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Rafael Baptista Rabello mais conhecido como Rafael Rabello nascido em 31 de outubro de

1962 e veio a falecer em Rio de Janeiro, 27 de abril de 1995 foi um violonista e compositor
brasileiro, ligado ao choro e à música popular brasileira. Um virtuoso deste instrumento, ele é
considerado um dos maiores violonistas brasileiros de todos os tempos, sobretudo em sua
especialidade, o violão de sete cordas.

Rabello nasceu em uma família musical: sua irmã Luciana Rabello se tornou conhecida com o
seu cavaquinho, e seu primeiro professor de violão foi um irmão mais velho. Ele também
tomou lições de violão com Jayme Florence (o famoso “Meira”, que também deu aulas a Baden
Powell nos anos 1940). Ele passou a tocar o violão de sete cordas influenciado por Dino 7
Cordas. Ele aos 11 anos de idade compôs sua primeira música em forma de prelúdio e na sua
adolescência já tocava profissionalmente: sua primeira aparição como coadjuvante foi aos 14
anos, em uma gravação de choro feita pelo violonista clássico Turibio Santos.

Rafael, por um tempo, dedicou-se somente ao violão de sete cordas, chegando, inclusive, a
adotar o nome “Rafael 7 Cordas” (o mesmo nome de seu primeiro álbum). No início dos anos
1980, ele participou como instrumentista em famosas gravações de samba, como por exemplo:
“Minha Missão”, de João Nogueira.

No início dos anos 1990, Rabello descobriu que havia contraído o vírus HIV, causador da AIDS.
Na época, houve a suspeita de que isso tivesse acontecido numa transfusão sanguínea dois
anos antes, em uma internação após um acidente com um táxi ocorrido em 27 de maio de
1989 no Rio de Janeiro; mas, como relata na sua biografia sobre Rabello, o pesquisador Lucas
Nobile conversou com familiares do músico e com médicos que eram próximos a ele na ocasião
e todos negaram que tivesse havido uma transfusão. De qualquer forma, nos anos seguintes,
em desespero, Rabello passou a consumir cocaína.

Em 1994, Rafael Rabello deixou o Brasil, já com problemas com as drogas, e foi para os
Estados Unidos com a perspectiva de expansão de sua carreira profissional. Chegando lá,
começou a lecionar em uma universidade de música em Los Angeles. Paralelamente, começou
a libertar-se das drogas. Mais tarde, porém, Rafael precisou voltar ao Brasil para breve trabalho
aprovado pela Fundação Cultural Banco do Brasil: a realização de um disco resgatando a obra
do compositor Capiba.

Já no Rio de Janeiro, como não mais residia na cidade, Rafael acabou se hospedando no Hotel
Sheraton, em São Conrado e não na casa da família, como combinado anteriormente.

Em 1995, Rafael pediu para ser internado para tratamento de desintoxicação; no entanto, em
27 de abril, faleceu dormindo no hospital, um dia depois de ter sido avaliado pelos médicos
como “ótimo”.

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