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Este texto foi adaptado de: Pereira, Luciane Reis Raposo. Integração espacial no mercado brasileiro de
boi gordo. Viçosa : UFV, 2005. (Tese de Doutorado)
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Na literatura de séries temporais, este conceito se refere à estacionariedade fraca. Nota-se que uma
série pode ser estacionária com tendência determinista.
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STOCK e WATSON (2004) enfatizaram que procedimentos com maior poder de teste têm
probabilidade maior de rejeitar a hipótese nula de uma raiz unitária contra a alternativa de
estacionariedade quando a alternativa é verdadeira, razão por que têm maior capacidade de distinguir
uma raiz unitária de uma raiz grande, mas menor do que um.
1.1. Teste Dickey-Fuller e Dickey-Fuller Ampliado
H0: = 1,
H1: < 1.
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Refere-se ao termo de erro que obedece às pressuposições clássicas de média zero, variância constante
e não-autocorrelacionado.
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Yt = (-1) Yt-1 + + xt´ + t, (2A)
Yt = Yt-1 + xt´ + t. (3A)
em que Yt-1 = (Yt-1 - Yt-2), Yt-2 = (Yt-2 - Yt-3), etc., ou seja, usam-se termos
diferenciados defasados. O número de termos diferenciados defasados incluídos
no modelo é, muitas vezes, determinado empiricamente, de modo que o termo de
erro da equação (4A) se torne um ruído branco. A hipótese nula é de que = 0,
ou = 1, isto é, há uma raiz unitária em Y (Y é não-estacionário). Quando o teste
DF for aplicado a modelos descritos na equação (4A), será conhecido como teste
Dickey-Fuller Aumentado (ADF). No teste ADF existem as mesmas
distribuições assintóticas do DF e utilizam-se, portanto, os mesmos valores
críticos tabulados por MACKINNON (1996).
Vários procedimentos têm sido utilizados na determinação do número de
defasagens incluídas em modelos do tipo expresso na equação (4A), podendo-se
citar os critérios de Akaike (AIC) e de Schwarz (SC), que correspondem a
i = (1/T) et-j,
(7A)
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em que é o desvio-padrão de ; s, desvio-padrão do resíduo; e t, valor do teste
t para .
No teste Phillips-Perron, assim como no Dickey-Fuller, utilizam-se os
mesmos valores críticos de MACKINNON (1996).
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Yt = xt + zt, (10A)
em que xt é um processo do tipo passeio aleatório, tal que xt = xt-1 + vt, sendo
vt iid (0, v2) e zt, um processo estacionário, I(0).
O teste da hipótese nula de estacionariedade de Y t, contra a alternativa de
não-estacionariedade, é equivalente aos testes das seguintes hipóteses nulas e
alternativas:
H0: v2 = 0,
H1: v2 0.
Caso a hipótese nula seja aceita, a série Yt será composta por uma
constante e por um processo estacionário zt, sendo, portanto, estacionária.
Segundo LÜTKEPOHL e KRÄTZIG (2004), considerando que Y t seja
composta por uma constante e por um processo estacionário zt, a estatística de
teste será obtida por
KPSS = , (11A)
. (12A)
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Caso a série Yt contenha o termo tendência determinista, a relação (10A)
será modificada para
Yt = 1t + xt + zt (13A)
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Os valores críticos foram simulados por ELLIOT et al. (1996), para
T={50, 100, 200, }. Caso a estatística ERS seja inferior aos valores críticos,
rejeitar-se-á a hipótese de não-estacionariedade da série.