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Evangelizar Surdo

Você sabia que existem mais de 10 milhões de deficientes auditivos em nosso


país? Muitas dessas pessoas também estão carentes do Evangelho. Pensando
nisso é que a Igreja Batista Renascer possui o Ministério de Surdos, que tem o
objetivo de evangelizar não apenas essas pessoas, como também de abraçá-
las e cuidá-las.

O Ministério de Surdos é liderado por Lud-Leides Silva, intérprete de libras há


10 anos, e conta com a ajuda de mais duas intérpretes: a Laura Lourenço e a
Meire Faria. Atualmente, a igreja atende mais de 30 surdos.

A evangelização das pessoas com deficiência


Lucas 14:21 "[...] Sai depressa petas ruas é bairros da cidade e traze aqui os
pobres os aleijados, e os mancos, e os cegos."

Segunda — 2Sm 9.10: A inclusão de um coxo à mesa do rei Davi


Terça — Mc 7.31-37: O surdo que ouviu Jesus e foi curado
Quarta — Jo 9.25: A confissão do cego que foi curado
Quinta — At 3.1-10: O paralítico que foi curado e exaltou a Deus
Sexta — Is 35.1-10: Os portadores de necessidades especiais no plano divino
Sábado — Lc 7.22: O Evangelho de Jesus ama e inclui a todos

João 5:1-9
1 - Depois disso, havia uma festa entre os judeus, e Jesus subiu a Jerusalém.
2 - Ora, em Jerusalém há, próximo à Porta das Ovelhas, um tanque, chamado
em hebreu Betesda, o qual tem cinco alpendres.
3 - Nestes jazia grande multidão de enfermos: cegos, coxos e paralíticos,
esperando o movimento das águas.
4 - Porquanto um anjo descia em certo tempo ao tanque e agitava a água; e o
primeiro que ali descia, depois do movimento da água, sarava de qualquer
enfermidade que tivesse.
5 - E estava ali um homem que, havia trinta e oito anos, se achava enfermo.
6 - E Jesus, vendo este deitado e sabendo que estava neste estado havia
muito tempo, disse-lhe: Queres ficar são?
7 - O enfermo respondeu-lhe: Senhor, não tenho homem algum que, quando a
água é agitada, me coloque no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro
antes de mim.
8 - Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma tua cama e anda.
9 - Logo, aquele homem ficou são, e tomou a sua cama, e partiu. E aquele dia
era sábado.

INTRODUÇÃO

As águas de Betesda eram, de vez em quando, agitadas por um anjo de Deus.


Quando isso acontecia, o primeiro enfermo a descer ao poço era
imediatamente curado. Nessa expectativa, havia, ali, uma multidão de coxos,
mudos, surdos e cegos.
Cada uma daquelas pessoas com deficiência tinha alguém para baixá-la às
águas. Mas o enfermo, com quem Cristo falou, não tinha ninguém para ajudá-
lo. Então, o próprio Senhor tratou de incluí-lo em seu reino; salvou-lhe a alma e
curou-lhe o corpo.
Existem muitos que não podem ver, não podem falar, ouvir, andar e, às vezes,
não consegue atinar com a razão, por isso, como Igreja do Senhor, precisamos
alcançar aqueles com deficiência.

I - A SUFICIÊNCIA DE CRISTO PARA COM AS PESSOAS COM


DEFICIÊNCIA

Vejamos quem é este grupo, e como era visto no Antigo e no Novo


Testamento.

1. Definição. Segundo a Organização Mundial de Saúde, "deficiência é o


termo usado para definir a ausência ou a disfunção de uma estrutura
psíquica, fisiológica ou anatômica". As pessoas com deficiência são as
que se acham privadas quer de seus sentidos, quer de seus
movimentos, ou do pleno uso de suas faculdades mentais. Nessa
definição acham-se os cegos, mudos, surdos, paraplégicos e
tetraplégicos, os autistas, os que têm a Síndrome de Down, etc.
2. A deficiência no Antigo Testamento. Se por um lado, nenhum deficiente
podia ser admitido no ofício sacerdotal, por outro, vemos um coxo ser
convidado a estar perpetuamente à mesa do rei (Lv 21.16-23; 2 Sm 4.4;
9.10). O profeta Isaías, por seu turno, consola o seu povo, prometendo-
lhe que, no porvir, todas as pessoas com deficiências serão inclusas na
restauração de Israel (Is 35.1-10).
3. A deficiência no Novo Testa-mento. Jesus Cristo, sendo a expressão
máxima do amor de Deus, veio para incluir a todos, judeus e gentios,
pobres e ricos, deficientes e não deficientes, em um só corpo (Jo 3.16;
Rm 12.5).
Sendo Ele um homem de dores e experimentado no sofrimento, jamais
se negou a receber um cego, um paralítico ou mesmo um leproso (Is
53.3; Mt 8.2; 9.6; Lc 7.21). O Filho de Deus inclui a todos em seu plano
redentor, pois o amor divino vai além de nossas deficiências ou
suficiências.
Essa tarefa, hoje, cabe a nós. Através de uma estratégia e uma didática
apropriada, podemos incluir os de necessidades especiais no Plano da
Salvação, ensinando-lhes a Palavra de Deus. Somente dessa forma,
eles poderão vir a superar todos os seus limites espirituais, emocionais e
sociais.

II — O SOM DO EVANGELHO AOS SURDOS

Para ensinar o Evangelho aos surdos, o evangelista tem de aprender, primeiro,


a comunicar-se de maneira eficiente com cada uma delas.

1. Conduzindo os surdos a Jesus. Embora Jesus soubesse como se


comunicar surdos, era necessário que alguém os levasse a Ele (Mc
7.31-37). Portanto, deve o evangelista melhorar a sua comunicação com
os deficientes auditivos, a fim de explanar-lhes o Plano da Salvação.
Antes de tudo, é preciso aprender a Língua Brasileira de Sinais,
conhecida como Libras.
2. A integração dos surdos. Além de evangelizar os surdos, é necessário
discipulá-los através de intérpretes competentes, a fim de que eles
recebam o ensino completo da Palavra de Deus. Na Escola Dominical,
recomendam-se professores especializados. Que os cultos sejam
traduzidos em Libras. Segundo pesquisas, só no Brasil existem
aproximadamente dez milhões de surdos, e a Palavra de Deus nos
manda abrir a boca em favor dos surdos-mudos (Pv 31.8).

III — A VISÃO DE CRISTO AOS CEGOS

Em nosso país, há seis milhões e meio de pessoas com alguma deficiência


visual. Trata-se, pois, de um campo missionário que exige obreiros amorosos e
especializados.

1. Conduzindo os cegos a Cristo. Havia sempre alguém disposto a


conduzir os cegos a Jesus (Mc 10.46-52). Hoje, com os programas de
inclusão, um cego é capaz de ir e vir, sozinho, a qualquer lugar. Não
obstante, precisa ser trazido pessoalmente a Jesus. Todo salvo pode
partilhar com um deficiente visual a visão do Salvador do mundo.
2. Discipulando os cegos. No discipulado das pessoas com deficiência
visual, temos de oferecer-lhes a Bíblia e livros em Braille, para que
venham a contemplar, pelo tato, a beleza da Palavra de Deus (Is 29.18).
Não se esqueça dos audiolivros. Para tanto, providencie-lhes a Bíblia e
obras cristãs mais expressivas. Para ajudar na inclusão dos cegos,
assinale a planta do templo com placas em Braille e piso tátil. Nenhum
tropeço pode estar no caminho dos que não podem ver (Dt 27.18).

IV — OS PARALÍTICOS VÃO AO ENCONTRO DE CRISTO

Certa vez, quatro homens, para fazer chegar um paralítico à presença de


Jesus, descobriram o telhado da
casa onde estava o Mestre, e baixaram o deficiente. O senhor, vendo-lhes a fé,
curou o enfermo (Mc 2.1-11).

1. Conduzindo os deficientes físicos a Cristo. Evangelizar pessoas com


deficiência física exige amor e disposição. Em algumas ocasiões te-mos
de ir até elas (At 3.1-9). Em outras, temos de trazê-las até nós (Lc 14.12)
Os deficientes também fazem parte da Grande Comissão e precisam ser
alcançados.
2. Acesso facilitado. Para recebermos as pessoas com deficiência física, é
urgente adaptarmos nossos templos às suas necessidades.
Providenciemos, pois, rampas de acesso, calçadas rebaixadas,
corrimões e banheiros adequados. Os cadeirantes precisam ter livre
acesso às dependências públicas da igreja. Na hora do culto, ficarão
num lugar privilegiado, para acompanhar atentamente os trabalhos.

CONCLUSÃO

O Evangelho de Cristo tem de ser anunciado a todos, em todo o tempo e lugar,


por todos os meios. Por essa razão, não deixaremos de fora nenhuma pessoa
com deficiência. Os integrantes desse grupo suspiram por um encontro pessoal
com Deus. Eles não podem ser deixados de fora, pois o Senhor, na cruz,
incluiu-os em seu Reino.

PARA REFLETIR

A evangelização das pessoas com deficiência, responda:


Defina as pessoas com deficiência.
Por que incluir os deficientes na evangelização?
Como evangelizar os surdos e mudos?
De que forma podemos evangelizar os cegos?
Como alcançar os paralíticos?

JUSTIFICANDO O MIISTÉRIO COM SURDOS

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.” Marcos 16.15 A
nossa justificação e motivação para este ministério, deve estar pautada a Palavra de Deus,
pois desejamos que as pessoas entendam a ordem de Jesus e imitem o seu exemplo, levando
a mensagem salvadora a toda criatura, também aos surdos, para vermos a promessa de Isaías
29.18,19 sendo concretizada. Que os irmãos surdos possam proclamar que crêem em Jesus.
Dessa forma, para ajudar o surdo no relacionamento com Deus e com a sociedade de modo
integral, o amor que nos impulsiona através de Jesus fará com que aceitemos as diferenças
decorrentes da surdez, preservando os valores culturais, sociais e lingüísticos, e
principalmente, resgatando o surdo à condição inicial para a qual o homem foi criado, a de ser
um filho de Deus

Como iniciar um ministério com surdos na igreja

Ultimamente, as igrejas brasileiras vêm sendo encorajadas a enxergar e alcançar


os segmentos menos evangelizados. Nesse grupo, estão os surdos que, hoje,
perfazem quase 5% da população. Porém, antes de pensar ministerialmente sobre
eles, é preciso entendê-los. Dentro do universo de 9,7 milhões de pessoas,
segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE [1],
existem diferentes subgrupos, que incluem as pessoas com alguma dificuldade de
ouvir, como também aquelas com grande dificuldade de ouvir, e ainda, as que não
conseguem ouvir de modo algum. No caso dos que nada escutam, sabe-se que
somavam, em 2010, 347.481 pessoas. Geralmente, essas são usuárias da Língua
Brasileira de Sinais (Libras) como instrumento de comunicação e se entendem
como possuidoras de uma identidade cultural própria. Inclusive, há vários jovens
nesse grupo, outros com escolarização entre Ensino Médio e Superior Completos
e ainda, os que dispõem de um alto grau de engajamento social e político com
seus pares. Mas, como alcançaremos esse grupo que, hoje, tem 0,28% de crentes
em Jesus entre eles? Quais seriam os primeiros passos para começar um
ministério com surdos na igreja local?

Para evitar prescrições estritas, trago aqui dicas básicas. O primeiro deles é de
âmbito pastoral: conscientizar a igreja, por meio da Bíblia, sobre o seu papel
acolhedor da comunidade. É muito importante partir dessa premissa, porque, a
partir dela, pode-se gerar um ambiente acolhedor na igreja local para todos os
segmentos minoritários.

Em segundo lugar, dando um passo mais técnico, pode-se preparar a igreja para
o desenvolvimento do Ministério com Surdos, com orientações especializadas,
como também, por intermédio de cursos de Libras. Vale lembrar que o foco é
entender que o Surdo quer se sentir acolhido, tanto no aspecto cultural e
linguístico quanto no emocional e espiritual, assim como qualquer pessoa que
anseia conhecer mais de Deus e de Sua Palavra junto ao Seu povo.

Finalmente, um terceiro passo seria mais prático e voltado a desenvolver um


plano de ação para a igreja a fim de acolher, tanto os Surdos quanto seus
familiares, envolvendo-os desde a tradução de cultos e outras programações até o
engajamento na igreja, a partir da atuação de pessoas preparadas para esse ofício
ministerial. Vale lembrar que, como agentes de reconciliação, a igreja local pode
ser um espaço em que eles são amados como são: como surdos brasileiros. Por
isso, um plano de ação de acolhimento é fundamental!

Essas três dicas evitam “o mais do mesmo” que vem sendo feito: dedicação
exaustiva à Libras e à tradução dos cultos. Isso é necessário, mas incluir surdos
vai além. Precisamos de discipulado, formação teológica de obreiros e lideranças,
e ainda, da Bíblia 100% em Libras, bem como, de material teológico de apoio ao
serviço ministerial.

Nesse contexto, devemos ser uma Igreja que leve o surdo a reconhecer e adorar a
Deus, mas também, a servi-Lo, em Sua presença, em amor. Os surdos podem se
desenvolver integralmente em suas vocações, talentos, dons e ministérios e, não
só podem como devem ser potencializados nisso. Por outro lado, os surdos
também podem ser atendidos à medida em que se sintam à vontade para expor
suas necessidades: algum ajuste acústico para melhorar a compreensão?
Mudança de lugar para evitar microfonia no aparelho auditivo? Atendimento para
auxiliar a lidar com os efeitos do envelhecimento? Enfim, ambos os grupos têm
muito a nos dizer. O que nos resta é lhes oferecer um ambiente em que possam
nos falar à vontade.

Temos diante de nós uma nova e poderosa geração de surdos emergindo. Eles
estão estudando, se especializando, viajando pelo mundo, aprendendo outras
culturas, mas, assim como o eunuco de Atos 8, permanecem nos sinalizando,
dizendo: “como poderei entender se alguém não me conduzir ao entendimento?”.
Então, está mais do que na hora da Igreja Brasileira aprender a ouvi-los e, junto
deles, lhes anunciar Jesus, em graça e verdade.

O surdo:

Assistência: É de suma importância que a Igreja seja conscientizada de que o Surdo faz
parte do CORPO e que os mesmos cuidados destinados aos demais visitantes também
devem ser comuns aos surdos. Por isto, a responsabilidade de acolhimento dos surdos
em nossas igrejas é de todos (Corpo) e não somente do intérprete.

Local apropriado para o surdo:

Devido a sua língua ser Espaço-Visual, faz-se necessário o surdo sentar nos primeiros
bancos.

A interpretação aos surdos:

O intérprete deverá ficar em pé de frente para o surdo, se possível com dois metros de
distância dos mesmos, pois a visualização da interpretação é como uma leitura e,
quando, por exemplo, trazemos um livro para próximo dos nossos olhos, fica difícil a
leitura. OBS.: Se houver mais de três bancos de surdos e os irmãos surdos acomodados
nos bancos de trás estiverem com dificuldade de ver a interpretação, o intérprete deverá
ficar num plano mais alto, para que todos os surdos possam enxerga-lo mesmo sem
qualquer empecilho. Ninguém deverá passar entre o surdo e o intérprete durante o
período de interpretação, pois os sinais têm sentido de conexão uns com os outros e, se
o surdo perde um sinal, ele perde todo o contexto daquilo que se está dizendo. Portanto,
quando uma pessoa precisar passar para um lado oposto ao surdo, deverá fazê-lo dando
a volta por trás do intérprete, que deve facilitar dando um passo a frente, retornando em
seguida para sua posição.

Cuidado com a vida espiritual dos surdos:

Neste tocante é importante entender que da mesma forma que a Igreja precisa ser
conscientizada de que o surdo é de responsabilidade do CORPO para cuidados e
recebimento, também não cabe ao intérprete o cuidado com a vida espiritual do surdo,
pois o intérprete não tem unção para tratar de assuntos que somente o ministério poderá
fazer. Logo, o surdo precisa desde a sua chegada à igreja ser direcionado pelo intérprete
ao ministério local, para que assim o Pastor tenha total acesso à ovelha.

O trabalho com os surdos na Igreja:

Quando o Trabalho estiver num estágio mais avançado na Igreja local, é de suma
importância que os surdos tenham aulas sobre história bíblica e manuseio da palavra,
pois, por sua deficiência (a audição) muitos surdos não possuem o conhecimento da
bíblia. Por exemplo, uma criança ouvinte, mesmo que não cresça na presença do Senhor
no decorrer de sua vida, irá por diversas vezes ouvir histórias da bíblia ou ver filmes
relacionados aos seus acontecimentos. O surdo, porém, não tem esta oportunidade, pois
para a maioria deles a língua só é adquirida quase na adolescência, sendo assim
necessária a aplicação destas aulas, que se possível devem ser ministradas pelo pastor
ou responsável designado para tal. Assim, ao receberem o ensino histórico da bíblia, os
surdos terão mais facilidade para compreender os cultos quando as mensagens pregadas
citarem fatos históricos, personagens bíblicos etc.

Evangelização feita pelos Surdos.


Os surdos precisam ser conscientizados de que quando entendem o projeto de salvação
e aceitam a Jesus como Salvador, passam a ter o privilégio e o dever de compartilhar
com os demais surdos e com os ouvintes esse projeto de SALVAÇÃO.

INICIANDO O MINISTÉRIO COM SURDOS

Diante do desejo e da missão que a igreja possui, ao planejar iniciar o Ministério com
Surdos, são necessários três passos:

1 – Conscientização da Igreja: é importante saber que, para o surdo, a forma de buscar


a Deus é peculiar. É importante que cada membro entenda a responsabilidade de
evangelização, integração e discipulado do surdo, visto que, como todo ser humano, ele
também precisa da salvação oferecida por Jesus. A conscientização para essa
responsabilidade pode ser feita de várias formas:

a.Orar para que o Espírito Santo separe alguém para esta obra;

b.Orientar a todos a aceitarem as limitações mútuas na comunicação entre surdos e


ouvintes;

c.Preparar informações transparentes sobre a surdez, combatendo o preconceito;

d.Divulgar o Ministério;

e.Integrar o Ministério na vida de toda a Igreja;

f.Estar atento a todas as oportunidades de intercâmbio para troca de experiências;


g.Incentivar os irmãos a usarem a LIBRAS, tornando-a acessível à igreja e facilitando o
convívio do surdo;

h.Pregar mensagens inspirativas ou convidar um líder que já trabalhe na evangelização


de surdos para despertar a Igreja;

i.Convidar um grupo de igrejas para visitar a comunidade surda em escolas especiais,


associações, etc.
– Participação do Pastor:

como escolhido de Deus, o pastor exerce grande influência sobre a igreja na sublime tarefa de
expandir seu Reino na terra.

3 – Localização de surdos na comunidade: pesquisa sobre a realidade local

a.Procurar e localizar surdos na comunidade (praças, bares, lanchonetes, rodoviária, etc;

b.Listar organizações, entidades, escolas, associações, etc, que realizem trabalho com surdos;

c.Elaborar uma lista de nomes e endereços para descobrir os membros da Igreja que
conhecem algum surdo;

d.Pedir aos surdos endereços de amigos;

e.Fazer levantamento estatístico de quantos surdos existem na comunidade;

f.Colocar anúncios na Igreja, associações e outros locais a respeito do trabalho com surdo;

g.Cadastrar os surdos que visitam a igreja.

PREPARANDO A EQUIPE DO MINISTÉRIO COM SURDOS “O SENHOR aperfeiçoará o que


me toca; a tua benignidade, ó SENHOR, dura para sempre; não desampares as obras das tuas
mãos.” Salmos 138.8

As pessoas do Ministério devem estar preparadas para exercê-lo bem

1 – Requisitos necessários

a.Chamada de Deus para o Ministério;

b.Compromisso;

c.Participante da Igreja;

2 – Seleção e preparo da equipe

a.Aspectos técnicos: ·Ter facilidade para comunicar-se, tendo bom conhecimento da língua
portuguesa; ·

Ter boa a comunicação com o surdo; ·

Conhecer a cultura do surdo através da convivência com ele; ·

Buscar descobrir as potencialidades individuais de cada surdo e o seu aproveitamento no


Ministério;

b.Aspectos emocionais: ·

Ter alguém mais íntimo para dividir as ansiedades, dúvidas e problemas; ·

Buscar um contato real e efetivo com o surdo, para compreender o seu mundo;

·Aceitar as limitações decorrentes das diferenças linguísticas e cultural e fraqueza do ser


humano, tendo maturidade para superá-las;
Encarar com naturalidade as diversas investidas que virão: pedidos de namoro, declaração de
amor, apego demasiado, solicitação constante de ajuda, críticas ao trabalho;

·Tratar o surdo com firmeza e amor, não sendo paternalista e nem subestimando sua
capacidade;

·Trabalhar suas emoções negativas, pois são percebidas facilmente pelo surdo.

c.Aspectos espirituais: ·

Ter testemunho autêntico e comprovado de vida cristã na Igreja e fora dela;

·Orar diariamente pelo Ministério, pelos líderes e liderados, buscando sempre a orientação e a
força do Espírito Santo;

·Conhecer e manusear a Bíblia com facilidade, mantendo uma vida devocional; ·Possuir
convicções doutrinárias bem fundamentadas.

d.Outros aspectos a serem observados na interpretação:

1.Explicar ao orador que ele poderá falar em seu ritmo normal

2.Interpretar como se fosse o próprio orador, dando as ênfases necessárias, repetindo, se


possível, as entonações e dramatização do pregador ( o mesmo deve ser feito com a música);

3.Ter o controle da situação todo o tempo e mostrar segurança;

4.Manter as pernas um pouco separadas quando estiver em pé, para ter mais firmeza,
cuidando também da postura física;

5.Verificar aspecto geral: roupa, cabelo, rosto, etc, preparando-se antes da interpretação;

6.Chegar sempre antes do início da programação, e verificar se o local está preparado;

7.Providenciar os primeiros lugares para o grupo de surdos e interpretes;

8.Utilizar a própria roupa como pano de fundo para as mãos;

9.Evitar o uso de acessórios que possam causar reflexos, pois eles atraem a atenção do surdo
para o intérprete e não para a interpretação;

10.Cuidar da aparência total. Não esquecer que o corpo fala; ele é a voz e o maior instrumento
de trabalho com o surdo. A comunicação utilizada é gestual-visual;

11.Aquecer-se antes da interpretação, alongar dedos, braços, coluna, pescoço, etc, para evitar
desgaste das articulações, tendões, etc;

12.Estar sempre olhando para o grupo para o qual está interpretando, procurando não desviar
o olhar (somente quando se fizer necessário);

13.Providenciar uma estante de música para colocar o material: Bíblia, sermão, hinos, etc.
evitar púlpitos ou locais que escondam parte do corpo, dificultando a interpretação

ESTRUTURANDO O MINISTÉRIO COM SURDOS

“Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas


o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em
todos.” I Coríntios 12.4-6
A estrutura do Ministério com Surdos deve ser organizada de maneira flexível para atender as
necessidades individuais de cada surdo visando ao seu crescimento espiritual, social e à
unidade do corpo de Cristo.

ORGANIZANDO O MINISTÉRIO

1.Evangelização do surdo: a evangelização é fundamental para o crescimento do Ministério;

2.Discipulado do surdo: logo na chegada do surdo à Igreja, cabe aos componentes da equipe
integrá-lo, incentivando sua participação nas atividades;

3.Educação Cristã do surdo: através da Escola Dominical, os surdos aprenderão as lições


bíblicas que serão aplicadas em sua vida cristã;

4.Atendimento à família do surdo: promover encontros individuais ou em grupo com objetivo


de ajudar a família a superar as frustrações, atuar na valorização da comunicação entre os
membros e integrar a família na Igreja.

5.Alcançando novos surdos: a equipe deve está atenta às atividades sociais da comunidade
surda local, para que na haja concorrência ou disputas dificultando o processo de
evangelização. Ao contrário, deve-se buscar um relacionamento com as associações de
surdos apoiando-as em suas atividades quando solicitado, estreitando um relacionamento
amigável, visando levar a mensagem de Cristo.

FUNÇÃO E ATITUDE DO INTÉRPRETE

A função do intérprete pode ser definida da seguinte forma:

O intérprete procura equalizar uma situação de comunicação, de modo a que as pessoas


surdas e ouvintes tenham acesso a todas as informações emitidas e possam comunicar tudo
aquilo que desejarem;

- Os intérpretes de língua gestual traduzem e interpretam os gestos da língua gestual para


língua falada e vice-versa, respeitando as normas do Código de Ética e Linhas de Conduta.

QUALIDADES DO INTÉRPRETE

Flexibilidade– o intérprete deverá poder adaptar-se às diferentes situações que lhe surgirem;

Objetividade– o intérprete deverá ter em conta que é um elo e não deverá envolver-se;
pessoalmente na sua função;

Autodisciplina– não é fácil controlar a eficiência e honestidade de um intérprete, assim ele


próprio deverá conhecer e respeitar os seus próprios limites;

Atitude Profissional– o intérprete deverá manter uma atitude correta, restringindo-se a


exercer a sua função, bem como deverá ser responsável pelo seu próprio crescimento e pelo
crescimento da profissão;

Pontualidade e Senso de Responsabilidade– é essencial que o intérprete seja pontual, pois só


é útil se estiver presente no local à hora marcada. A sua ausência poderá criar dificuldades
acrescidas aos seus clientes. Em caso de impossibilidade ou doença deverá solicitar um
substituto ou saber da possibilidade de adiamento do ato de interpretação.

CÓDIGO DE ÉTICA DOS INTÉRPRETES DE LÍNGUA DE SINAIS

1)O intérprete deve ser uma pessoa de alto caráter moral, honesto, consciente, confidente e
de equilíbrio emocional. Ele guardará informações confidenciais e não poderá trair
confidências, as quais foram confiadas à ele;

2) O intérprete deve manter uma atitude imparcial durante o transcurso da interpretação,


evitando interferências e opiniões próprias, a menos que seja perguntado pelo grupo a fazê-
lo.

3) O intérprete deve interpretar fielmente e com o melhor da sua habilidade, sempre


transmitindo o pensamento, a intenção e o espírito do palestrante. Ele deve lembrar os limites
da sua função particular - de forma neutra - e não ir além da sua responsabilidade.

4) O intérprete deve reconhecer seu próprio nível de competência e usar prudência em aceitar
tarefas, procurando assistência de outros intérpretes e/ou profissionais, quando necessário,
especialmente em palestras técnicas.

5) O intérprete deve adotar uma conduta adequada de se vestir, sem adereços, mantendo a
dignidade da profissão e não chamando atenção indevida sobre si mesmo, durante o exercício
da função;

6) O intérprete deve ser remunerado por serviços prestados e se dispor a providenciar


serviços de interpretação, em situações onde fundos não são disponíveis.

7) Acordos a níveis profissionais devem ter remuneração de acordo com a tabela de cada
estado, aprovada pela FENEIS;

8) O intérprete jamais deve encorajar pessoas surdas a buscarem decisões legais ou outras
em seu favor;

9) O intérprete deve considerar os diversos níveis da Língua Brasileira de Sinais.

9) Em casos legais, o intérprete deve informar à autoridade quando o nível de comunicação


da pessoa surda envolvida é tal, que a interpretação literal não é possível e o intérprete, então,
terá de parafrasear de modo crasso o que se está dizendo para a pessoa surda e o que ela está
dizendo à autoridade.

10) O intérprete deve se esforçar para reconhecer os vários tipos de assistência necessitados
pelo surdo e fazer o melhor para atender as suas necessidades particulares.

11) Reconhecendo a necessidade para o seu desenvolvimento profissional, o intérprete deve


se agrupar com colegas profissionais com o propósito de dividir novos conhecimentos e
desenvolvimentos, procurar compreender as implicações da surdez e as necessidades
particulares da pessoa surda alargando sua educação e conhecimento da vida, e desenvolver
suas capacidades expressivas e receptivas em interpretação e tradução.
12) O intérprete deve procurar manter a dignidade, o respeito e a pureza da Língua de Sinais.
E também deve estar pronto para aprender e aceitar sinais novos, se isto for necessário para o
entendimento.

13) O intérprete deve esclarecer o público no que diz respeito ao surdo sempre que possível,
reconhecendo que muitos equívocos (má informação) tem surgido por causa da falta de
conhecimento do público na área da surdez e comunicação com o surdo.

POSTURA PROFISSIONAL

O intérprete é a pessoa em que o surdo mantém extrema confiança, tanto profissional como
pessoal. Devendo ser uma pessoa íntegra e cumprir somente com o seu papel de interpretar
priorizando sempre em sua prática a ética.

O intérprete independente de seus conceitos e valores pessoais deverão sem preconceito


interpretar em locais como: grupo de conscientização de homossexuais e em eventos
religiosos.

O intérprete deverá manter sigilo quando for acompanhar o surdo não devendo revelar seu
nome e o local aonde foi designado para atuar.

O intérprete por ser a voz do surdo e do ouvinte deverá manter sempre sua neutralidade
diante de qualquer situação.

O intérprete deverá sempre estar se aprimorando, se possível, frequentando cursos de


capacitação e outros eventos que venham colaborar para o seu aperfeiçoamento profissional
e na aquisição de conhecimentos sobre a cultura surda.

O intérprete precisa ter expressão facial para que o surdo possa entender melhor a situação e,
principalmente, ter postura, ou seja, não atuar de forma exagerada com o intuito de chamar a
atenção.

O intérprete durante a sua atuação deverá ter intervalo de vinte em vinte minutos de
revezamento com outro profissional em eventos de longa duração.

O intérprete precisa ser um profissional ético tanto com os surdos como com os seus colegas
de profissão.

Devendo estar sempre pronto a apoiar o próximo e estar disposto para o trabalho em equipe.

1º Confidencialidade –

o intérprete deverá guardar completo sigilo de tudo que interpretou inclusive dados, como
datas, nomes, locais ou assuntos, que aparentemente possam não ter importância, podem ser
suficientes para uma quebra de confidencialidade. Não deverá também assumir atitudes na
presença de terceiros que possam levá-los à aperceber-se de que o intérprete tem
conhecimento de assuntos confidenciais. Ao participar na formação de novos intérpretes,
revelando as suas experiências e métodos de trabalho, deverá ter sempre o cuidado de não
mencionar dados, como datas, nomes ou locais que possam levar à identificação de um caso
confidencial. O sigilo só poderá ser quebrado por convocatória judicial para prestar
depoimento.

2º Confiabilidade –
Adaptabilidade – o intérprete deverá providenciar uma interpretação fiel, respeitando o
conteúdo e espírito do orador, utilizando uma linguagem facilmente compreensível para as
pessoas para quem está a interpretar. Não deverá omitir nem inventar ou acrescentar nada ao
que foi dito. Por vezes poderão surgir situações embaraçosas ou que estejam em contradição
com o senso de bem e de mal do intérprete, mas ele deverá sempre lembrar-se de que a
responsabilidade do que é dito não é sua, e que é seu dever transmitir as informações dadas,
de uma forma precisa. Se o intérprete sentir que não é capaz de efetuar uma interpretação
fiel, deverá admiti-lo e retirar-se dessa situação. Ao interpretar para língua gestual, o
intérprete deverá comunicar da forma mais facilmente compreensível pela pessoa surda, seja
ela através da Língua Gestual Portuguesa, datilologia, oralidade, gestos, desenhos ou escrita.
Seria bom se o intérprete e a pessoa surda tivessem uns momentos de preparação para
adaptação ao modo de comunicação de cada um. Sempre que possível, o intérprete ao
interpretar para língua falada deverá utilizar a língua falada pela pessoa ouvinte, inglês,
francês, etc.

3º Imparcialidade

– enquanto durar a sua função, o intérprete não deverá aconselhar ou orientar, mantendo
uma atitude neutral e sem emitir opiniões e reações pessoais. Assim como não deve omitir
nada, o intérprete também não deve acrescentar nada, visto que como intérprete a sua
função é apenas a de facilitar a comunicação entre duas ou mais pessoas (surdas e ouvintes), e
a sua intervenção pode ter consequências imprevistas. Por vezes o intérprete pode sentir-se
tentado a assumir papel de defensor da pessoa surda, o que é humanamente louvável, no
entanto, deverá ter sempre em atenção que, durante a sua função de intérprete apenas
deverá transmitir as informações dadas por ambas às partes.

4º Discrição – deverá usar de discrição na aceitação de trabalhos no que diz respeito a


capacidades específicas da localização e pessoas que solicitam o serviço. O intérprete só
deverá aceitar trabalhos para os quais sabe que tem capacidades. No entanto na falta de um
intérprete especializado em determinada área, poderá recrutar-se um intérprete com menos
preparação desde que o intérprete e o seu cliente tenham noção dessa desvantagem e tanto
um como outro estejam dispostos a aceitar essa situação. Poderão surgir situações
desconfortáveis de ordem pessoal, social, religiosa ou política. Assim, o intérprete deverá
evitar aceitar trabalhos que à partida saiba que poderão afetar negativamente o seu trabalho
de interpretação. O intérprete deverá evitar situações em que tenha de interpretar para
membros da sua família, amigos ou colegas de trabalho, que possam de alguma forma afetar
a sua imparcialidade. Nestas circunstâncias e especificamente no campo legal é difícil para o
intérprete manter-se neutral.

No entanto, em caso de emergência é aceite que o intérprete tenha que interpretar nestas
circunstâncias, devendo nesse caso, todas as partes serem informadas de que o intérprete não
poderá ser pessoalmente envolvido nos procedimentos.

5º Remuneração – o intérprete deverá lidar com este assunto de uma forma profissional e
judiciosa. A remuneração deverá ser adaptada segundo vários fatores, tais como: nível de
certificação, experiência profissional, natureza do trabalho, e índex de custo de vida local
(1.000$00/hora poderá parecer muito em determinados sítios, mas pouco noutras áreas
geográficas). Por vezes os intérpretes poderão fornecer serviços gratuitamente, mas sempre
respeitando o seu cliente, para o mesmo não se sentir alvo de caridade. Por outro lado, há que
considerar que o intérprete que exerça outra profissão pode fazer um favor a um amigo sem
lhe cobrar nada, o que não irá afetar o seu rendimento pessoal, enquanto que um intérprete
que trabalhe à hora não poderá fazer o mesmo, pois a sua profissão é essa e é desse trabalho
que depende para viver.

6º Oportunidade – o intérprete não deverá tirar vantagem pessoal de qualquer informação de


que tenha conhecimento durante o seu trabalho de interpretação.

7º Integridade – através das associações nacionais de intérpretes e surdos procurar defender


a integridade e dignificação da sua profissão, encorajando o uso de intérpretes qualificados,
de modo a que seja atingindo um bom nível de qualidade, em concordância com o código de
ética da profissão de intérprete.

8º Atualização – o intérprete deverá desenvolver as suas capacidades de interpretação e


manter-se a par das evoluções verificadas neste campo, participando em encontros
profissionais, encontrando-se com colegas e partilhando experiências, lendo literatura
informativa e participando em cursos de especialização que venham a ser efetuados.

9º Crítica – sempre que haja críticas ao modo como o intérprete conduziu o seu trabalho, as
mesmas devem ser feitas diretamente ao intérprete com conhecimento para o serviço ou
órgão que o indicou.

LINHAS DE CONDUTA

1º O intérprete deverá apresentar-se de forma precisa e concisa, mencionando o seu nome e


função – Intérprete de Língua Gestual. Deverá, se solicitado, mencionar o serviço ou órgão
que o destacou para esse trabalho de interpretação.

2º Para evitar situações dúbias ou desagradáveis, deverá esclarecer que a sua posição é a de
interpretar tudo o que for dito por todas as partes envolvidas no ato, de língua gestual para
falada e de língua falada para a gestual.

3º Não deverá emitir juízos ou opiniões pessoais, nem deverá deixar transparecer quaisquer
reações, obedecendo a todas as normas de código de ética e linhas de conduta para os
intérpretes de língua gestual.

4º No caso de o cliente surdo ou ouvinte se sentir tentado a solicitar a opinião do intérprete,


deverá de uma forma correta, mas firme, explicar e manter a sua posição de imparcialidade.

5º Os intérpretes devem apoiar-se mutuamente, não permitindo que haja tentativas de


favoritismo ou intrigas por parte de pessoas que possam não compreender a função
desempenhada pelos intérpretes.

Extraído : http://caesarlibras.com/index.html - http://members.fortunecity.com/ailgp/etica.htm


O QUE É LIBRAS

LIBRAS é a sigla da Língua Brasileira de Sinais. As Línguas de Sinais (LS) são as línguas
naturais das comunidades surdas. Ao contrário do que muitos imaginam as Línguas de Sinais
não são simplesmente mímicas e gestos soltos, utilizados pelos surdos para facilitar a
comunicação. São línguas com estruturas gramaticais próprias.

Atribui-se às Línguas de Sinais o status de língua porque elas também são compostas pelos
níveis linguísticos: o fonológico, o morfológico, o sintático e o semântico. o que é denominado
de palavra ou item lexical nas línguas oral-auditivas são denominados sinais nas línguas de
sinais. O que diferencia as Línguas de Sinais das demais línguas é a sua modalidade
visualespacial. Assim, uma pessoa que entra em contato com uma língua de sinais irá
aprender outra língua, como o Francês, Inglês etc. Os seus usuários podem discutir filosofia ou
política e até mesmo produzir poemas e peças teatrais. Informações técnicas

1 - LIBRAS - a LIBRAS tem sua origem na Língua de Sinais Francesa. As Línguas de Sinais não
são universais. Cada país possui a sua própria língua de sinais, que sofre as influências da
cultura nacional. Como qualquer outra língua, ela também possui expressões que diferem de
região para região (os regionalismos), o que a legitima ainda mais como língua.

2 - Sinais - os sinais são formados a partir da combinação da forma e do movimento das mãos
e do ponto no corpo ou no espaço onde esses sinais são feitos. Nas Línguas de Sinais podem
ser encontrados os seguintes parâmetros que formarão os sinais:

2.1 - Configuração das mãos: são formas das mãos que podem ser da datilologia (alfabeto
manual) ou outras formas feitas pela mão predominante (mão direita para os destros ou
esquerdos para os canhotos), ou pelas duas mãos. Os sinais desculpar, evitar e idade, por
exemplo, possuem a mesma configuração de mão (com a letra y). A diferença é que cada uma
é produzida em um ponto diferente no corpo.

2.2 - Ponto de articulação: é o lugar onde incide a mão predominante configurada, ou seja,
local onde é feito o sinal, podendo tocar alguma parte do corpo ou estar em um espaço
neutro.

2.3 - Movimento: os sinais podem ter um movimento ou não. Por exemplo, os sinais pensar e
em - pé não tem movimento; já os sinais evitar e trabalhar possui movimento.

2.4 - Expressão facial e/ou corporal: as expressões faciais / corporais são de fundamental
importância para o entendimento real do sinal, sendo que a entonação em Língua de Sinais é
feita pela expressão facial.
2.5 - Orientação/direção: os sinais têm uma direção com relação aos parâmetros acima.
Assim, os verbos ir e vir se opõem em relação à direcional idade.

3 - Convenções das LIBRAS

3.1- A grafia: os sinais em LIBRAS, para simplificação, serão representados na língua


portuguesa em letra maiúscula. Ex.: CASA, INSTRUTOR.

3.2 - A datilologia (alfabeto manual): usada para expressar nomes de pessoas, lugares e
outras palavras que não possuem sinal, estará representada pelas palavras separadas por
hífen. Ex.: M-A-R-I-A, H-I-P-Ó-T-E-S-E.

3.3 - Os verbos: serão apresentados no infinitivo. Todas as concordâncias e conjugações são


feitas no espaço. Ex.: EU QUERER CURSO.

3.4 - As frases: obedecerão à estrutura da LIBRAS, e não à do Português. ex.: VOCÊ GOSTAR
CURSO? (você gosta do curso?)

3.5 - Os pronomes pessoais: serão representados pelo sistema de apontação. Apontar em


LIBRAS é culturalmente e gramaticalmente aceito.

3.6 – Na LIBRAS não há desinências para gênero (masculino e feminino). O sinal, representado
por palavra da língua portuguesa que possui marcas de gênero, está terminado com o símbolo
@ para reforçar a ideia de ausência e não haver confusão. Ex: AMIG@ “amigo ou amiga”,
FRI@ “frio ou fria”. Para conversar em LIBRAS não basta apenas conhecer os sinais de forma
solta, é necessário conhecer a sua estrutura gramatical, combinando-os em frases.

Extraído: Portal do Deficiente solidário


LEI DE LIBRAS LEI N.º 10.436 de 24 de abril de 2002

Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono


a seguinte Lei:

Art. 1º É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de


Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados.

Parágrafo único. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma de


comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual-motora, com
estrutura gramatical própria, constitui um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos,
oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.

Art. 2º Deve ser garantido, por parte do poder público em geral e empresas concessionárias
de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso e difusão da Língua Brasileira
de Sinais - Libras como meio de comunicação objetiva e de utilização corrente das
comunidades surdas do Brasil.

Art. 3º As instituições públicas e empresas concessionárias de serviços públicos de assistência


à saúde devem garantir atendimento e tratamento adequado aos portadores de deficiência
auditiva, de acordo com as normas legais em vigor.

Art. 4º O Sistema Educacional Federal e os Sistemas Educacionais Estaduais, Municipais e do


Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, de
Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e superior, do ensino da Língua
Brasileira de Sinais - Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais -
PCNs, conforme legislação vigente. Parágrafo único. A Língua Brasileira de Sinais - Libras não
poderá substituir a modalidade escrita da língua portuguesa.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 24 de abril de 2002; 181º da
Independência e 114º da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

Presidente da República

Paulo Renato Souza


Ministro da Educação

Meditações Para Surdos

BRASIL TER VERDADE PAÍS TER MUITO PESSOA CRENTE, MAS MUITO PESSOAS VIDA
DIFERENTE COPIAR-NÃO COISAS CERTO JESUS VERDADE PROFUNDO.

MUITO PESSOA SURDOS CONHECER-NÃO SINAL JESUS ALGUNS TER CONHECER JÁ, MAS
CONHECER-NÃO PROFUNDO SIGNIFICAR SINAL JESUS PODER SALVAR.

BRASIL TER 7 MILHÕES PESSOAS TER SURDO, PERGUNTAR QUEM PESSOA PODER
AJUDAR PESSOA SURDO CONHECER JESUS?

EU VOCÊ PODER MUDAR MUNDO, TER SURDO PERTO NÓS CASA VIZINH@, SURDO
TRABALHAR JUNTO TAMBÉM SURDO DENTRO ÔNIBUS O-U TER ENCONTRAR PESSOAS
QUALQUER LUGAR VIDA NÓS.

PERGUNTAR PORQUE MONTANHA.SUBIR?

MUITO COISAS VIDA PARECER MUITO IGUAL PESSOA MONTANHA SUBIR.


PERGUNTAR AGORA NÓS PENSAR VIDA IGUAL MONTANHA?

MONTANHA PARECER PROVA VIDA PESSOA SUBIR ÀS-VEZES MUITO DIFÍCIL.


PESSOA MONTANHA SUBIR TER MUITO CORAGEM SUBIR PROVA DEPOIS TER
VENCER PORQUE SABER DEUS TER JUNTO SEMPRE TUDO PROBLEMA DEUS
DAR VENCER S-I EU JÁ JUNTO JESUS.

VOCÊ PRECISAR SABER BÍBLIA AJUDAR VOCÊ VIDA VENCER TUDO COISAS
DIFÍCIL.

BÍBLIA TER RESPONDER TUDO DÚVIDA VOCÊ TER SE@ VIDA, PORQUE
BÍBLIA TER PALAVRA PRÓPRIA DEUS N-U-N-C-A MENTIR.

MONTANHA PARECER FÉ, NÓS PRECISAR CRESCER FÉ HOMEM MONTANHA


SUBIR PRECISAR MAIS ALTO SEMPRE NÓS PRECISAR MAIS TREINAR FÉ
SEMPRE NÓS VIDA.
PERGUNTAR: VOCÊ JÁ ACREDITAR DEUS PODER FAZER TUDO COISAS?
PERGUNTAR: SE@ VIDA IGUAL MONTANHA VOCÊ JÁ SUBIR?

NÓS VIDA VERDADE IGUAL MONTANHA ÀS-VEZES DIFÍCIL SUBIR, MAS DEUS
SEMPRE VONTADE AJUDAR NÓS VIDA VENCER TUDO PROVA.

CONHECER SINAL FÉ

TER HOMEM NOME M-O-I-S-É-S TER MUITO FÉ, PORQUE SEMPRE TER
ACREDITAR COISAS DEUS FALAR DEL@ VIDA.

MOISÉS SALVAR POVO TER ESCRAVO E-G-I-T-O, PORQUE ACREDITAR DEUS,


DEUS FALAR SINAL MOISÉS ELE PRECISAR V-A-I E-G-I-T-O MOISÉS TER
CONFIAR DEUS USAR ELE VIDA. V-A-I DEPOIS POVO TER VENCER LIVRE
AGORA.

PARECER MOISÉS TER EM-CIMA MONTANHA VER COISAS OUTRO PESSO@S


TER EM-BAIXO MONTANHA PODER-NÃO ENTENDER COISAS DEUS FAZER.

POVO SEMPRE RECLAMAR VIDA, RECLAMAR MOISÉS, RECLAMAR COMIDA


MUITO DIFÍCIL.

EU PRECISAR IGUAL MOISÉS FÉ MUITO FORTE VERDADE.


EU COPIAR POVO RECLAMAR-NÃO.
NÓS PODER ESQUECER-NÃO COISAS DEUS FAZER NÓS VIDA N-U-N-C-A
SEMPRE LEMBRAR DEUS FAZER MILAGRE NÓS VIDA.
PERGUNTAR: VOCÊ JÁ SUBIR MONTANHA SE@ VIDA?

PERGUNTAR: VOCÊ JÁ COMEÇAR ENTENDER COISAS DEUS FAZER VOCÊ


VIDA?

PERGUNTAR: DEUS USAR JÁ SE@ VIDA?

PERGUNTAR: VOCÊ JÁ OBRIGADO DEUS COISAS?

FÉ TREINAR

PERGUNTAR COMO FAZER NÓS TER FÉ CORAÇÃO?

BÍBLIA FALAR FÉ NASCER S-I EU VOCÊ COMEÇAR VER PALAVRA DEUS


(ROMANOS 10:17)
NÓS PRECISAR TODO-DIA TER LER PALAVRA DEUS PORQUE FUTURO
CONHECER VERDADE DEUS NÃO MENTIRA.

FÉ TAMBÉM IGUAL VOCÊ COMEÇAR ENTENDER COISAS DEUS, VOCÊ


ACEITAR DEUS TER TUDO PODER MUNDO ELE FAZER TUDO COISAS MUNDO
CÉU, LUA, ESTREL@S TAMBÉM FAZER TUDO HOMEM SURDO TAMBÉM
OUVINTE PORQUE NÓS PARECER DIFERENTE, MAS DEUS VER TUDO PESSOAS
MUNDO TER IGUAL DIFRETENTE-NÃO.

MATEUS 8:5-13. TER HISTÓRIA HOMEM TER CHEFE SOLDADO V-A-I


ENCONTRAR JESUS PEDIR FAVOR CURAR ME@ HOMEM-FILH@.

HOMEM FALAR: VOCÊ MANDAR USAR PALAVRA ME@ FILH@ TER DOENTE
SUMIR RÁPIDO TER-NÃO DOENTE, JESUS VER HOMEM TER MUITO FÉ.

JESUS FALAR: VOCÊ PODER IR TE@ HOMEM-FILH@ JÁ DOENTE SUMIR.

DEUS JÁ FAZER MUITO COISAS VOCÊ VIDA SINAL MILAGRE VERDADE, DEUS
DAR MUITO COISAS VOCÊ VIDA, CUIDAR TODO-DIA VOCÊ TER SEGURO
JUNTO DEUS VERDADE.

PERGUNTAR: VOCÊ JÁ ACREDITAR DEUS PODER DAR CURAR DOENTE?

PERGUNTAR: VOCÊ LEMBRAR PASSADO DEUS FAZER JÁ MUITO MILAGRE


VOCÊ VIDA LEMBRAR?
EU PRECISAR USAR MAPA ME@ VIDA.

PORQUE EU PRECISAR USAR MAPA ME@ VIDA?

NÓS TER MUITO PROBLEMA VIDA TER PROBLEMA FAMÍLIA, TER PROBLEMA
DINHEIRO, TER PROBLEMA SENTIR VERDADE TER MUITO COISAS
DIFERENTE, MAS EU PENSAR VIDA PARECER CAMINHO SÓ EU CONHECER-
NÃO CAMINHO VERDADE.

JESUS FALAR: EU TER CAMINHO VERDADE VIDA (JOÃO 14:6)

JESUS TER MELHOR CAMIHO EU VIDA NÓS PRECISAR SEGUIR JESUS.

PERGUNTAR O-QUE SEGUIR JESUS?

SEGUIR JESUS IGUAL EU USAR MAPA GUIAR EU VIDA ETERNA CÉU,


PERGUNTAR O-QUE MAPA?

MAPA TER BÍBLIA. SALMOS 119:105


FALAR: “ TE@ PALAVRA É LÂMPADA ILUMINAR ME@ ANDAR, TAMBÉM
IGUAL LUZ TER ILUMINAR ME@ CAMINHO”.

BÍBLIA TER TUDO RESPONDER ME@ VIDA EU CONHECER MAIS DEUS S-I TER
SEMPRE LER BÍBLIA SEMPRE VENCER ME@ VIDA ENCONTRAR CAMINHO
VERDADE VIDA ENCONTRAR SALVAR, V-A-I CÉU JUNTO JESUS.

PERGUNTAR: VOCÊ JÁ ESTUDAR BÍBLIA?

PERGUNTAR: VOCÊ JÁ ESTUDAR PALAVRA BÍBLIA?

MAPA CAMINHO

NÓS JÁ ENTENDER BÍBLIA TER MELHOR MAPA PODER DAR VIDA CADA
PESSOA MUNDO S-I ESTUDAR, AMAR, VIVER FAZER TUDO COISAS BÍBLIA
MANDAR.

VOCÊ CONHECER JÁ MUITO HISTÓRIA BÍBLIA VERDADE, MAS AGORA EU


FALAR VOCÊ UM HISTÓRIA ACONTECER DIA-UM TER MUITO PESSOA JUNTO
JESUS.

PERGUNTAR VOCÊ JÁ ANDAR ÔNIBUS MUITO PESSOAS LOTADO MUITO


DIFÍCIL VOCÊ CONHECER QUEM PESSOA ENCOSTAR VOCÊ VERDADE?

TER IGUAL HISTÓRIA DIA-UM JESUS TER JUNTO MUITO PESSOAS PARECER
ÔNIBUS LOTADO, MAS TER UM MULHER MUITO FÉ CHEGAR PERTO JESUS,
MAS TER-NÃO CORAGEM FALAR JESUS.

MULHER PENSAR: EU PODER-NÃO FALAR JESUS.


MULHER V-A-I DEVAGAR TER TOCAR ROUPA JESUS DEPOIS RÁPIDO ELA
DOENTE SUMIR ELA JÁ DOENTE TER 12 ANOS MUITO DIFÍCIL DEL@ VIDA
VERDADE. (LUCAS 8:40-56.)

MULHER ACREDITAR PROFUNDO VIDA JESUS VERDADE PODER FAZER


MILAGRE.

NÓS PRECISAR TREINAR FÉ IGUAL MULHER PORQUE JESUS QUERER FAZER


MILAGRE EU VIDA SEMPRE EU TER MUITO ESPECIAL JESUS FALAR DEUS
AMAR MUITO EU VOCÊ TER CORAGEM DAR SE@ FILH@ MORRER
SUBSTITUTO OUTR@ PESSOA VOCÊ GOSTAR-NÃO.

VERDADE DEUS DAR SE@ ÚNICO FILH@ MORRER SUBSTITUTO EU VOCÊ


TAMBÉM PESSOA VOCÊ GOSTAR-NÃO.

PORQUE EU VOCÊ TER MUITO IMPORTANTE, OUTR@ PESSOA TAMBÉM TER


IMPORTANTE DEUS.

S-I VOCÊ QUERER V-A-I CÉU BÍBLIA PRECISAR ESTUDAR PORQUE BÍBLIA TER
MAPA AJUDAR CHEGAR CÉU.
SINAL AMOR

“S-I TER DOM MUITO PROFET@ S-I CONHECER TUDO COISAS MISTÉRIO,
CONHECER TUDO COISAS S-I TER FÉ PODER MUDAR MONTANHA LUGAR,
MAS S-I FALTAR AMOR PARECER EU TER-NÃO NADA, S-I FALTAR AMAR ”
I CORINTHIOS 13:2

PERGUNTAR OQUE EU JÁ FAZER DEUS EU PENSAR TER MUITO RELIGIÃO


MUNDO, TER MUITO PESSOA AMAR DEUS DIFERENTE EU AMAR, VERDADE,
MAS CADA PESSOA MOSTRAR AMAR DEUS MUITO DIFERENTE, EU VER
TELEVISÃO UM-DIA EU SUSTO, TER HOMEM BOMBA USAR AVIÃO EXPLODIR
TORRES DUAS ESTADOS UNIDOS.

EU PERGUNTAR É AMAR? PARECER TER AMAR VERDADE PORQUE DAR SE@


VIDA MORRER RELIGIÃO DIFERENTE.

TAMBÉM PENSAR TESTEMUNHA JEOVÁ EU SABER TER MUITO ERRADO


SEMPRE MENTIR PALAVRA DEUS, MAS EU PENSAR EL@S SEMPRE V-A-I
CASA TUDO PESSOAS PARECER DESISTIR NADA, PERGUNTAR É AMAR?

TER AMAR ERRADO, MAS EU PRECISAR COPIAR COISAS FAZER CERTO IGUAL
DESISTIR N-U-N-C-A COISAS TESTEMUNHA JEOVÁ PARECER.

SEMPRE PENSAR ME@ VIDA IGUAL VIDA JESUS PRECISAR.

N-U-N-C-A DESPREZAR PESSOAS.

DEUS AMAR MUITO ME@ VIDA!

PERGUNTAR EU JÁ TER AMAR DEUS VERDADE?

PERGUNTAR EU JÁ FAZER COISAS DEUS TER FELIZ?


VITÓRIA FÉ

TER DIA-UM HOMEM P-A-R-A-L-Í-T-I-C-O (ANDAR TER PROBLEMA) SABER


JESUS CHEGAR CIDADE HOMEM PENSAR.

AGORA EU PODER TER DOENTE SUMIR JESUS FAZER MILAGRE ME@ VIDA,
MAS COMO EU PODER IR JUNTO JESUS PEDIR ELE CURAR EU?

TER AMIG@S TAMBÉM PENSAR IGUAL AGORA NÓS HOMEM-AMIG@ PODER


TER DOENTE SUMIR V-A-I NÓS PEGAR ELE QUASE PERTO JESUS CURAR, MAS
CHEGAR LUGAR JESUS TER-VIDA TER MUITO PESSOA VERDADE MUITO
DIFÍCIL ENTRAR MUITO PESSOA TUDO LADO, LADO CHEIO PESSOAS.

HOMEM DESISTIR-NÃO PEGAR M-A-C-A (CAMA IGUAL) AMIG@ PEGAR CIMA


CASA PEDRO, FAZER BURACO TELHA BAIXAR AMIG@. JESUS VER PENSAR
HOMEM TER MUITO FÉ, DOENTE SUMIR (CURAR) ELE VIDA.

NÓS PRECISAR TER FIRME SEMPRE N-U-N-C-A DESISTIR FÉ SEMPRE PORQUE


SÓ JESUS PODER FAZER TUDO MILAGRE NÓS VIDA SEMPRE.
Anotações :

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Método da Pulseira
Usa-se uma pulseira com cinco cores, em seqüência: amarelo, preto, vermelho, branco,
verde.

1. Nó – início e fim da vida

2. Amarelo – céu é a glória da qual Jesus fala através da Bíblia (João 14:2-3) você pode
perguntar se o evangelizando quer ir para o céu ou para o inferno e depois aplicar a cor
escura

3. Escuro – na Bíblia escuridão sempre representa nosso pecado, é por causa do


nosso pecado que o privilégio de morar no céu se afasta de nós (Romanos 3:23).

4. Vermelho – nos faz lembrar do sangue de Jesus que purifica o pecador (Romanos 8:8,I
Pedro 5:18).

5. Branco – representa o perdão dado por Deus através de Jesus e a purificação dos nossos
corações através do seu sangue (Is
1:18 João 1:12)

6. Verde – crescimento espiritual que deve ter uma pessoa que aceita Jesus para que
também tenha esperança de vida eterna.
A pessoa surda e o discipulado Cristão

Primeiro se faz necessário o entendimento sobre o termo


“discipulado” para algumas pessoas discipulado se resume em uma
série de ensinamentos que você passa à outra pessoa, mas
discipulado é o que Jesus faz com seus discípulos, então,
discipulado é um processo de longa caminhada de ensino e
principalmente de bons exemplos a serem seguidos.

Alguns fatores necessários para que haja um bom discipulado:

1. O discípulo surdo precisa de um discipulador que além de


conhecer o conteúdo bíblico precisa ter um bom testemunho
dentro da comunidade de fé.

2. O discipulador precisar estar disposto a caminhar com o seu


discipulando, por isso, se faz necessário o conhecimento que o
discipulador não pode discípular (pastorear) muitas pessoas, para
que seu ensino não caia na ineficiência. O ideal mesmo é que o
discipulado seja feito um a um, ou seja, discipulador e
discipulando.

3.Para o discipulado com surdos use materiais visuais dê


preferência para vídeos em língua de sinais (Veja os vídeos do
bíbliaemlibras.blogspot.com) materiais visuais a bíblia em ação da
sociedade bíblica do brasil que é uma bíblia em forma de gibi pode
ser um material bem eficiente neste sentido.

4. Você precisa de um roteiro de ensino, para que suas conversas


não caiam na armadilha do improviso. Veja o modelo a seguir e o
use apenas como modelo de inicio de conversa, não como regra
limitadora para todo o processo. Que
Deus o abençoe e o use na vida de muitas pessoas surdas.
ANSIOSO SENTIR

JESUS EXPLICAR MATEUS 6: 24-34 NÓS PRECISAR SEMPRE PRIMEIRO REINO


DEUS CÉU, DEPOIS, DEUS DAR OUTRO COISAS MUNDO NÓS VIDA.
PERGUNTAR EU VOCÊ SEMPRE PENSAR COMO?

TRABALHAR DIFÍCIL. TER JUNTO FAMÍLIA MAS TER SENTIR SOZINHO


SEMPRE, VERDADE VIDA TER-NÃO FÁCIL, MAS DEUS VONTADE ABENÇOAR
MAIS EU VIDA SEMPRE EU PRECISAR APRENDER TUDO COISAS DEUS ME@
VIDA DEUS ABENÇOAR VIDA MUITO PESSOA JÁ VONTADE ABENÇOAR EU
TAMBÉM.

EU LEMBRAR VONTADE VENCER PROVA 10 CERTO, MAS ESTUDAR NADA


DIFÍCIL TER VENCER 10.

ACHAR MUITO PESSOA VONTADE TER MUITO ABENÇOAR DEUS, MAS TER
AMAR DEUS VERDADE NADA.

TER RELACIONAMENTO DEUS NADA.

VERDADE MUITO DIFÍCIL PORQUE DEUS MUITO VONTADE MAIS ABENÇOAR EU


VOCÊ TAMBÉM TER VONTADE EU CONHECER VERDADE SINAL JESUS.

EU PRECISAR AMAR VERDADE DEUS.

EU PRECISAR LER TUDO COISAS DEUS CONHECER VERDADE PALAVRA.

CONHECER-NÃO

AMOS 4:6 EXPLICAR MUITO PESSOAS PERDER PORQUE CONHECER-NÃO


VERDADE DEUS.

MUITO PESSOA CONHECER-NÃO CAMINHO VIDA, TER FAZER SEMPRE COISAS


ERRADO.

TER MUITO PESSOAS SABER-NÃO TUDO COISAS PRECISAR FAZER VIDA


VERDADE MUITO PERIGO, PORQUE TER OUTRO PESSOA INFLUENCIAR, TER
ENSINAR COISAS FAZER.

MUITO COISAS TER PESSOAS ENSINAR É IGUAL DEUS GOSTAR-NÃO.


MUITO FÁCIL. PROVÉRBIOS 1:7 FALAR: COMEÇAR SABER COISAS TER
RESPEITAR DEUS PRIMEIRO.

S-I VOCÊ VONTADE CONHECER COISAS VOCÊ VIDA PRECISAR PRIMEIRO AMAR,
RESPEITAR, SERVIR DEUS VERDADE.
AMOS 4:6 EXPLICAR MUITO PESSOAS PERDER PORQUE CONHECER-NÃO
VERDADE DEUS.

MUITO PESSOA CONHECER-NÃO CAMINHO VIDA, TER FAZER SEMPRE COISAS


ERRADO.

TER MUITO PESSOAS SABER-NÃO TUDO COISAS PRECISAR FAZER VIDA


VERDADE MUITO PERIGO, PORQUE TER OUTRO PESSOA INFLUENCIAR, TER
ENSINAR COISAS FAZER.

MUITO COISAS TER PESSOAS ENSINAR É IGUAL DEUS GOSTAR-NÃO.


MUITO FÁCIL. PROVÉRBIOS 1:7 FALAR: COMEÇAR SABER COISAS TER
RESPEITAR DEUS PRIMEIRO.

S-I VOCÊ VONTADE CONHECER COISAS VOCÊ VIDA PRECISAR PRIMEIRO AMAR,
RESPEITAR, SERVIR DEUS VERDADE.
Sinais Igrejas
SEMPRE FIRME FÉ

ÊXODO 14:16. DEUS FALAR MOISÉS ATRAVESAR MAR VERMELHO.


MOISÉS PENSAR COMO EU MANDAR POVO IR MAR FRENTE TER MUITO DIFÍCIL
ATRAVESSAR TER MUITO CRIANÇA, TER VELHO, ANIMAL PERGUNTAR COMO?

MAS DEUS FALAR ELE OBDECER SE@ PALAVRA MOISÉS ACREDITAR DEUS
PODER FAZER MILAGRE FORTE SEMPRE.

MOISÉS TER FIRME FÉ COMEÇAR ENTRAR ÁGUA SUSTO ÁGUA COMEÇAR


MUDAR IGUAL CAMINHO PESSOAS AGORA PODER ANDAR CHÃO MAR.

EU VOCÊ SEMPRE IGUAL MOISÉS PRECISAR TREINAR FIRME FÉ, VERDADE EU


VIDA VOCÊ VIDA TER PROBLEMA PARECER IMPOSSÍVEL ACABAR, MAS DEUS
PODER ABRIR MAR PODER TAMBÉM ACABAR ME@ PROBLEMA VIDA.

VIDA MOISÉS TER EXEMPLO NÓS VIDA VERDADE, MAS COMO EU PODER
APRENDER TUDO COISAS PRÓPRIA MOISÉS, S-I TER ESTUDAR BÍBLIA PODER
APRENDER COISAS VIDA MOISÉS VERDADE.

VOCÊ PODER APRENSER BÍBLIA JUNTO INTERPRETE O-U JUNTO PASTOR PORQUE
INTERPRETE PASTOR TAMBÉM TER CONHECER PALAVRA SIGNIFICADO COISAS, MAS
IMPORTANTE SEMPRE LEMBRER PRECISAR.

VIDA DAR DEUS.
DUVIDA?

DUVIDA PARECER MUITO DIFERENTE FÉ TER COMBINAR-NÃO.

DISCIPUL@S UM-DIA VER JESUS FAZER MILAGRE MUITO, MAS TER DUVIDA.
PERGUNTAR VERDADE JESUS FILH@ DEUS?

JESUS PODER DAR VIDA HOMEM? JESUS PODER MILAGRE PÃO PEIXE?

PARECER JESUS ENSINAR FAZER MILAGRE, MAS DISCIPUL@ APRENDER


NADA COISAS JESUS FAZER.

VOCÊ JÁ VER MILAGRE DEUS VOCÊ VIDA? NÃO? OLHAR QUEM DAR VOCÊ AR
VOCÊ RESPIRAR? COMO VOCÊ VIDA? COMO VOCÊ TER TRABALHAR? COMO
TER MUITO ESTRELA CÉU LUZ VOCÊ? COMO TER VIDA VOCÊ?

VERDADE JESUS TER TUDO PODER FAZER TUDO COISAS TAMBÉM TER
PODER FAZER MUDAR VOCÊ VIDA MAIS FORTE FÉ DUVIDA NADA.

PERGUNTAR VOCÊ ACREDITAR PROFUNDO DEUS JÁ?

PERGUNTAR VOCÊ ENTREGAR JÁ VOCÊ VIDA JESUS?

PERGUNTAR VOCÊ JÁ TER 15 MINUTO ORAR?

JESUS TER TUDO PODER VOCÊ VIDA.

PESSOAS TER DUVIDA N-U-N-C-A FIRME NADA LUGAR.

PESSOAS TER DUVIDA SEMPRE MEDO FAZER COISAS.

DUVIDA TER RUIM.

PESSOA TER DUVIDA PARECER CONHECER JESUS VERDADE NÃO.


Plano de Salvação
1. Mostrar ao homem que Deus o ama
(João 3:16)
2. Mostrar ao homem que ele é pecador
(Romanos 3:23; Romanos 3:10.)
3. Mostrar ao homem que o pecado leva a morte
(Romanos
6:23)
4. Mostrar ao homem que só há um caminho para o perdão
dos pecados (João 14:6)
5. Mostrar ao homem qual deve ser sua atitude perante
tudo isso (João 1:12)
Dinamica Metódo da corda

Usa-se três pedaços de cordas de tamanhos diferentes


pequeno, médio e grande.

Corda pequena representa os pequenos pecadores

Corda médio representa os médios pecadores

Corda grande representa os grandes pecadores


Quem são os grandes pecadores? os que matam os que
fazem mal para os outros e para si próprios
E os médios pecadores quem são? os que si drogam
roubam fazem mal para si e para os outros.
E finalmente pequenos pecadores, são aqueles como
eu,você que aqui e acolá faz uma besteirinha, conta uma
mentirinha e vai levando a vida numa boa.
Depois se juntam as cordas e se diz que não existem
pecados ou pecadores um maior que o outro, que todos
nós somos iguais diante de Deus, que todos pecamos
Romanos 3:10.
Depois se juntam as cordas e se diz que não existem
pecados ou pecadores um maior que o outro, que todos
nós somos iguais diante de Deus, que todos pecamos
Romanos 3:10.
Logo depois se entrelaçam as coras em forma de cruz para
mostrar que Jesus veio ao mundo para salvar o pecador e
faze-lo filho de Deus João 1:12.
E finalmente aplica-se esta verdade ao coração do homem
pecador, mostrando que todos nós somos pecadores e
carecemos de Deus, comparando novamente o tamanho
das cordas.
DEUS FAZER O QUE? VOCÊ VIDA?

NÓS PARECER TER MENTE FRACO SEMPRE TER ESQUECER TUDO COISAS
VIDA DEUS FAZER JÁ NÓS VIDA VERDADE.

MATEUS 16 JESUS TER ENSINAR DISCIPUL@S COISAS ERRADA FARIZEU


TAMBÉM SADUCEU FAZER, MAS PARECER DISCIPUL@ TER-NÃO ATENÇÃO
JESUS, MAS TER MUITO PREOCUPADO COISAS VIDA DEL@ FOME OUTRO
COISAS, JESUS TER CONHECER CORAÇÃO CADA PESSOA PENSAR ME@
DISCIPUL@ TER MENTE FRACO VERDADE ESQUECER TUDO COISAS EU
FAZER ESQUECER MILAGRE CINCO PÂO DOIS PEIXE ESQUECER TUDO.

EU VOCÊ PARECER TER MENTE FRACO TAMBÉM, NÓS TER ESQUECER JESUS
JÁ FAZER MUITO MILAGRE NÓS VIDA, JESUS JÁ TER DAR MUITO COISAS BOM
EU VOCÊ VIDA VERDADE.

MUITO IMPORTANTE JESUS DAR NÓS SALVAR, SUBSTITUTO CRUZ PORQUE


MUITO AMOR EU VERDADE.

PERGUNTAR VOCÊ LEMBRAR JESUS MANHÃ TER ORAR?

PERGUNTAR VOCÊ LEMBRAR JESUS MORRER SUBSTITUTO VOCÊ?

PERGUNTAR VOCÊ JÁ ORAR HOJE?

PERGUNTAR LER BÍBLIA JÁ, GUARDAR VERSICULO VOCÊ MENTE JÁ?


Revisão

1- Complete

A) O ____________ nos ___________ de Deus.

B) Jesus___________ na cruz _____________, para


perdoar meus pecados .

C) Deus ______ ___________ e agora eu posso ter um


relacionamento com Ele.

D) Jesus não está morto. Hoje Jesus está


_________.

E) Deus pode fazer _________. Ele pode _______ você.

F) Você precisa __________ em Jesus ter


____________.

G) Deus _________ você de ____________ e quer


se ____________.

H) __________ criou você e quer você


___________ __________ dele neste mundo.
P-E-R-S-E-V-E-R-A-N-Ç-A

IGUAL DESISTIR-NÃO COISAS VOCÊ VIDA, VOCÊ JÁ QUERER VAGA


TRABALHAR VENCER-NÃO PODER DESISTIR? N-U-N-C-A VOCÊ PRECISAR
MAIS FORTE TREINAR SEGUNDA VEZ VENCER-NÃO DESISTIR? N-U-N-C-A
TREINAR DE-NOVO MELHOR ATÉ VOCÊ TER VENCER VERDADE.

EU JÁ PECADO MUITO VEZ ERRADO VERDADE, MAS JESUS N-U-N-C-A


DESISTIR EU, EU N-U-N-C-A SOZINHO JESUS SEMPRE JUNTO EU PERDÃO EU
PECADO, PORQUE JESUS DESISTIR-NÃO VERDADE AMAR EU SEMPRE VOCÊ
SEMPRE TAMBÉM.

PERGUNTAR VOCÊ TER SONHAR COISAS FUTURO VOCÊ VIDA?

SALMO EXPLICAR S-I EU ENTREGAR TUDO COISAS ME@ VIDA SENHOR


CONFIAR SENHOR TUDO FAZER ME@ VIDA MILAGRE.

EU ENTREGAR TRABALHO DEUS FAZER MILAGRE EU VIDA.


EU ENTREGAR FAMÍLIA DEUS FAZER MUITO MILAGRE EU VIDA.

EU SEMPRE ENTREGAR ME@ VIDA PRECISAR VERDADE.


N-U-N-C-A DESISTIR VOCÊ PODER VENCER FUTURO VOCÊ VIDA PORQUE
JESUS JÁ DENTRO SE@ CORAÇÃO JESUS DAR FORTE VOCÊ.
Dinâmica

Método da mão
Legal: só se pode estar legal se estivermos em sintonia
com
Deus, ou tendo uma vida intima com Ele.
Somos pecadores: enquanto apontamos para os pecados
dos outros esquecemos os nossos, mas três dedos apontam
para nossa condição de pecador e um ainda quer colocar a
culpa em
Deus.
Deus nos ama: porque deu seu único filho para morrer
numa cruz por nós.
Aliança: Deus quer ter uma aliança conosco a partir de
Jesus.
Somos pecadores: precisamos reconhecer nossos pecados
e que somos carentes de Deus mediante nossa pequenez
PERGUNTAR CAIR ACONTECER VIDA COMO?

CAIR FAZER TER FRACO, FAZER TER MEDO, FAZER TER DESISTIR COISAS
VIDA TAMBÉM COISAS DEUS. TUDO TER VERDADE.

MAS TAMBÉM CAIR PODER FAZER PESSOAS FORTE PORQUE ANTES TER
FAZER PECADO PENSAR JÁ PASSADO TER CAIR MUITO HORRIVEL EU
QUERER-NÃO CAIR DE-NOVO.

LUCAS 7:36-50 TER HISTÓRIA MULHER MUITO CAIR PORQUE TER VIDA
SEMPRE PROSTITUIÇÃO.

PARACER IMPOSSIVEL VIDA MULHER PROSTITUIÇÃO MUDAR, MAS JESUS


TER CONVERSAR PESSOAS MULHER VEM COMEÇAR LAVAR PÉ JESUS USAR
MELHOR PERFUME ( VERDADE TER CULTURA PESSOA ISRAEL PRÓPRIA USAR
ÁGUA LAVAR PÉ PESSOAS ) MAS MULHER TER USA MELHOR USAR PERFUME
MUITO CHEIRO GOSTOSO.

TUDO PESSOAS VER TER ACHAR.


PERGUNTAR COMO JESUS AJUDAR MULHER ELA TER MUITO PECADO JESUS SABER-
NÃO?

MAS JESUS CONHECER VIDA MULHER JESUS ACUSAR-NÃO OUTRO PESSOAS JESUS
DAR PERDÃO PESSOA TER ARREPENDER SE@S PECADOS VERDADE JESUS TER
AMAR.

SEGURO

LUCAS 22:61 SINAL PEDRO DESPREZAR JESUS TRÊS VEZES, JESUS SABER
PEDRO TER FRACO FÉ, MAS N-U-N-C-A DESISTIR PEDRO PORQUE JESUS
SABER FUTURO TER BOM PASTOR, VERDADE DEPOIS PEDRO TER LIDER
MUITO BOM AJUDAR MUITO PESSOAS CONHECER JESUS.

EU PENSAR PEDRO TER MUITO TRISTE DEPOIS DESPREZAR JESUS TAMBÉM


JESUS TER TRISTE VER PEDRO FALAR EU CONHECE-NÃO HOMEM NOME J-E-
S-U-S VERDADE TER MUITO SOFRER, PEDRO TAMBÉM JÁ PENSAR AGORA EU
NÃO JUNTO JESUS EU SEPARAR EU DESVIAR CAMINHO CERTO, MAS DEPOIS
JESUS RESSUCITAR FALAR PEDRO VOCÊ AMAR EU.

PEDRO RESPONDER AMAR SENHOR. TRÊS VEZES JESUS PERGUNTAR IGUAL


PARECER COMPARAR TRÊS VEZES PEDRO DESPREZAR JESUS.
JESUS PERDOAR PEDRO JESUS DESPREZAR-NÃO PEDRO PORQUE AGORA
PEDRO TER ARREPENDER AGORA AMAR VERDADE JESUS TUDO COISAS DAR
VERDADE JESUS. PEDRO TER SEGURO SINAL JESUS AGORA.
PERGUNTAR VOCÊ JÁ SEGURO SINAL JESUS TODO-DIA?

DESPREZAR-NÃO JESUS IGUAL PEDRO.

ARREPENDER PRECISAR SEMPRE TUDO PECADO.

Dinâmica

Método da cruz
No principio Deus criou o homem a sua imagem

Mas o homem pecou se afastando de Deus

Deus deu seu único filho para morar em nossos


Corações

Mas o homem se afastou novamente como Adão o


primeiro homem a pecar
E o homem permaneceu no pecado ignorando todos os
ensinamentos de Jesus

Mesmo assim Deus não desistiu e entregou seu próprio


filho por amor ao homem

E Jesus veio ao mundo e morreu numa cruz por nós


pecadores e ressuscitou ao terceiro dia mostrando sua
soberania
LUTAR SEMPRE

SALMOS 139:7-10 HOMEM ESCREVER SALMO FALAR NÓS IMPOSSIVEL FUGIR


DEUS. ]

DEUS CONHECER FIO CABELO CADA PESSOA TER CABEÇA VERDADE DEUS
SABER ANTES EU PENSAR DEUS JÁ CONHECER PROFUNDO EU VIDA.

EU PRECISAR SABER SEMPRE IMPORTANTE LUTAR N-U-N-C-A DESISTIR


COISAS VIDA.

BRASIL TER MUITO PESSOAS SUICIDAR, MUITO TRISTE PORQUE MUITO PESSOAS
DESISTIR PRÓPRIO VIDA COMO?

MUITO PROBLEMA TER QUERER-NÃO VIVER MAIS SOFRER COISAS, MAS DEUS
CONHECER PROBLEMA CADA PESSOAS NÓS ENTENDER-NÃO TUDO COISAS
ACONTECER VERDADE MUITO DIFERENTE TUDO COISAS DEUS PENSAR COMO DEUS
FAZER COISAS EU ENTENDER-NÃO.

SINAL JOSÉ EGITO ENTENDER-NÃO PORQUE SE@ HOMEM-IRM@ VENDER ELE


COMEÇAR ESCRAVO, MAS DEPOIS MUITO ANOS FUTURO SABER DEUS USAR
ELE VIDA SALVAR POVO DEUS.

SINAL ESTER ENTENDER-NÃO PORQUE COMEÇAR RAINHA, MAS DEPOIS


SABER DEUS USAR SE@ VIDA FALAR REI LIBERDADE POVO.

NÓS AGORA ENTENDER-NÃO PORQUE TER SOFRER, MAS DEUS SABER TUDO
COISAS NOSS@ VIDA JÁ PROJETO EU VOCÊ VIDA SEMPRE TER MUITO
VITÓRIA SEMPRE.

N-U-N-C-A DESISTIR DEUS ACREDITAR VOCÊ PODER VENCER VIDA.


DEUS CONTROLAR TUDO COISAS.

DEUS JÁ MORRER SUBSTITUTO VOCÊ.


VOCÊ PRECISAR AMIG@

TIAGO 5:14-16 EXPLICAR NÓS V-A-I IGREJA TER MUITO AMIG@ CRENTE
MUITO BOM PORQUE VOCÊ PODER VIDA JUNTO IGUAL JESUS, TAMBÉM
ORAR TUDO PESSOAS, S-I EU TER SOZINHO COMO EU VENCER LUTAR?

EU PRECISAR PESSOA JUNTO EU ORAR EU CONFESSAR PECADO, EXPLICAR


COISAS BÍBLIA TER IGUAL IRM@ VERDADE.

VERDADE PESSOA TER-NÃO JUNTO PESSOA CRENTE TER MUITO PERIGO


PORQUE TER AMIG@ IGUAL VOCÊ PULAR AVIÃO SÓ TER-NÃO PARAQUEDAS
COMO CAIR QUEBRAR TUDO MORRER VERDADE.

VOCÊ TER-NÃO AMIG@ IGREJA CRENTE TAMBÉM IGUAL VOCÊ TER ENTRAR
BARCO IGUAL T-I-T-A-N-I-C MUITO BONITO, MAS TER AFUNDAR MORRER
TUDO PESSOAS.

MELHOR AMIG@ CLARO VERDADE TER JESUS, MAS JESUS ENSINAR EU VOCÊ NÓS
PRECISAR IRM@ JUNTO TREINAR AMAR, PACIENCIA, AJUDAR, ORAR, LER ESTUDAR
BÍBLIA, CONFESSAR PECADO, ANDAR SEMPRE JUNTO JESUS IGUAL TER 12 AMIG@S.
PERGUNTAR VOCÊ SOZINHO?

JESUS TER MUITO AMIG@ VOCÊ JÁ TER AMIG@.

PERGUNTAR VOCÊ TER JÁ TREINAR COISAS ESPÍRITO?

ARREPENDER

FÉ AJUDAR VOCÊ TAMBÉM TER ARREPENDER SE@ PECADO, MUITO PESSOAS


BÍBLIA TER MUITO FÉ VERDADE TER TAMBÉM COISAS LEGAL VERDADE
DEUS EU PENSAR TAMBÉM MUITO TER IGUAL EU VOCÊ TER PECADO, MAS
DEL@S FÉ FAZER TUDO PESSOAS ARREPENDER COISAS ERRADO FAZER.

VERDADE DEUS FAZER MILAGRE FORTE CURAR PESSOAS, MAIS


IMPORTANTE TER DAR SALVAR PESSOAS MUITO VERDADE SÓ JESUS PODER
DAR SALVAR PESSOAS.

I JOÃO 1:8,9 ENSINAR S-I EU TER CONFESSAR ME@ PECADO DEUS PERDOAR
TUDO EU PECADO, MAS PRIMEIRO EU PRECISAR TER ARREPENDER CLARO.
DEUS QUERER LIMPAR EU VIDA TUDO, DEUS QUERER FAZER MUITO
MILAGRE EU VIDA SEMPRE.

ARREPENDER TER ANTES FAZER QUALQUER COISAS PENSAR DEUS TER OLHAR EU
TER MUITO TRISTE VER EU PECADO FAZER MUITO SOFRER DEUS TER VERDADE.

PERGUNTAR EU JÁ ARREPENDER VERDADE?

PERGUNTAR JÁ CONFESSAR PECADO DAR DEUS?


DAR FORTE FÉ, MAS PARECER SOFRER ANTES.

SINAL JOSÉ SE@ PRÓPRIO HOMEM-IRM@ VENDER TER ESCRAVO.


SINAL PAULO TER PRESO.

SINAL JESUS TER MORRER CRUZ SUBSTITUTO EU VOCÊ. OBRIGADO DEUS.


VERDADE PARECER MAL EU FALAR OBRIGADO DEUS, MAS S-I HOMEM-IRM@
JOSÉ TER-NÃO VENDER POVO DEUS TER MORRER TUDO. S-I PAULO TER-NÃO
PRESO NÓS CONHECER-NÃO HISTÓRIA JESUS, S-I JESUS TER-NÃO MORRER
CRUZ EU N-U-N-C-A TER CÉU VIDA ESPERANÇA.

NÓS ENTENDER-NÃO COISAS DEUS FAZER, MAS AGORA DEUS COMEÇAR


FAZER VOCÊ VIA IGUAL ESCOLA VOCÊ PRECISAR APRENDER COISAS
IMPORTANTE VERDADE.

MUITO COISAS DEUS TER FUTURO FAZER VOCÊ VIDA MUITO BOM.
PERGUNTAR SE@ FAMILIA DAR TUDO DEUS?

PERGUNTAR SE@ TRABALHO DAR TUDO DEUS?

PERGUNTAR SE@ VIDA DAR TUDO DEUS?


HUMILDADE

S-I VOCÊ FAZER LISTA PESSOAS TRABALHO PEQUENO, SALÁRIO POUCO TER
LIXEIR@, PEDREIR@, DIARIST@, ZELADOR, CARPINTEIR@.
HOMEM-CARPINTER@?

TER VERDADE JESUS TER MUITO HUMILDE SALÁRIO PEQUENO SE@


PROFISSÃO TER CARPINTEIR@, PASSADO TER PROFISSÃO BOM PORQUE TER-
NÃO FABRICA FAZER MUITO COISAS.

MAS TER CARPINTEIR@ TER MUITO FAMOS@ HISTÓRIA MUDAR SE@ NOME
J-E-S-U-S NÓS PRECISAR COPIAR HUMILDADE JESUS SEMPRE NÓS VIDA,
PORQUE TUDO COISAS NÓS TER DEUS DAR, TAMBÉM DEUS TER VONTADE
PODER TIRAR TUDO COISAS NÓS VIDA PORQUE FALTAR HUMILDADE.
DEUS TER TUDO PODER.

PESSOA HUMILDADE DEUS OLHAR TER MUITO ALEGRE, PORQUE DEUS


ENTENDER PESSOAS JÁ TER AMAR OUTRO PESSOA TER TAMBÉM AJUDAR
OUTRO PESSOA VERDADE, SEMPRE VER TUDO COISAS CADA PESSOA
TERFAZER, PORQUE DEUS VONTADE TUDO PESSOAS VIDA PAZ NÃO BRIGAR
PORQUE TER ORGULHOS@.

PERGUNTAR VOCÊ JÁ HUMILDADE VOCÊ VIDA?

COPIAR JESUS NÓS PRECISAR.

Atividades:

Complete:
1- Você pode se _____________ de seus pecados e pedir
a Jesus que lhe dê ___________. Jesus será sempre seu
_________ ________.

Copiar, João 3.16


Sim ( ) não ( )

Você quer fazer essa oração?

Exemplo de oração: ( colocar os sinais abaixo ao lado


da oração)

- Meu Deus...
Eu tenho pecado.
Aprendi que Jesus Cristo é o único Salvador.
Eu aceito Jesus Cristo em minha vida Minha vida dou a
Jesus Cristo, meu único Salvador.
Amém.
Agora responda:

Jesus sabe sua oração. Você crê?

Agora, onde Jesus?


Você tem Salvação?

Método do amigo

Texto base Marcos 2:1-17

Conta-se a história do paralítico aplicando-se umas figuras


feitas de papel cartão e em seguida o plano de salvação

Texto base

Marcos 2:1-17
Conta-se a história do paralítico aplicando-se umas figuras
feitas de papel cartão e em seguida o plano de salvação
Socorro
MUITO COISAS JÁ TER ACONTECER ME@ VIDA EU MUITO TRISTE SOFRER JÁ
PROBLEMA FAMÍLIA, JÁ PROBLEMA COMUNICAR, JÁ PROBLEMA TRABALHO
MUITO PROBLEMA JÁ VIDA NÃO FÁCIL MUITO DIFÍCIL. EU VOCÊ JÁ MUITO
FALAR SOCORRO TAMBÉM SALMO 18:12 HOMEM FALAR DEUS SOCORRO.

HOMEM TAMBÉM MULHER MUNDO TER PROBLEMA MUITO VERDADE, JESUS


FALAR AQUI MUNDO NÓS TER MUITO PROBLEMA, MAS PRECISAR CONFIAR
TER ALEGRE JUNTO JESUS PORQUE JÁ VENCER MUNDO NÓS VENCER
TAMBÉM.

PERGUNAR VOCÊ VIDA TER FÁCIL? ACHAR NÃO VERDADE VIDA NINGUÉM
MUNDO TER FÁCIL VOCÊ OLHAR LADO VOCÊ TER MUITO PESSOA VOCÊ
ACHAR PESSOAS TER-NÃO PROBLEMA TER VIDA TUDO COISAS BOM.

TUDO PESSOAS MUNDO TER MUITO PROBLEMA, MAS SOCORRO VERDADE


TER DEUS PORQUE ELE CONHECER ANTES EU VIDA NASCER DEPOIS EU VIDA
NASCER CONHECER TUDO VIDA TAMBÉM EU PENSAMENTO DEUS TER TUDO
PODER MUNDO.

SOCORRO VOCÊ ORAR DEUS VER VOCÊ ORAR TER MUITO FELIZ PORQUE VOCÊ
VONTADE FALAR DEUS.
MUNDO PODER-NÃO INFLUENCIAR VOCÊ VIDA.

HOJE FÁCIL VOCÊ LIGAR TELEVISÃO VER MUITO COISAS DIFERENTE


VERDADE TER MUITO CANAL CRENTE PESSOA ENSINAR COISAS DEUS JESUS,
MAS TAMBÉM TER MUITO MAIS COISAS MUNDO INFLUENCIAR.

MUITO PESSOA FALAR NÃO TELEVISÃO INFLUENCIAR-NÃO EU, EU MUITO


FORTE VERDADE, MAS TELEVISÃO TER INFLUENCIAR SIM CADA PESSOA
VERDADE S-I EU FICAR HORAS DUAS SÓ VER TELEVISÃO EU NÃO FICAR
HORAS DUAS ORAR CONVERSAR DEUS, PARECER TELEVISÃO ATRAPALHAR
VIDA CADA PESSOA MUITO.

TAMBÉM RUA SÓ PASSEAR OUTRO COISA MUITO DIFICIL VIDA SURDO,


MUITO TEMPO PERDER RUA, MAS LEMBRAR PRECISAR TEMPO ESTUDAR
BÍBLIA NADA, EVANGELIZAR NADA, SÓ PRÓPRIO PENSAR SEMPRE MUITO
DIFICIL VERDADE TUDO COISAS, PORQUE S-I TER AMIG@ MAL AMIG@ MAL
TER INFLUENCIAR COISAS MAL NÃO COISAS BOM CUIDADO.

PERGUNTAR VOCÊ TER TEMPO ORAR?

PERGUNTAR VOCÊ JÁ VIDA DAR JESUS VERDADE OU VOCÊ DAR SE@ VIDA
TELEVISÃO RUA?

DEUS PROVA NÓS

DEUTERONÔMIO 8:2-3 VERDADE DEUS DIA-UM PROVA SE@ POVO DESERTO


VIVO 40 ANOS, VERDADE MUITO DIFÍCIL, MAS POVO PRECISAR APRENDER
CONFIAR VERDADE DEUS, DEUS ENSINAR POVO CADA COISAS TER ACONTECER
POVO VIDA, DEUS DAR COMIDA M-A-N-Á POVO DEPOIS POVO RECLAMAR DEUS
DAR CARNE, MAS POVO APRENDER NADA.

NÓS SEMPRE IGUAL POVO DESERTO AQUI VIDA IGUAL DESERTO DEUS SEMPRE
CUIDAR NÓS VIDA DAR TUDO COISAS NÓS CUIDAR NÓS VIDA, MAS NÓS
APRENDER NADA, PASSADO.

EU VOCÊ TER ESCRAVO PECADO VERDADE PECADO CONTROLAR NÓS VIDA,


AGORA EU VOCÊ PRECISAR MAIS FORTE JUNTO JESUS.

JESUS FALAR NÓS CORAÇÕA S-I TER PECADO SENTIR RUIM CORAÇÃO PESADO
PORQUE TER VIDA PECADO MUITO.

DEUS VONTADE EU VOCÊ TER SANTO.

PALAVRA SANTO SIGNIFICADO SEPARAR.


NÓS PRECISAR SEPARAR MUNDO NÃO JUNTO MUNDO, MAS JUNTO DEUS
SEMPRE.

NÓS PRECISAR PREPARAR TUDO TEMPO S-I TER PROVA NÓS VENCER JUNTO JESUS
VERDADE.
MILAGRE

S-I VOCÊ COMEÇAR FÉ MUITO COISAS COMEÇAR ACONTECER VOCÊ VIDA.

VOCÊ JÁ ESTUDAR MUITO COISAS EST@ LIVRO, MUITO HISTÓRIA BÍBLIA,


DEUS JÁ FALAR MUITO SE@ CORAÇÃO VOCÊ JÁ ENTENDER SINAL FÉ
PRECISAR TREINAR TODO-DIA.

DIA-UM JESUS TER FOME V-A-I ÁRVORE PROCURAR COMIDA, MAS


ENCONTRAR NADA PORQUE TER-NÃO TEMPO FRUTA, MAS JESUS TER
MANDAR MALDIÇÃO ÁRVORE, MAS DEPOIS JESUS FALAR, OLHAR VOCÊS
ELE FALAR DISCÍPUL@S, S-I VOCÊS TER FÉ IGUAL SEMENTE MUITO

PEQUENO VOCÊ PODER MANDAR MONTANHA MUDAR LUGAR MONTANHA


TER OBDECER VOCÊS.
MARCOS 11:22-24

EU VOCÊ FALTAR TREINAR FÉ S-I EU VOCÊ TREIANR FÉ PODER MUDAR


MUNDO TUDO COISAS ACONTECER O-U S-I EU TER FÉ MAS FALTAR PEDIR
DEUS MUDAR AQUI MUNDO TUDO COISAS ERRADO ACONTECER TODO-DIA
PORQUE EU PEDIR NADA.

VOCÊ PODER ACREDITAR FÉ FAZER MONTANHA MUDAR.


Pesquisa Religiosa, o que é?

Lucas 14.15-24 tem escrito a parábola de Jesus que compara a pessoa salva
igual a pessoa que vai numa grande festa.
Na parábola mostra : que um homem convidou pessoas para uma grande
festa , mas as pessoas não quiseram ir a festa. O dono da festa pediu aos
servos para irem aos bairros, praças, casas, ruas , associações , escolas para
chamar todos que encontravam no caminho para virem a festa.
O sefvo do Senhor Jesus vai ruas bairros de casas, casa para convidar
surdos aceitar Jesus e ser Salvo.

Pesquisa Religiosa é uma pesquisa que você vai de casa, em casa e sabe
onde tem surdos no bairro.

Para que?

Procurar casas dos surdos para evangelização e discipulado.

Procurar lugares onde surdo se reúne, para conhecer melhor , a língua de


sinais, a cultura surda e coisas que que os surdos precisam e combinar
estudar a Bíblia, dar palestras, ensinar as crianças , os pais e outros.

Mostrar aos surdos a Igreja.

Descobrir grupoas religiosos que ensinam aos surdos.

Pesquisa Religiosa , você precisa?

Vida Espeiritual;
Preparar material;
 Ficha de pesquisa
 Folhetos plano de salvação ( em Libras)
 Lápis ou caneta
 Pasta
 Bíblia
 Conhecer bairro e saber como chegar

EU VOCÊ ÀS-VEZES IGUAL PEDRO NÓS VONTADE MONTANHA MUDAR S-I


TER ORAR VONTADE ANDAR EM-CIMA ÁGUA VONTADE FAZER MUITO
MILAGRE, MAS S-I TER FALTAR MATURIDADE DIFÍCIL EU PRECISAR SEMPRE.

GLÓRIA PRÓPRIA DEUS.

SALMO 19:1-6 EU ÀS-VEZES MUITO TRISTE QUERER-NÃO EVANGELIZAR


QUERER-NÃO FAZER COISAS DEUS ME@ VIDA PRECISAR MAIS FORTE JUNTO
DEUS.

NÓS ENTENDER-NÃO, MAS TUDO COISAS DEUS FAZER PARECER


EVANGELIZAR TER ÁRVORE, LUA, PASSARINHO, NUVEM, OUTRO COISAS
TAMBÉM SEMPRE MOSTRAR GLÓRIA DEUS.

EU PODER-NÃO FICAR PARAR ME@ VIDA EU SEMPRE MAIS JUNTO MAIS


JUNTO DEUS.

EU PODE TAMBÉM LOUVAR DEUS ME@ VIDA. O-QUE LOUVAR?


SÓ CANTAR, OLHAR.
-DIA BANHO CUIDAR CORPO IGUAL LOUVAR.


ARRUMAR CASA IGUAL LOUVAR.

MUITO COISAS EU PODER FAZER TER LOUVAR DEUS, ÁRVORE JÁ LOUVAR


EU PRECISAR LOUVAR DEUS TAMBÉM DEUS CRIAR EU LOUVAR SEMPRE.
TUDO COISAS NÓS VIDA SEMPRE TER VERDADE DAR GLÓRIA DEUS,
QUALQUER COISAS NÓS FAZER PODER DAR GLÓRIA DEUS O-U DAR GLÓRIA
DIABO.

PERGUNTAR: VOCÊ DAR GLÓRIA QUEM?

PERGUNTAR: VOCÊ JÁ FAZER TUDO COISAS IGUAL JESUS?

Oração- Orar a Deus, para que?

Orar pedir a Deus que toque coração dos surdos e as outras pessoa aceitar Jesus.

Pedir a Deus oportunidade e poder do Espirito Santos para anunciar o Evangelho ( Jesus
nasceu, Morreu na Cruz, Ressuscitou e voltará)

Para Deus converter os surdos e as outras pessoas que precisam arrepender e ter fé em
Jesus.

Escreva 5 nomes de surdos ou outras pessoas que você quer que eles aceitam a Jesus.

01. _________________________
02. _________________________
03. __________________________
04. _________________________
05. _________________________

Procure sempre ter contato com os surdos e pessoas que vc escolheu para orar e comece a
falar de Jesus para elas.

Combine para sair, passear e fale das coisas que Deus tem feito na sua vida.
O papel de agentes religiosos na surdez: considerações sobre a
constituição da cultura surda

Histórico da Pesquisa

Quando estava na graduação do curso de Ciências Sociais na Universidade de São Paulo,


realizado entre os anos de 1998 e 2003, um fato foi determinante para a minha aproximação
com a surdez. No ano de 2001, entrei por um acaso em um bar, no bairro do Tatuapé, na
cidade de São Paulo, ao lado de um Shopping Center, e deparei com uma centena de surdos
dividida em várias rodas que conversavam efusivamente com as mãos. Tal evento causou-me
espanto e estranhamento, nunca tinha visto tantas pessoas reunidas conversando em língua
de sinais. Por estar acostumado a realizar pesquisas de campo para as disciplinas de
Antropologia da graduação, esse foi o primeiro momento em que eu decidi fazer uma
etnografia a respeito dessa questão.

A intenção de realizar uma pesquisa sobre surdez efetivou-se nesse mesmo semestre de 2001,
ao cursar a disciplina Pesquisa de Campo em Antropologia ministrada pelo professor Dr. José
Guilherme Cantor Magnani.
Tendo escolhido a surdez como tema de pesquisa, o meu primeiro passo antes mesmo de
elaborar o necessário projeto foi contratar um professor surdo para ensinar-me a língua de
sinais 1. Além disso, passei a realizar pesquisa de campo em locais de sociabilidade de surdos,
como bares e praças de alimentação de Shopping Center. Além do Shopping Metrô Tatuapé,
descobri que o Shopping ABC Plaza e Santa Cruz também reuniam grupos de surdos. Embora
aquele curso de língua de sinais com o professor Gaspar tenha sido rápido e somente
introdutório, foi útil para a minha pesquisa, pois por meio dele tomei conhecimento da 1ª
Conferência dos Direitos e Cidadania dos Surdos do Estado de São Paulo (Condicisur),
realizada em 21 de abril de 2001 no Centro de Convenções Rebouças, tendo sido este o meu
primeiro objeto de pesquisa na surdez.

A Condicisur foi organizada por instituições e associações de surdos 2 para reivindicar direitos.
Ela tinha por objetivo debater os problemas vividos em decorrência da surdez e, por fim,
produzir um texto exigindo do Poder Público direitos específicos para que surdos tenham, em
relação aos ouvintes, igualdade de oportunidades. Foram convidados para essa conferência
chefes do poder executivo e membros do poder legislativo, profissionais que pesquisam e/ou
trabalham com surdos, parentes e amigos de surdos e surdos em geral. Importante considerar
que tal evento é anterior à lei de Libras 3.

Como procuraram dar conta da totalidade dos problemas vividos pelos surdos, os direitos
exigidos eram bastante heterogêneo 4, Para uma breve ilustração do que foi a Condicisur cito
algumas reivindicações: reconhecimento legal da Libras como a língua oficial da comunidade
surda no Brasil; direito à exposição das crianças surdas à língua de sinais e o direito a serem
educa das nessa língua; implementar uma lei que torne obrigatório o diagnóstico da surdez
nos primeiros dias de vida da criança por meio do teste BERA, notificar a FENEIS (Federação
Nacional de Educação e Integração de Surdos) quando o resultado for positivo e garantir
orientação e ensino de língua de sinais para a família e a criança; garantir a presença de
intérpretes de língua de sinais gratuitamente em instituições públicas, hospitais,
universidades, comércio, etc; realizar uma reforma educacional em que os surdos não sejam
vistos nas escolas como deficientes, mas como membros de uma comunidade com cultura e
língua próprias; colocaram-se contra a denominação de surdos-mudos ou deficientes
auditivos, exigiram ser chamados de surdos; tornar obrigatório o ensino de língua de sinais e
noções de cultura surda para os ouvintes em cursos universitários que habilitam em
licenciatura e principalmente para os curso de medicina, fonoaudiologia e pedagogia;
realização de políticas públicas conscientizando a sociedade ouvinte sobre as diferenças e
necessidades dos surdos.

Para a avaliação na referida disciplina, Pesquisa de Campo em Antropologia, na ocasião


elaborei um relatório no qual conclui que nessa conferência ativistas políticos surdos
reivindicaram um espaço social de atuação contra o apagamento a que foram historicamente
submetidos. Elaboraram um discurso sobre si, criando uma identidade surda homogênea a
despeito de suas diferenças internas (de classe, credo, cor, grau de surdez) em oposição a uma
identidade ouvinte. Colocaram-se contra a concepção patológica da surdez em que ela é uma
deficiência ou uma doença a ser tratada e adotaram uma concepção sócio-antropológica em
que ela é uma diferença cultural. O lema da conferência foi Viva a sua diferença. Ou seja, esse
evento político somou-se a um processo reivindicatório, já em curso em anos anteriores,
contribuindo para desenhar claramente reclamos que se traduziriam em normatividade
jurídica posteriormente.

Nesse mesmo ano, 2001, o professor Dr. Leland Mc-Cleary do Departamento de Letras
Modernas da USP convidou o professor Dr. José Guilherme Magnani, do Departamento de
Antropologia, para se incorporar a uma pesquisa multidisciplinar sobre a comunidade surda
na cidade de São Paulo. O projeto intitulado Estudos da Comunidade Surda: Língua, Cultura e
História contava com a contribuição da Linguística, preocupada com o estatuto e
propriedades das línguas de sinais, da História, preocupada em realizar história de vida dos
surdos e da Antropologia, preocupada em explicar a sociabilidade e dinâmica cultural na
surdez. A partir daquele momento, com apoío/apoiado/oríentado pelo/indicado/ com a
mediação/por intervenção do professor Dr. Magnaní, eu passei a fazer parte de tal grupo de
pesquisa.

No ano seguinte, 2004, iniciei a escrita do meu projeto de mestrado, sob orientação do
professor Dr. José Guilherme Magnani. Desde a graduação, paulatinamente, a minha atenção
voltou-se para as instituições religiosas, sobretudo Igreja Batista e Testemunhas de Jeová. É
necessário demonstrar com precisão como se processou essa mudança de foco para os
agentes religiosos. Quando realizei pesquisas de campo em espaços de sociabilidade de
surdos como bares e shoppíngs, identifiquei que os poucos ouvintes presentes nessas rodas
possuíam trajetória protestante. Mais do que isso, aos poucos fui percebendo a recorrência da
Igreja Batista como agência fundamental de formação técnica de intérpretes. Além disso,
naquele momento, o intérprete de língua de sinais na televisão estava presente
exclusivamente em missas católicas na TV Canção Nova da Renovação Carismática Católica e
nos cultos neopentecostais da Igreja Internacional da Graça de Deus do Missionário R.R.
Soares.

Além disso, no grupo de pesquisa recém fundando na USP, Estudos da comunidade surda:
língua, cultura e história, identifiquei que alguns dos intelectuais interessados no tema da
surdez e língua de sinais possuíam trajetória religiosa protestante. Ademais, em uma reunião
para a fundação de uma associação de intérpretes de língua de sinais, o que posteriormente
tornou-se a Associação dos Profissionais Intérpretes e Guiaintérpretes do Estado de São Paulo
(APILSBESP), dos quatorze intérpretes presentes, doze possuíam trajetória protestantes.
Desse modo, como recorte empírico para a minha pesquisa de mestrado recortei o universo
das instituições religiosas, Igrejas Batistas e Testemunhas de [eová, e coloquei como questão
investigar como essas instituições desempenham um papel fundamental como espaços de
sociabilidade entre surdos e locais de aquisição de língua de sinais. O título de meu projeto
inicial foi Interpretando a cultura surda: estudo de grupos de surdos no contexto religioso,
posteriormente alterado para Efatá: missão cristã, surdez e cultura. Após a passagem para o
doutorado direito / pelo doutorado em Direito? inclui a Igreja Católica em meu universo
empírico de análise. Com o decorrer da pesquisa, a centralidade das instituições religiosas na
surdez ainda se revelará muito maior do que eu poderia supor.

Formulação da Questao: A Surdez como OUTROS ARTIGOS DESTE


laboração discursiva histórica e o papel de AUTOR
agentes religiosos
 Publicado em 2014
É importante considerar que pelo menos dois A constituição da
debates importantes influenciaram fortemente os língua brasileira de
rumos de minha reflexão e pesquisa empírica com sinais: considerações
relação à surdez: i) estudos pós-foucaultianos sobre a missão
sobre marcadores de diferenças na sexualidade, protestante com
gênero e corpo e o ii) o debate sobre o papel surdos
histórico das agências missionárias cristãs.
 Publicado em 2012
Em grande medida, como está desenvolvido em Igreja Católica e
Assis Silva (2011), a minha análise tratou da surdez: Território,
compreensão do processo histórico de associação e
constituição da surdez afirmada, performatizada e representação
normatizada como particularidade étnico- política
linguística. Partiu-se da hipótese de que a surdez
 Publicado em 2011
mais do que um dado da natureza, em verdade é o
As congregações em
efeito de configurações discursivas de saber-
Língua de Sinais das
poder. A intenção foi compreender o modo com
Testemunhas de
agentes, saberes, práticas, disciplinas e categorias
Jeová: A
emergiram para regular corpos surdos. Assim, a
Universalidade do
investigação foi influenciada pela obra de Michel
Governo do Reino de
Foucault (e reflexões de outros autores, pós-
Deus e a
foucaultíanos, sobre sexo, gênero e corpo). A
Particularidade das
formação da surdez enquanto particularidade
Línguas
étnico-linguística é bastante recente, algo que se
desenha após os anos 1980. O modo como analisei  Publicado em 2011
as categorias de nomeação do grupo e da língua, Entre a deficiência e
as disciplinas que elas carregam, a circulação que a cultura: Análise
se reforça entre saber e poder tendo o corpo como etnográfica de
objeto, o social como intrinsecamente díscursívo, atividades
entre outros elementos, têm por base essas missionárias com
referências. Assim, o que procurei explicitar foi o surdos
processo de emergência de um novo discurso que
cruza muitas instâncias, colocando em evidência o  Publicado em 2010
papel de determinados agentes como mediadores Morar com
nessa formulação. Além disso, é importante dignidade, viver na
considerar que as configurações de saber-poder comunidade
que produzem a surdez como particularidade
étnico-linguística são em grande medida
conformadas por agentes religiosos. O que já
informa em grande medida o outro debate que
conformou a minha reflexão sobre surdez.

O debate sobre o papel histórico das agências


missionárias cristãs, do século XVI ao mundo
contemporâneo, passou a informar em grande
medida a minha reflexão sobre surdez, como está
publicado no livro Deus na aldeia: missionários,
índios e mediação cultural, organizado por Paula
Montero (2006). De acordo com os autores do
livro, historicamente, desde o século XVI, o
domínio do religioso se constituiu como a
linguagem privilegiada do Ocidente para pensar o
outro. Por operar como uma ponta de lança na
produção da alteridade, e, por conta disso, para
poder realizar a tradução do cristianismo, a missão
cristã sempre teve que se haver em um plano
prático comunicativo com a
sistematização/produção da cosmologia e da
língua do outro. Por conta disso, as atividades
missionárias cristãs, em suas experiências de
longa duração, em um processo, acabaram por
influenciar as ciências sociais nascentes no final do
século XIX que refletem sobre o outro, o que
explicaria o fato de categorias como religião e
cultura travarem relações de equivalência ou
mesmo de sinonímia. A maneira como a
Antropologia clássica concebeu a cultura, como
um conjunto de valores, crenças e rituais, é, em
certa medida, devedora das primeiras
sistematizações missionárias sobre populações
desconhecidas. Ou seja, há uma relação não
devidamente explicitada entre a nossa usual
concepção de cultura e práticas missionárias de
sistematização do outro. Contudo, também de
acordo com os autores de Deus na aldeia, o
trânsito de categorias, temas e problemas não é
unidirecional, da religião-missão cristã para a
ciência. Os conceitos que as ciências sociais
desenvolveram, como exemplo, cultura, religião,
tradição, povo, etnia, entre outros, são
apropriados tecnicamente pelas atividades
míssionárias, assim como, mais recentemente, por
movimentos políticos de autoafirmação indígena.
Tal formulação sobre a circulação entre missão
cristã com índios, produção científica
antropológica e movimento social indígena
causou impacto no modo como passei a analisar o
meu universo empírico: a surdez.

Desse modo, a investigação da emergência dessa


forma de regulação da surdez, na qual ela é
afirmada como vinculada a uma língua, povo e
cultura, considerou um amplo universo empírico
composto por dados da Igreja Católica, das Igrejas
Batistas, das Testemunhas de [eová e, em menor
grau, da Igreja Evangélica Luterana do Brasil.
Dado o escopo desse texto, vou centrar a minha
exposição unicamente nos papéis das Igrejas
Católica, Luterana e Batista na formulação dessa
surdez.

A proeminência de religiosos na questão da


surdez afirmada como particularidade étnico-
linguística

Desde 2002, no Núcleo de Antropologia Urbana


da USP (NAU-USP) sob a coordenação do
professor Dr. José Guilherme Cantor Magnani,
tem sido realizada uma ampla etnografia em um
circuito" relativo à surdez, formado, sobretudo,
por escolas especiais, associações de surdos,
pontos de encontros, instituições religiosas e
eventos acadêmicos e políticos". Em diversas
pesquisas de campo, logo foi identificada uma
forte presença de agentes religiosos na surdez,
atuando em muitas instâncias, a saber, em escolas
especiais, no movimento social surdo
(representado, sobretudo pela FENEIS), em
instituições universitárias, eventos políticos,
política partidária e também atuando em um
mercado que se consolidou após o
reconhecimento jurídico da Libras como língua, o
mercado da Libras, onde atuam professores e
intérpretes dessa língua, consultores e
intermediadores para colocação de profissional
surdos/deficientes auditivos em empresas (para o
preenchimento de cotas), bem como para a
colocação profissional de professores e intérpretes
dessa língua.

Essa forte presença de agentes com trajetória


religiosa também se apresenta na mídia televísiva,
como já foi afirmado. Desde 1999, as missas da TV
Canção Nova, vinculadas à Renovação Carismática
Católica, apresentam o intérprete de Libras no
canto inferior da televisão. A partir de 2000, o
mesmo passou a ser realizado pela Igreja
Internacional da Graça de Deus, do Missionário
R.R. Soares, comumente classificada como
neopentecostal (Assis Silva & Teixeira, 2008).
Após a regulamentação da Libras, os agentes com
trajetória religiosa já presentes no mercado de
diversas maneiras, também passaram a atuar na
televisão interpretando as comunicações oficiais
do Estado, propagandas de partidos políticos e
avisos sobre recomendação de faixa etária de
audiência.

Agentes de trajetória protestante e testemunha


de Jeová estão bastantes presentes no mercado
da Libras, atuando sobretudo como intérpretes e
professores de Libras. De outro modo, a Igreja
Católica está relacionada a outros domínios,
sobretudo na constituição da educação especial
relativa à surdez. A relação entre Igreja Católica e
a surdez é uma história de longa duração que
remonta ao século XVI, com o padre Ponce de
Léon, educador de surdos-mudos (como eram
referidos) nobres, na Espanha, e o século XVIII,
com o abade de I'Épée, na França, o primeiro
educador a utilizar sinais para a educação, como já
foi afirmado. No Brasil, ao longo de século
XX,foram fundadas, por congregações católicas
diversas, que possuem carisma para o cuidado e a
catequese de pessoas com surdez, escolas
especiais. Agentes católicos estão diretamente
vinculados a constituições de territórios nos quais
pessoas com surdez associam-se, de onde
puderam emergir formas de comunicação
sinalizada.

Os agentes religiosos também estão muito


presentes na organização de publicações que
desempenham funções de dicionários de língua de
sinais, antes mesmo de ela ter sido reconhecida
com língua natural. A Igreja Católica produziu em
1969, o dicionário Linguagem das mãos, de padre
Eugênio Oates. Em 1983, luteranos juntamente
com católicos, publicaram o livro Linguagem de
sinais do Brasil, que traz também uma coleção de
sinais, livro que inaugura a afirmação da surdez
como particularidade linguística. A Igreja Batista,
em 1987, publicou o dicionário Comunicando com
as mãos e, em 1991, o dicionário de sinais bíblicos
O clamor do silêncio. A instituição religiosa
Testemunhas de Jeová, em 1992, produziu o
dicionário Linguagem de sinais, reeditado em
2008. Recentemente, a Igreja Católica publicou
um novo dicionário de sinais religiosos, em
formato virtual". Além disso, agentes com
trajetória protestante, em âmbitos laicos, em
escolas e universidades, também produziram
dicionários laicos, como exemplo, Capovilla e
Raphael (2001) e Ronice Piantá (1990).

Outro ponto importante a ser considerado é a


circulação de agentes com trajetória religiosa e
sua atuação em instâncias como instituições
universitárias, publicações acadêmicas,
movimentos social, política partidária e mercado
da Libras. Em grande medida, são protestantes
que ocuparam posição de dominância nesses
campos com relação à surdez e, em grande
medida, são os agentes reguladores da surdez
afirmada e perforrnatizada como particularidade
étníco-línguístíca.

O que há de mais persistente na história de longa


duração da surdez é um ideal apropriado do
milagre bíblico do effata descrito no evangelho de
Marcos (7.31-37). Em tal passagem, após Cristo
pronunciar tal palavra, abriram-se os ouvidos e
soltou-se a língua do surdo-mudo. Tal ideal de
abertura mágica ainda ecoa desenhando todas as
práticas disciplinares produtoras da surdez. A
emergência de congregações católicas, as quais
posteriormente fundaram institutos para o
cuidado, educação e catequese de surdos-mudos,
estão nesse registro. Todas as grandes etapas de
educação de surdos oralismo, comunicação total e
bilinguísmo, foram formuladas como meio de
operacionalizar a abertura do corpo surdo para o
mundo. As técnicas de reabilitação como a
oralização, o aproveitamento de resíduos
auditivos por meio de tecnologias, o ensino da
leitura labial são práticas provenientes de
territórios católicos que, em um processo histórico
de longa duração, tornaram-se técnicas seculares,
fundamentadas na ciência. O implante coclear é a
prática médica mais recente que teatraliza em
novos termos, com manipulação biológica do
corpo, o milagre cristão. Ainda no contexto
religioso, o pentecostalismo não cessa de encenar
a cura do surdo-mudo em suas congregações, a
exemplo da Igreja Internacional da Graça de Deus,
na qual em culto televisionado, o missionário
R.R.Soares proclamou ter realizado a cura do
surdo por meio de sua saliva, tal como Cristo.
Assim, a surdez é múltipla e histórica na exata
medida em que o effata o é. Cabe considerar
brevemente como as instituições religiosas
consideradas formularam recentemente a surdez
como particularidade étnico-linguística.

Igreja Católica na Surdez: Referência de base e


paradoxos

Énecessário iniciar pela instituição que está na


base de todo o processo histórico em questão, a
Igreja Católica. Nenhuma outra instituição social
ocupa uma posição tão basilar na surdez. O
alfabeto manual utilizado no Brasil - popularizado
por uma canção da apresentadora infantil Xuxa
Meneghel no início dos anos 1980 e, também, pela
venda de santinhos em troca de esmoIas em
conduções - possui a sua origem em mosteiros
beneditinos da Idade Média (Reily, 2007). Tal
alfabeto, com pequenas modificações, migrou
para muitos países do Ocidente cristão. Apesar de
ele não ser propriamente a língua de sinais, suas
configurações de mãos constituem parte
fundamental do processo de constituição dos
sinais.

A história da surdez é propriamente a história da


educação de surdos. Além disso, essa história, em
verdade, é o próprio modo como a Igreja Católica
atuou nessa questão. Em qualquer breve narrativa
histórica sobre a educação de surdos, os nomes de
Ponce de Léon, no século XVIespanhol, ou de
abade de I'Épée, no século XVIIIfrancês, surgem
como referências obrigatórias. Ademais, em
verdade, a relação da Igreja Católica com a
educação de surdos é bem mais plural do que essa
narrativa linear canônica faz supor. É importante
considerar que a Igreja Católica guarda uma
relação de longa duração com o que atualmente
se denomina deficiência e educação especial.
Historicamente, ela não está apenas vinculada ao
cuidado, educação e catequese de pessoas com
surdez, mas também de leprosos, paralíticos,
cegos, alienados, entre uma série de outros
sujeitos tidos como anormais (CNBB,2005). Na
Europa, o século XIXfoi profícuo para a fundação
de congregações católicas especializadas no
cuidado, catequese e educação de surdos-mudos.
Posteriormente, ao longo do século XX, e
atualmente no Brasil, pelos menos sete
congregações católicas atuam de maneira
sistemática na educação de surdos, estando
presentes em todo o território nacional, a saber, a
Congregação das Irmãs de Nossa Senhora do
Calvário, Gualadianos da Pequena Missão para
Surdos, Irmãs Salesianas do Sagrado Coração,
Congregação das Irmãs Franciscanas de Nossa
Senhora Aparecida, Congregação Sociedade das
Filhas do Coração de Maria, Filhas da Providência
para Surdos Mudos e Associação das Obras
Pavonianas de Assistência. Algumas delas vieram
da Europa e atuam também em outros países da
América Latina, bem como África e Ásia. Além
disso, historicamente, religiosos católicos
diocesanos e de outras congregações atuaram
também nessa questão, vinculados direta ou
indiretamente com a educação, como foram os
exemplos dos padres Eugênio Oates (redentorista
norte-americano) e Vicente de Paulo Penido
Burnier (diocesano) (Pastoral dos Surdos, 2006).

É importante considerar que a Igreja Católica está


mesmo na base do que se tornou a educação
oralista. O objetivo de tal educação era prover os
bens de salvação da Igreja por meio dos
sacramentos, das orações e da liturgia da missa ao
surdo-mudo, todos esses bens intrinsecamente
orais. Considerando especificamente o caso das
escolas no Brasil - mesmo instituições atualmente
laicas, como o Instituto Nacional de Educação de
Surdos, no Rio de Janeiro, bem como as escolas
especiais municipais -, historicamente, elas não
prescindiram da atuação de agentes católicos em
seus domínios. Em grande medida, foram
fundadas tendo a escola especial católica para
surdos-mudos como modelo. Assim, importante
considerar que, devido ao fato de geralmente
pessoas com surdez nascerem em famílias em que
todos ouvem e, portanto, separados, a Igreja
Católica por meio de escolas é a instituição que
está na base de todo processo associativo
primário na surdez no Brasil.
Essa posição de relação de longa duração com a
surdez e, portanto, de base não é sem efeito. O
mais notável a ser considerado é que por associar
no sentido mais primário, de garantir sociabilidade
entre pares, o processo posterior de associação
civil e política está também vinculado à Igreja
Católica. Apesar de o processo político de
constituição das associações de surdos-mudos
(posteriormente de deficientes auditivos ou de
surdos) a partir dos anos 1950 não estar descrito,
identificou-se uma relação de plena continuidade
entre a Igreja Católica e essas associações.
Portanto, é necessário retomar alguns elementos
que explicitam a relação primordial entre
associações e Igreja Católica.

Primeiramente, é necessário considerar que


geralmente as posições de poder das associações
são ocupadas por agentes relacionados à Igreja
Católica. A exemplo disso, um nome católico
destaca-se como grande ícone e articulista político
da questão, o padre Vicente de Paulo Penido
Burnier. Ele foi presidente por 17 anos da
Associação Alvorada Congregadora de Surdos, a
primeira associação de surdos-mudos do Brasil,
fundada em 1953, no Rio de Janeiro. É tal padre
referido como um grande unificador das
comunidades de surdos do Brasil, em grande
medida entendidas como sendo as paróquias nas
quais há surdos. Além disso, tal padre estampa o
folder de divulgação da Associação de Surdos de
São Paulo, juntamente com o padre Volmir
Francisco Guisso, ambos ora referidos como
surdos, ora como deficientes auditivos.

Há outros elementos que também explicitam a


relação da Igreja Católica com as associações.
Como exemplo, os frequentadores da Associação
de Surdos de São Paulo, bem como os do Clube
dos Surdos de Jundiaí, são os mesmos que estão
vinculados às paróquias católicas. Além disso,
símbolos religiosos, como imagens de santos, e
práticas católicas, como orações e missas,
compõem a agenda comemorativa de tais
associações, como identifiquei em Iundíaí, São
Paulo e Porto Alegre. O uso do próprio território
da Igreja para a sede da associação ou mesmo o
apoio de agentes católicos também são narrativas
comum ente presentes. Essa relação da Igreja
Católica com as associações também se expressa
no modo como tais instituições manipulam de
maneira intercambiável as categorias surdo e
deficiente auditivo, bem como surdez e deficiência
auditiva. Ademais, o uso do português sinalizado
como um meio de comunicação legítimo também
se apresenta em ambas as instituições.

As associações de surdos possuem um caráter


mais recreativo do que político, apesar de, em
alguns momentos, também se posicionarem em
controvérsias sociais. Contudo, nenhuma outra
instituição no Brasil possui a mesma posição
representativa política que a Federação Nacional
de Educação e Integração de Surdos (FENEIS).Tal
instituição emergiu a partir da dissolução da
Federação Nacional de Educação e Integração de
Deficientes Auditivos (FENEIDA).O padre Burnier,
juntamente com outras instituições, inclusive
escolas católicas, esteve vinculado à fundação da
FENEIDA, em 1977. Na fundação da FENEIS,em
1987, estiveram presentes agentes religiosos da
Congregação das Irmãs de Nossa Senhora do
Calvário, Gualadianos da Pequena Missão para
Surdos e Associação das Obras Pavonianas de
Assistência. Contudo, importante considerar, essa
relação entre Igreja Católica e FENEIS está
bastante esquecida, plenamente soterrada pela
afirmação da agência do grupo os surdos como os
fundadores da FENEIS e os protagonistas da
história. Desse modo, esses elementos
evidenciam o papel chave da Igreja Católica para
fomentar o associativismo civil na surdez.

Assim, argumento que uma rede bastante


complexa - formada por paróquias, escolas
especiais, congregações e associações - de onde
pode emergir, no Brasil, o léxico que compõe o
que atualmente se denomina Libras, está
intrinsecamente vinculada à Igreja Católica. Além
disso, apesar de nada pesquisado, o esporte é
outro elemento importante para garantir
conexões desses territórios mais diretamente
vinculados à Igreja Católica com outros
possivelmente mais laicos, como as escolas
especiais municipais. Essa rede logo extrapolou o
âmbito propriamente institucional
complexificando-se em termos de sociabilidade e
circulação. Contudo, como o território católico é
anterior e, geralmente, vinculado a camadas
médias e altas da sociedade, ele acaba por explicar
o estabelecimento de hierarquias no que os
agentes sob análise chamam de comunidade
surda. Assim, é possível afirmar que o vínculo com
escolas católicas constitui um organizador da
distribuição de capital social e político nessa rede.
Quanto mais próximos delas, mais bem
posicionados estão os sujeitos na rede sob análise.

Em determinados momentos, o poder do


território católico como o mais associativo impõe-
se. Festas juninas em instituições católicas e
missas comemorativas são exemplares da grande
capacidade de tal instituição para associar
gerações pessoas com surdez que se classificam
de modos diferentes, para além de surdos, além
de demonstrarem manejos diferenciados de
sinais, alguns próximos e outros mais distantes da
oralidade. Nesse caso, na cidade de São Paulo, o
Instituto Santa Teresinha, escola das calvarianas,
é exemplar desse processo. Além disso, em tais
territórios católicos, sobretudo em momentos
festivos, reúnem-se parentes e amigos de pessoas
com surdez, profissionais da área, intelectuais de
diferentes campos, bem como pessoas com
trajetória protestante, intérpretes e pastores. Ou
seja, de certo modo, não há equivalentes, em
termos de poder associativo, nos territórios
protestantes e de testemunhas de Jeová.

Para concluir o modo como a Igreja Católica ocupa


uma posição de base nessa história, é importante
considerar as publicações pioneiras do padre
redentorista norte-americano Eugênio Oates,
produzidas com o auxílio do padre Penido Burnier.
Oates afirma que a partir de uma vasta pesquisa
em todo o território nacional, sistematizou as
mímicas (ou gestos) da linguagem das mãos,
categorias utilizadas para nomear essa forma de
comunicação (OATES [1969] 1988). Essa
publicação possui um enorme efeito de
cristalização do léxico do que, atualmente, se
denomina Libras, algo que não foi ainda
devidamente considerado. Em grande medida, as
demais experiências missionárias constituídas no
Brasil, no final dos anos 1970 e começo dos anos
1980, apropriaram-se dessa publicação para a
evangelização e para a produção de novos
dicionários.

É digno de nota que em hipótese alguma as


publicações de Oates postulam o estatuto de
língua da linguagem das mãos. Do mesmo modo,
em momento algum o padre recomendou o uso
das mímicas desvinculado do português. Em outra
publicação, No silêncio da fé, de 1961, livro que
traz as principais orações católicas na linguagem
das mãos, o mesmo apresentou os gestos
utilizados em estrita concordância com o dito em
português. Ou seja, a sinalização não se constituía
como algo independente do português, mas como
complementar, os sinais estavam postos a serviço
da oralidade canônica das orações e sacramentos
da Igreja Católica.

Essa relação de longa duração da Igreja Católica


com a surdez, bem como a sua posição de base,
evidencia-se com notável clareza em suas práticas
rituais contemporâneas. Por um lado ela esteve,
há muito tempo certamente, vinculada à provisão
de bens de salvação pela oralidade. Em um
segundo momento, certamente após os anos
1960, a provisão de bens de salvação também
passou a se dar pelo o que hoje se denomina
português sinalizado, a exemplo das publicações
de Oates. Contudo, mais recentemente, o discurso
da Libras, o uso dos sinais em separado do
português, e dos surdos, como um povo com
língua e cultura, também estão presentes em sua
instituição. Por conta disso, seus agentes de
poder, a saber, padres, ministros, catequistas e
intérpretes, estão, de algum modo, vinculados a
todos esses modelos históricos, o que explica o
fato de alguns manejarem os sinais mais próximos
da oralidade, outros mais distantes, gerando
tensões em determinadas paróquias.

Além disso, importante considerar que na Igreja


Católica as categorias surdos-mudos, deficientes
auditivos e surdos, para além de classificar
pessoas, historicamente nomearam escolas,
congregações e pastorais, ou seja, domínios da
própria instituição, de modo que por vezes essa
heterogeneidade de categorias também emerge
em suas práticas de maneira conflituosa,
atualmente estando presente sobretudo na tensão
entre surdo versus deficiente auditivo e surdez
versus deficiência auditiva. Apesar de a Pastoral
dos Surdos do Brasil eleger a categoria surdo
como legítima, desautorizando o uso de deficiente
auditivo, com a Campanha da Fraternidade de
2006, na qual a Igreja Católica assumiu o seu
compromisso social com a evangelização de
pessoas com deficiência, a categoria deficiência
em geral, mas também deficiência auditiva, são
repostas como legítimas. O que tem gerado
tensão, nos domínios da Igreja Católica,
curiosamente, análoga à tensão interna aos
domínios do Estado entre a surdez como
particularidade étnico-linguística e a deficiência
em geral.

Assim, desenhou-se um paradoxo exemplar na


relação da Igreja Católica com a surdez e língua de
sinais. Por um lado, a Igreja Católica está na base
da surdez e do processo associativo por meio de
congregações, paróquias, escolas especiais,
associações, sistematização do alfabeto manual,
produção de dicionário, entre outros elementos.
Apesar disso, a elaboração da afirmação e
performatização da surdez como particularidade
étnico-linguística na qual os surdos são um povo
com língua, cultura e história é algo que lhe é
exterior. Anormatividade que a categoria surdo
implica - a saber, uma descontinuidade em relação
à categoria ouvinte em termos de língua e cultura,
bem como o uso dos sinais como algo
independente do português (o que se impõe como
a Libras) - é algo incorporado pela Igreja Católica
na digestão de formulações científicas e
protestantes, o que tem redefinindo a fala pública
de poder em sua instituição. Assim, ainda é
necessário retomar a absoluta descontinuidade
que a entrada do protestantismo nessa questão
implicou, para que fiquem claras as razões dessa
tensão na Igreja Católica.

A entrada de protestantes luteranos e a batista


na Surdez: redefinindo a questão

O final dos anos 1970 e os primeiros anos da


década de 1980 é um momento de redefinições no
âmbito da surdez. A influência norte-americana já
se fazia sentir com a atuação- do padre
redentorista Eugênio Oates, desde os anos 1940
no Brasil. Tal influência foi intensificada com a
multiplicação da atuação missionária voltada para
a surdez de outras vertentes do cristianismo,
notadamente a Igreja Evangélica Luterana do
Brasil, as Igrejas Batistas da Convenção Batista
Brasileira e as Testemunhas de [eová. Apesar de
essas atividades terem se iniciado paralelamente e
de modo independente, logo elas vão estabelecer
trocas, sobretudo as experiências luteranas e
batistas.

A Igreja Evangélica Luterana do Brasil, mais


especificamente a sua congregação vinculada à
Escola Especial Concórdia, em Porto Alegre -
RS,ocupou a posição de dobradiça exemplar nessa
história. Por um lado, tal como a Igreja Católica,
ela também possui escola especial vinculada à
surdez, bem como atuou, de 1966 a 1980, na
educação oralista. Além disso, estava de fato
integrada a uma rede nacional católica que vincula
as escolas especiais relativas à surdez, o que está
bem expresso na elaboração do livro Linguagem
de Sinais do Brasil, de 1983, editado pelos
luteranos Harry e Shirley Hoemann e pelo citado
padre católico redentorista Eugênio Oates. Os
demais autores do livro também são católicos e
luteranos. Por outro lado, é essa a instituição que
também estabelece mais claramente
descontinuidades com a Igreja Católica nessa
questão, o que vai bem caracterizar a entrada do
protestantismo na surdez.

Desde os anos 1980, e mais intensamente a partir


da publicação de Linguagem de Sinais do Brasil
em 1983, luteranos lançaram as bases para uma
nova elaboração discursiva da surdez, que se dá a
um só tempo em uma linguagem científica,
religiosa e pedagógica. Um elemento inovador
garantiu um crescente distanciamento da Igreja
Católica, os religiosos luteranos da questão são
intelectuais formados em universidades brasileiras
e norte-americanas - são teólogos, psicólogos,
pedagogos e linguistas - e apropriaram-se de
maneira inovadora de uma bibliografia norte-
americana que já postulava o estatuto de língua
natural da American Sign Language (ASL), bem
como a afirmação da comunidade surda como
detentora de cultura particular. Em consonância
com tais teóricos, luteranos inauguram a
afirmação do estatuto de língua do que então
chamaram de Linguagem de Sinais do Brasil 8. Em
tal publicação, autores luteranos afirmam ser essa
língua a herança cultural da comunidade de surdos
e, além disso, realizam uma crítica à política
pedagógica denominada oralismo. Para tanto, em
sua formulação teológica, luteranos postulam,
inspirados na máxima paulína, na qual se afirma a
necessidade de ser fraco para com fracos, a
necessidade de ser surdo para com surdos. É no
bojo dessa elaboração científica e religiosa, que
luteranos formulam a comunicação total no Brasil,
afirmando que a surdez deve ser vista como
diferença: particularidade linguística e não
deficiência.

No novo modelo pedagógico que se elabora,


denominado comunicação total, o objetivo da
educação deixa de ser o ensino da oralidade e
passa a ser o ensino do conteúdo escolar. Para
tanto, todos os modos possíveis de comunicação
são utilizados, a saber, a fala, a leitura labial, o
aproveitamento de resíduos auditivos, a escrita, o
desenho, o teatro, a mímica e, também, a língua
de sinais. Assim, no contexto luterano, a língua de
sinais torna-se um meio legitimo de instrução e
comunicação no âmbito escolar. Importante
considerar que, contudo, na disciplina
conformadora da comunicação total, apesar de os
sinais serem afirmados como língua, eles não
eram manejados em separado do português, pois
eram utilizados de maneira complementar à fala.

Outro ponto importante a ser considerado com


relação a luteranos, é que desse meio emergem
intelectuais de notável notoriedade na surdez,
como exemplo, a linguista Ronice Quadros,
Lodenir Karnopp, Madalena Kleín, Ottmar Teske,
intelectuais que circulam ao redor de Quadros e
no grupo de estudos de Carlos Skliar, quando
professor da UFRGS. Além disso, outro nome de
suma importância impõe-se, o pastor luterano e
pedagogo Ricardo Ernani Sander, um divulgador
da comunicação total em nível nacional, ativista
político atuante na FENEIS e pioneiro na
performance da interpretação. Dada a
centralidade de luteranos nesse processo, o poder
nessa rede perde a centralidade do Rio de Janeiro
e desloca-se, parcialmente, primeiramente para
Porto Alegre - RS e, posteriormente, para
Florianópolis - Se.

Certamente luteranos são importantes para o


desenho dessa nova surdez. Contudo, tal
instituição não possui ampla inserção nacional,
estando bastante restrita ao Sul do país e algumas
cidades dos estados do Espírito Santo e Mato
Grosso. É outra instituição que disseminou de fato
essa concepção de surdez para todo o território
nacional, a Igreja Batista da Convenção Batista
Brasileira, a qual possui ampla inserção em
grandes e médias cidades de todo o país. Por um
lado, batistas dão continuidade ao processo
desencadeado por luteranos, por outro, produzem
uma disciplina bastante particular.

De acordo com relatos de informantes, batistas


estão nessa questão desde o final dos anos 1970,
com a vinda de missionários norte-americanos
para a região de Campinas, no estado de São
Paulo. Ainda nos anos 1980, eles se apropriaram
do livro católico de Eugênio Oates para aprender
os gestos necessários à evangelização de surdos.
Além disso, também incorporaram muitos dos
argumentos luteranos. Como exemplo, suas
primeiras publicações, o dicionário Comunicando
com as mãos (1987) e O clamor do silêncio (1991),
expressam que operavam na comunicação total,
ou seja, os sinais eram o meio de comunicação
privilegiado para evangelizar os surdos, embora
não fosse único. Além disso, concebiam a missão
com surdos inspirados na máxima paulina,
buscando ser surdo para com surdos, tal como
luteranos elaboraram em Linguagem de sinais do
Brasil.

Tal como realizaram luteranos, batistas também


progressivamente se apropriaram da produção
científica sobre surdez e língua de sinais. As
fundamentais instâncias divulgadoras de tal
missão batista, a saber, o Ministério com Surdos
da Junta das Missões Nacionais e as oficinas de
formação de intérpretes de língua de sinais do
pastor Marco Antonio Arriens, sistematicamente
absorvem a produção nacional da linguística e da
pedagogia sobre língua de sinais e surdez. Não
menos importantes, teorias do teatro, pela
mediação de Arriens, compõem também o seu
projeto missionário, bem como a lógica da missão
transcultural, na qual um povo é considerado
alcançado a partir da tradução da bíblia e da
conversão para o cristianismo de pelo um
autóctone (Almeida, 2006). Em síntese, as
congregações batistas produziram um amálgama
discursivo muito amplo, com elementos da Igreja
Católica (o léxico de Oates), a elaboração da
comunicação total da Igreja Evangélica Luterana,
as produções científicas sobre surdez e língua de
sinais, teorias do teatro, a lógica da missão
transcultural, produzindo, por fim, um projeto
missionário no qual surdos são um povo não
alcançado pela missão cristã, com língua, cultura e
história particulares.

Importante considerar que é no meio batista onde


de maneira mais acabada elaborou-se um
personagem fundamental dessa história: o
intérprete de língua de sinais - sendo ele
primeiramente o missionário com surdos e
posteriormente o técnico profissional com ampla
atuação no mercado laico. Historicamente
ausente no meio católico, timidamente presente
no meio luterano (com as notáveis exceções de
Ricardo Sander, Ronice Quadros e Ely Prieto), o
intérprete em verdade é o cerne absoluto da
missão batista com surdos. As publicações da
Junta das Missões Nacionais, bem como a atuação
de Arriens, formulam em grande medida o
missionário com surdos como o intérprete de
língua de sinais, sendo a sua atuação a maneira
mais produtiva possível de garantir que o
cristianismo alcance o povo surdo. Como a língua
de sinais não possui escrita, a multiplicação desses
agentes em todas as congregações da nação
tornou-se a possibilidade do alcance. Importante
considerar que esse é um movimento de leigos e,
portanto, não se iniciou da alta hierarquia das
congregações. Assim, ele foi disseminado e
produzido a partir das agências de jovens batistas
que argumentaram e pleitearam a fundação de
tais ministérios em suas congregações locais. O
que somente se produziu na medida em que o
missionário intérprete convenceu pastores e
congregação quanto à necessidade de fundar um
ministério para salvar os surdos, afirmados como
um povo não alcançado, o que demandou recursos
financeiros e espaço nas congregações, em
eventos missionários e no palco durante o culto.
Ademais, coube também ao intérprete apropriar-
se de saberes sobre os surdos e, portanto, não
raro, apropriou-se da produção científica sobre
surdez e língua de sinais. Foi função também do
intérprete, evidentemente, a busca de surdos na
comunidade para a efetivação do ministério.
Assim, o intérprete tornou-se a um só tempo o
agente mediador, por excelência, com muito
poder na congregação local, ao mesmo tempo
também um especialista em língua de sinais e
cultura surda e, portanto, agente chave na
elaboração e rotinização da surdez afirmada como
particularidade étnico-linguística nas
congregações protestantes.

Importante considerar que a invenção do


intérprete batista institui uma disciplina muito
específica. Diferentemente da missa católica, o
culto protestante é exclusivamente oral, pois suas
partes constitutivas são oração, louvor, pregação,
leitura e testemunho. De modo que o culto pode
ser plenamente experimentado de olhos fechados.
Contudo, para garantir a inserção de surdos, tudo
passou a ser mediado pelo intérprete. Assim,
desenhou-se uma disciplina espacial e corporal, na
qual as pessoas na congregação dividiram-se entre
surdos e ouvintes, forjando-se assim um jogo de
espelho gerador, no qual e somente a partir do
qual, qualquer traço atribuído ao surdo (ou ao
ouvinte) fosse indicializado à categoria cultura
surda (ou cultura ouvinte). A Libras, a
gestualidade, a corporalidade, a imagem, a
expressão facial, entre outros elementos são
referidas aos surdos. Inversamente, o português, a
oralidade, a palavra, a música, o tom de voz, a
intensidade, a prosódia oral, entre outros
elementos são referidas aos ouvintes. Para além
dessas marcações mais evidentes, uma série de
outras começam a compor a carne e o sangue do
discurso da cultura surda, em verdade traços
particulares plenamente aplicáveis à natureza dos
ouvintes, contudo, plausíveis de serem referidos
exclusivamente aos surdos, o que instituiu
definitivamente uma concepção culturalista na
surdez, algo disseminado no senso prático dos
agentes sob análise.
A passagem da comunicação total para o
bílínguismo está bem expressa no controle sobre o
próprio corpo do intérprete batista. Na publicação
do primeiro O clamor do silêncio, de 1991,
recomenda-se que o intérprete faça uso da
articulação, sem vocalização, bem como deveria
realizar cursos sobre a comunicação total, o
oralísmo e saber aproveitar os resíduos auditivos
dos surdos. Com a incorporação de trabalhos
científicos que pleiteiam o bílínguísmo, o que está
expresso na segunda edição de O clamor do
silêncio, de 2002, o intérprete passou por um novo
processo de regulação. A partir de então, ele teve
que unicamente basear sua atividade prática na
tradução do que passou a ser visto como dois
sistemas linguísticos independentes, o português
e a Libras. Tornou-se tabu o uso dos sinais colados
na sintaxe do português, bem com o uso da
articulação, práticas estas que podem corromper a
carreira de um intérprete e causar a completa
desvalorização financeira de sua atuação
profissional. Assim, de fato, protestantes batistas
performatizaram ritualmente - se não diariamente
certamente semanalmente - os surdos como um
povo com língua e cultura. Fez parte desse
processo a máxima estetização da Libras,
condição para que a sinalização vista,
historicamente, como macaquice, pudesse ocupar
o palco, o centro do culto dominical, tornando-se
um bem religioso, um meio de adoração, louvor e
pregação.

Se historicamente no contexto católico são dois


padres os nomes bastante referidos no processo
analisado - padres Eugênio Oates e Vicente de
Paulo Penido Burnier - no contexto protestante os
nomes de Ricardo Ernani Sander e Marco Antonio
Arriens destacam-se. Em grande medida, os dois
atuaram como agentes fundamentais para a
formulação da performance do intérprete. Sander
é o pioneiro modelo, que ainda nos anos 1980
atuou sistematicamente em diversas instâncias da
sociedade brasileira disseminando a comunicação
total na qual os sinais são elementos importantes.
Tornou-se famoso por sua interpretação pioneira
do hino nacional. É o tradutor do código de ética
dos intérpretes, originário dos Estados Unidos da
América, posteriormente publicado no site da
FENEIS, em O clamor do silêncio de 2002, na
apostila de formação de Arriens e em Quadros
(2004). Mais recentemente, foi o grande articulista
político para a fundação de associações estaduais
de intérpretes e a fundação da federação nacional
(FEBRAPILS) da qual é presidente, esta filiada à
Federação Mundial dos Intérpretes de Língua de
Sinais, processo de filiação em que foi mediador
chave. Além disso, foi um militante fervoroso e
vitorioso no reconhecimento jurídico da
profissão 9. De outro modo, o pastor Arriens é o
grande formador técnico dos intérpretes no país,
tendo atuado praticamente em todos os estados
da nação, bem como em outros países. É o
exemplo mais bem acabado do amálgama
discursivo batista que sintetiza produções
científicas dessa nova surdez, teorias do teatro e a
lógica da missão transcultural. Assim, pela
mediação desses dois agentes, Sander e Arriens, e
posteriormente pela atuação de seus milhares de
discípulos, o intérprete - primeiramente um
agente missionário e posteriormente um
profissionallaico - é de fato e direito uma produção
protestante.

Por fim, é importante considerar que é do meio


batista que tal teologia-prática - a performance da
interpretação e um projeto missiológico no qual
surdos são um povo com língua e cultura -
irradiou-se para todo o campo religioso brasileiro,
para demais protestantes históricos, pentecostais,
neopentecostais e fez retornar os s!nais em uma
nova roupagem para a Igreja Católica. E
precisamente essa nova disciplina protestante,
fundamentada na ciência, que migrou. Não menos
importante, cabe considerar que não apenas o
protestantismo luterano é um celeiro de
intelectuais da surdez. Diversos intelectuais e
intérpretes que ocupam posições chaves em
instituições universitárias, também são
provenientes do meio batista.

Considerações Finais

Minha análise em grande medida centrou-se na


revelação de um trânsito na surdez que a produz
como particularidade étnico-linguística. Por um
lado, a Igreja Católica, por meio de suas
congregações especializadas em surdez, que
remontam o século XVII e XVIII europeu, são as
produtoras de institutos e escolas - introduzidos
no Brasil ao longo do século XX-, onde
historicamente os ditos surdos-mudos foram
oralízados e associados, rede na qual pode
emergir os sinais. Por outro, a produção efetiva
dos sinais como língua independente do
português deu-se, sobretudo em domínios
protestantes (Iuteranos e batistas). É por meio de
agentes protestantes que se evidencia o trânsito
missão cristã, ciência e movimento social. Por um
lado, luteranos e batistas apropriam-se de estudos
científicos norte-americanos que afirmam o
estatuto de língua das línguas de sinais e, assim,
produzem um missão na qual os surdos são vistos
como um povo não alcançado pelo cristianismo,
com língua, cultura e história. Por outro, os
próprios protestantes passam a produzir ciência,
ocupando posições em instituições universitárias e
legitimando tal língua e cultura, tornando-se os
estados da região Sul um núcleo importante,
devido à proeminência de luteranos dessa
questão. Além disso, intelectuais protestantes,
intelectuais não protestantes e protestantes não
intelectuais (intérpretes de língua de sinais,
sobretudo) passaram a cruzar o movimento social
surdo, bem caracterizado nesse caso pela
Federação Nacional de Educação .e Integração de
Surdos (FENEIS), fazendo com que as produções
teológicas e científicas da língua de sinais e cultura
surda tornem-se reivindicações políticas.

Por fim, importante considerar que tal formulação


da surdez como particularidade étnico-linguística
traduziu-se em normatividade jurídica, por meio
da Lei federal 10.436/2002, regulamentada pelo
Decreto Federal 5626/2005, coroando o processo
histórico analisado. O estabelecimento de uma
fronteira simbólica entre pessoas que se
diferenciam pela audição pôde definitivamente se
dar de maneira legítima em termos de língua e
cultura, de acordo com a formulação dos agentes
sob análise. Pessoa surda passou a ser aquela que
expressa sua cultura por meio da Libras, sendo
esta, uma língua legítima dotada de gramática
própria. Tal formulação, progressivamente, a
partir do desenho institucional imposto pela
referida jurisdição, se traduz em realidade
sociológica.

Olá !
Reparámos que é a primeira vez que usa a
funcionalidade de marcador de texto neste site.
Siga este pequeno tutorial para ficar saber tudo o
que pode fazer com ela.

Xseguinte

Notas

1 O nome desse professor é Roberto Gaspar. Ele


foi a pessoa que me batizou com o meu primeiro
sinal, que consistia em tocar com o polegar e o
dedo indicador a extremidade direita da
sobrancelha direita. Provavelmente a minha
sobrancelha, grossa, chamou a atenção de meu
professor, o que fez com que meu sinal estivesse
relacionado a essa característica física. Contudo
esse não foi o sinal que pegou, posteriormente fui
rebatizado em uma Igreja Batista, sendo o meu
atual sinal a configuração de mão em C
balançando ao lado da orelha direita.

2 FENEIS (Federação Nacional de Educação e


Integração dos Surdos), ASSP (Associação dos
Surdos de São Paulo, CBDS (Confederação
Brasileira de Desportos dos Surdos) e COPAVI
(Cooperativa Padre Vícente de Paulo Penido
Burnier).

3 Lei Federal 10.436 de 24/04/2002, reconhecida


pelo Decreto Federal 5626, de 22/12/2005.

4 Cada grupo de debate possuía um tema, a saber:


1) LÍngua de sinais e Instrutores; 2) Educação; 3)
Família e Saúde; 4) Cultura Surda; 5) Direitos e
Deveres; 6) Associações e Movimento Surdo; 7)
Esporte; 8) Trabalho e 9) Comunicação.

5 Na definição de Magnani o circuito "une


estabelecimentos, espaços e equipamentos
caracterizados pelo exercício de determinada
prática ou oferta de determinado serviço, porém
não contíguos na paisagem urbana" (2000:45).

6 Resultados parciais desta pesquisa podem ser


vistos em Magnani (2003, 2007, 2008), Magnani et
ai (2008), Assis Silva & Teixeira (2008) e Assis Silva
(2008).

7 Disponível em:
<http://www.surdosonline.com.br/> Acesso em:
03 mar. 2010.

8 lmportante considerar que a linguista Lucinda


Ferreira Brito da UFR) paralelamente também
elaborou no início dos anos 1980 a afirmação do
estatuto de língua do que posteriormente chamou
de língua de sinais dos centros urbanos. Na
elaboração das pesquisas para esta reflexão não
foram identificadas as motivações que
aproximaram tal autora da língua de sinais e
surdez. Mas de acordo com informantes, essa
pesquisadora logo passou a circular em eventos da
região Sul, aproximando-se do contexto luterano.
Ao longo de sua carreira, teve por público fiel de
suas palestras e cursos agentes com trajetória
religiosa, protestantes em geral e testemunhas de
Jeová.

9 Lei Federal 12.319j2010.

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COMENTÁRIOS

Para refletir...
1. Muito embora a língua de sinais não seja reconhecida
como língua oficial em vários países, é comum ver em
pronunciamentos oficiais a janela do intérprete na
televisão, e como isso se dá na Igreja, quando existe um
vídeo, uma homenagem, cines.. que não há intérpretes
ou é difícil a interpretação com a utilização de um
intérprete apenas há uma janela ou legenda, em respeito
ao surdos ?
2. Por quem? Ou por onde deve-se começar a
preocupação de uma igreja inclusiva?
3. Há um intérprete de libras em todos em todos os
cultos, reuniões e cursos oferecidos pela instituição?
4. Quando um Surdo vai à atendimentos na igreja é
comum ter outros usuários de libras para atendê-lo?
Mediante seu auto-avaliação , qual é o principal
objetivo e papel do intérprete dentro do ministério?
Qual é sua função mediante o evangelho?
O que é mais importante o domínio da língua de sinais
ou o domínio do evangelho?

Portanto ide, fazei


discípulos de todas as
nações, batizando-os
em nome do Pai, e
do Filho, e do
Espírito Santo;
Ensinando-os a
g… Mateus
28:19,20
Qual a ordem que Jesus deu aos seus apóstolos
escolhidos ao enviá-los ao mundo?

Ela apresenta a vontade dele. Embora não sejamos apóstolos, se


somos encarregados de alguma outra forma das mesmas
responsabilidades, então com certeza podemos encontrar nas ordens
que Jesus deu aos discípulos o conselho para nos orientar.
Marcos 16:15-16: "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a
toda criatura". Jesus queria que o evangelho fosse pregado em todo
o mundo.

Lembrando que evangelizar é um ato de Amor. Nós somos a


principal ferramenta que Deus quer usar na sua obra de
evangelização.

Estudar a Bíblia e orar é o primeiro passo que devemos


dar antes de começar evangelizar, pois sem o
conhecimento da Palavra e sem orientação do Espírito
Santo, não estaremos fazendo a vontade de Deus, mas a
nossa.
É necessário orar sempre, como disse Jesus aos seus
apóstolos: “e contou-lhe também uma parábola sobre o
dever de orar sempre, e nunca desfalecer...” (Lucas 18:1).
“A vossa Palavra seja sempre agradável, temperada com
sal, para que saibas com vos convém responder a cada
um”.
(Colossenses 4:6).

Quando você recebeu Jesus como Senhor e Salvador da sua


vida, a Bíblia nos garante que naquele instante você nasceu de
novo e, agora, você faz parte da família de Deus (João 1:12).
Você tomou a grande decisão de viver para Cristo. A direção
inteira da sua vida e o propósito dela se acha de agora em
diante, mudados. O céu é o lugar do seu destino.

Você agora é uma nova pessoa. Enquanto houver Deus, você


viverá.

O objetivo do discipulado é ajudar os novos convertidos a nutri


o coração e ter um relacionamento íntimo com Deus. Tornar-se
um seguidor de Jesus.
E com o surdo não será diferente. E ai entra também o papel
do interprete que pode com suas mãos levar a palavra de Deus
no mais profundo dos corações. Estabelecendo aí uma ponte
do surdo com Jesus... Ensinando e fortificando sua vida cristã.
Um ministério Surdo
Veja o testemunho da Sâmia, de Fortaleza, que desenvolve um
trabalho de implantação de ministérios de surdos nas igrejas.
Sâmia Oliveira de Castro Rosário, Pedagoga atuante na área de
educação, participou de todos os níveis do FENEIS (Federação
Nacional de Educação e Integração de Surdos), nasceu em um lar
cristão e sempre esteve envolvida nas atividades de sua igreja
(IBMC-Fortaleza). Começou a trabalhar nas áreas de ensino,
recepção e louvor, mas o que Deus havia preparado para ela,
estava bem distante do que podia imaginar. Trabalha na Convenção
Batista Cearense, no departamento de missões.
Evangelizabrasil – Como surgiu seu interesse por aprender
libras?

Sâmia – Uma noite após um culto, em minha igreja de coração, em


Manaus (IB Constantinópolis), um irmão convidou a todos para
fazerem parte de um grupo de obreiros que trabalhavam com
surdos. Muitos procuraram o irmão para participar, mas depois
desistiram. Restaram apenas 10 pessoas para fazer o curso,
porém, somente eu e mais duas amigas persistimos nos estudos.
Evangelizabrasil – Quais as dificuldades que você enfrentou
para implantar este ministério em sua igreja?
Sâmia – O início de nossas atividades não foi fácil, pois não
tínhamos surdos em nossa igreja e muitos não tinham o convívio
com a comunidade surda. Meses e meses buscando em sites,
informações sobre a Língua de Sinais, igrejas que já tivessem este
ministério, visitas a locais onde eles se encontravam, afim
desconhecermos surdos, porém parecia mais difícil do que
imaginávamos. Mas algo começou a se tornar mais claro. Depois de
estudarmos bastante, começamos o ministério de surdos em nossa
igreja, mas não tínhamos surdos e sempre aprendemos que não 15
deveríamos pescar no aquário do vizinho. Por isso, os surdos de
outras igrejas nos visitavam, mas acabavam não permanecendo,
pois já tinham suas igrejas.
Começamos então a fazer as interpretações nos primeiros bancos,
sem nenhum surdo presente. Uma fazia a mensagem, outra os
louvores enquanto as outras observavam tudo e anotavam os erros
e as dúvidas para depois podermos conversar com nosso professor.
Durante meses foi assim… às vezes irmãos na igreja nos
perguntavam por que fazíamos aquilo tudo. A minha resposta era
uma só: “Quero que todos saibam que em nossa igreja tem um
grupo capaz, preparado para receber os surdos que nos visitarem”.
E assim foi durante quatro anos não tivemos surdos em nossa
igreja. Tínhamos irmãos dispostos a trabalhar, mas além do grande
desejo em ter surdos em nossa igreja, sabíamos também da
necessidade de se ter um nome, uma marca para sermos
reconhecidos pelos surdos. Depois de muitas sugestões e
mudanças, escolhemos “Mãos que falam”.
Neste período o grupo cresceu e se fortaleceu e um dia depois de
fazermos um evangelismo em um shopping, recebemos nosso
primeiro surdo, o Valério. Tivemos então que nos adaptar e montar
outros grupos de trabalho, porque ele precisaria de um intérprete na
sala de jovens da EBD, ter sempre alguém com ele nas atividades
da igreja. O Valério se preparou, se batizou, trouxe sua família para
a igreja e com ele veio Diane, outra amiga surda, que trouxe sua
família e por aí o grupo foi aumentando.
http://www.evangelizabrasil.com/2009/03/09/maos-que-
falamevangelizacao-
de-surdos/
Como alcançar os
objetivos:

1. Prestando atendimento ao público surdo e ouvinte interessado


na evangelização, capacitação e discipulado dos surdos.

2. Orientando as igrejas que já atuam ou desejam implantar o


ministério com surdos.

3. Realizando cursos de Língua Brasileira de Sinais, em igrejas e


associações de igrejas e instituições ligadas à CBB,
favorecendo aprendizado da língua e cultura dos surdos. O
curso tem a duração de seis meses e é ministrado por
professores surdos nativos na língua.
4. Ministrando Clínicas de Capacitação para associações e igrejas.
Nestas clínicas trabalhamos em três frentes: na orientação para
implantação do ministério com surdos e atualização dos intérpretes
de língua de sinais com o Material "O Clamor do Silêncio"
(atualizado e revisado); na clínica para surdos, com o objetivo de
prepará-los para evangelização e testemunho pessoal, utilizando o
material Guia Prático de Evangelização para Surdos; e no
discipulado para surdos, com base no livro “Conhecendo Deus e
Fazendo a sua Vontade” editado para surdos. As clínicas são
realizadas no final de semana, com carga horária de 08 a 12 horas,
de acordo com a necessidade do local e com agendamento prévio.

5-Oferecendo assessoria às igrejas na implantação e


revitalização do ministério. Essa assessoria é feita através de
orientações em visitas à igreja local, por telefone, orientações
sobre literaturas e outras...

6. Organizando Congressos Regionais e Estaduais de


Evangelização e Discipulado. Estes congressos visam capacitar os
surdos cristãos para servirem como evangelistas e discipuladores
de outros surdos no Brasil, através de ferramentas que os auxiliarão
nesta tarefa; e despertar vocações entre congressistas.

7. Realizando o projeto Alcance Surdos, que oferece a oportunidade


para voluntários, motivados pelo amor de Deus, a alcançar os
surdos brasileiros para Jesus, além de atender os campos carentes
do trabalho com surdos. A ação evangelística se dá através de
recenseamento de casas, realização de estudos bíblicos, cultos nas
escolas e praças, atividades para crianças e outras. O trabalho
social também é realizado através de palestras, de acordo a
necessidade local e disponibilidade dos voluntários. O projeto será
realizado anualmente no período de 15 dias mostrando o amor de
Deus aos surdos e seus familiares.

Mobilize-se. Porque não fazer da sua igreja um Celeiro do Senhor


para trabalhar com Surdos? Conheça mais sobre o assunto.
Pesquise, divulgue e haja!
Junta de Missões Nacionais
Os Surdos
Dentro de um Ministério dos Surdos todos são motivadas a orar uns pelos outros, estudar
detalhadamente a Bíblia, compartilhar experiências da vida ao lado de Cristo e convidar
novos amigos a participar também.

Filosofia
“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do
Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho
ordenado (…).” Mateus 28:19 e 20.
A justificação e motivação para este ministério, está baseada na palavra de Deus, pois é
expresso desejo que as pessoas entendam a ordem de Jesus e imitem o Seu exemplo,
levando a mensagem salvadora à toda criatura.
O Ministério com Surdos foi estabelecido com o compromisso de levar adiante o
imperativo do Mestre de pregar o Evangelho a todos. Seu principal interesse é fazer
discípulos através do fortalecimento do culto, da fraternidade, da generosidade e da ação
missionária.
Esse ministério existe para ensinar e proclamar o evangelho de Jesus Cristo. Para honrar
esse propósito original, o Ministério dos Surdos continua a comunicar boas novas com o
objetivo de ganhar, manter, e unir para Jesus, surdos, intérpretes, homens, mulheres,
jovens, meninos e meninas, em todo o mundo.
Alguns Exemplos de projetos:

Projeto Surdo
O Projeto Surdo é um programa voluntário, serviço social e testemunho que desafia os
Surdos e Intérpretes a dedicarem suas férias ao evangelismo em lugares onde não há
presença de surdo , para fortalecer e formar novos ministérios e conquistar novas pessoas
para o reino de Deus.

Evangelismo nas redes sociais


Uma oportunidade única para você! podemos conhecer mais sobre a Bíblia e seus
ensinos. Dicas para o uso da internet, onde você poderá assistir e compartilhar com seus
amigos surdos as mensagens bíblicas e evangelização nas redes sociais
Encontro Surdos
Encontro de Amigos Surdos e Intérpretes com foco de reunir os amigos surdos e
intérpretes e de forma focada na cultura surda e na língua de sinais mostrar o grande
amor de Cristo para os surdos

Treinamento e Capacitação
Afim de capacitar e preparar novos intérpretes para a missão e o chamado de Cristo, com
finalidade de formar novos interpretes para atuarem nas igrejas.

Clube de Jovens Surdos


Enfim, você pode montar um programa envolvendo aventuras radicais e crescimento
pessoal, social, profissional e espiritual. Tudo isso com uma turma que tem os mesmos
princípios de evangelismo e ensinamentos biblicos. Gostou da idéia? Montar um clube
onde os surdos possam oferecer seu conhecimento em libras . Ele faz a diferença e traz
uma nova motivação aos jovens

Pequeno Grupo
O Pequeno Grupo é um grupo de pessoas que se reúne semanalmente sob a coordenação
de um líder visando o crescimento espiritual, relacional e evangelístico, objetivando sua
multiplicação. O Pequeno Grupo é um plano vivenciado no Antigo e Novo Testamentos,
que nasceu no coração de Deus, para todas as igrejas – grandes e pequenas, para todos
os segmentos da igreja, que propiciará um ambiente para o pastoreio e o
desenvolvimento espiritual dos Surdos e Intérpretes.
Considerando toda a Bíblia Sagrada como segura e única regra de fé e esperança. Suas
doutrinas, portanto, seguem integralmente os ensinamentos bíblicos e nela estão
fundamentados.

Cite pelo menos três ideias de atividades ou momentos em que a igreja e


surdos possam se utilizar para o crescimento do ministério ou o
crescimento espiritual de surdos e intérpretes.
Obs: Não se esqueça que também faz parte do ministério o envolvimento
da igreja como um todo.
9 Regras Para a Vida
Espiritual
Norbert Lieth

“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade,


fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gl 5.22-23).

O Espírito Santo é prático, ajuda-nos a viver um discipulado ativo e é a força que faz
nosso conhecimento espiritual se expressar em obras concretas. Ele nos transforma no
caráter de Cristo, de quem está escrito: “Escrevi o primeiro livro, ó Teófilo, relatando
todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar” (At 1.1). O Senhor Jesus foi,
sem dúvida, o maior e mais influente Mestre que já existiu. Seu ensino consistia em
primeiro fazer e depois falar,transmitindo oralmente sua lição: “...Jesus começou
a fazer e a ensinar”. Isso impressionava os ouvintes e não ficava sem resultados. Não é
um perigo constante para nós saber tanto da Bíblia sem apresentar resultados e sem
transformar esse conhecimento em atitudes? Muitas vezes sabemos o que é certo mas
não o fazemos. Nossos vizinhos, colegas de trabalho ou estudo, nossos parentes ou
nossos filhos olham para nós, vêem o que fazemos e ouvem o que dizemos. Será que as
palavras que pronunciamos sublinham o que fazemos, ou nossos atos gritam tão alto
que ninguém quer ouvir o que temos a dizer?

Como o fruto do Espírito em Gálatas 5.22 tem nove facetas, Provérbios 3 é uma
unidade, mas nos apresenta nove regras bem práticas para nossa conduta cristã.

1. Confie em Deus
“Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio
entendimento” (Pv 3.5). As pessoas ao nosso redor vêem em nós alguém que confia em
Deus? Alguém que fala com o Senhor em oração e que lança sobre Ele todos os seus
fardos e problemas? Alguém que, como Jó, José ou Daniel, sabe aceitar as situações de
crise com atitude de confiança, que não desanima e não deixa sua fé vacilar? Viver uma
vida confiante e provar que realmente se confia em Deus causa uma impressão muito
mais profunda do que apenas falar em confiança e esperar essa postura dos outros.
"Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio
entendimento” (Pv 3.5).

A razão desempenha um papel importante na vida espiritual e não deveria ser desligada.
Às vezes, porém, ela pode interpor-se no caminho se não estiver sob o domínio do
Espírito de Jesus. “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso
coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Fp 4.7). “...levando cativo todo pensamento
à obediência de Cristo” (2 Co 10.5).

Duvidar do que Deus faz e questionar Sua Palavra não ajudam em nada nosso avanço na
fé. Somente quem confia e crê que Deus sabe o que faz e que Ele sempre faz tudo da
maneira correta manterá a paz do Senhor em seu coração. O Espírito Santo quer nos
assistir na hora de colocar em prática essa confiança irrestrita em Deus.

Alguém disse: “Coisas que nos confundem, situações para as quais não temos nenhuma
solução têm um alvo bem definido: são parte do quebra-cabeça da nossa vida. Deus
sabe onde se encaixa cada peça. Obviamente gostaríamos de ver o jogo acabado, mas
enquanto vivermos ele não estará terminado. É por isso que entendemos tão pouco a
Deus. Parece que todos os dias olhamos para o que Suas mãos estão fazendo, mas
vemos apenas as partes que Ele move, uma vez que aqui na terra jamais veremos o
quebra-cabeça finalizado”. Isso exige confiança!

2. Estabeleça prioridades espirituais


“Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas” (Pv 3.6). A
palavra “reconhecer” significa que devemos colocar o Senhor acima de tudo, no sentido
de: “pense em Deus em tudo o que você fizer”, “deixe que o Senhor sempre seja a
motivação para tudo o que você faz”, “busque em primeiro lugar o reino de Deus”. Se
buscamos a vontade de Deus em tudo o que fizermos, o Senhor nos permitirá
reconhecer Sua direção, ainda que não de imediato.

Em que áreas de nossa vida não queremos ou não deixamos que Deus interfira ou dê
Sua opinião? Geralmente essas são as áreas que nos causam os maiores problemas. Se
envolvermos o Senhor Jesus em tudo o que fizermos, Ele nos conduzirá de forma a que
Sua vontade seja feita, e certamente não sairemos prejudicados em nada.

3. Seja espiritualmente saudável


“Não sejas sábio aos teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal; será isto
saúde para o teu corpo e refrigério, para os teus ossos” (Pv 3.7-8). “Ler é para o
espírito o que a ginástica é para o corpo”, já dizia Joseph Eddison, escritor inglês do
século 18. Isso vale ainda mais para a leitura da Bíblia. Ler e estudar a Palavra de Deus
fazem para a alma o que o esporte e a ginástica fazem pelo corpo. Já que alma e o corpo
estão em uma relação íntima, a saúde espiritual muitas vezes também se reflete no corpo
físico. Quando a alma adoece, o corpo adoece também, e vice-versa. O apóstolo João
escreve acerca dessa ligação entre corpo e alma: “Amado, acima de tudo, faço votos por
tua prosperidade e saúde,assim como é próspera a tua alma” (3 Jo 2).

Na Medicina sabe-se hoje que pressões emocionais como estresse, pecado, raiva,
preocupação ou falta de perdão podem causar doenças físicas, e que em sentido inverso,
a cura dos conflitos emocionais pode contribuir para a cura do corpo. Isso obviamente
não quer dizer que pessoas felizes e espiritualmente saudáveis não fiquem doentes.
Outros fatores também desempenham seu papel, como os genes, o ambiente, acidentes,
contágio, etc.

Mas o que está se confirmando cientificamente e é cada vez mais pesquisado em termos
de saúde é o que a Bíblia já nos ensina há muito tempo. Ter paz com Deus e segui-lO de
todo o coração é melhor do que “espertos” conselhos humanos acerca de aptidão física
com que nos defrontamos diariamente e que movem um mercado milionário. “Não
sejas sábio aos teus próprios olhos”.

Tanto dinheiro é gasto com vitaminas, suplementos alimentares, dietas e terapias. Nem
sempre isso é necessariamente mau, mas podemos nos perguntar se uma vida no temor
de Deus não traria proveito maior para o corpo, a alma e o espírito. Nesse contexto
gostaria de citar a Romanos 12.1-2: “Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias
de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto
racional de vocês. Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela
renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa,
agradável e perfeita vontade de Deus” (NVI).

Provérbios 4.22 diz acerca dos ensinamentos de Deus: “Porque são vida para quem os
acha e saúde, para o corpo”. E Paulo escreve: “Pois o exercício físico para pouco é
proveitoso, mas a piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que
agora é e da que há de ser” (1 Tm 4.8).

4. Lide espiritualmente com as coisas


materiais
“Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda” (Pv
3.9). Martim Lutero teria dito: “Segurei muitas coisas com as mãos e perdi todas elas.
Mas ainda possuo tudo que depositei nas mãos de Deus!”.

“Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda” (Pv 3.9).

Provavelmente não existe nada melhor para se reconhecer o que domina numa vida do
que a maneira de lidar com suas posses. É o Espírito Santo quem manda, ou é a carne?
É o Espírito ou a avareza? É dar ou receber? É doar ou manter? São as primícias ou o
restolho? Paulo descreve muito bem como se manifesta a direção do Espírito em coisas
materiais no testemunho que dá acerca das igrejas da Macedônia (das quais fazia parte
também a igreja de Tessalônica), dizendo que os crentes de lá deram até “acima de suas
posses” “não somente fizeram como nós esperávamos, mas também deram-se a si
mesmos...” (veja 2 Co 8.1-8).
Os tessalonicenses tinham se convertido radicalmente a Jesus Cristo. Paulo diz que seu
testemunho era bem conhecido e todos sabiam que eles haviam se convertido dos ídolos
para se voltar para Deus e para servi-lO, e que viviam na expectativa da volta do Senhor
(1 Ts 1.9-10). Bem se vê que dessa grande virada fazia parte a conversão de suas
carteiras, uma vez que a avareza também é idolatria (Cl 3.5).

William MacDonald escreve acerca do comportamento de muitos cristãos de hoje:


“Admitindo que uma piedosa busca pelo lucro tenha a ver com a bênção de Deus, nos
rebaixamos a ponto de adorar o dinheiro”.[1] Randy Alcorn traz um exemplo muito
impressionante do quanto são passageiras as coisas que muitas vezes nos custam tanto
dinheiro:

Como podemos transmitir a nossos filhos de forma direta e convincente todo o vazio do
materialismo? Tente levá-los a uma excursão por um ferro-velho ou a um aterro
sanitário. Isso pode se tornar um verdadeiro evento familiar. (As filas são menores do
que nos parques de diversões, a entrada é franca e os meninos adoram!) Mostre-lhes
todas as montanhas de “preciosidades” que um dia foram presentes de Natal ou de
aniversário. Mostre coisas que custaram centenas de reais, coisas pelas quais seus filhos
brigaram, coisas que destruíram amizades, que sacrificaram a honestidade e fizeram
casamentos desmoronar. Mostre a eles a miscelânea de braços e pernas e restos de
bonecas, robôs enferrujados e aparelhos elétricos jogados fora depois de uma breve vida
útil. Mostre-lhes que a maioria das coisas que uma família possui, cedo ou tarde,
acabará num lixão igual a esse. Leia 2 Pedro 3.10-14 onde está escrito que tudo se
queimará no fogo. E então faça a impressionante pergunta: “Se tudo o que possuímos
acaba jogado aqui, inútil e estragado, o que podemos adquirir que permaneça por toda a
eternidade?”.[2]

Outra pessoa se expressou assim: “Todo bem material pode ser transformado em um
tesouro que dura para sempre porque tudo o que dermos a Cristo se torna eterno”.
Talvez pouparíamos muito dinheiro na oficina mecânica, na reforma da casa ou em
outras despesas, se seguíssemos a regra de buscar em primeiro lugar o reino de Deus e a
Sua justiça. Dar é melhor que receber, diz a Bíblia, e essa máxima continua plenamente
válida.
5. Aceite a disciplina

"Filho meu, não rejeites a disciplina do Senhor, nem te enfades da sua repreensão.
Porque o Senhor repreende a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer
bem"
(Pv 3.11-12).

“Filho meu, não rejeites a disciplina do Senhor, nem te enfades da sua repreensão.
Porque o Senhor repreende a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer bem”
(Pv 3.11-12). Esses versículos também são mencionados em Hebreus 12.5ss. e
Apocalipse 3.19, sempre em imediata relação com o amor do Pai celestial. Disciplina e
repreensão podem servir a propósitos diversos.

A disciplina divina pode ser uma medida para levar as pessoas a se converter a Jesus.
Muitas só percebem que precisam de Deus e se abrem para Ele quando estão em apuros.

Disciplina também pode ser uma medida contra o pecado, para corrigir um filho
de Deus, para conduzi-lo ao arrependimento e protegê-lo de cair.

Existe a possibilidade de o Senhor fazer uso do recurso da disciplina ou da


advertência para que a graça de Deus se manifeste ainda mais
abundantemente. Isso aconteceu com o apóstolo Paulo em 2 Coríntios 12.7ss.,
onde vemos que ele foi protegido da soberba, sofrendo para que se mantivesse
humilde. Deus se agradava de Paulo e queria mantê-lo nessa condição; para
tanto, usou do recurso de permitir coisas desagradáveis em sua vida.

Não devemos colocar a disciplina e a admoestação sempre no mesmo nível do


castigo e da ira de Deus que nos açoita. O texto acima não diz que Deus
disciplina alguém de quem Ele não se agrada, mas é justamente o contrário
que acontece: Ele disciplina o filho a quem quer bem. Nesse tipo de disciplina,
o que está em ação é a pedagogia amorosa do Pai celestial perfeito, é a
correção prática para nos manter no caminho e para nos levar adiante, já que
Ele tem um alvo maravilhoso preparado para nós.

6. Seja prudente
“Filho meu, não se apartem estas coisas dos teus olhos; guarda a sabedoria e
o bom siso” (Pv 3.21). Com esse conselho espiritual, Salomão tinha em mente
o que acabara de dizer. Ele havia falado da preciosidade da sabedoria divina.
Por Sua sabedoria Deus criou e manteve os céus (vv.13-20). Assim, a
sabedoria divina está subjacente a todas as coisas da vida – incluindo a
salvação por Jesus Cristo, como já sabemos. Portanto, somente nos resta uma
conclusão: a sabedoria divina, que vem de Sua Palavra e é inspirada pelo
Espírito Santo, é a melhor sabedoria que alguém pode alcançar e que deveria
almejar antes de qualquer outra coisa.

Mais do que nunca, são necessárias pessoas aptas a dar bons conselhos, que
com tato e amor tomem os outros pela mão para conduzi-los a Jesus e à vida
eterna.

Deus tornou louca a sabedoria deste mundo porque ela está voltada apenas
para o aqui e agora e não para a eternidade. Em contrapartida, Deus faz uso
da “loucura da pregação” para salvar os homens (veja 1 Co 1.20-21). O Santo
Espírito de Deus mostra que mesmo a “loucura” de Deus (que na realidade não
existe) ainda é muito superior à sabedoria deste mundo. Nós, cristãos, não
devemos nunca perder de vista essa perspectiva, especialmente diante das
milhares de opções que o mundo nos oferece. A supremacia e a superioridade
da sabedoria divina deveriam nos nortear sempre.

Um conhecido psicanalista, psicoterapeuta e médico disse: “Em mais de mil


horas de análise, com a ajuda do analista, tentei me transformar e me realizar...
Meu alvo principal – conseguir amar profundamente, de verdade – não foi
tocado nem de leve. Somente quando me abri para o amor de Deus senti que
me tornei capaz de amar de forma desapegada” (Dr. Markus Bourquin).
7. Seja generoso

Devemos ajudar a quem realmente precisa. Não devemos dar sem razão, mas
fornecer suporte efetivo para quem de fato necessita.

“Não te furtes a fazer o bem a quem de direito, estando na tua mão o poder de
fazê-lo. Não digas ao teu próximo: Vai e volta amanhã; então, to darei, se o
tens agora contigo” (Pv 3.27-28). Isso nos lembra das palavras de Jesus: “Dá a
todo o que te pede; e, se alguém levar o que é teu, não entres em demanda”
(Lc 6.30).

Uma das mais gratas lembranças que tenho de Wim Malgo, o fundador da
nossa missão, era sua generosidade e sua alegria em dar e ajudar. Onde ele
via alguma necessidade, reagia prontamente e ajudava, e o Senhor o
abençoou muito.

Vez por outra ouve-se dizer que é tolice emprestar alguma coisa para um
pobre, já que ele não poderá devolver o empréstimo. A Bíblia nos ensina que
devemos contar com essa possibilidade, e ajudar mesmo assim. Pois segundo
os versículos 27 e 28, três coisas devem ser observadas:

“Não te furtes a fazer o bem a quem de direito...” Devemos ajudar a quem


realmente precisa. Não devemos dar sem razão, mas fornecer suporte efetivo
para quem de fato necessita.

“...estando na tua mão o poder de fazê-lo.” Devemos ajudar de forma a manter


a visão do todo e na medida do que podemos suportar materialmente. Não faz
sentido servir de fiador ou doar tanto a alguém ou a alguma organização a
ponto de nós mesmos ficarmos necessitados. Não é correto emprestar e
depois pedir emprestado.

“Não digas ao teu próximo: Vai e volta amanhã; então, to darei, se o tens agora
contigo.”Onde podemos ajudar, deveríamos fazê-lo logo e não deixar nosso
próximo esperando pelo cumprimento da nossa promessa. Ajuda não deve ser
negada nem protelada com desculpas piedosas (veja Tg 2.15-16).

8. Seja sincero
“Não maquines o mal contra o teu próximo, pois habita junto de ti
confiadamente. Jamais pleiteies com alguém sem razão, se te não houver feito
mal” (Pv 3.29-30). Esse conselho é especialmente significativo na convivência
familiar, por exemplo no casamento, com os pais, os sogros, os parentes que
moram na mesma casa. Perfídia, inveja, intriga, fofoca, acusação... tudo isso
repugna ao Espírito Santo. Obviamente essa regra espiritual também se aplica
à convivência na comunhão da igreja. O Novo Testamento diz: “Se possível,
quanto depender de vós, tende paz com todos os homens” (Rm 12.18).

9. Tenha discernimento

Se um pedaço de ferro pudesse falar, o que diria? Ele diria: ‘Eu sou escuro, eu sou
frio, eu sou duro’. Bem verdade! Mas coloque esse pedaço de ferro no fogo e espere
um pouco, até que o fogo tenha demonstrado seu poder. O que ele diria agora? A
escuridão se foi, o frio se foi, a dureza se foi, o ferro passou por uma transformação.

Muitos cristãos admiram o sucesso dos que o conseguiram por meios ilícitos ou
duvidosos, invejam suas conquistas, sua influência e seu reconhecimento.
Também olham para personalidades duvidosas do mundo do cinema ou da
música e desejam um naco de sua “sorte”. Nos filmes e na televisão, essas
celebridades são heróis, mas vivem cometendo adultério, trocando de parceiro,
praticando violência, enganado os outros ou falando contra Deus.

William MacDonald escreve: “Nos tornamos vítimas entusiasmadas de


programas televisivos imbecis ... De bom grado permitimos ser ‘prensados
dentro do formato deste mundo’ (Rm 12.2), assumimos sua maneira de falar,
de se divertir e de pensar”.[1] Não deveríamos admirar a prosperidade
daqueles que não buscam um relacionamento com o Senhor Jesus,“porque o
Senhor abomina o perverso” (v.32) e “as más conversas corrompem os bons
costumes” (1 Co 15.33; veja também Fp 3.18-19).

Lemos sobre os nove aspectos do fruto do Espírito: “Mas o fruto do Espírito é:


amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade,
mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. E os que são de
Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. Se
vivemos no Espírito, andemos também no Espírito. Não nos deixemos possuir
de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros” (Gl 5.22-
26).

Muitos podem estar se perguntando como se transforma isso em prática de


vida. C.H. Spurgeon nos fornece uma boa diretriz nesse sentido:

Se um pedaço de ferro pudesse falar, o que diria? Ele diria: ‘Eu sou escuro, eu sou frio,
eu sou duro’. Bem verdade! Mas coloque esse pedaço de ferro no fogo e espere um
pouco, até que o fogo tenha demonstrado seu poder. O que ele diria agora? A escuridão
se foi, o frio se foi, a dureza se foi, o ferro passou por uma transformação. Mas se esse
pedaço de ferro pudesse falar, com certeza não iria louvar a si mesmo, uma vez que
ferro e fogo são duas coisas bem distintas. Se ele pusesse se gloriar, iria se gloriar do
fogo, que o transformou em um material bem diferente. – Assim, em mim mesmo eu
sou escuro, frio e duro; mas quando o Senhor toma posse de minha alma, quando Seu
Espírito penetra em meu coração e fico repleto do Seu amor, então vai embora tudo que
é tenebroso, toda a dureza e toda a frieza, e mesmo assim a honra não cabe a mim, mas
ao Senhor que fez a obra.

Quem se entrega incondicionalmente ao Senhor experimentará transformação.


Cuidando da Vida Espiritual do
Interprete
Um dos maiores erros dos Intérpretes e não
perceber que somos chamados para servir, e
muito mais que uma profissão é sua comunhão
com Cristo e com a igreja..
Muitos de Nós pecamos em achar que somos
meros intérpretes e que nosso papel e traduzir
cultos, mas somos mais que isso, somos “
Pastores”, somos “Ministros “ da Palavra viva
do Senhor. Sermos chamados para levar a
Palavra compreende que ministramos vidas,
que pastoreamos pessoas, que tratamos
feridas, discipulamos e que seremos cobrados
por cada alma que o Senhor entrega em suas
mãos..

O que é ter Comunhão com Deus? Estudo Salmo 42

Deus criou o homem para ter comunhão com Ele. Jesus disse em João 4.23 que Deus está em
busca de verdadeiros adoradores, que o adorem em espírito e em verdade.
Norman Snaith comenta sobre o Salmo 42: “O homem que já experimentou a alegria da
comunhão com Deus, não estará apático quanto ás oportunidades de renovar, com Ele, a sua
intimidade, quer em suas devoções particulares, quer nas adorações públicas. Esse homem
simplesmente não consegue ficar longe de Deus. Sua alma setenta haverá de impeli-lo sempre
à presença do Pai Celeste. ”

Torna-se impossível, que uma pessoa que tenha um encontro com a maravilhosa pessoa de
Cristo, não ficar apaixonada por Ele.
A comunhão com Deus é o princípio do céu. Para existimos.

I. DEFINIÇÃO DE COMUNHÃO COM DEUS

1. Definição: De acordo com o dicionário da Bíblia de Almeida: “Comunhão: 1) Associação


com uma pessoa, envolvendo amizade com ela e incluindo participação nos seus sofrimentos,
nas suas experiências e nas suas vivências. 2) Relacionamento que envolve propósitos e
atividades comuns; parceria. ”
Sendo assim podemos definir comunhão com Deus, como sendo o grau de mais intima
experiência que o homem pode ter.
Vivendo uma vida de profunda amizade com o criador, ao passe de ser conhecido como amigo
de Deus, como Abraão (Is 41.8).
Andar com Deus significa estar tão próximo a Ele, ao ponto de ser tomado deste mundo para
estar eternamente ao Seu lado, como foi com Enoque (Gn 5.21-24), e por onde andarmos,
sermos imediatamente reconhecidos como homem de Deus, assim como foi Eliseu (2 Rs 4.9).
2. A comunhão com Deus consola a alma: O mestre Jesus nos advertiu que a vida
cristã seria uma vida de aflições e perseguições enquanto estivermos neste mundo (Jo
16.33).
Mas que devemos ter ânimo, pois assim como Ele venceu o mundo, por meio Dele, também
venceremos. O salmista Davi exalta ao Senhor, pois na sua aflição o Senhor revelou a sua
benignidade, conhecendo a angustia da alma do salmista (Sl 31.7).
Em meio às lutas do cotidiano e as decepções da vida, só a comunhão com o Senhor é que
pode nos conduzir a uma vida de felicidades e prazeres.
Pois só a Sua maravilhosa presença pode nos dar a paz que o mundo não pode nos dar (Jo
14.27), e nos fazer salta de júbilo em meio as dificuldades e provações (Sl 132.16).

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