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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA


INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL E DOS RECURSOS HÍDRICOS - ISARH
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PESCA

RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA


AO GRUPO DE ECOLOGIA AQUÁTICA – GEA

FABÍOLA ARANHA MOREIRA


RENARA VITORIA DA SILVA CUNHA

BELÉM
2023
FABÍOLA ARANHA MOREIRA
RENARA VITORIA DA SILVA CUNHA

RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA


AO GRUPO DE ECOLOGIA ÁQUATICA – GEA

Relatório de visita técnica ao Grupo de Ecologia


Aquática- GEA, da UFPA. Apresentado ao Curso de
Engenharia de Pesca da Universidade Federal Rural da
Amazônia (UFRA) como requisito parcial de nota para
disciplina de Ecologia, sob orientação do Prof. Fábio
Hatano.

BELÉM
2023
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
2.1 Objetivo geral
2.2 Objetivo específico
3. ROTEIRO
3.1 Laboratório de Coleção de Ecologia Aquática
3.2 Laboratório de Análise de Crustáceos (camarão)
3.3 Laboratório de Ecologia Trófica
3.4 Laboratório de Analise de Isótopos Estáveis
4. CONCLUSÃO
1.INTRODUÇÃO
Uma visita técnica a um laboratório de ecologia é uma jornada educativa singular que
mergulha os participantes no intrigante mundo dos ecossistemas e nas complexas interações
entre os organismos vivos e o ambiente que os rodeia. Durante essa experiência imersiva,
estudantes e profissionais têm a rara oportunidade de testemunhar de perto não apenas os
conceitos teóricos, mas também as práticas científicas, técnicas avançadas e instrumentos
especializados utilizados para investigar a ecologia.
Essas visitas proporcionam uma compreensão prática e tangível dos processos e fenômenos
ecológicos. Ao invés de apenas ler sobre teorias em livros didáticos, os participantes podem
observar pesquisas em andamento, descobrir os desafios enfrentados pelos cientistas e aprender
sobre as últimas descobertas no campo da ecologia. Mais do que isso, a visita a um laboratório
de ecologia abre as portas para interações valiosas com cientistas experientes, possibilitando
aos visitantes fazerem perguntas pertinentes, participar de experimentos práticos e compreender
o impacto direto dessas pesquisas na preservação ambiental.
O resultado é uma experiência que vai além do conhecimento teórico, inspirando não
apenas o entendimento da grande importância da ecologia na conservação dos ecossistemas
naturais, mas também estimulando uma paixão por explorar soluções sustentáveis para os
desafios ambientais do nosso tempo. Mais do que apenas enriquecer o conhecimento, essas
visitas motivam futuros cientistas e defensores do meio ambiente, incentivando-os a se engajar
ativamente na proteção da natureza e a buscar soluções inovadoras para os problemas
ambientais que nosso planeta enfrenta.
2. OBJETIVOS
2.2 Geral
Proporcionar aos alunos uma experiência prática e realista no ambiente de um laboratório,
permitindo que vejam de perto como os conceitos teóricos são aplicados na prática.
2.3 Específicos
• Observação Prática: Permitir que os participantes observem e participem de
experimentos e atividades práticas conduzidas no laboratório, compreendendo os
procedimentos e técnicas envolvidos.
• Interação com Profissionais: Proporcionar oportunidades para os participantes
interagirem com cientistas, pesquisadores e técnicos, permitindo que façam perguntas e
obtenham insights sobre carreiras científicas.
• Conscientização Ambiental: Realçar os desafios ambientais enfrentados atualmente e
destacar o papel da ciência na busca por soluções sustentáveis, promovendo a
conscientização sobre questões ecológicas.
3. ROTEIRO
No dia 04 de outubro de 2023, os alunos da disciplina de Ecologia do primeiro semestre de
Engenharia de Pesca da Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA, realizaram uma
visita técnica ao Grupo de Ecologia Aquática – GEA juntamente ao Núcleo de Ecologia
Aquática e Pesca na Amazônia que estão localizados na Universidade federal do Pará – UFPA.
A chegada no local foi as 08h30min, logo houve a recepção pela Doutora Fabíola, coordenadora
do NEAP e supervisora do projeto meros, no primeiro momento ocorreu as apresentações sobre
os laboratórios que seriam apresentados e projetos criados pelo grupo.
Foram feitas as visitas em cinco laboratório dentre ele:
1. Laboratório de Coleção de Ecologia Aquática
Foi apresentado a turma a pequena coleção seres aquáticos, além da explicação sobre a
função do laboratório que seria sobre a taxonomia e morfometria das amostras que a maioria
são coletadas por uma equipe de profissionais no Rio Xingu.
Figura 1: Amostras de Peixes

Fonte: De autoria própria.

Nesse mesmo laboratório aprendemos um pouco mais sobre o Projeto Meros, que é
realizado devido a extinção do peixe Mero (Epinephelus Itajara), onde além das pesquisas
eles propagam a importância da preservação do da espécie.
Figura 2: peixe Mero, Epinephelus Itajara

Fonte: de autoria própria

2. Laboratório de Análise de Crustáceos (camarão)


O laboratório em questão abordou sobre os estudos dos Camarões. Foi explicado o processo
de análise que funciona através da taxonomia e tecno-metragem nos camarões, logo após a
identificação de sexagem, mostrando a diferença da fêmea e macho, com o uso do microscópio,
onde é possível identificar os petasma do macho, assim conseguindo distinguir o sexo da
espécie.
Figura 3: Camarão Amazônico (macho)

petasma

Fonte: De autoria própria


Figura 4: Tecno-metragem

Fonte: De autoria própria.

3. Laboratório de Ecologia Trófica


Este laboratório tem como finalidade a análise de conteúdo estomacal. Foi exposto para os
alunos as amostras coletadas no Rio Xingu, dentre elas o peixe piranha e o pacu, onde os
estômagos já estavam separados e houve a explicação da diferença entre um peixe herbívoro
(pacu) e o carnívoro (piranha). Ademais, foi explicitado a importância ecológica dos peixes
herbívoros, uma vez que ajudam no meio ambiente através da propagação das espécies de
vegetais.
Figura 5: Estomago extraído da piranha para análise

Fonte: De autoria propria.


Figura 6: Conteúdo estomacal do Pacu, sementes de frutos

Fonte:De autoria própria.

4. Laboratório de Análise de Isótopos Estáveis


O laboratório que trabalha com a análise de isótopos estáveis, verifica os níveis de carbono e
nitrogênio, com o objetivo de identificar a alimentação do peixe durante um determinado
período. O processo de análise consiste em colocar a amostra em uma estufa por vinte e quatro
horas para a secagem, posteriormente há a maceração do material até ficar em aspecto de pó,
por fim, há o processo de encapsulamento juntamente com a pesagem para então envelopar e
enviar para unidades que possuem tecnologias mais avançadas, localizadas no Rio de
Janeiro/RJ e na Califórnia/EUA, para o estudo de DNA da amostra.
Figura 7: Amostras para análise de isótopos estáveis que foram embaladas no momento da
coleta no Rio Xingu.

Fonte: De autoria própria.


Figura 8: Balança de pesagem das amostras

Fonte: De autoria própria.

Figura 9: Amostra envelopada pronta para o envio.

Fonte: De autoria própria


4. CONCLUSÃO
A visita técnica realizada e a experiência vivenciada revelaram-se de extrema importância
para a ampliação do nosso conhecimento. Nesse contexto, foi possível constatar, na prática, a
abrangência e a complexidade do nosso curso, proporcionando-nos saberes que, de outra forma,
provavelmente só seriam acessíveis em fases mais avançadas ou no final do nosso percurso
acadêmico
Logo, elaboração deste relatório tem como propósito principal apresentar, sob nossa
perspectiva, as aprendizagens significativas obtidas durante essa visitação de campo, conduzida
como parte integrante da disciplina de Ecologia. Ao detalhar as experiências vivenciadas em
cada laboratório visitado, nosso intuito é destacar não apenas os procedimentos técnicos, mas
também a aplicação prática das teorias estudadas em sala de aula.
Ademais, a interação direta com os profissionais e pesquisadores nos laboratórios permitiu-
nos não apenas observar, mas também participar ativamente de experimentos e atividades
concretas. Esse envolvimento prático fortaleceu nossa compreensão dos conceitos teóricos e
proporcionou uma visão tangível das implicações do estudo da ecologia no mundo real.
Para mais, ao traçar um panorama detalhado dos laboratórios visitados, buscamos
evidenciar a diversidade de temas abordados e as habilidades adquiridas em cada ambiente.
Cada experiência enriqueceu nosso repertório acadêmico e ampliou nossa percepção sobre as
possibilidades e desafios inerentes à nossa área de estudo.
Assim, este relatório não apenas registra as atividades realizadas, mas também reflete nosso
entusiasmo e apreciação pela oportunidade de participar de uma experiência educativa tão
enriquecedora. Agradecemos por esta oportunidade e esperamos que este relato transmita
adequadamente a profundidade do nosso aprendizado e a significância desta visita técnica em
nosso percurso acadêmico.

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