 10.5).
Duvidar do que Deus faz e questionar Sua Palavra não ajudam em nada nosso avanço na
fé. Somente quem confia e crê que Deus sabe o que faz e que Ele sempre faz tudo da
maneira correta manterá a paz do Senhor em seu coração. O Espírito Santo quer nos
assistir na hora de colocar em prática essa confiança irrestrita em Deus.
Alguém disse: “Coisas que nos confundem, situações para as quais não temos nenhuma
solução têm um alvo bem definido: são parte do quebra-cabeça da nossa vida. Deus
sabe onde se encaixa cada peça. Obviamente gostaríamos de ver o jogo acabado, mas
enquanto vivermos ele não estará terminado. É por isso que entendemos tão pouco a
Deus. Parece que todos os dias olhamos para o que Suas mãos estão fazendo, mas
vemos apenas as partes que Ele move, uma vez que aqui na terra jamais veremos o
quebra-cabeça finalizado”. Isso exige confiança!
Em que áreas de nossa vida não queremos ou não deixamos que Deus interfira ou dê
Sua opinião? Geralmente essas são as áreas que nos causam os maiores problemas. Se
envolvermos o Senhor Jesus em tudo o que fizermos, Ele nos conduzirá de forma a que
Sua vontade seja feita, e certamente não sairemos prejudicados em nada.
Na Medicina sabe-se hoje que pressões emocionais como estresse, pecado, raiva,
preocupação ou falta de perdão podem causar doenças físicas, e que em sentido inverso,
a cura dos conflitos emocionais pode contribuir para a cura do corpo. Isso obviamente
não quer dizer que pessoas felizes e espiritualmente saudáveis não fiquem doentes.
Outros fatores também desempenham seu papel, como os genes, o ambiente, acidentes,
contágio, etc.
Mas o que está se confirmando cientificamente e é cada vez mais pesquisado em termos
de saúde é o que a Bíblia já nos ensina há muito tempo. Ter paz com Deus e segui-lO de
todo o coração é melhor do que “espertos” conselhos humanos acerca de aptidão física
com que nos defrontamos diariamente e que movem um mercado milionário. “Não
sejas sábio aos teus próprios olhos”.
Tanto dinheiro é gasto com vitaminas, suplementos alimentares, dietas e terapias. Nem
sempre isso é necessariamente mau, mas podemos nos perguntar se uma vida no temor
de Deus não traria proveito maior para o corpo, a alma e o espírito. Nesse contexto
gostaria de citar a Romanos 12.1-2: “Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias
de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto
racional de vocês. Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela
renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa,
agradável e perfeita vontade de Deus” (NVI).
Provérbios 4.22 diz acerca dos ensinamentos de Deus: “Porque são vida para quem os
acha e saúde, para o corpo”. E Paulo escreve: “Pois o exercício físico para pouco é
proveitoso, mas a piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que
agora é e da que há de ser” (1 Tm 4.8).
“Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda” (Pv 3.9).
Provavelmente não existe nada melhor para se reconhecer o que domina numa vida do
que a maneira de lidar com suas posses. É o Espírito Santo quem manda, ou é a carne?
É o Espírito ou a avareza? É dar ou receber? É doar ou manter? São as primícias ou o
restolho? Paulo descreve muito bem como se manifesta a direção do Espírito em coisas
materiais no testemunho que dá acerca das igrejas da Macedônia (das quais fazia parte
também a igreja de Tessalônica), dizendo que os crentes de lá deram até “acima de suas
posses” “não somente fizeram como nós esperávamos, mas também deram-se a si
mesmos...” (veja 2 Co 8.1-8).
Os tessalonicenses tinham se convertido radicalmente a Jesus Cristo. Paulo diz que seu
testemunho era bem conhecido e todos sabiam que eles haviam se convertido dos ídolos
para se voltar para Deus e para servi-lO, e que viviam na expectativa da volta do Senhor
(1 Ts 1.9-10). Bem se vê que dessa grande virada fazia parte a conversão de suas
carteiras, uma vez que a avareza também é idolatria (Cl 3.5).
Como podemos transmitir a nossos filhos de forma direta e convincente todo o vazio do
materialismo? Tente levá-los a uma excursão por um ferro-velho ou a um aterro
sanitário. Isso pode se tornar um verdadeiro evento familiar. (As filas são menores do
que nos parques de diversões, a entrada é franca e os meninos adoram!) Mostre-lhes
todas as montanhas de “preciosidades” que um dia foram presentes de Natal ou de
aniversário. Mostre coisas que custaram centenas de reais, coisas pelas quais seus filhos
brigaram, coisas que destruíram amizades, que sacrificaram a honestidade e fizeram
casamentos desmoronar. Mostre a eles a miscelânea de braços e pernas e restos de
bonecas, robôs enferrujados e aparelhos elétricos jogados fora depois de uma breve vida
útil. Mostre-lhes que a maioria das coisas que uma família possui, cedo ou tarde,
acabará num lixão igual a esse. Leia 2 Pedro 3.10-14 onde está escrito que tudo se
queimará no fogo. E então faça a impressionante pergunta: “Se tudo o que possuímos
acaba jogado aqui, inútil e estragado, o que podemos adquirir que permaneça por toda a
eternidade?”.[2]
Outra pessoa se expressou assim: “Todo bem material pode ser transformado em um
tesouro que dura para sempre porque tudo o que dermos a Cristo se torna eterno”.
Talvez pouparíamos muito dinheiro na oficina mecânica, na reforma da casa ou em
outras despesas, se seguíssemos a regra de buscar em primeiro lugar o reino de Deus e a
Sua justiça. Dar é melhor que receber, diz a Bíblia, e essa máxima continua plenamente
válida.
5. Aceite a disciplina
"Filho meu, não rejeites a disciplina do Senhor, nem te enfades da sua repreensão.
Porque o Senhor repreende a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer
bem"
(Pv 3.11-12).
“Filho meu, não rejeites a disciplina do Senhor, nem te enfades da sua repreensão.
Porque o Senhor repreende a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer bem”
(Pv 3.11-12). Esses versículos também são mencionados em Hebreus 12.5ss. e
Apocalipse 3.19, sempre em imediata relação com o amor do Pai celestial. Disciplina e
repreensão podem servir a propósitos diversos.
A disciplina divina pode ser uma medida para levar as pessoas a se converter a Jesus.
Muitas só percebem que precisam de Deus e se abrem para Ele quando estão em apuros.
Disciplina também pode ser uma medida contra o pecado, para corrigir um filho
de Deus, para conduzi-lo ao arrependimento e protegê-lo de cair.
6. Seja prudente
“Filho meu, não se apartem estas coisas dos teus olhos; guarda a sabedoria e
o bom siso” (Pv 3.21). Com esse conselho espiritual, Salomão tinha em mente
o que acabara de dizer. Ele havia falado da preciosidade da sabedoria divina.
Por Sua sabedoria Deus criou e manteve os céus (vv.13-20). Assim, a
sabedoria divina está subjacente a todas as coisas da vida – incluindo a
salvação por Jesus Cristo, como já sabemos. Portanto, somente nos resta uma
conclusão: a sabedoria divina, que vem de Sua Palavra e é inspirada pelo
Espírito Santo, é a melhor sabedoria que alguém pode alcançar e que deveria
almejar antes de qualquer outra coisa.
Mais do que nunca, são necessárias pessoas aptas a dar bons conselhos, que
com tato e amor tomem os outros pela mão para conduzi-los a Jesus e à vida
eterna.
Deus tornou louca a sabedoria deste mundo porque ela está voltada apenas
para o aqui e agora e não para a eternidade. Em contrapartida, Deus faz uso
da “loucura da pregação” para salvar os homens (veja 1 Co 1.20-21). O Santo
Espírito de Deus mostra que mesmo a “loucura” de Deus (que na realidade não
existe) ainda é muito superior à sabedoria deste mundo. Nós, cristãos, não
devemos nunca perder de vista essa perspectiva, especialmente diante das
milhares de opções que o mundo nos oferece. A supremacia e a superioridade
da sabedoria divina deveriam nos nortear sempre.
Devemos ajudar a quem realmente precisa. Não devemos dar sem razão, mas
fornecer suporte efetivo para quem de fato necessita.
“Não te furtes a fazer o bem a quem de direito, estando na tua mão o poder de
fazê-lo. Não digas ao teu próximo: Vai e volta amanhã; então, to darei, se o
tens agora contigo” (Pv 3.27-28). Isso nos lembra das palavras de Jesus: “Dá a
todo o que te pede; e, se alguém levar o que é teu, não entres em demanda”
(Lc 6.30).
Uma das mais gratas lembranças que tenho de Wim Malgo, o fundador da
nossa missão, era sua generosidade e sua alegria em dar e ajudar. Onde ele
via alguma necessidade, reagia prontamente e ajudava, e o Senhor o
abençoou muito.
Vez por outra ouve-se dizer que é tolice emprestar alguma coisa para um
pobre, já que ele não poderá devolver o empréstimo. A Bíblia nos ensina que
devemos contar com essa possibilidade, e ajudar mesmo assim. Pois segundo
os versículos 27 e 28, três coisas devem ser observadas:
“Não digas ao teu próximo: Vai e volta amanhã; então, to darei, se o tens agora
contigo.”Onde podemos ajudar, deveríamos fazê-lo logo e não deixar nosso
próximo esperando pelo cumprimento da nossa promessa. Ajuda não deve ser
negada nem protelada com desculpas piedosas (veja Tg 2.15-16).
8. Seja sincero
“Não maquines o mal contra o teu próximo, pois habita junto de ti
confiadamente. Jamais pleiteies com alguém sem razão, se te não houver feito
mal” (Pv 3.29-30). Esse conselho é especialmente significativo na convivência
familiar, por exemplo no casamento, com os pais, os sogros, os parentes que
moram na mesma casa. Perfídia, inveja, intriga, fofoca, acusação... tudo isso
repugna ao Espírito Santo. Obviamente essa regra espiritual também se aplica
à convivência na comunhão da igreja. O Novo Testamento diz: “Se possível,
quanto depender de vós, tende paz com todos os homens” (Rm 12.18).
9. Tenha discernimento
Se um pedaço de ferro pudesse falar, o que diria? Ele diria: ‘Eu sou escuro, eu sou
frio, eu sou duro’. Bem verdade! Mas coloque esse pedaço de ferro no fogo e espere
um pouco, até que o fogo tenha demonstrado seu poder. O que ele diria agora? A
escuridão se foi, o frio se foi, a dureza se foi, o ferro passou por uma transformação.
Muitos cristãos admiram o sucesso dos que o conseguiram por meios ilícitos ou
duvidosos, invejam suas conquistas, sua influência e seu reconhecimento.
Também olham para personalidades duvidosas do mundo do cinema ou da
música e desejam um naco de sua “sorte”. Nos filmes e na televisão, essas
celebridades são heróis, mas vivem cometendo adultério, trocando de parceiro,
praticando violência, enganado os outros ou falando contra Deus.
Se um pedaço de ferro pudesse falar, o que diria? Ele diria: ‘Eu sou escuro, eu sou frio,
eu sou duro’. Bem verdade! Mas coloque esse pedaço de ferro no fogo e espere um
pouco, até que o fogo tenha demonstrado seu poder. O que ele diria agora? A escuridão
se foi, o frio se foi, a dureza se foi, o ferro passou por uma transformação. Mas se esse
pedaço de ferro pudesse falar, com certeza não iria louvar a si mesmo, uma vez que
ferro e fogo são duas coisas bem distintas. Se ele pusesse se gloriar, iria se gloriar do
fogo, que o transformou em um material bem diferente. – Assim, em mim mesmo eu
sou escuro, frio e duro; mas quando o Senhor toma posse de minha alma, quando Seu
Espírito penetra em meu coração e fico repleto do Seu amor, então vai embora tudo que
é tenebroso, toda a dureza e toda a frieza, e mesmo assim a honra não cabe a mim, mas
ao Senhor que fez a obra.
Deus criou o homem para ter comunhão com Ele. Jesus disse em João 4.23 que Deus está em
busca de verdadeiros adoradores, que o adorem em espírito e em verdade.
Norman Snaith comenta sobre o Salmo 42: “O homem que já experimentou a alegria da
comunhão com Deus, não estará apático quanto ás oportunidades de renovar, com Ele, a sua
intimidade, quer em suas devoções particulares, quer nas adorações públicas. Esse homem
simplesmente não consegue ficar longe de Deus. Sua alma setenta haverá de impeli-lo sempre
à presença do Pai Celeste. ”
Torna-se impossível, que uma pessoa que tenha um encontro com a maravilhosa pessoa de
Cristo, não ficar apaixonada por Ele.
A comunhão com Deus é o princípio do céu. Para existimos.