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R E S E A R C H

FII’s GERAÇÃO
DE RENDA
CARTEIRA RECOMENDADA
Estratégia de Geração de Renda

CARTEIRA FII’s
Para o mês de julho, não estamos realizando nenhuma alteração
nos ativos. Estamos apenas ajustando algumas participações para
direcionar o investidor no rebalanceamento.

A carteira de Fundos Imobiliários Geração de Renda tem esse nome porque é


uma seleção de fundos imobiliários (FIIs) com potencial de gerar valor
principalmente via distribuição de rendimentos no longo prazo. Apesar disso, o
potencial de ganho com valorização da cota não é menosprezado, a fim de preservação
de patrimônio.

Em poucas palavras, FIIs são fundos (junção de recursos de várias pessoas com o objetivo de investir
em algo) compostos apenas por ativos do setor imobiliário. Isso significa que comprar uma cota de FII
equivale a adquirir pequenas partes de grandes imóveis, como shoppings centers, edifícios
empresariais, hotéis, galpões logísticos etc. E os rendimentos são resultado dos alugueis pagos pelos
inquilinos nestes imóveis.

Como nosso foco é no longo prazo, por mais que haja volatilidade na negociação das cotas e na
geração de renda no curto prazo, acreditamos na geração de renda futura dos imóveis por trás de
cada fundo. Por isso, alterações nesta carteira serão ainda mais pontuais, apesar de estarmos
sempre atentos às relações de risco-retorno dos ativos.

Durante o mês de junho, nossa carteira caiu 1,55% contra queda de 0,88% do IFIX. Novamente, as
principais contribuições negativas foram do XPPR11 e do RBRP11, que caíram 6,40% e 6,75%,
respectivamente, devido à maior percepção de risco do mercado, conforme comentamos no mês
passado. Com o fim do período de renda mínima garantida terminando nos edifícios de maior
participação em cada um destes fundos, que seguem com taxas de ocupação ainda muito baixas, o
mercado espera uma queda considerável na distribuição de rendimentos a partir do final deste ano.
Sendo assim, para julho, para direcionar os investidores para os próximos aportes, estamos retirando
0,5% da participação de cada um deles e aumentando a participação do JSRE11 e do KNRI11 na mesma
proporção. Apesar deste movimento, acreditamos em ambos os fundos e acreditamos que a
qualidade dos imóveis em questão minimiza o risco mencionado. Isso significa que, mais ao final do
ano, caso eles não consigam aumentar a taxa de ocupação de maneira relevante, poderemos ver
uma correção nos preços, o que para nós, significará uma oportunidade de aumentar de maneira
mais significativa nossa posição nestes fundos com foco na geração de valor para o longo prazo.

* Fundos com apenas 1 ativo devem fazer parte de um portfólio diversificado

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Estratégia de Geração de Renda

CARTEIRA FII’s

Distribuição da

CARTEIRA
MALL11 2.50%
TRXF11 4.00% XPML11 10.00%
TGAR11 4.00%
RBRP11 4.00%
KNRI11 10.00%
JSRE11 6.00%

XPPR11 6.00%
HGRE11 8.50%

BRCO11 6.50%

IRDM11 8.00%

VISC11 7.50%

XPLG11 8.00%
MCCI11 7.50%
LVBI11 7.50%

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ESTRATÉGIA DE GERAÇÃO DE RENDA

Ticker Preço Hoje Preço Teto Upside DY (LTM) Participação Recomendação Atualização

MCCI11 97.8 106.50 8.90% 12,37% 7,5% COMPRA 30.06.22 - 17:05:00

TRXF11 98.38 99.80 1.44% 9,85% 4,0% COMPRA 30.06.22 - 17:05:00

BRCO11 98.54 130.00 31.93% 7,56% 6,5% COMPRA 30.06.22 - 17:05:00

JSRE11 75.83 113.40 49.55% 8,17% 6,0% COMPRA 30.06.22 - 17:06:00

KNRI11 131.48 172.90 31.50% 7,27% 10,0% COMPRA 30.06.22 - 17:06:00

MALL11 101.34 113.90 12.39% 7,74% 2,5% COMPRA 30.06.22 - 17:05:00

XPML11 94.70 112.00 18.27% 7,84% 10,0% COMPRA 30.06.22 - 17:05:00

IRDM11 101.90 116.30 14.13% 14,06% 8,0% COMPRA 30.06.22 - 17:06:00

HGRE11 129.68 181.50 39.96% 8,18% 8,5% COMPRA 30.06.22 - 17:05:00

VISC11 101 120.00 18.81% 7,73% 7,5% COMPRA 30.06.22 - 17:05:00

LVBI11 98.47 126.30 28.26% 8,48% 7,5% COMPRA 30.06.22 - 17:06:00

TGAR11 115.60 151.00 30.62% 13,09% 4,0% COMPRA 30.06.22 - 17:05:00

RBRP11 57.3 92.50 61.43% 9,27% 4,0% COMPRA 30.06.22 - 17:06:00

XPPR11 50.29 85.90 70.81% 11,73% 6,0% COMPRA 30.06.22 - 17:05:00

XPLG11 93.67 120.60 28.75% 8,31% 8,0% COMPRA 30.06.22 - 17:05:00

Yield Atual da Carteira

0,82%

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HISTÓRICO DE RENTABILIDADE

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano Acumulado

2022

Carteira -2,12% -2,20% 1,73% 1,98% -1,03% -1,55% - - - - - - -3,24% 16,03%

Contrib.
0,83% 0,73% 0,76% 0,76% 0,75% 0,79% - - - - - - 4,71% -
Rendimentos

IFIX -0,99% -1,47% 1,42% 1,19% 0,26% -0,88% - - - - - - -0,51% 3,47%

2021

Carteira -0,44% 0,13% -0,14% 1,08% -2,01% -4,25% 2,84% -2,31% -1,49% -1,33% -5,82% 12,61% -2,22% 19,91%

IFIX 0,32% 0,25% -1,38% 0,51% -1,56% -2,19% 2,54% -2,63% -1,24% -1,47% -3,64% 8,78% -2,25% 3,99%

2020

Carteira -5,00% -3,28% -17,91% 5,86% 3,49% 9,07% -4,24% 5,23% 1,59% -0,50% 2,31% 3,26% -3,01% 22,64%

IFIX -3,76% -3,69% -15,85% 4,39% 2,08% 5,59% -2,61% 1,79% 0,46% -1,01% 1,51% 2,19% -10,25% 6,39%

2019

Carteira - - - - - - - - - - - - 26,45% 26,45%

IFIX - - - - - - - - - - - - 18,54% 18,54%

RENTABILIDADE ACUMULADA GERAÇÃO DE RENDA (Início Out/2019)


26,4%

23,4%
22,6% 22,1% 22,2%
22,0%
20,9%
20,1% 19,9%
18,5% 18,7% 19,0% 19,0%
17,4% 17,8%
16,4% 16,6% 16,3% 16,7%
16,0% 15,7% 16,0%
14,8% 14,8%
14,0% 13,9% 14,1%
13,0%
Rentabilidade

9,8%
9,1%

6,9%
6,3% 6,7% 6,4%
5,5% 6,0%
4,4% 4,0% 4,4% 4,7%
4,1% 3,9% 4,1% 4,3%
3,1% 3,6% 3,0% 2,8%
3,4%
2,5% 2,1% 1,9% 1,4%
0,9% 1,3%
0,6%
-0,7%
-1,4%
-3,4%
-4,6% -4,4%

-7,5%

dez/19 jun/22
Período

GERAÇÃO DE RENDA IFIX

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CONTRIBUIÇÃO ÚLTIMOS 30 DIAS

-0,29%
-0,02%
-0,03% -0,12%
-0,09%
-0,22%
-0,42%
0,08% 0,01%

-1,55%

-0,04%
-0,11%
-0,30%

-0,04% 0,02% 0,02%

XPML11 KNRI11 HGRE11 XPLG11 IRDM11 VISC11 MCCI11 LVBI11 XPPR11 BRCO11 JSRE11 RBRP11 TGAR11 TRXF11 MALL11 TOTAL

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Descrição dos FII’s

LAJES CORPORATIVAS

JSRE11
O JS Real Estate (JSRE11) é um fundo imobiliário híbrido por definição, mas que possuiu seu
portfólio majoritariamente alocado em lajes corporativas, com uma pequena parcela em
cotas de outros FIIs do mesmo segmento, com a intenção de aproveitar oportunidades
pontuais de investimentos. O fundo possui 5 imóveis, sendo que 99,4% da ABL está localizada no
estado de SP, em boas localizações, com uma pequena participação no RJ. Dos quatro edifícios
localizados em SP, três possuem classificação AAA e um possui classificação AA.

Sendo assim, com imóveis de qualidade, o fundo tem vacância abaixo do mercado de lajes
corporativas e negocia a 0,67 x VP, desconto que consideramos exagerado e enxergamos como
uma oportunidade de investimento.

XPPR11
O XP Properties (ticker: XPPR11) tem como objetivo o investimento imobiliário em edifícios
corporativos, de educação e de saúde objetivando obtenção de renda por meio de locação dos
ativos e lucros imobiliários mediante reciclagem de portfólio. O fundo possui 5 ativos entre
performados e em construção, todos localizados no estado de SP, uma pequena parte em
Barueri e o restante na capital. O fundo se encontra com uma elevada taxa de vacância, sendo
um dos que mais sofreram durante a pandemia do Covid-19. Como ele vem negociando muito
abaixo do seu valor patrimonial, conseguindo apresentar elevado dividend yield mesmo com
quase metade do portfólio vago, os imóveis são de qualidade e acreditamos na retomada do
setor, enxergamos uma oportunidade interessante de investimento no XPPR11.

Analisando seus contratos de aluguel, é observado que eles são integralmente típicos, com
maioria (57%) vencendo em 2022 e o restante dos 43% após 2023, além do mais, são atualizados
em maior quantidade nos meses de janeiro, abril e outubro e são corrigidos pelas taxas de
mercado IGP-M e IPCA. De forma complementar os locatários são no geral empresas
consolidadas e por conta disso, acreditamos que dificilmente ocorrerão problemas com
locatários e seus contratos.

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LAJES CORPORATIVAS

RBRP11
O RBR Properties (ticker: RBRP11) é um fundo imobiliário de lajes corporativas criado em 2014 que
possui 10 ativos espalhados pelas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, com grande
concentração em SP. O RBRP11 busca a diversificação de seus investimentos em quatro
principais estratégias: (i) Core: Investimento “Tijolo” diretamente ou FII exclusivo ; (ii) Tática: Via
FIIs listados, buscando “arbitragens”; (iii) Liquidez: alocação em renda fixa; e (iv)
Desenvolvimento/Retrofit: Direto ou via FIIs, quando identificadas oportunidades de construir
muito abaixo do preço que o mercado negocia os ativos no público/privado. Além dos 10 imóveis
físicos, o fundo tem 16% do seu PL alocado no FII Logístico RBR LOG (RBRL11).

Complementarmente, os contratos com os locatários são de maioria: atípicos, ajustados por


IGP-M e tanto seus vencimentos quanto seus revisionais estão previstos para depois de 2025.
Além disso o fundo está inserido no IFIX com participação de 0,79% e conta atualmente com
91.250 cotistas.

HGRE11
O CSHG Real Estate FII (HGRE11) é um Fundo Imobiliário de Lajes Corporativas criado em 2008
com o objetivo de aquisição, para exploração comercial, de empreendimento imobilários,
prontos ou em construção, que potencialmente gerem renda, através de aquisição de
parcelas e/ou da totalidade de empreendimentos imobiliários, para posterior alienação,
locação ou arrendamento. O fundo possui 19 ativos espalhados em 4 estados brasileiros (SP, RS,
RJ, PR), com maior concentração em São Paulo. A carteira de imóveis do Fundo se encontra
atualmente com uma vacância um pouco elevada, acima de 20% tanto a física quanto a
financeira. O vencimento médio ponderado dos contratos vigentes é de 5,2 anos, sendo 80%
deles corrigidos pelo IGPM e 20% pelo IPCA, correções essas que acontecem
preponderantemente nos meses de janeiro, março e julho.

Um ponto de destaque do fundo é a sua gestão ativa, que realiza diversas operações e está em
constante movimentação no mercado, visando oportunidades de negócios, buscando
inquilinos, bem como possíveis ganhos de capital a fim de obter melhores performances e deixar
seus investidores mais satisfeitos e confiantes com relação ao futuro do fundo.

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LOGÍSTICA

BRCO11
O Bresco Logística FII possui 11 propriedades com 446 mil m² de área bruta locável (“ABL”) e
potencial para expansão da ABL em 6%. Seu objetivo é a obtenção de renda mediante a
aquisição e posterior locação ou arrendamento de empreendimentos imobiliários
principalmente no segmento logístico e em parte no industrial. O portfólio do fundo encontra-se
com uma receita anual estabilizada de mais de R$141 milhões, sendo 36% provenientes de
propriedades localizadas na cidade de São Paulo, e o restante localizados nos estados e com
0% de vacância física nos empreendimentos. Os contratos de locação possuem prazo médio
remanescente de 4,7 anos e 47% são atípicos. Aproximadamente 93% dos inquilinos são
classificados como grau de investimento (escala global), AAA (br) ou AA (br) pelas agências de
rating e as especificações técnicas de 10 das 11 propriedades são de classificação A+. O fundo
possui gestão ativa com foco exclusivamente no segmento logístico. Alguns dos clientes do
fundo são Grupo Pão de Açucar, DHL e Whirlpool.

XPLG11
O XP Log FII (ticker: XPLG11) é um Fundo Imobiliário logístico, foi criado em 2018 e possui ativos
performados e em construção espalhados em 6 estados brasileiros (SP, RJ, SC, RS, MG e PE).
Cerca de 70% da Receita Contratada é referente a contratos com vencimento a partir de 2023,
sendo 55% típicos e 45% atípicos, com a maioria deles sendo reajustados pelo IGP-M e pelo IPCA.
O patrimônio líquido do fundo está 88% em imóveis, 8% em cotas de outros FIIs e 4% em
aplicações financeiras. Além disso, a carteira de locatários é bastante diversificada, tanto em
inquilinos quanto em seus setores de atuação.

Em suma, o portfólio do XP Log é composto por 17 condomínios, 146 módulos/anexos


performados, 2 empreendimentos em construção e 41 locatários. Além disso, possui quase 1
milhão de m2 de área construída, vacância física de 9% e financeira de 1,2%.

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LOGÍSTICA

LVBI11
O FII VBI Logístico (ticker: LVBI11) é um Fundo Imobiliário logístico criado em 2018 que possui 10
ativos, majoritariamente classe A, espalhados em 4 estados brasileiros (SP, PR, MG e BA), com
maior concentração em SP e MG. Ainda tratando-se de seus ativos, o VBI possui 100% de
participação em todos eles, exceto no ativo Aratu, no qual detém 70% de posse. Esses são cedidos
para um total de 30 locatários de diversos segmentos, sendo muitos deles grandes e
consolidadas empresas como AMBEV, Magazine Luiza, Amazon e Dia%. Atualmente, o Fundo
possuí taxa de vacância física baixissima e taxa de vacância financeira nula. Além disso, o prazo
médio remanescente dos contratos vigentes era de 5,1 anos, sendo 69% típicos e a maioria deles
reajustados pelo IGPM (53%) e pelo IPCA (39%).

O setor logístico vem apresentando bons resultados, sendo impulsionado, principalmente,


pelo crescimento do e-commerce, tendência que deve continuar no futuro, já que, comparado
a outros países, como Estados Unidos e China, o e-commerce brasileiro tem muito espaço
para crescer dentro do varejo. Além disso, o Brasil é historicamente um país com péssima
infraestrutura, o que aumenta o custo logístico, um dos principais fatores de atraso econômico
do país. O Brasil é o 5º maior país em extensão territorial do mundo, porém um dos piores em
infraestrutura logística.

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HÍBRIDO

KNRI11
O Kinea Renda Imobiliária FII (ticker: KNRI11) é um Fundo Imobiliário de tijolo, criado em 2010 e
composto por 21 propriedades de elevado padrão e bem localizadas, sendo 12 edifícios
comerciais e 9 centros logísticos localizados em 3 estados brasileiros (SP, RJ e MG), sendo a
maior concentração em SP. Por não ter foco em um único tipo de imóvel, diz-se que o KNRI11 é um
fundo híbrido. O prazo médio dos contratos firmados pelo Fundo está em cerca de 10 anos, sendo
56% deles atípicos e 44% típicos, além de 58% serem reajustados pelo IPCA e 42% pelo IGPM. Tanto
a vacância física quanto a vacância financeira se encontram em patamares baixos e são,
historicamente, bem controladas.

O portfólio premium do KNRI faz com que, normalmente, ele seja negociado com um dividend
yield menor do que a média do mercado, o que consideramos um prêmio que o mercado paga
pela qualidade. Atualmente o fundo negocia com desconto de aproximadamente 15% em
relação ao seu valor patrimonial, o que consideramos um ponto de entrada bastante atrativo em
um fundo que traz diversificação e resiliência para uma carteira de investimentos. Por fim, nossa
tese de investimento é bastante construtiva tanto para o segmento de lajes corporativas quanto
para o segmento de galpões logísticos.

TRXF11
O TRX Real Estate (TRXF11) é um fundo imobiliário gerido pela TRX gestora de recursos e
administrado pela BRL Trust. O fundo teve início em 2019, com foco em lojas de grandes varejistas
de alimentos e galpões logísticos, sempre com contratos atípicos de longo prazo na modalidade
"Sale & Leaseback". Segundo relatório gerencial de outubro de 2021, o fundo possui 46 imóveis.
Para atingir este valor, fez uma negociação com o GPA na iminência da pandemia, onde
compraria 39 imóveis após emissão de cotas. Com a pandemia, o fundo não conseguiu levantar
o montante total para tal negociação e acabou dividindo a compra em tranches, "securitizando"
recebíveis de uma tranche para aquisição de outra, e assim por diante. Desta forma, diz-se que é
um fundo alavancado (risco GPA). Gostamos bastante do portfólio como um todo; tanto dos
imóveis quanto dos contratos e inquilinos.

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SHOPPING CENTERS

MALL11
O MallsBrasilPlural FII (ticker: MALL11) é um Fundo Imobiliário de Shoppings criado em 2017 que
possui 8 ativos espalhados em 5 estados brasileiros (SP, RJ, AL, PE e BA). O patrimônio líquido do
fundo está alocado da seguinte forma: 92,6% em shopping centers, 3,4% em cotas de outros FIIs e
4% em LFTs. A taxa de ocupação dos shopping centers do portfólio do MALL11 vem se mantendo
elevada, mesmo nos piores momentos da pandemia, sempre entre 97% e 98%.

Recentemente o fundo realizou a aquisição do Madureira Shopping, localizado no Rio de Janeiro e


que conta com uma ABL total de 37.188 m2, na qual apresenta um mix completo de opções
distribuído entre 170 lojas, sendo 7 âncoras, 8 megalojas, 25 opções de alimentação além de
estacionamento com 600 vagas. Dentre os principais ocupantes do shopping, podem ser
citados: Renner, Riachuelo, Leader, Lojas Americanas, Pernambucanas, Outback Steakhouse
e Universidade Estácio de Sá. Vale ressaltar, portanto, que antes da aquisição o fundo possuía
7 shoppings e tais ativos juntos, somam uma ABL própria de 57.868 m2 e totalizam mais de 1000
lojas.

XPML11
A estratégia do XP Malls consiste em investir em Shoppings Centers pelo Brasil, que estejam
inseridos em cidades com mais de 250 mil habitantes, tenham pelo menos 15.000 m² de ABL,
possuam dados demográficos (potencial de consumo, número de habitantes e renda per
capita) em suas respectivas áreas de influência compatíveis com a ABL instalada da região, e por
fim, cujo administrador tenha escala e poder de barganha comercial, e, de preferência também
seja sócio do empreendimento.

No portfólio do fundo estão 13 shopping centers distribuídos por 6 estados. Após os piores
momentos da pandemia do Covid-19, quando os shopping centers sofreram graves
restrições, chegando a paralisar suas operações, o setor vem apresentando resultados
sólidos e animadores.

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SHOPPING CENTERS

Diferente do futuro incerto dos shopping centers em países


desenvolvidos com a crescente aceitação do e-commerce,
acreditamos muito no setor aqui no Brasil, uma vez que os shopping centers
são vistos como locais seguros, que servem não só para compras, mas também
para entretenimento, com a presença de restaurantes, cafés, cinemas e diversos
tipos de serviço. Acreditamos que o e-commerce, que já está enraizado na nossa
cultura (em parte acelerado pela pandemia), venha para agregar ainda mais e trazer
novas experiências ao consumidor e novas soluções aos lojistas e empreendedores que
utilizam o shopping como ponto de comércio. Enxergamos uma tendência dos lojistas em
utilizar os shopping centers como centros de distribuição, visando melhorar o “last mile”, e
vemos o shopping como um grande aliado do omnichannel, que busca melhorar a
experiencia do cliente e aproximar o mundo online do offline.

VISC11
O Vinci Shopping Centers FII (ticker: VISC11) é um Fundo Imobiliário de Shoppings que foi criado em
2013. O portfólio do Fundo é composto por participação em 19 shoppings em 12 diferentes estados,
administrados por 10 administradoras distintas, totalizando mais de 220 mil m² de ABL própria. A
estratégia de alocação visa unir uma gestão ativa e flexível, adquirindo ativos com objetivo de
construir uma carteira diversificada, levando em consideração os seguintes fatores no
momento de realizar algum investimento: (i) Shoppings Maduros e Dominantes em suas áreas
de atuação; (ii) Localização Estratégica; (iii) Parcerias Estratégicas com Administradores; e (iv)
Estratégia Flexível de Aquisição. O VISC11 já está presente em 10 Estados no território nacional com
ampla diversificação geográfica e desses, SP, CE e RJ, correspondem a 54% da %NOI do fundo.

Em resumo, em sua carteira o fundo possui a maioria dos seus recursos alocados em ativos de
shopping centers, e uma menor parcela em aplicações financeiras distribuídas entre ativos de
renda fixa (2,9% do PL) e cotas de outros FII's (2,31% do PL).

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DESENVOLVIMENTO

TGAR11
O TG Ativo Real (Ticker: TGAR11) é um fundo imobiliário híbrido que tem como foco o
investimento tanto em CRI quanto em desenvolvimento imobiliário, sobretudo em regiões
interioranas, perto de locais com ocorrência de atividades do agronegócio, isso permite o
fundo ter um equilíbrio entre distribuição mensal de renda e potencial de valorização de suas
atividades de desenvolvimento imobiliário. Fundado em 2016 e com início de suas atividades
em 2017, o fundo é gerido pela TG Core Asset. O foco do fundo é ser parceiro de incorporadoras
regionais, oferecendo governança corporativa, investimento e acesso ao mercado de capitais
e crédito estruturado. O fundo foca em desenvolver seus projetos em 3 grandes regiões do
Brasil: (i) MATOPIBA que é uma região de forte expansão da agricultura que pega parte dos
estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. (ii) Cinturão da Soja e (iii) Região do estado de
Goiás, Triangulo Mineiro e interior de São Paulo.

A carteira do fundo é consideravelmente diversificada, tendo em vista que a mesma é


composta por 176 ativos, nos quais 97,17% são Ativos Performados e 2,83% Ativos não
Performados, entre eles estão os CRI's, equity de loteamentos de diversos tipos, shopping
centers, multipropriedade, LandBank e incorporação espalhados pelo país.

Ademais, o fundo possui também pouco mais de 3% de seu patrimônio líquido investido em um
shopping center, o Brasil Center Shopping que fica localizado em Valparaíso – GO, atualmente
está com uma ocupação de 87%, além de alocar também cerca de 4,95% de seus recursos em
ações e cotas de outros FII's,

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ATIVOS FINANCEIROS

MCCI11
O Mauá Capital Recebíveis Imobiliários é um fundo de papel, ou seja, investe em títulos de
renda fixa lastreado do mercado imobiliário, que tem como foco investir em CRI´s. Fez seu IPO
em 2019, conta com 68,8 mil cotistas e é gerido pela Mauá Capital Real Estate. Seu objetivo é
gerar renda e repassar parte dela aos cotistas através do investimento de no mínimo 67% do seu
patrimônio em certificados de recebíveis imobiliários. Hoje o fundo tem 87% de seu Patrimônio
Líquido investido em CRI´s lastreados em imóveis nos mais diversos segmentos do setor
imobiliário, mas com mais concentração em comercial (44%), logística (29%) e residencial (15%),
localizados em sua maioria no estado de São Paulo (72%) e contratos indexados pelo IPCA (76%).

O portfólio do MCCI11, encontra-se com 100% dos recursos alocados em ativos alvo, que no
caso são 29 CRI's e 13 fundos de CRI, sendo que 92% deles apresentam uma taxa média de
inflação + 7,0% e o restante de CDI + 3,7%. Os ativos estão distribuídos pelo país em diversas
regiões como Sul, Sudeste, Norte, Nordeste e Centro-Oeste, porém é no estado de São Paulo em
que se concentra a maior parte dos recursos do fundo, mais precisamente 72% deles.

IRDM11
Administrado pelo BTG Pactual e gerido pelo Iridium Gestão de Recursos, o foco principal do
Iridium Recebíveis Imobiliários é o investimento em CRIs, podendo investir também em LCIs,
Letras Imobiliárias Garantidas (LIGs) e cotas de outros FIIs. O fundo teve seu início em 2018, está
inserido no índice IFIX com 3,16% de participação e é negociado na B3 com o ticker IRDM11. O IRDM11
é bastante conhecido pelos bons resultados que obtém com ganho de capital em CRIs e FIIs. Na
estratégia do fundo, alguns pontos se destacam: (i) Foco na aquisição de CRIs, emitidos
através de ofertas públicas restritas (ICVM 476), que são restritas a um número limitado de
investidores profissionais, apresentam um ticket médio elevado e geralmente apresentam uma
remuneração maior; (ii) Destaque para a contínua busca por oportunidades de ganhos no
mercado secundário; e (iii) Alocação tática em FIIs: Aquisição de FIIs de terceiros para maximizar
o retorno do caixa e aproveitar oportunidades pontuais.

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Descrição dos FII’s

ATIVOS FINANCEIROS

Os indexadores que o fundo se baseia para remuneração de seus


ativos são quase que metade em IPCA, outra parte considerável de 13%
em CDI+, além de menores parcelas indexadas em IGP-M, CDI%, IGP-DI e
taxa “Pré”.

Em resumo, O fundo está estrategicamente posicionado para aproveitar o crescimento


esperado do mercado imobiliário nos próximos anos, o que resultará em uma maior oferta
de novos imóveis e consequentemente títulos de dívidas lastreados em ativos imobiliários,
que é o grande foco da gestão.

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