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LISTA DE FIGURAS

Figura 7.1 – Projeto gráfico de identidade visual....................................................... 6


Figura 7.2 – Projeto gráfico de identidade visual incluindo web ................................ 7
Figura 7.3 – Para projeto de leitura, ilustrações infantis ........................................... 7
Figura 7.4 – Projeto gráfico para embalagens de massas ........................................ 8
Figura 7.5 – Cores, conceito, logotipos e elementos na papelaria ............................ 8
Figura 7.6 – Cores, conceito, logotipos e elementos na papelaria ............................ 9
Figura 7.7 – Ccores, conceito, logotipos e elementos nas embalagens .................... 9
Figura 7.8 – Cores, conceito, logotipos e elementos no site ..................................... 9
Figura 7.9 – Cores, conceito, logotipos na identificação dos funcionários da empresa
.................................................................................................................................. 10
Figura 7.10 – Capa da Revista Computer Arts .......................................................... 11
Figura 7.11 – Reparem como as revistas são posicionadas em prateleiras nas
bancas ....................................................................................................................... 11
Figura 7.12 – Dupla de índice e editorial, símbolos fortes e verticalizados ............... 12
Figura 7.13 – Matérias curtas em duas colunas, fundos com interferências ............. 12
Figura 7.14 – Capa minimalista que prioriza a ilustração .......................................... 13
Figura 7.15 – Projeto prevê várias colunagens diferentes ........................................ 14
Figura 7.16 – Títulos horizontais, imagens funcionam como linguagem ................... 14
Figura 7.17 – Diagramação prioriza o movimento ..................................................... 15
Figura 7.18 – Fotos com movimento, fios e outlines, fontes leves e lights ................ 16
Figura 7.19 – Colunas estreitas e alongadas dão a sensação de leveza .................. 16
Figura 7.20 – Os fios e outros elementos se repetem dando unidade à edição ........ 17
Figura 7.21 – Diagramação, fios e fontes para manter a unidade ............................. 17
Figura 7.22 – Apesar de diferentes as texturas criadas, possuem o mesmo tipo de
grafismo..................................................................................................................... 19
Figura 7.23 – ilustrações sobre o mesmo tema com linguagens bem diferentes ...... 20
Figura 7.24 – Pôsteres promocionais do filme Aquaman .......................................... 21
Figura 7.25 – Painel de anúncio do combo, exposto nos cinemas da rede .............. 22
Figura 7.26 – Imagens da promoção para redes sociais, incluindo Instagram .......... 22
Figura 7.27 – Assinatura dos trailers oficiais do filme ............................................... 23
Figura 7.28 – Fanpage oficial .................................................................................... 23
Figura 7.29 – Abre da página do Netflix, com as fontes, cores e logo ...................... 24
Figura 7.30 – Lançamento da série O mecanismo .................................................... 24
Figura 7.31 – Cenografia do evento de premiação Netflix ........................................ 25
Figura 7.32 – Stand da Netflix na CCXP 2016 .......................................................... 25
Figura 7.33 – Brindes distribuídos pela empresa ...................................................... 25
Figura 7.34 – Fanpage oficial da Netflix Brasil .......................................................... 26
Figura 7.35 – Imagem Promocional da série How get away with murder .................. 26
Figura 7.36 – Capa de livros onde o título impacta hierarquizando sobre o nome do
autor .......................................................................................................................... 27
Figura 7.37 – Cartaz de lançamento de Logan ......................................................... 28
Figura 7.38 – Fontes e posicionamento imprimem o ritmo da leitura e a hierarquia da
informação................................................................................................................. 29
Figura 7.39 – Cartaz de exposição sobre interferência urbana ................................. 30
Figura 7.40 – Exemplo da aplicação de identidade em projeto especial ................... 31
Figura 7.41 – Escritório do Google em Zurique, traduz fielmente as ideias da
empresa .................................................................................................................... 32

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SUMÁRIO

7 PROJETO .............................................................................................................. 4
7.1 Projeto gráfico – A receita de um bom layout ...................................................... 5
7.2 Elementos principais de um projeto gráfico ......................................................... 18
7.3 Relembrando o processo de criação de um projeto ............................................ 30
7.3.1 Fase Um - O briefing e o entendimento do seu trabalho .................................. 30
7.3.2 Fase Dois - Desenvolvendo o layout e suas ideias .......................................... 32
7.3.3 Fase Três - Dando saída ao seu projeto .......................................................... 32
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 33

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7 PROJETO

Eu sempre comparei os designers e o trabalho que eles fazem –


elaborar e compor estímulos visuais e organizar esse material em
estruturas dinâmicas e claras – aos arquitetos e regentes de uma
orquestra. Um designer dá forma às ideias ao inventar imagens por
meio de pintura e do desenho, manipulando imagens, selecionando
cores, formatando letras em estruturas geométricas, espaços e ritmos,
camadas. (SAMARA, 2010).

Como iniciar um assunto tão extenso e criativo de maneira que possamos


entender facilmente? Design é intuitivo e, ao mesmo tempo, é uma mistura de
técnicas. Design é a arte de dar forma a ideias por meio de imagens, cores, fontes,
ritmos e hierarquias que, combinadas da maneira certa, encantam, divertem ou
informam de forma clara e atraente. Nós já estudamos e entendemos que design
gráfico é a junção de arte, repertórios diversos e projeto para comunicar visualmente.

Com tudo isso, podemos dizer que designer gráfico é o mágico das misturas,
criatividade e subtração das ideias. Um designer resume e dá forma às ideias ao criar
fotografias, pinturas, desenhos, formatando com tipos, camadas e cores, criando ritmo
e profundidade em um plano bidimensional – a página de um livro, revista, e-book,
pôsteres e tudo o que sai do plano branco da tela do computador. Segundo o livro O
Essencial do Design Gráfico (Editora SENAC), “Digital é o termo mais escrito e
abrangente de tudo isso”, ou seja, o design gráfico digital, atualmente, está presente
em todos os aspectos da nossa vida diária.

O Design tem lugar em todos os aspectos da vida diária. Em


praticamente todas as formas modernas de comunicação e produção
– desde roupas, prédios, bens de consumo, até materiais escritos,
passando por entretenimento, ambientes internos e externos –, o
design gráfico ocupa um papel central. É quase impossível evitar ser
bombardeado por mensagens visuais. (SENAC. O Essencial do
Design Gráfico. p. 8).

Projeto gráfico se aplica ao fato de uma informação ser graficamente


representada. O profissional, hoje, passeia com seu conhecimento pelas mais
diversas áreas impressas e multimídia com a mesma desenvoltura, impactando
milhares de vidas com seu trabalho. O designer gráfico trabalha tanto em pequenas
escalas, como em macro escalas, mas, para ter respaldo em suas ideias e

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embasamentos conceituais, ele precisa se apoiar em conhecimentos técnicos e


princípios básicos comuns para qualquer área em que ele opte por trabalhar.

7.1 Projeto gráfico – A receita de um bom layout

Um projeto gráfico é um conjunto de especificações para a reprodução


de produtos gráficos, por isso, todos os elementos que tenham algum
efeito na experiência de leitura ou estrategicamente devem estar nele.
(DENARDI, 2017).

O que é um projeto gráfico? Segundo Ambrose e Harris, em seu livro Layout,


“é um arranjo de elementos de um design, em relação ao espaço que eles ocupam e
em conformidade com um esquema estético”, ou seja, é um conjunto de elementos
visuais que devem ser usados para que o leitor ou observador receba a mensagem
proposta da melhor forma possível. Ele sempre deverá abordar os aspectos práticos
e estéticos de um conteúdo, dando uniformidade e/ou firmando uma ideia (no caso
uma identidade visual), com apenas uma regra fixa: o conteúdo (seja ele fotográfico
ou textual) vem sempre em primeiro lugar.

O projeto gráfico serve para dar uniformidade e clareza às variadas formas de


comunicação. Você já percebeu que muitas revistas impressas, mesmo sendo de uma
mesma editora, possuem dispositivos gráficos diversos, para que possam ser
diferentes entre si, dependendo do tema abordado por elas? E que portais também
fazem isso? E a empresas, mesmo com produtos diferentes, mantêm a identidade
visual? Isso se deve ao fato de que tudo isso tem um projeto gráfico bem definido.

O projeto gráfico é o responsável por fazer com que várias edições de uma
mesma revista pertençam a um conjunto, ou seja, que, mês a mês, elas tenham a
mesma “cara” com outras matérias e se mantenham parte do conjunto, mesmo assim.
É o responsável por você saber que uma loja da Claro é a Claro em qualquer lugar do
país ou do mundo, ou que diferentes sucos Dell Valle são da mesma empresa, não
importando seu sabor. O projeto gráfico é a receita que um job deve seguir para
manter uniformidade visual.

Nesses projetos, são reunidos elementos que dão forma a um layout antes
mesmo de sua execução. O design é criado para atender a uma necessidade
específica do cliente, partindo de um conceito inicial criado a partir de um briefing (tudo

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sempre nasce de um briefing com o cliente) para sua tradução por meio de elementos
gráficos escolhidos de maneira arbitrária e combinados entre si, nada é ao acaso em
um projeto gráfico conciso.

Projetos gráficos foram sempre termos muito usados na área editorial, mas eles
também se fazem necessários quando você cria um logotipo e todas as suas formas
de aplicação ou mesmo um projeto para o fortalecimento de uma identidade visual
existente. Você pode receber um logotipo e projetar para uma empresa toda a sua
identidade visual e papelaria e, mesmo que esse logo não tenha sido criado por você,
imagine um projeto gráfico completo, contando com todas as possibilidades de que o
cliente precisar. Vamos ver alguns projetos visualmente interessantes.

Figura 7.1 – Projeto gráfico de identidade visual


Fonte: Freepik (2016)

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Figura 7.2 – Projeto gráfico de identidade visual incluindo web


Fonte: weandthecolor.com (2018)

Figura 7.3 – Para projeto de leitura, ilustrações infantis


Fonte: des1gnon.com (2018)

Reparem que, mais que assumir o conceito do logotipo de uma empresa, o


projeto gráfico de identidade visual apropria-se de todo o conceito de criação da
empresa do cliente ou produto, o que nos leva a falar da criação e aplicação de
projetos gráficos na identidade visual de embalagens.

Veja, por exemplo, este case de embalagens desenvolvidas pelo designer


russo Nikita Konkin para uma marca de massas. Mesmo com tamanhos e formas
diferentes, cada embalagem mantém sua unidade visual como um todo graças aos

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fortes ingredientes visuais. A cor da embalagem, o corte especial que mostra o tipo
de massa, as fontes, o posicionamento do logo e o espaçamento dos elementos.
Mesmo vistas unitariamente, você sabe do que se trata.

Figura 7.4 – Projeto gráfico para embalagens de massas


Fonte: Nikitos / Divulgação (2016)

Outro case bem interessante para observarmos a aplicação de um projeto


gráfico na identidade visual de uma empresa e posterior aplicação em sites e
embalagens é o da Kidsters – marca russa de roupas infanto-juvenis, criado pelo
designer Ivan Burmistrov. Perceba que os elementos fortes de reconhecimento do
projeto e fortalecimento da marca e conceito estão presentes não apenas no logotipo,
mas em sua papelaria, embalagens e website.

Figura 7.5 – Cores, conceito, logotipos e elementos na papelaria


Fonte: Ivan Burmistrov behance.net (2018)

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Figura 7.6 – Cores, conceito, logotipos e elementos na papelaria


Fonte: Ivan Burmistrov behance.net (2018)

Figura 7.7 – Ccores, conceito, logotipos e elementos nas embalagens


Fonte: Ivan Burmistrov behance.net (2018)

Figura 7.8 – Cores, conceito, logotipos e elementos no site


Fonte: Ivan Burmistrov behance.net (2018)

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Figura 7.9 – Cores, conceito, logotipos na identificação dos funcionários da empresa


Fonte: Ivan Burmistrov behance.net (2018)

E tem muito mais a ser visto no portfólio do artista. É um case extremamente


completo e você pode vê-lo todo no link que está nas referências! Vale a pena
observar as possibilidades de aplicação da identidade visual e seu projeto gráfico.

Todo projeto gráfico precisa ter um conceito forte e elementos que irão se
repetir e marcar presença em várias peças, dando a elas uma unidade visual. Um
projeto gráfico interessante pode (e deve) ser aplicado até mesmo em eventos. O
bacana é quando o designer consegue definir vários elementos, pulverizando-os ao
longo do job para que ele, apesar de ter uma identidade única, não fique cansativo e
ou repetitivo.

Anteriormente, falamos de projetos gráficos na área editorial, eles podem ser


feitos para revistas, jornais, livros e portais. Os projetos gráficos editoriais não levam
em conta apenas seu conceito, identidade visual e sua unidade, mas também a
manutenção dessa identidade, a cada edição publicada. Por essa complexidade (ter
uma revista diferente a cada edição e mesmo assim fazer parte de um conjunto),
vamos utilizar esse braço do projeto gráfico para explicar um pouco melhor.

Ao criar um projeto editorial, levam-se em consideração vários fatores, como


público, legibilidade, combinação de fontes, estilo fotográfico, mancha de texto e até
mesmo os fios que serão usados na sua criação. Nestes dois casos, veremos duas
revistas de design, ambas para o mesmo público, mas com características e
personalidade visual completamente diferentes.

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Figura 7.10 – Capa da Revista Computer Arts


Fonte: Editora Europa (2018)

O primeiro caso é o da Computer Arts, da Editora Europa: a capa possui uma


diagramação-padrão de revistas de banca que precisam chamar a atenção em meio
a tantas outras publicações, com o fato de suas chamadas serem grandes e o título
(logotipo da revista) posicionado à esquerda superior. Não é por acaso – além de ser
a zona primária de leitura (nossa leitura é de cima para baixo e da esquerda para
direita – essa mesma regra, geralmente é utilizada na criação de sites e apps), é a
parte da revista que geralmente fica exposta sob as outras nas prateleiras de uma
banca de revistas.

Figura 7.11 – Reparem como as revistas são posicionadas em prateleiras nas bancas
Fonte: support.mediabookers.nl. (2018)

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A diagramação da Computer Arts é feita em duas colunas móveis, com os fios


grossos e pesados, e as manchas de texto possuem quase o mesmo peso dos fios.
Os títulos seguem discretos, embora sejam verticalizados, o que confere movimento.

Figura 7.12 – Dupla de índice e editorial, símbolos fortes e verticalizados


Fonte: Editora Europa (2018)

Figura 7.13 – Matérias curtas em duas colunas, fundos com interferências


Fonte: Editora Europa (2018)

Já neste segundo caso, temos uma capa limpa e o impacto está no uso do
fundo e figura, sendo um projeto experimental. Sua distribuição não é feita em banca,
então, não existe essa preocupação de venda, embora o logotipo seja mantido na

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Zona Primária (superior esquerdo, já que a leitura ocidental é da esquerda para a


direita) da página.

Figura 7.14 – Capa minimalista que prioriza a ilustração


Fonte: issuu.com/revistadot/docs/dot9 (2018)

Percebam que, mesmo que as duas revistas falem do mesmo assunto, a revista
DOT trabalha o fundo de maneira mais limpa, mantendo o branco com menos
interferências. Sua colunagem é móvel: em algumas páginas, há duas; em outras
uma; e há páginas com cinco colunas.

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Figura 7.15 – Projeto prevê várias colunagens diferentes


Fonte: issuu.com/revistadot/docs/dot9 (2018)

Os títulos são claros em sua função, com fontes maiores e as fotos são mais
abertas e trabalhadas como elementos de ilustração e informação na página.

Figura 7.16 – Títulos horizontais, imagens funcionam como linguagem


Fonte: issuu.com/revistadot/docs/dot9 (2018)

As legendas são nítidas e o branco da página é trabalhado de forma que dê


movimento à leitura e ao projeto.

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Figura 7.17 – Diagramação prioriza o movimento


Fonte: issuu.com/revistadot/docs/dot9 (2018)

O projeto gráfico de um trabalho são elementos reunidos para dar forma a um


job antes mesmo de ser terminado. Por isso é importante planejar e prototipar o
trabalho, assim, podemos verificar se funciona ou não, se está coerente com o público
ao qual se destina e se a forma planejada é mesmo a melhor maneira de transmitir a
informação, afinal, trata-se sempre de um projeto de comunicação (seja ele um projeto
editorial, uma identificação empresarial, sites, propagandas ou embalagens) e existe
uma mensagem que precisa ser passada.

Vejamos, por exemplo, uma revista de esporte e vida saudável. Ela precisa ser
dinâmica, tanto em sua diagramação quanto nos elementos utilizados e ter fontes que
graficamente lembrem um corpo saudável e ágil. No projeto que veremos a seguir, as
colunas são estreitas para verticalizar, as fotos serão sempre em movimento e mesmo
a diagramação, por meio de boxes e fios mais finos e mais grossos, que ajudam a
compor esse movimento.

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Figura 7.18 – Fotos com movimento, fios e outlines, fontes leves e lights
Fonte: issuu.com/ocalastyle/docs/healthylivingmagazinesfeb16 (2018)

Figura 7.19 – Colunas estreitas e alongadas dão a sensação de leveza


Fonte: issuu.com/ocalastyle/docs/healthylivingmagazinesfeb16 (2018)

As fontes utilizadas são as mais light, estreitas e itálicas para dar a sensação
de movimento, que mostra a saúde e corpos mais esbeltos; e as bolds, em títulos, são
usadas na versão outline. Os fios vermelhos compõem uma moldura às páginas e dão
identidade sem a sensação de urgência.

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Figura 7.20 – Os fios e outros elementos se repetem dando unidade à edição


Fonte: issuu.com/ocalastyle/docs/healthylivingmagazinesfeb16 (2018)

Figura 7.21 – Diagramação, fios e fontes para manter a unidade


Fonte: issuu.com/ocalastyle/docs/healthylivingmagazinesfeb16 (2018)

Na matéria sobre alimentação, vemos os fios se repetirem e as fontes, idem.


Como a matéria é um alerta à saúde coronariana e ao ataque cardíaco, os diversos
boxes dão o movimento e os fios vermelhos, que vimos em páginas duplas, foram
aplicados para fornecer a dramaticidade necessária à matéria.

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As colunas estreitas e, muitas vezes, assumindo o desenho do boxe ao lado


dão movimento e a sensação de urgência e atenção do assunto. Mesmo sendo duas
matérias de assuntos completamente diferentes, identificamos muito rapidamente que
pertencem a uma mesma revista. Como já dissemos, os grafismos escolhidos se
repetem ao longo do projeto.

Lembre-se de que, muitas vezes, quem cria o projeto gráfico não é quem executa
o trabalho. Às vezes, um escritório ou agência cria e os fornecedores específicos
do seu cliente executam o seu trabalho, então, seja absolutamente detalhista ao
criar um projeto, se possível, crie um manual para ele.

7.2 Elementos principais de um projeto gráfico

Na hora de compor um projeto gráfico completo (lembrando sempre que,


quando falamos em gráfico, não nos referimos apenas a impressos, mas a todo
trabalho que utilize elementos gráficos – visuais – para ser elaborado), é importante
ter em mente alguns itens que devem ser pensados com carinho. Todos eles devem
corresponder ao objetivo e, obviamente, responder ao que você projetou e o cliente
aprovou.

Grafismos – elementos gráficos que produzem movimento e dão unidade sem


precisarmos utilizar o logotipo em todas as peças. A repetição de um grafismo ajuda
a dar ao projeto completo – principalmente àqueles compostos por muitas peças – a
surpresa em cada uma, não permitindo que ele se torne cansativo ou monótono. O
grafismo criado para um projeto não precisa, necessariamente, ser aplicado de
maneira igual em todas as peças, lembrando que a quebra da monotonia e a atração
fazem parte da criação de um projeto gráfico bem-sucedido.

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Figura 7.22 – Apesar de diferentes as texturas criadas, possuem o mesmo tipo de grafismo
Fonte: http://www.muc-con.org/well-designed-business-cards.htm (2018)

Imagens e figuras – as figuras complementam o conteúdo escrito e, muitas vezes,


são tão ou mais importantes que o texto em si. Para mídias sociais, por exemplo, o
texto fica quase em segundo plano. A escolha de imagens coerentes com a linguagem
escolhida para o projeto é de suma importância.

Em um projeto visual no qual você opte por trabalhar com ilustrações em


vetores, observe se todos têm a mesma linguagem, se os fios (contornos) dos
desenhos têm a mesma espessura, se têm texturas similares. Digamos que você, na
criação de um projeto, utilize ícones para complementar e compor, observe se todos
têm a mesma linguagem, fica muito estranho, por exemplo, usar ícones minimalistas
misturados com realistas, além de não trazer uma unidade visual, podem acabar
confundindo o leitor da mensagem.

Por exemplo, se o projeto pede a imagem de um garoto com tecnologia e você


precisa de mais de uma imagem, evite aquelas com linguagens diferentes. No
exemplo, temos imagens com o mesmo conceito, a mesma mensagem, mas com
estilos completamente diferentes. Isso, em um único projeto, pode ficar confuso.

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Projeto Página 20

Figura 7.23 – ilustrações sobre o mesmo tema com linguagens bem diferentes
Fonte: freepik,com (2019)

Caso você opte por um projeto por uma linguagem minimalista, mantenha
essa linguagem até mesmo nas imagens escolhidas, se optar por algo mais cheio de
detalhes e realismo, procure trabalhar com imagens que traduzam esse conceito. O
conceito precisa ser levado muito a sério na hora de compor um projeto gráfico, ele
precisa estar presente em todo o trabalho para torná-lo coerente.

Formato – é a forma e o tamanho do produto final. Pode ser um cartaz, um catálogo,


um livro, uma revista, uma vitrine de Youtube, uma abertura de fanpage, um post de
Instagram, uma embalagem e mesmo um site. O tamanho e o formato irão depender
do canal que será utilizado para efetuar a comunicação e deve combinar com a visão
do designer, suas considerações práticas. Nessas considerações, o designer deve
incluir quem é o público alvo, onde esse design ou mensagem será visto, qual a
natureza da informação a ser passada. Um projeto criado para o público adulto, classe
AB, por exemplo, terá uma linguagem e formatos de saídas completamente diferentes
de uma campanha criada para o público adolescente. A escolha do formato é baseada
principalmente em quem é esse público e no seu produto (mensagem a ser passada).

Esse formato também determina a quantidade de informação e a disposição


usada para passar a mensagem. Um pôster, por exemplo, tem muito mais espaço que
um Push up de Instagram, embora a linguagem deva ser a mesma para todas as
peças, como essa informação será passada é diferente. Isso não quer dizer que o
Push up seja raso, enquanto o pôster fique superlotado. A organização desses layouts
nos formatos é a coisa mais importante que você precisará saber.

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Além da distância física da qual as pessoas verão o design (muda


completamente de formato para formato), organizar e dividir a página entre textos e
imagens, de maneira equilibrada, trabalhando a hierarquização e o alinhamento é o
que determinará que seu layout e projeto sejam ou não bem-sucedidos. Vale lembrar
que, quando for migrar o seu projeto para o formato digital, tela ou monitor, há
considerações específicas que você precisará levar em conta. Uma delas é que seu
design pode líquido ou responsivo, se adaptando para preencher corretamente
espaços, seja no monitor ou no smartphone por exemplo.

Outro aspecto que deve ser levado em conta, ao trabalharmos um projeto para
diferentes formatos, são as margens de cada saída e o tamanho das colunagens, além
do tipo de fonte a ser utilizado.

Vamos usar como exemplo o mais novo lançamento da DC. Aquaman foi um
filme bastante aguardado e sua divulgação vem desde o final de 2017 e início de 2018.
Tantos os primeiros pôsteres que apresentam os personagens, como os pôsteres
finais, possuem a mesma identidade visual de projeto, o qual foi mantido em todos os
formatos de comunicação, até mesmo no combo promocional da rede de cinema
Cinemark.

Figura 7.24 – Pôsteres promocionais do filme Aquaman


Fonte: Google Imagens (2018)

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Figura 7.25 – Painel de anúncio do combo, exposto nos cinemas da rede


Fonte: Google Imagens (2018)

Figura 7.26 – Imagens da promoção para redes sociais, incluindo Instagram


Fonte: Google Imagens (2018)

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Figura 7.27 – Assinatura dos trailers oficiais do filme


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Figura 7.28 – Fanpage oficial


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Cada mídia utilizada teve sua linguagem respeitada pelo seu formato, embora
a identidade visual tenha sido única.

Nos formatos digitais, em especial a escolha das fontes para blocos de texto
deve ser feita, principalmente, levando em conta a sua legibilidade sobre o fundo, já
que a vibração da luz do monitor pode prejudicar a visibilidade de algumas delas em
tamanhos menores e em layouts responsivos.

Com os avanços tecnológicos, somos expostos e temos a chance de


usar dispositivos que dão suporte a imagens em movimento e que
podem mostrar uma variedade crescente em resoluções cada vez
maiores. Mesmo painéis relativamente básicos têm, agora,
capacidades fortes e variadas. Os designers dedicam-se cada vez

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mais a oferecer imagens em movimentos para sites, filmes, televisões,


redes sociais e propagandas on-line. (AMBROSE & HARRIS, 2012).

Filmes e propagandas tornaram-se comuns com o avanço das redes sociais e


do Youtube, sendo amplamente usados, hoje em dia, na maior parte dos projetos
gráficos completos e precisam ser levados em conta na hora de pensar os layouts.

Elementos de repetição – são todos os elementos criados para dar unidade visual a
um conjunto de criações e layouts que compõem o projeto gráfico. Os elementos de
repetição, além do logotipo, auxiliam na criação e manutenção dessa unidade.

Vejamos o caso da Netflix, um serviço de streaming sem local físico de acesso


público (lojas, por exemplo), é todo virtual, mas em muitos momentos, ela precisa ser
fisicamente representada. Para isso, o uso do logotipo, da fonte, das cores fortes
precisa estar bem representado e bem nítido, para que fique claro de quem é o evento,
brinde ou anúncio.

Figura 7.29 – Abre da página do Netflix, com as fontes, cores e logo


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Figura 7.30 – Lançamento da série O mecanismo


Fonte: Google Imagens (2018)

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Figura 7.31 – Cenografia do evento de premiação Netflix


Fonte: Google Imagens (2018)

Figura 7.32 – Stand da Netflix na CCXP 2016


Fonte: CCXP2016 (2018)

Figura 7.33 – Brindes distribuídos pela empresa


Fonte: Google Imagens (2018)

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Figura 7.34 – Fanpage oficial da Netflix Brasil


Fonte: Elaborado pela autora (2018)

Figura 7.35 – Imagem Promocional da série How get away with murder
Fonte: Instagram Netflix Brasil (2018)

Em todos os casos, os itens de repetição são as cores, o logotipo, o símbolo,


os fios, que fazem parte do logotipo anterior, e foi incorporada à linguagem visual, a
repetição do vermelho e preto em todos as mídias. Em qualquer um dos casos, o leitor
imediatamente percebe tratar-se de algo relacionado ao serviço de streaming.

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Cores, fontes, símbolos e ícones são sempre a forma mais comum e fácil de
você criar unidade visual em um projeto. Como no caso do Netflix, o projeto não é algo
criado e lançado conjuntamente. São vários projetos e eventos, em momentos
diferentes, que precisam ser entregues como uma única coisa. Ao criar um projeto
gráfico é preciso imaginar essa trilha e estar atento a esses itens.

Ritmo e hierarquia – todo projeto que se preze precisa ter esses dois itens
importantes. Sabe a surpresa visual? Aquela que atrai o leitor imediatamente para o
seu projeto? Ela é dada, principalmente, por esses dois itens.

Eles são itens que precisam ser avaliados a cada peça criada. Ritmo e
hierarquia fazem com que suas peças não se percam no meio de tantas outras ou que
sua mensagem deixe de ser passada.

Por exemplo, cartazes de exposições, capas de livros, home de sites são


mídias em que podemos explicar isso bem facilmente, por que são mensagens que
precisam ser passadas quase que instantaneamente. Na maioria dos casos, por
exemplo, o título do livro, filme ou mensagem é quem ganha na hierarquia sobre o
título do autor.

Figura 7.36 – Capa de livros onde o título impacta hierarquizando sobre o nome do autor
Fonte: Google Imagens (2018)

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Nas capas dos dois livros apresentados, o título é o mais importante, depois a
imagem e, por fim, os autores de cada um. O ritmo de #Girlboss é forte e frenético,
isso aparece nos textos enviesados e na # colocada nas palavras girl boss, remetendo
imediatamente à internet. Em Extraordinário, o desenho infantil e a fonte entregam a
que vem e o ritmo é mais suave, quase melancólico, o que é reforçado pelo tom azul,
utilizado de fundo.

Já no caso do cartaz de lançamento de Logan, a imagem traz, sozinha, o plot


do filme, sobre quem é a história e, por isso, ela ganha maior destaque. O nome do
filme – Logan – vem na sequência, depois, quando será lançado e, por último, fica a
assinatura do filme (produtores, por exemplo).

Figura 7.37 – Cartaz de lançamento de Logan


Fonte: Google Imagens (2018)

O movimento fica por conta da garra exposta em contraponto com o bloco de


texto no canto inferior. A força fica na imagem e o movimento descendente do olho
vem do braço, passando pela mensagem principal, que era a dúvida sobre o Logan
ter ou não uma filha, terminando nas garras que, colocadas dessa forma, ganham o
infinito.

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Outro exemplo que sempre deixa clara a questão de hierarquização e ritmo de


leitura visual são os convites de casamento.

Figura 7.38 – Fontes e posicionamento imprimem o ritmo da leitura e a hierarquia da informação


Fonte: www.elli.com (2019)

No convite, a frase We do (nós estamos) é a principal mensagem, o segundo


item que se vê, mesmo antes de ler, é o nome dos noivos. Mesmo que não lêssemos
o resto, ficaria implícito, visualmente, que é um convite para um casamento, no qual
Renee e James são os noivos. O movimento fica por conta da fonte e de seu desenho
caligrafado. Logo abaixo dos nomes dos noivos, temos duas frases em caixa alta,
indicando a data e o local. Essa ordem obedece ao que geralmente acontece quando
criamos algo, por exemplo, para um evento. O que é o evento? De quem é o evento?
Qual a data do evento e onde será? Essa foi a maneira encontrada pelo designer para
hierarquizar essas informações e dar um ritmo diferente e atrativo para algo que é
somente lettering e precisa informar.

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Figura 7.39 – Cartaz de exposição sobre interferência urbana


Fonte: http://correiodoserido.com.br/ (2019)

No exemplo do cartaz de arte urbana, apesar de o local estar no ponto inicial


da leitura, o tema da exposição continua sendo a primeira coisa que você lê, logo na
sequência, o restante das informações, quase com pesos similares. O ritmo fica por
conta da imagem de fundo, cortada pelo fio texturizado no meio do cartaz.

7.3 Relembrando o processo de criação de um projeto

7.3.1 Fase Um - O briefing e o entendimento do seu trabalho

Antes de começar qualquer projeto, é importante saber exatamente o que é


esse projeto. Por exemplo, se você iniciar um projeto de logotipo, sem antes saber o
que seu cliente quer com ele e quais aplicações ele poderá pedir para esse logo, você
pode acabar mensurando um projeto menor e mais barato do que seria o ideal. Fora
o seu cronograma e prazos, que podem mudar e você acabar sendo cobrado por algo
que não foi combinado previamente. Pense na possibilidade de um contrato bem
detalhado, juntamente com seu orçamento, lembre-se da máxima “o combinado não
sai caro”.

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Nesse momento, é hora também de definir os acabamentos que você imagina


para o seu projeto. Se haverá acabamentos especiais, como Pantone ou hotstamp,
por exemplo. Acabamentos que apresentam custos diferentes mudam o orçamento
do seu trabalho.

Figura 7.40 – Exemplo da aplicação de identidade em projeto especial


Fonte: Rockdesign.com (2018)

Sempre verifique, antes de fechar com seu cliente, os custos com fornecedores
(se você for o responsável por isso) e se não forem os seus fornecedores, os formatos
que eles trabalham e adapte seu briefing e orçamento a essas questões, inclusive, no
quesito prazo. Se os fornecedores não forem seus parceiros, deixe claro que o prazo
estipulado é do processo criativo.

Sempre embuta, nessa parte do processo, os valores relativos às imagens, sua


produção/compra, fontes e demais recursos que forem necessários.

Ser designer, em outras palavras, é saber projetar.


Se você está na área e não trabalha baseado em projetos bem estruturados, está
na hora de rever seus conceitos. Nenhum job consegue sair com qualidade sem
um bom projeto por trás.

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7.3.2 Fase Dois - Desenvolvendo o layout e suas ideias

Briefing e orçamento aprovado, é hora de começar a compor as ideias por meio


de layouts. Essa é a parte em que você começa a colocar na sua área de trabalho
todas as suas ideias, dando vida ao seu trabalho. Nessa hora, você definirá o que
usará do que foi pesquisado e entendido anteriormente. Também é nessa fase que,
após definir tudo, você apresentará ao cliente para aprovação/prováveis modificações.

Mantenha sempre o costume de passear por bancos de imagens e guardar


referências bacanas nas caixas de luz que a maioria deles tem. Conheça os
bancos de imagem a fundo, isso facilita na hora de ter as ideias iniciais de um
layout.

7.3.3 Fase Três - Dando saída ao seu projeto

Após todas as revisões gráficas, inclusive, ortográficas (lembre-se: essa


responsabilidade também é sua, habitue-se a trabalhar com um revisor profissional),
é hora de arte finalizar, fechar os arquivos e enviar para suas saídas. Sejam gráficas
ou digitais e até mesmo arquitetônicas.

Figura 7.41 – Escritório do Google em Zurique, traduz fielmente as ideias da empresa


Fonte: midiaboom.com.br (2018)

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REFERÊNCIAS

AMBROSE, Gavin; HARRIS, Paul. Layout. Porto Alegre: Bookman, 2012.

AMBROSE, Gavin; HARRIS, Paul. Fundamentos de um design criativo. Porto


Alegre: Bookman, 2012.

ARTY, David. Guia sobre Grid. 2016. Disponível em


<https://www.chiefofdesign.com.br/guia-sobre-grid/>. Acesso em: 13 dez. 2018.

DENARDI, Davi. 7 elementos que todo projeto gráfico editorial deve ter. 2017.
Disponível em: <https://medium.com/design-editorial/7-elementos-que-todo-projeto-
gr%C3%A1fico-editorial-deve-ter-834aa4d9d012>. Acesso em: 01 jan. 2019.

GORDON, Bob; GORDON, Maggie. O Essencial do Design Gráfico. São Paulo:


SENAC, 2014.

HOLLIS, Richard. Design Gráfico – Uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes,
2001.

JUSTO. Tiago Cesar Teixeira. Diagramação, fundamentos e técnicas. SENAI,


2017.

MATTOS, Walter. Grids no design gráfico: o que você precisa saber antes de
começar a usar. 2016. Disponível em: <https://waltermattos.com/artigos/grids-no-
design-grafico-o-que-voce-precisa-saber-antes-de-comecar-a-usar/>. Acesso em: 13
dez. 2018.

MB. Mídia Boom. Escritórios do Google em Zurique. Disponível em:


<https://midiaboom.com.br/infos-brasil/escritorio-do-google-em-zurique/>. Acesso
em: 21 nov. 2009.

SAMARA, Timothy. Ensopado de Design Gráfico. São Paulo: Blucher, 2005.

SILVA, Rafael Souza. Diagramação – O planejamento visual gráfico na comunicação


impressa. São Paulo: Summus, 1985.

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