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R: O pai da Sueli possui a legitimidade para pleitear os danos morais de sua filha, pois,
de acordo com o parágrafo único do Art. 20 do CC- se a pessoa atingida é morta ou
ausente, são partes legítimas para requerer a proteção o cônjuge, os ascendentes ou os
descendentes.
Com isso, ocorrerá a análise para avaliar se houve prejuízo avaliável ou indenizável.
Entende-se que a atitude da loja de móveis de negativar o nome de Sueli fere a honra e
seu direito de imagem o transformando em uma má pagadora, quando, na verdade, Sueli
agia de boa-fé e quitava as contas em dia.
Essa ofensa indevida aplicada a Sueli dá o direito de seu pai pleitear os danos morais em
nome da filha, porque é parte legítima para a proteção da imagem da filha sendo o seu
ascendente direto.
Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa
proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes.
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