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Segundo Silva Ribeiro, (2004) a degradação ambiental é caracterizada por desmatamentos,

derrubada da floresta e a queima da vegetação tendo por objetivo aumentar as áreas limpas
para atender atividades econômicas como agricultura e pecuária.
Segundo a política nacional de meio ambiente, a degradação ambiental é toda alteração
adversa as características do meio ambiente e ela ocorre principalmente devido as ações
humanas.
Já Fernandes e Medeiros (2009) afirmaram que a região nordeste por possuir características
que o torna limitante para algumas atividades agropastoris é um histórico de ações mitigadoras
equivocadas, responsáveis por um desenvolvimento limitado, o coloca com sérios problemas
de ordem ambiental, principalmente pelo desmatamento e queimadas.
Tais atos criam diferentes pontos de vista sobre suas ações, motivos, conveniências e
consequências. Pois a própria degradação ambiental é a consequência direta de atos humanos
em próprio benefício, seja principalmente econômico.
O nordeste tem uma vegetação rica em matérias primas, território e mão de obra barata. Com
esses fatores os portugueses viram vantagens em tal terra e ocorreu a colonização.

DESENVOLVIMENTO

Na contemporaneidade após mudanças diversas tanto na vegetação quanto na urbanização


foram iniciadas no momento em que a colonização se deu início. Segundo historiadores
brasileiros que estudam frequentemente a história do país confirmaram que a data de início
da colonização foi em 22 de abril de 1500 no litoral nordestino. Visto que povos não
conhecidos já estavam na terra, os portugueses visaram analizar a situação destes, “como
viviam”, “quem eram” e “como chegaram ali”.
Os principais fatores que analisaram foram seus conhecimentos agrários e seus
desconhecimentos gerais nas áreas de trabalho com retorno monetário. Desta forma estes
povos denominados indígenas/ indios passaram a trabalhar para os portugueses na terra
recém encontrada na exploração de produtos novos, ou seja, matéria prima em grande
abundância, tais como a cana-de-açúcar e pau-Brasil.
Deste início é possível notar que os interesses econômicos nas terras brasileiras poderiam
causar prejuízos futuramente, porém os interessados no valor econômico recompensado por
essa exploração exacerbada não validaram as possíveis consequências de tais atos. A região
nordestina do Brasil fora explorada em grande massa incialmente por primeiro contato e
interesses de produção e cultivo, isso fez que esta região sofresse danos ambientais que duram
até oito séculos após o ocorrido.
Segundo a PNCD (Plano Nacional de combate à Desertificação) o Nordeste brasileiro apresenta
causas de desertificação do solo em consequência do desmatamento desenfreado das grandes
áreas que apresentam matas que guardam a enorme diversidade de plantas e animais do
Brasil. Esta ação ocasiona uma série de consequências negativas, como a perda da
biodiversidade, degradação do solo, processos erosivos e escoamento superficial. Tais
consequências se iniciaram no século XV marcados pelas grandes navegações europeias que
iniciaram este processo na região.

CONCLUSÃO

Desta forma é possível notar que um único nome considerado um problema abrange muitos
outros ainda mais perigosos para o futuro do nordeste.
Apesar de ainda ter divulgação e trabalhos de consciencialização em escolas, ambientes
acadêmico no geral , e meios de comunicação o nordeste ainda sofre diariamente com tais
problemas e consequências destes. Não há possibilidade de impedir que estes não aconteçam
mas é possível e urgentemente necessário que sua frequência é longa escala diminua.
É necessário maior presença de políticas envolvendo o problema, a presença dos poderes
legislativo e judiciário do país principalmente na tarefa de criminalização em potência para tais
atos. Em documentos existe uma lei elaborada com o objetivo de trazer punições
administrativas e penais para condutas e atos que causem danos ao meio ambiente (lei
9.605/98) porém a existência desta não é seguida de forma arrisca ou de extrema necessidade
e precaução. A problematização da exploração, da degradação, e desertificação do nordeste
não existe, e em algum dia se haver continuidade de tal ato parte rica da fauna e flora brasileira
também será inexistente.

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