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Índice

Introdução 04

Recomendações 05

Economia G20 06

Principais índices globais 08

América do Sul 11

● Brasil 11
● Argentina 11

América do Norte 12

● Estados Unidos 12
● Canadá 12
● México 13

Europa 14

● Zona do Euro 14
● Reino Unido 14

Ásia 15

● China 15
● Índia 15
● Japão 15

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Índice

Oceania 17

● Austrália 17

Ibovespa: a grande oportunidade 18

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Introdução

As economias do mundo vivenciaram anos conturbados na história recente. Os


impactos da pandemia de Covid-19 se estenderam por mais tempo do que o
inicialmente esperado, o que pressionou as cadeias produtivas ao redor do
mundo. Este cenário culminou em uma inflação global elevada que pressionou
os Bancos Centrais ao redor do mundo para o aumento das taxas de juros.

Como consequência desses efeitos, a atividade econômica global ficou


pressionada e vários índices de ações sofreram fortes quedas. Três anos após
o início da pandemia, várias Bolsas mundiais se recuperaram, ainda que o
cenário macroeconômico permaneça complexo. Em contrapartida, o Ibovespa,
principal índice de ações da Bolsa de Valores brasileira, opera abaixo dos
patamares pré-pandemia, ainda que os lucros das ações que compõem o
índice tenham crescido no período. Dessa forma, acreditamos que o atual
ambiente apresenta uma grande oportunidade para os ativos brasileiros.

Ao longo deste relatório, você verá um comparativo do atual momento das


principais economias e índices das Bolsas de Valores ao redor do mundo. Você
verá também que o Ibovespa se encontra com um desconto frente aos pares,
com a menor razão P/L entre as economias mais sólidas. Além disso, a virada
de política monetária se aproxima por aqui, com possíveis cortes de juros e
melhora das perspectivas fiscais podendo beneficiar o fluxo para ativos de
risco e valorização das ações no Brasil.

Quer saber quais as melhores ações para investir neste cenário e aproveitar as
boas oportunidades da Bolsa brasileira? Veja na próxima página um resumo
das nossas recomendações..

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Recomendações

Relatório da
Ticker Nome Setor Preço Alvo
ação

VALE3 Vale Mat. básicos R$ 67,80 R$ 95,00 VALE3

RRRP3 3R Petroleum Petróleo e gás R$ 35,00 R$ 73,72 RRRP3

ARZZ3 Arezzo&Co Cons. cíclico R$ 81,98 R$ 106,76 ARZZ3

VIVA3 Vivara Cons. cíclico R$ 29,17 R$ 36,62 VIVA3

ITSA4 Itaúsa Financeiro R$ 9,89 R$ 12,35 ITSA4

Fechamento 21/07/2023

Ver mais detalhes sobre a


carteira de ações

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Economia G20

Taxa de juros Taxa de juros


País Inflação Fitch rating
(hoje) (1 ano atrás)

África do Sul 7,75% 4,25% 6,8% BB-

Alemanha 3,75% 0,00% 7,2% AAA

Arábia Saudita 5,75% 2,25% 2,7% A+

Argentina 97,00% 52,00% 108,8% C

Austrália 3,85% 0,85% 6,1% AAA

Brasil 13,75% 13,25% 4,2% BB-

Canadá 4,50% 1,00% 4,4% AAA

China 3,65% 3,70% 0,1% A+

Coréia do Sul 3,50% 1,75% 3,7% AA-

Estados Unidos 5,25% 1,25% 4,9% AAA

França 3,75% 0,00% 5,9% AA-

Índia 6,50% 4,40% 4,7% BBB-

Indonésia 5,75% 3,50% 4,3% BBB

Itália 3,75% 0,00% 8,2% BBB

Japão -0,10% -0,10% 3,6% A

México 11,25% 6,50% 6,3% BBB-

Reino Unido 4,50% 1,25% 8,7% AA-

Rússia 7,50% 11,00% 2,3% -

Turquia 8,50% 14,00% 43,7% B

Zona do Euro 3,75% 0,00% 7,0% -

Tabela 1: Dados econômicos dos países membros do G20


Fonte: Refinitiv, Trading Economics e Toro Investimentos

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Economia G20

Gráfico 1: Juros reais dos países membros do G20


Fonte: Refinitiv e Toro Investimentos

Gráfico 2: Spread entre os yields curva de juros de 10 anos e a curva de juros de 2


anos dos países membros do G20 (exceto Arábia Saudita)
Fonte: Refinitiv e Toro Investimentos

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Principais índices globais

Índice País P/L (hoje) P/L (FY1) P/L (FY2) DY (LTM) EY (LTM)

Ibovespa Brasil 6,82 7,25 6,92 6,75% 14,66%

S&P 500 20,48 19,17 17,26 1,66% 4,88%

Estados
Nasdaq 32,19 28,30 23,00 0,86% 3,11%
Unidos

DJIA 19,73 17,67 15,57 2,11% 5,07%

CAC40 França 14,72 12,74 11,95 3,04% 6,79%

DAX Alemanha 15,58 11,69 10,68 3,59% 6,42%

FTSE 100 Reino Unido 10,87 10,59 10,20 4,05% 9,20%

STOXX 50 Zona do Euro 14,88 12,40 11,60 3,39% 6,72%

Nikkei 225 Japão 20,23 17,84 16,11 1,99% 4,94%

CSI 300 China 14,58 12,20 10,60 0,00% 6,86%

Tabela 2: Dados dos principais índices acionários globais


Fonte: Bloomberg, Refinitiv e Toro Investimentos

Gráfico 3: P/L projetado e volatilidade do crescimento do lucro dos principais índices


Fonte: Refinitiv e Toro Investimentos

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Principais índices globais

Gráfico 4: P/L e Ibovespa. Fonte: Refinitiv e Toro Gráfico 5: P/L e S&P 500. Fonte: Refinitiv e Toro

Gráfico 6: P/L e Nasdaq. Fonte: Refinitiv e Toro Gráfico 7: P/L e CAC 40. Fonte: Refinitiv e Toro

Gráfico 8: P/L e DAX. Fonte: Refinitiv e Toro Gráfico 9: P/L e FTSE 100. Fonte: Refinitiv e Toro

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Principais índices globais

Gráfico 10: P/L e STOXX 50 Gráfico 11: P/L e Nikkei 225


Fonte: Refinitiv e Toro Investimentos Fonte: Refinitiv e Toro Investimentos

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América do Sul

Brasil

No Brasil, acreditamos que o ciclo de queda de juros se avizinha. Os índices


inflacionários encontram-se em queda e as recentes reduções nos preços dos
combustíveis têm potencial para aliviar ainda mais as pressões sobre os
preços.

Na Bolsa de Valores, observamos diversas empresas com valuation


descontado, o que se reflete no P/L do Ibovespa próximo às mínimas históricas
(Gráfico 4). Observamos nas últimas divulgações de resultados diversas
empresas pressionadas pelo custo alto dos juros, sendo assim, um cenário de
queda da Selic pode beneficiar as margens das companhias e aumentar a
atratividade sobre os papéis, alavancando a alta da Bolsa.

Argentina

A Argentina sofre com uma situação complexa, com forte desvalorização


cambial e inflação acima dos 100% ao ano. Por lá, a trajetória de juros segue
em alta, ainda que os efeitos da política monetária não sejam suficientes para
controlar os preços.

Ainda que o cenário seja turbulento, o índice Merval da Bolsa de Valores


argentina segue apresentando altos retornos, tendo sido a maior valorização
mundial em 2022. Mesmo diante dos retornos e da razão entre o preço e o lucro
baixa, observamos alta volatilidade nos retornos do Merval, como visto no
Gráfico 3.

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América do Norte

Estados Unidos

Grande parte do mercado espera que a atual taxa de juros seja o patamar final
do Fed (Federal Reserve). Os dados de emprego permanecem fortes e a
economia aquecida, ainda que uma recessão seja uma realidade possível. Por
sua vez, os índices inflacionários já apresentaram melhora após o pico em
2022.

Os principais índices acionários permanecem resilientes, mesmo com o


impacto dos juros elevados nas empresas. Na última temporada de balanços,
observamos, por exemplo, o resultado das grandes companhias segurando o
Nasdaq, ao passo que empresas menores patinaram nos números (Gráfico 6).
Além disso, os temores da crise bancária ainda se estendem. Na nossa visão, o
movimento “buy the dip”, ou seja, comprar ações após as correções, tem
sustentado o patamar dos índices nos EUA. Ainda que o P/L dos índices esteja
distante das máximas, os números não se encontram necessariamente baratos
e as estimativas para 1 e 2 anos também estão em patamares elevados.

Canadá

No início do ano, o Banco Central do Canadá elevou sua taxa de juros para o
maior patamar em 15 anos e mantém o nível até o momento. A autoridade
monetária espera um arrefecimento da inflação ainda neste ano, ainda que o
crescimento salarial seja elevado.

O S&P/TSX 60, índice das 60 maiores empresas listadas na Bolsa de Valores de


Toronto, também opera perto das máximas históricas. Ainda assim, a relação

12
América do Norte

entre o preço e lucro das empresas canadenses encontra-se na média abaixo


dos Estados Unidos e próximo das mínimas, como observado durante a
pandemia.

México

Após prolongado aumento de juros, o Banco Central do México atingiu o


patamar que provavelmente será a taxa terminal de juros e que permanecerá
inalterada por um longo período. Isso porque a inflação no país continua
incerta, com núcleos de preços elevados.

No mercado de ações, o México se destaca como um dos principais


concorrentes do Brasil para o fluxo de capital estrangeiro. O país atrai volume
de investimentos pois se beneficia da localização privilegiada próxima aos
Estados Unidos. Dessa forma, a mão de obra mais barata é utilizada para as
cadeias de produção, em fenômeno conhecido como “nearshoring”. No que se
refere ao principal índice acionário, o FTSE BIVA está perto das máximas
históricas, ainda que o índice P/L dos mercados mexicanos se encontre na
média.

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Europa

Zona do Euro

Na Zona do Euro, o atraso para início dos apertos monetários colocou o BCE
(Banco Central Europeu) em uma situação complexa. Ao passo que diversas
economias no mundo se aproximam das taxas terminais de juros, o BCE
sinalizou que aumentos continuarão ao longo dos próximos meses. A
autoridade monetária ainda luta para definir taxas capazes de arrefecer os
núcleos da inflação, que permanecem elevados em diversos países do bloco.

No mercado acionário, vemos semelhanças no movimento dos índices, como


entre STOXX 50, CAC 40 e DAX, que negociam próximo ao topo histórico, mas
com a relação P/L próxima a média (Gráficos 7, 8 e 10). Sendo assim, dado
preços constantes, possíveis efeitos da política monetária mais restritiva
podem impactar os lucros das empresas nos trimestres seguintes e elevar a
relação P/L.

Reino Unido

Assim como na Zona do Euro, cenário similar é visto no Reino Unido. O BoE
(Bank of England) segue pressionado com uma inflação acima de dois dígitos e
segue o ciclo de aperto monetário.

O FTSE 100, composto pelas 100 maiores empresas da Bolsa de Londres,


também opera próximo às máximas históricas, mas a relação P/L também
ronda a média histórica (Gráfico 9).

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Ásia

China

Na contramão do mundo, a China segue com a política monetária


expansionista, mantendo suas taxas de juros em patamares baixos. Por lá,
também, a inflação segue sob controle.

O CSI 300, índice das 300 principais ações negociadas na Bolsa de Valores de
Xangai e na Bolsa de Valores de Shenzhen, negocia próximo às mínimas da
Covid-19, mas ainda assim releva uma razão P/L mais elevada que os pares.

Índia

O Banco da Reserva da Índia (RBI, em inglês) anunciou a inesperada


manutenção dos juros após sucessivos aumentos. Segundo Shaktikanta Das,
autoridade máxima do RBI, o comitê ainda precisa avaliar os impactos dos
aumentos recentes.

No mercado de ações, a Índia também recebe importante fluxo de capital


estrangeiro, porém, os preços das ações já ancoram uma grande expectativa de
ganhos futuros. Dessa forma, os investimentos no país não são tão atrativos, já
que o valuation esticado implica em uma menor relação entre risco e retorno.

Japão

Com uma relação entre a dívida e o PIB elevada, o Japão opera com taxas de
juros estruturalmente baixas, haja vista que o aumento provocaria também a

15
Ásia

elevação do custo da dívida. A inflação no país está acima das expectativas do


Banco do Japão (BoJ) há meses, porém, a velocidade da política monetária é
limitada em função do efeito da dívida supracitada. Dessa forma, o BoJ segue
com a perspectiva de manter as taxas de juros baixas.

No mercado de capitais, o Nikkei 225, que mede o desempenho de 225


empresas de capital aberto no Japão, opera nos maiores patamares desde a
década de 1980, mas ainda não alcançou o topo histórico. A razão P/L, por sua
vez, opera abaixo da média histórica, mas em linha com os pares desenvolvidos
(Gráfico 11).

16
Oceania

Austrália

O Banco da Reserva da Austrália (RBA) segue a trajetória de aumentos de juros,


já que a inflação no país ainda está muito próxima do pico e nos maiores
valores desde a década de 1990.

No mercado de ações, o S&P/ASX 200, com as 200 maiores empresas listadas


australianas, opera perto das máximas históricas, ainda que as condições
macroeconômicas no país não sejam favoráveis.

17
Ibovespa: a grande oportunidade

A alteração da taxa de juros é um dos instrumentos de política monetária mais


efetivos para controle da inflação e da atividade econômica que pode ser
utilizado pelos Bancos Centrais ao redor do mundo. Em geral, quando os juros
estão baixos, há maior estímulo da atividade econômica com a concessão de
crédito mais barato, o que gera um efeito inflacionário. Em contrapartida,
quando os índices de preços estão em ascensão, os juros costumam ser
elevados, na tentativa de restringir a circulação de moeda e reduzir a inflação.

O mercado de Renda Variável costuma apresentar uma correlação negativa


com os níveis do juros, ou seja, quando estes estão baixos, os ativos de maior
risco, como as ações, tendem a ter uma boa performance. Do outro lado,
quando os juros estão elevados, há uma migração do fluxo de investimentos de
risco para ativos considerados mais seguros, como títulos de Renda Fixa.

Como observamos ao longo do relatório, diversas economias ao redor do


mundo estão em momento de ciclo de aperto monetário ou a manutenção de
patamares elevados de juros, na tentativa de controlar a alta inflação. Em
contrapartida, no Brasil, o Banco Central iniciou o aperto monetário de forma
adiantada das demais economias e, atualmente, vislumbramos possíveis cortes
na taxa de juros à frente (Tabela 1).

Entre os fatores que contribuem para a expectativa de queda dos juros no Brasil
está a queda da inflação local. Na divulgação do IPCA (Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo) de abril, observamos uma inflação abaixo do
limite superior da meta do CMN (Conselho Monetário Nacional). O
arrefecimento da inflação em relação ao pico mensurado em 2022 coloca o
Brasil como o player global com maior juros reais positivos (Gráfico 1), ou seja,
os juros quando descontados da inflação.

18
Ibovespa: a grande oportunidade

Soma-se a isso as medidas recentes de redução dos preços dos combustíveis,


que possuem amplo impacto no IPCA, e poderemos observar um índice de
preços mais fraco ao longo dos próximos meses.

A tramitação da nova regra fiscal no Congresso brasileiro também é fator


importante para a estabilidade local e ancoragem das expectativas futuras de
inflação no país. Deste modo, a aprovação do novo arcabouço fiscal é vista
com bons olhos, a medida que dá mais clareza sobre a trajetória econômica
brasileira.

Dado o cenário, há contexto para queda dos juros locais e parte do mercado já
precifica essa queda. Para a reunião de setembro, a expectativa oscila entre
queda de 0,25 e 0,50 pontos-base (Gráfico 12).

Gráfico 12: Probabilidade para decisão de juros do Copom de 20 de setembro


(23/05/2023)
Fonte: B3 e Toro Investimentos

19
Ibovespa: a grande oportunidade

Gráfico 13: Taxa Selic e Ibovespa


Fonte: Refinitiv e Toro Investimentos

Neste sentido, uma política monetária mais frouxa tem potencial de afetar
diretamente os ativos de risco brasileiro. Historicamente, vemos uma
correlação negativa forte entre os juros e o Ibovespa, de cerca de -0,7317 nos
últimos 20 anos, evidenciando esse movimento oposto (Gráfico 13).

Além disso, quando comparamos o índice acionário brasileiro com os demais


pares internacionais, observamos também um desconto de múltiplos elevados
(Gráfico 3). Das estimativas da razão preço sobre lucro, os únicos países que se
situam abaixo do Brasil são a Turquia e a Argentina, ambos com severas
dificuldades econômicas. Quando olhamos os pares emergentes que compõem
o BRICS, vemos também o mercado de ações brasileiro com desconto frente
aos pares.

20
Ibovespa: a grande oportunidade

Sendo assim, acreditamos que há o contexto ideal para valorização dos ativos
brasileiros nos próximos meses: queda de juros e múltiplos descontados.
Ambos fatores sustentam nossa tese de que há espaço para alta do Ibovespa e
boas oportunidades na Bolsa brasileira.

21
Equipe

Lucas Carvalho
Head de Análise de Investimentos

lucas.lima@toroinvestimentos.com.br

Gabriel Costa
Analista de Investimentos

gabriel.costa@toroinvestimentos.com.br

Belo Horizonte São Paulo


Rua Bernardo Guimarães, 166, 8o. Rua João Brícola, 24, 17o. Andar -
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