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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE BIOCIÊNCIAS
CURSO: LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE OCEANOGRAFIA E LIMNOLOGIA - DOL
COMPONENTE CURRICULAR: FUNDAMENTOS DE OCEANOGRAFIA E BIOLOGIA
MARINHA PARA LICENCIATURA
HENRIQUE DOUGLAS DOS SANTOS BORBUREMA

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

DISCENTES:
JOSÉ EDUARDO GOMES DE OLIVEIRA
JÚLIA VIVIAM DO NASCIMENTO RIBEIRO
MARIA JULIANA LOURENÇO
TAYRIS DO NASCIMENTO LUCAS DE MORAIS
VITOR BRUM MOREIRA

Natal – RN
Setembro de 2023
DISCENTES:
JOSÉ EDUARDO GOMES DE OLIVEIRA
JÚLIA VIVIAM DO NASCIMENTO RIBEIRO
MARIA JULIANA LOURENÇO
TAYRIS DO NASCIMENTO LUCAS DE MORAIS
VITOR BRUM MOREIRA

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

Relatório de aula prática apresentado ao


Prof. Dr. Henrique Borburema no âmbito
do componente curricular: “Fundamentos
de oceanografia e biologia marinha para
licenciatura” como requisito para
avaliação da aprendizagem na primeira
unidade.

Natal – RN
Setembro de 2023
ATIVIDADES PRÁTICAS REALIZADAS

1. Atividade I da prática – Observação das microalgas: Nannochloropsis


oculata
As microalgas Nannochloropsis oculata são uma espécie de microalgas unicelulares
pertencentes ao grupo das clorofíceas, uma classe de algas verdes. São encontradas
principalmente em ambientes marinhos e salinos, como estuários, lagunas e aquiculturas. Elas
prosperam em águas ricas em nutrientes, como nitratos e fosfatos. Além disso, elas
desempenham um papel crucial em nosso ecossistema, possuindo uma importância
significativa em diversas áreas, como a biologia, a ecologia e a indústria.

1.1. MATERIAIS UTILIZADOS:

Os materiais utilizados nesta prática foram:

● Amostra de microalgas Nannochloropsis oculata


● Lâmina de microscopia
● Lamínula
● Microscópio óptico
● Pipetas

1.2. PROCEDIMENTOS

Para a execução da atividade prática de observação de microalgas Nannochloropsis


oculata foram realizados alguns procedimentos. Primeiramente, foi solicitado que os
participantes ligassem os microscópios e os ajustassem. Em seguida, ocorreu às preparações
das amostras, onde a amostra a ser analisada (microalgas Nannochloropsis oculata) se
encontrava em meio líquido. Diante disso, foi apenas necessário pegar uma pequena
quantidade da amostra com o auxílio de uma pipeta e colocá-la em uma lâmina de
microscopia. Após a realização desta etapa, foi adicionada uma lamínula sobre a amostra,
tomando cuidado para evitar a formação de bolhas de ar. Por fim, a lâmina preparada, foi
colocada no suporte do microscópio, ajustando as objetivas, bem como a iluminação e a
focagem, para assim dar-nos início às observações e através destas, obtermos uma imagem
clara da amostra analisada.

Natal – RN
Setembro de 2023
1.3. RESULTADOS

Essa aula prática de observação


Microalgasofereceu aos estudantes a oportunidade de aprender
Nannochloropsis
oculata
um pouco sobre técnicas de microscopia, ao mesmo tempo em que os familiariza com uma
espécie de microalga relevante para a pesquisa em biotecnologia e ciências biológicas. Como
também, ajudou a promover habilidades de observação, documentação e análise crítica.

Fonte: Discente da turma 2023/2 de


Fundamentos de Oceanografia e Biologia
Marinha para Licenciatura, da UFRN,
campus Natal.

2. Atividade II da prática– Observação dos Rotíferos


Os rotíferos são animais microscópicos pertencentes à ordem Bdelloida, são
encontrados em todo o mundo, aparecendo nos mais variados habitats. São animais que,
apesar de terem ocorrência em diversos ambientes, têm preferência por se desenvolverem em
ecossistemas aquáticos continentais, em ambientes límnicos, como rios e lagos. Têm como
principal particularidade a reprodução, são indivíduos que se reproduzem exclusivamente de
maneira assexuada, por partenogênese. Se alimentam de algas microscópicas e bactérias, os
tornando pequenos filtradores. Além disso, são considerados animais bioindicadores da
qualidade da água, tendo suas populações afetadas quando expostos a más condições
ambientais.

2.1. MATERIAIS UTILIZADOS

Natal – RN
Setembro de 2023
● Amostra de rotíferos
● Lâmina de microscopia
● Lamínula
● Microscópio óptico
● Pipeta

2.2. PROCEDIMENTOS

Seguindo para a segunda atividade, novamente algumas etapas foram tomadas, como ligar
e ajustar os microscópios, a fim de preparar as amostras com rotíferos a serem observados. A
pipeta foi utilizada para separar uma pequena amostra que em seguida foi colocada na lâmina
de microscopia, seguindo uma lamínula foi colocada sob a lâmina, deixando enfim a amostra
preparada para a observação. Finalizando o procedimento, a amostra foi colocada no suporte
do microscópio, onde o foco, as lentes e a iluminação foram ajustados para dar início a
observação dos rotíferos.

2.3. RESULTADOS

A atividade permitiu a visualização das estruturas morfológicas dos rotíferos, assim


como permitiu maior domínio no uso do microscópio para observação de zooplânctons. A
ampliação concedida graças ao uso do microscópio permitiu a visualização das estruturas que
dão nome ao animal, responsáveis pela alimentação e locomoção dos indivíduos dessa
espécie. Os procedimentos feitos permitiram o aprendizado de etapas que futuramente podem
ser muito bem aproveitadas, quando necessário o manejo e observação de estruturas e
indivíduos microscópicos.

Natal – RN
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Rotíferos

Fonte: Discente da turma 2023/2 de


Fundamentos de Oceanografia e Biologia
Marinha para Licenciatura, da UFRN,
campus Natal.

3. Atividade III da prática – Observação dos Anfípodes

Os Anfípodes são crustáceos pequenos pertencentes à ordem dos Anfípoda (termo


dado as suas duas formas de locomoção). Eles são conhecidos por sua grande diversidade e
estão presentes em diversos ambientes aquáticos, desde águas salgadas à águas doces, e até
em ambientes terrestres, como solos lamosos. Eles desempenham papéis importantes em
ambos ecossistemas, aquáticos e terrestres, como recicladores de matéria orgânica e
inorgânica (como o plástico).

3.1. MATERIAIS UTILIZADOS

Os materiais utilizados nesta prática foram:

● Amostra de Anfípodes (do Subfilo Crustácea)


● Placa de Petri
● Lupa

3.2. PROCEDIMENTOS

No seguimento desta aula prática de observação de Anfípodes foram feitas as


seguintes etapas: Preparo da lupa; posicionamento dos anfípodes (colocados na Placa de
Petri); e o ajuste do foco e a luz, para se conseguir ver com clareza as amostras. Após todos
esses passos, pode-se começar a análise.

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3.3. RESULTADOS
Durante a análise, foi possível observar características morfológicas dos Anfípodes,
como seus apêndices locomotores especializados e alguns órgãos sensoriais. E características
que divergem dos demais crustáceos. A observação possibilitou registros fotográficos e
gráficos das amostras, podendo ser um material posterior de estudos.

Anfípodes

Fonte: Discente da turma 2023/2 de


Fundamentos de Oceanografia e Biologia
Marinha para Licenciatura, da UFRN,
campus Natal.

4. Atividade IV da prática – Observação das Larvas de Peixe- Palhaço

Os peixes-palhaços são peixes recifais originários do Indo-Pacífico, extremamente


populares em aquários. A família Pomacentridae é composta por 30 espécies catalogadas, 29
do gênero Amphiprion e apenas 1 do gênero Premmas. São também conhecidos como
“anemonefish” pois desenvolvem uma relação simbiótica com algumas famílias de anêmonas
marinhas(Actiniidae, Thalassianthidae e Stichodactylidae). Essa relação determina não só a
distribuição geográfica dos peixes palhaços como também sua população, já que os peixes-
anêmonas podem viver até 30 anos.

4.1. MATERIAIS UTILIZADOS

• Amostra da larva de peixe-palhaço


• Placa de petri

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• Microscópio Lupa

4.2. PROCEDIMENTOS

Para a execução da atividade prática de observação da larva de peixe-palhaço foram


realizados alguns procedimentos. Primeiramente, foi solicitado que os participantes ligassem
as lupas por se tratar de uma amostra macroscópica, e em seguida, ocorreu a preparação das
amostras. Foi colocada a amostra da larva do peixe-palhaço na placa de petri e, por fim, foram
ajustadas as objetivas, bem como a iluminação e a focagem, para assim iniciar observações e
obter uma imagem clara da amostra a ser analisada.

4.3. RESULTADOS
Ao analisarmos as larvas do peixe-palhaço com uma lupa, podemos revelar detalhes
microscópicos de sua estrutura. O uso de lupas desenvolve habilidades práticas, como
técnicas de manipulação de amostras e registro de observações, que são essenciais para
carreiras científicas. A atividade prática promove a aprendizagem ativa, onde os alunos estão
envolvidos diretamente na exploração e descoberta, em vez de apenas absorver informações
passivamente.

Larva de Peixe-palhaço

Fonte: Discente da turma 2023/2 de Fundamentos de


Oceanografia e Biologia Marinha para Licenciatura,
da UFRN, campus Natal.

Natal – RN
Setembro de 2023
5. Atividade V da prática – Observação das Artêmias

Artêmia é um gênero pertencente à ordem Anostraca, são microcrustáceos famosos


pela sua alta relevância nutritiva, rica em proteína, é fortemente recomendada para alevinos e
peixes. Podem vir a medir cerca de 8 á 10 cm e costumam habitar lugares com alta salinidade,
como lagoas salgadas e salinas, mas podem se manter vivas por um pequeno período de
tempo em água doce. Se alimentam de microalgas e possuem um ciclo reprodutivo
abundantemente fértil, capazes de gerar 300 náuplios ou cistos em cerca de 4 dias. Dão início
ao ciclo de vida no ovo, chegando à fase larval após a eclosão, torna-se jovem em 6 dias e
adulto aos 10 dias de vida.

5.1. MATERIAIS UTILIZADOS

● Amostra do gênero Artêmia


● Placa de Petri
● Lupa

5.2. PROCEDIMENTOS

Para o processo prático proposto, foi orientado aos alunos como procedimento padrão
a preparação dos materiais necessários. Primeiramente, foi indicado aos alunos o manuseio da
lupa para observar as amostras, tendo em vista que é o dispositivo que melhor se enquadra de
acordo com a disponibilidade do laboratório. Logo após, foi recolhida a amostra de Artêmia,
em meio líquido, e depositada na Placa de Petri indicada. Ao expor os espécimes à lupa, os
alunos foram mediados pelo professor titular para ajustar o foco e a iluminação do aparelho,
possibilitando a melhor visualização do objeto de estudo.

5.3. RESULTADOS
Com a prática realizada, foi possibilitado aos alunos, além da observação e
reconhecimento dos espécimes do gênero Artêmia, o discernimento e desenvolvimento de
condutas adotadas em laboratório de uma forma geral. Práticas nesse formato despertam a
curiosidade e agregam massivamente o conhecimento dos alunos acerca dos conteúdos
abordados, tendo em vista que proporcionam a visualização em tempo real de fatos e
conceitos apresentados teoricamente, promovendo a fixação mais eficiente dos assuntos

Natal – RN
Setembro de 2023
centrais da disciplina e garantindo, também, uma posição ativa dos discentes em relação aos
assuntos lecionados.

Artêmia

Fonte: Discente da turma 2023/2 de Fundamentos


de Oceanografia e Biologia Marinha para
Licenciatura, da UFRN, campus Natal.

6. REFERÊNCIAS

DUMITRASCU, Mioara. (2011). Artemia salina. Balneo Research Journal. 2. 119-122.


10.12680/balneo.2011.1022. Acesso em 26 de setembro de 2023.

FUENTES, Priscila da Silva. et al. Características morfológicas de importância


taxonômica da identificação dos anfípodes marinhos. Anais do Encontro Nacional da Pós-
Graduação Unisanta, v. 2, n. 7, pág. 194-197, 2018. Disponível em:
https://periodicos.unisanta.br/index.php/ENPG/article/download/1576/1290. Acesso em 29 de
setembro de 2023

GWO, Jin-Chywan et al. Criopreservação de uma microalga marinha, Nannochloropsis


oculata (Eustigmatophyceae). Criobiologia , v. 50, n. 3, pág. 338-343, 2005.Disponível em:
https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0011224005000295. Acesso em 26 de
setembro de 2023.

JAMIESON, A. J. et al. Microplastics and synthetic particles ingested by deep-sea


amphipods in six of deepest marine ecosystems on Earth. The Royal Society Publishing.
p.1-11, 2019. Disponível em: https://royalsocietypublishing.org/doi/10.1098/rsos.180667.
Acesso em 29 de setembro de 2023.

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Setembro de 2023
MELO JÚNIOR, M. DE. et al. O estado da arte da biodiversidade de rotíferos
planctônicos de ecossistemas límnicos de Pernambuco. Biota Neotropica, v. 7, n. 3, p. 109–
117, 2007. Disponível em:
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/106891/320783.pdf?sequence=1.
Acesso em 29 de setembro de 2023.

Natal – RN
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