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ATIVIDADE DE FIXAÇÃO – CIVIL I

1. Quando de uma viagem a Fortaleza, ocorrida em maio de 2011, o casal Carolina e Rodrigo
foram fotografados pelo gerente do Quiosque do Vento Ltda., de modo a registrar a presença
em uma parede de fotos. No entanto, sem consentimento do casal, o gerente, no mês seguinte
à visita deles, imprimiu a foto em tamanho superior ao das demais da parede de exposição e a
inseriu em um grande cartaz publicitário afixado na parte externa do estabelecimento. Em maio
do corrente ano, Carolina e Rodrigo retornam a Fortaleza e, para rememorar a viagem de 2011,
visitam o Quiosque do Vento. Lá chegando, deparam-se com o enorme cartaz e exigem, de
imediato, a sua retirada.
Essa exigência de Carolina e Rodrigo é:
a. abusiva, visto que permitiram se fotografar pelo estabelecimento;
b. inadequada, pois nada mais podem pleitear após o decurso de tanto tempo;
c. correta, pois não há desonra ao casal;
d. ilícita, já que o local em que foram fotografados é público;
e. adequada, pois o direito de personalidade é imprescritível.

2. Pedro de Oliveira, maior e capaz, quer acrescer a seu nome o pseudônimo “Marisco”, pois é
pescador e deseja candidatar-se a vereador usando o nome pelo qual é conhecido em Cananeia, o
que é notório na cidade, passando a chamar-se Pedro Marisco de Oliveira. Sua pretensão
a. será indeferida, porque o acréscimo do pseudônimo não é permitido após a maioridade, a fim de
resguardar direitos de terceiros.
b. será indeferida, porque “Marisco” é nome de um animal marinho, não podendo ser utilizado
como pseudônimo
c. poderá ser deferida, mas somente para fins sociais, estritamente, não gozando da proteção legal
dada ao nome na mesma extensão.
d. será indeferida, porque o pseudônimo não tem previsão legal de acréscimo ao nome.
e. poderá ser deferida, gozando o pseudônimo, adotado para atividades lícitas, da mesma proteção
que se dá ao nome.

3. Cláudia, apresentadora de um telejornal na televisão aberta, teve sua foto na praia divulgada em
revista de circulação nacional. Além da foto divulgada, a revista fez uma matéria afirmando que
Cláudia estaria usufruindo suas férias com dinheiro ilícito. Um escritório de contabilidade
aproveitou a foto e a notoriedade do fato para fazer propaganda dos serviços oferecidos pelo
escritório.
Diante dos fatos narrados, responda corretamente.
a. É civilmente responsável pelo ressarcimento de dano, decorrente de publicação pela
imprensa, apenas o autor do escrito.
b. Para Cláudia ter direito a indenização, é necessário fazer prova do prejuízo sofrido.
c. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações
que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória.
d. Por se tratar de fato notório, o escritório de contabilidade pode usar o nome de Cláudia em
propaganda comercial.
e. Não é cabível indenização por dano moral no caso descrito uma vez que a publicação das
fotos de Cláudia não causaram a ela dor e sofrimento.

4. Segundo o Código Civil, são atributos dos direitos da personalidade:


A. intransmissibilidade, impessoalidade e imprescritibilidade
B. irrenunciabilidade, materialidade e intransmissibilidade
C. irrenunciabilidade, intransmissibilidade e indisponibilidade
D. indisponibilidade, imprescritibilidade e materialidade

5. Os direitos da personalidade:
A. Não estão previstos no Código Civil Brasileiro.
B. São renunciáveis.
C. Não pode o seu exercício sofrer limitação voluntária.
D. São transmissíveis.

6. Sobre os direitos da personalidade, é correto afirmar, EXCETO:


A. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a
intervenção cirúrgica.
B. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome.
C. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.
D. O pseudônimo, mesmo adotado para atividades lícitas, não goza da proteção que se dá ao nome.

7. De acordo com o Código Civil, o ato de dispor do próprio corpo é


A. permitido sem indicação médica, mesmo que culmine em redução permanente da integridade
física.
B. proibido para depois da morte se por finalidade altruística.
C. proibido na hipótese de transplante.
D. permitido para depois da morte se para fins científicos.
E. permitido em qualquer hipótese, não sendo passível de revogação.

8. A respeito de nome civil, assinale a opção correta, conforme o Código Civil.


A. O nome da pessoa pode ser utilizado em propaganda comercial, mesmo sem a sua autorização.
B. A utilização do nome de uma pessoa por outrem em publicação cujo conteúdo a expõe a
desprezo público não é ilegal.
C. Pseudônimo adotado para o exercício de atividades lícitas não possui proteção.
D. Pseudônimo adotado para o exercício de atividades lícitas possui a mesma proteção assegurada
ao nome.
E. O nome da pessoa não pode ser utilizado em propaganda comercial, mesmo com a sua
autorização.

9. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem


pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a
utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da
indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se
destinarem a fins comerciais. É(São) parte(s) legítima(s) para requerer essa proteção em se tratando
de morto ou ausente:
A. apenas o cônjuge.
B. apenas o cônjuge e os ascendentes em linha reta.
C. cônjuge, ascendentes ou descendentes.
D. cônjuge, qualquer parente em linha reta ou colateral até o terceiro grau.
E. cônjuge, qualquer parente em linha reta ou colateral até o quarto grau.

10. A respeito de travestis e transgêneros, em ação direta de inconstitucionalidade, com


fundamento, entre outros, nos princípios da dignidade da pessoa humana, da honra e da imagem, o
Supremo Tribunal Federal decidiu que
A. ambos, independentemente da cirurgia de transgenitalização, ou da realização de tratamentos
hormonais ou patologizantes, têm o direito à alteração de prenome e gênero por meio de ação
judicial.
B. ambos, independentemente da cirurgia de transgenitalização, ou da realização de tratamentos
hormonais ou patologizantes, têm o direito à alteração de prenome e gênero diretamente no
registro civil.
C. ambos, independentemente da cirurgia de transgenitalização, mas condicionados à realização de
tratamentos hormonais ou patologizantes, têm o direito à alteração de prenome e gênero por meio
de ação judicial.
D. ambos, independentemente da cirurgia de transgenitalização, mas condicionados à realização de
tratamentos hormonais ou patologizantes, têm o direito à alteração de prenome e gênero
diretamente no registro civil.
E. os pedidos de alteração de prenome e gênero devem se basear em certificações médicas ou
psicológicas, pois não podem ser baseados unicamente no consentimento livre e informado pelo
solicitante, em razão da obrigatoriedade de comprovar os requisitos.

11. Acerca dos direitos da personalidade, segundo o Código Civil, considere as seguintes
proposições.
I. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a
intervenção cirúrgica.
II. É defeso, mesmo que por exigência médica, o ato de disposição do próprio corpo, quando
importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.
III. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.
IV. Os direitos da personalidade são, sem exceção, intransmissíveis e irrenunciáveis, podendo o seu
exercício sofrer limitação voluntária.
V. É inválida a disposição gratuita do próprio corpo, para depois da morte, ainda que com objetivo
científico.
Está correto o que se afirma APENAS em
A. I e II.
B. I e III.
C. II e IV.
D. III e V.
E. IV e V.

12. O Código Civil Brasileiro regulamenta que o domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela
estabelece a sua residência com ânimo definitivo. Dentre as alternativas abaixo, que tratam do
domicílio da pessoa natural, é correto afirmar, EXCETO:
a. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio
seu qualquer delas.
b. Quanto às relações concernentes à profissão, é também domicílio da pessoa natural o lugar onde ela é
exercida.
c. Considera-se não ter domicílio a pessoa natural que não tenha residência habitual.
d. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que
lhe corresponderem.

13. O Código Civil brasileiro prevê algumas espécies de pessoas que possuem domicílio necessário,
independente das disposições gerais sobre o tema. Assinale a alternativa que elenca todas essas hipóteses.
a. O incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.
b. Administração ou diretoria de pessoa jurídica com sede jurídica no estrangeiro, o servidor público, o
marítimo e o preso.
c. Administração ou diretoria de pessoa jurídica com sede jurídica no estrangeiro, o agente diplomático
brasileiro e o preso.
d. O incapaz, o agente diplomático brasileiro, o militar e o preso.

14. Ana e Paulo, médicos, casados, são pais de Júlia, estudante de 12 anos, e de André, oficial do exército.
A família tem residência em Belo Horizonte/MG, mas Paulo, desde a posse como médico no hospital municipal
de São Carlos/SP, vive, alternadamente, em Belo Horizonte/MG e em São Carlos/SP, onde permanece três dias
da semana em razão das suas atividades permanentes no hospital municipal de mesmo nome.

Com relação à disciplina jurídica do domicílio, analise os itens a seguir.

I. Todos os membros da família possuem domicílio voluntário em Belo Horizonte/MG.

II. Júlia, André e Paulo possuem domicílios necessários em Belo Horizonte/MG, no local em que servir e em São
Carlos/SP, respectivamente.

III. O domicílio de Paulo em São Carlos/SP é exclusivo para as relações concernentes à profissão.

Está correto o que se afirma em

a. I, apenas.

b. II, apenas.

c. III, apenas.

d. I e II, apenas.

e. I, II e III.

15. O domicílio pode ser definido como o local em que a pessoa pode ser sujeito de direitos e deveres na ordem
privada. Sobre o tema domicílio, assinale a alternativa correta.

a. O domicílio do militar é considerado como voluntário.

b. O domicílio convencional é aquele em que as partes contratantes especificam o onde se exercitarão os


direitos e obrigações resultantes do contrato.

c. No domicílio há uma mera situação de fato, tratando-se do local onde a pessoa é encontrada
ocasionalmente, não havendo ânimo de permanência.

d. A pluralidade de domicílios não é abrangida pela legislação civil. Assim, deverá o indivíduo optar pelo
domicílio onde exerça suas atividades laborais.
e. O domicílio do servidor público é o local onde, voluntariamente escolher fixar-se com ânimo definitivo.

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