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21/10/2023 19:32:14

MERITÍSSIMO JUÍZO DA VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE $


{processo_cidade}

${cliente_nomecompleto}, já cadastrado eletronicamente, vem,


respeitosamente, perante Vossa Excelência, por meio de seus
procuradores, apresentar RAZÕES FINAIS, nos termos do art.
364, § 2º, do CPC, pelos fatos e fundamentos jurídicos que
passa a expor:

O Autor ajuizou ação previdenciária pleiteando a concessão do


benefício de aposentadoria especial (NB $
{informacao_generica}), a partir do reconhecimento das
atividades nocivas desenvolvidas em diversos períodos
contributivos, na função de mecânico.

Procedida a citação, a Autarquia Previdenciária apresentou


contestação, ocasião em que, apesar do visível esforço
despendido, não logrou êxito em descaracterizar os argumentos
trazidos na inicial.

Período de ${data_generica} a ${data_generica}

Nesse interregno, o Sr. ${cliente_nome} laborou como mecânico


na ${informacao_generica}, estando exposto de forma habitual e Página 11
permanente a hidrocarbonetos aromáticos (óleos minerais e
querosene).

Observe-se que a pretensão do Segurado, ao contrário do


alegado pelo INSS, vem acompanhada de prova técnica, isto é,
PPRA da ${informacao_generica}. Veja-se:

(TRECHO DO PPRA)

Importante referir que o laudo em questão é prova suficiente


da atividade especial desenvolvida, tendo em vista que para

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BA  (73) 9.8865-7613 | (33) 9.9946-8230 | (21) 9.9946-6669 | (27)  (73) 3668-2458 | (73) 9.8865-7613 | (33) 9.9946-8230 | (27)

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períodos anteriores a 28/04/1995 aceita-se qualquer meio de


prova e, além disso, a jurisprudência pátria possui
entendimento absolutamente consolidado quanto à eficácia
probatória de laudos extemporâneos. Nesse sentido:

PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA ESPECIAL. REQUISITOS


PREENCHIDOS. Uma vez exercida atividade enquadrável como
especial, sob a égide da legislação que a ampara, o segurado
adquire o direito ao reconhecimento como tal e ao acréscimo
decorrente da sua conversão em tempo de serviço comum no
âmbito do Regime Geral de Previdência Social. Até 28/04/1995 é
admissível o reconhecimento da especialidade por categoria
profissional ou por sujeição a agentes nocivos, aceitando-se
qualquer meio de prova (exceto para ruído); a partir de
29/04/1995 não mais é possível o enquadramento por categoria
profissional, devendo existir comprovação da sujeição a
agentes nocivos por qualquer meio de prova até 05/03/1997 e, a
partir de então, por meio de formulário embasado em laudo
técnico, ou por meio de perícia técnica. Comprovado o
exercício de atividade especial por mais de 25 anos, a parte
autora faz jus à concessão da aposentadoria especial. (TRF4
5025019-14.2014.4.04.7200, TURMA REGIONAL SUPLEMENTAR DE SC, Página 11
Relator PAULO AFONSO BRUM VAZ, juntado aos autos
em 10/04/2018, grifos acrescidos)

No mesmo teor é a Súmula 68 da TNU:

O laudo pericial não contemporâneo ao período trabalhado é


apto à comprovação da atividade especial do segurado.

Outrossim, saliente-se que essa exposição a agentes nocivos à


saúde ou à integridade física NÃO precisa ocorrer de forma
permanente, para o reconhecimento de condição especial de

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trabalho antes de 29/04/1995, nos termos da Súmula nº 49 do


CJF. No mesmo sentido é o entendimento do Superior Tribunal de
Justiça, que afirma que a exposição habitual e permanente
somente foi trazida pela Lei 9.032/95, não sendo aplicável às
hipóteses anteriores à sua publicação, o que é o caso.

Destarte, comprovada a sujeição aos agentes químicos, é de ser


reconhecida a atividade especial com base no código 1.2.11
(tóxicos orgânicos – hidrocarbonetos) do Decreto 53.831/64.

Períodos de ${data_generica} a ${data_generica}

Nos lapsos acima, o Demandante continuou desenvolvendo a


atividade de mecânico automotivo, com exposição a diversos
agentes nocivos, porém, na categoria de contribuinte
individual.

Nesse sentido, importante pontuar que o Autor manteve


sociedade com o Sr. ${cliente_nome}, conforme contrato social
anexo ao processo administrativo, celebrado em $
{data_generica}. Registra-se que o Autor já desempenhava a
atividade de mecânico no período anterior a ${data_generica},
o que ocorreu nesta data foi tão somente a formalização dos
serviços prestados por ele. Página 11

Por outro lado, a partir de ${data_generica}, o Sr. $


{cliente_nome} abriu empresa própria, para dar continuidade a
prestação dos seus serviços de mecânica automotiva. Vale
conferir o comprovante de situação cadastral junto à Receita
Federal.

Quanto à comprovação efetiva da exposição aos agentes nocivos,


o Autor apresentou formulários PPP’s baseados nas informações
emitidas para o Sr. ${cliente_nome}, no qual constaram como

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profissionais habilitados [...], bem como no laudo pericial


elaborado pela perita da Justiça Federal, Dra. $
{informacao_generica}, por ocasião do processo judicial nº $
{informacao_generica}, em que foi realizada avaliação in
loco na oficina mecânica do Sr. ${informacao_generica}.

No que se refere ao laudo pericial, oportuno registrar que,


muito embora o Sr. ${cliente_nome} seja o proprietário da
empresa, este sempre desenvolveu atividades de manutenções
mecânicas juntamente com seus funcionários, incluindo o Sr. $
{cliente_nome} – FATO QUE RESTOU SOBEJAMENTE COMPROVADO POR
MEIO DOS DEPOIMENTOS COLHIDOS EM SEDE DE AUDIÊNCIA.

Com efeito, destaque-se que o trabalho como mecãnico autônomo


lhe passa a responsabilidade pelo serviço prestado, de forma
que o Demandante ficava além do expediente trabalhando nos
veículos e terminando o serviço dos outros trabalhadores. Além
disso, como o Autor trabalha há anos como mecânico, possui
clientes fidelizados, que demandam a manutenção e conserto dos
veículos exclusivamente pelo Sr. ${cliente_nome}.

Destacado isso, passa-se à análise do laudo. Primeiramente,


veja-se que a perícia foi realizada in loco: Página 11

(TRECHO DO LAUDO TÉCNICO)

No que se refere à avaliação ambiental, foram encontrados os


seguintes níveis de ruído:

(TRECHO DO LAUDO TÉCNICO)

Por fim, a Expert enquadrou a atividade como especial:

(TRECHO DO LAUDO TÉCNICO)

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Neste diapasão, vislumbra-se que a exposição a hidrocarbonetos


aromáticos – óleos minerais, mesmo após 05/03/1997, data da
vigência do Decreto nº 2.2172/97, pode dar ensejo ao
reconhecimento da atividade como especial, em face do
enquadramento no item 1.0.7.

Ocorre que, ainda que o título do referido item faça menção ao


carvão mineral, vê-se que várias das substâncias ali indicadas
não são derivadas do carvão mineral, do que se depreende que o
óleo mineral referido na alínea “b” do item, é aquele extraído
do petróleo, e ao qual, comumente, estão expostos os
trabalhadores dos setores de manutenção mecânica.

No mesmo sentido entendeu a Turma Nacional de Uniformização,


ao uniformizar a jurisprudência acerca do tema. Perceba-se:

INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. TEMPO


ESPECIAL. EXPOSIÇÃO A HIDROCARBORNETOS APÓS A EDICÃO DO
DECRETO N. 2.172/97. ÓLEOS MINERAIS DERIVADOS DO PETRÓLEO.
NOCIVIDADE. POSSIBILIDADE. 1. O enquadramento atividade como
especial, com base no subitem 1.0.7 dos Anexos IV dos Decretos
n. 2.172/97 e n. 3.048/99 - ainda que faça menção ao carvão
mineral e seus derivados -, é possível se houver exposição a Página 11

óleos minerais derivados do petróleo, quando comprovada a


nocividade do agente. 2. Incidente conhecido e desprovido.
(PEDILEF 00067742320104047251, JUIZ FEDERAL FERNANDO ZANDONÁ,
TNU, DOU 16/12/2011).

Nesse contexto, é indispensável registrar a edição do Decreto


8.123, de 16/10/2013, o qual alterou diversos dispositivos do
Decreto 3.048/99, com a seguinte inovação que merece destaque:

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Art. 68. A relação dos agentes nocivos químicos, físicos,


biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à
integridade física, considerados para fins de concessão de
aposentadoria especial, consta do Anexo IV.

(...)
4º A presença no ambiente de trabalho, com possibilidade de
exposição a ser apurada na forma dos §§ 2o e 3o, de
agentes nocivos reconhecidamente cancerígenos em humanos,
listados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, será
suficiente para a comprovação de efetiva exposição do
trabalhador. (Redação dada pelo Decreto nº 8.123, de 2013)

Ocorre que a referida lista de agentes cancerígenos foi


recentemente editada pelo Ministério do Trabalho (Portaria
Interministerial MTE/MS/MPS nº 9, DOU 08/10/2014), na qual
consta que os óleos minerais são reconhecidamente
CANCERÍGENOS!

Ademais, de acordo com parecer técnico da FUNDACENTRO, os


equipamentos de proteção coletiva e individual não são
suficientes para elidir a exposição a esses agentes, conforme
consta inclusive na mais recente instrução normativa do Página 11

INSS, SENDO EXIGIDA APENAS A ANÁLISE QUALITATIVA (IN 77/2015):

Art. 284. Para caracterização de período especial por


exposição ocupacional a agentes químicos e a poeiras minerais
constantes do Anexo IV do RPS, a análise deverá ser realizada:

Parágrafo único. Para caracterização de períodos com exposição


aos agentes nocivos reconhecidamente cancerígenos em humanos,
listados na Portaria Interministerial n° 9 de 07 de outubro de
2014, Grupo 1 que possuem CAS e que estejam listados no Anexo

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IV do Decreto nº 3.048, de 1999, será adotado o critério


qualitativo, não sendo considerados na avaliação os
equipamentos de proteção coletiva e ou individual, uma vez que
os mesmos não são suficientes para elidir a exposição a esses
agentes, conforme parecer técnico da FUNDACENTRO, de 13 de
julho de 2010 e alteração do § 4° do art. 68 do Decreto nº
3.048, de 1999.

Pelo exposto, resta plenamente demonstrada a exposição do


Autor a agentes nocivos em condições que permitem o
reconhecimento do tempo de serviço especial.

De qualquer forma, caso Vossa Excelência entenda necessário,


poderá ser produzida PROVA PERICIAL. Frisa-se que
“caracteriza-se cerceamento de defesa a não complementação da
prova documental e a inocorrência de perícia judicial, quando
estes meios são os meios hábeis e idôneos a comprovar a
pretensão deduzida pela parte autora” (TRF4 5001912-
42.2013.404.7016, SEXTA TURMA, Relator EZIO TEIXEIRA, juntado
aos autos em 20/12/2016).

DA AUDIÊNCIA

De outra banda, para fins de comprovação das atividades Página 11

exercidas nos períodos laborados como mecânico na condição


de contribuinte individual, foi realizada audiência de
instrução e julgamento, momento em que restou demonstrado que
o ambiente de trabalho do Autor é extremamente insalubre.

Em seu depoimento pessoal, o Autor afirmou que [...].

Por sua vez, a testemunha ${informacao_generica} relatou que


[...].

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A testemunha ${informacao_generica} esclareceu que [...].

Por fim, a testemunha ${informacao_generica} asseverou que


[...].

Portanto, em breve síntese de todos os depoimentos prestados,


percebe-se que o Autor sempre desenvolveu a atividade de
mecânico. Tal profissão o expõe de modo habitual e permanente
a ambiente insalubre e inúmeros agentes químicos e ruído.
Dessa forma, é imperioso o reconhecimento das atividades
especiais desenvolvidas como mecânico.

DA INEFICÁCIA DOS EPI’S

Por ocasião do julgamento do IRDR nº 5054341-


77.2016.4.04.0000/SC (tema n. 15), foi firmada a seguinte
tese: “a mera juntada do PPP referindo a eficácia do EPI não
elide o direito do interessado em produzir prova em sentido
contrário”.

É de extrema importância referir que o Desembargador Federal


Jorge Antônio Maurique asseverou em seu voto, confirmado por
maioria, que existem situações em que a ineficácia dos EPI’s é
presumida, dispensando qualquer diligência nesse sentido, Página 11
quais sejam: exposição ao ruído, agentes biológicos, agentes
reconhecidamente cancerígenos e periculosidade.

O voto é extremamente claro quanto ao ponto, sendo oportuna a


citação do seguinte trecho (grifos acrescidos):

[...] Cumpre ainda observar que existem situações que


dispensam a produção da eficácia da prova do EPI, pois mesmo
que o PPP indique a adoção de EPI eficaz, essa informação
deverá ser desconsiderada e o tempo considerado como especial

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(independentemente da produção da prova da falta de eficácia)


nas seguintes hipóteses:

a) Períodos anteriores a 3 de dezembro de 1998:


Pela ausência de exigência de controle de fornecimento e uso
de EPI em período anterior a essa data, conforme se observa da
IN INSS 77/2015 -Art. 279, § 6º:

'§ 6º Somente será considerada a adoção de Equipamento de


Proteção Individual - EPI em demonstrações ambientais emitidas
a partir de 3 de dezembro de 1998, data da publicação da MP nº
1.729, de 2 de dezembro de 1998, convertida na Lei nº 9.732,
de 11 de dezembro de 1998, e desde que comprovadamente elimine
ou neutralize a nocividade e seja respeitado o disposto na NR-
06 do MTE, havendo ainda necessidade de que seja assegurada e
devidamente registrada pela empresa, no PPP, a observância:
(...)'
b) Pela reconhecida ineficácia do EPI:

b.1) Enquadramento por categoria profissional: devido a


presunção da nocividade (ex. TRF/4
5004577-85.2014.4.04.7116/RS, 6ª Turma, Rel. Des. Fed. João
Batista Pinto Silveira, em 13/09/2017) Página 11

b.2) Ruído: Repercussão Geral 555 (ARE 664335 / SC)

b.3) Agentes Biológicos: Item 3.1.5 do Manual da Aposentadoria


Especial editado pelo INSS, 2017.
b.4) Agentes nocivos reconhecidamente cancerígenos: Memorando-
Circular Conjunto n° 2/DIRSAT/DIRBEN/INSS/2015:

Exemplos: Asbesto (amianto): Item 1.9.5 do Manual da


Aposentadoria Especial editado pelo INSS, 2017; Benzeno: Item
1.9.3 do Manual da Aposentadoria Especial editado pelo INSS,

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2017.
b.5) Periculosidade: Tratando-se de periculosidade, tal qual a
eletricidade e vigilante, não se cogita de afastamento da
especialidade pelo uso de EPI. (ex. APELAÇÃO/REMESSA
NECESSÁRIA Nº 5004281-23.2014.4.04.7000/PR, Rel. Ézio
Teixeira, 19/04/2017)

Por fim, resta esclarecer, quanto a esse aspecto, que nos


casos de empresas inativas e não sendo obtido os registros de
fornecimento de EPI, as partes poderão utilizar-se de prova
emprestada ou por similaridade (de outros processos, inclusive
de reclamatórias trabalhistas) e de oitiva de testemunhas que
trabalharam nas mesmas empresas em períodos similares para
demonstrar a ausência de fornecimento de EPI ou uso
inadequado.

Portanto, comprovada a exposição a agentes cancerígenos, bem


como a ineficácia dos EPI’s em elidir a nocividade inerente a
atividade de mecânico, é imperioso o reconhecimento especial
da atividade e, consequentemente, a concessão da aposentadoria
especial.

DA REAFIRMAÇÃO DA DER Página 11

Na remota hipótese de V. Excelência entender que a parte


Autora não preencheu os requisitos para concessão do benefício
pleiteado na DER, postula a sua reafirmação para a data em que
foram preenchidos os requisitos, isto porque quando
protocolado o pedido de reabertura do processo administrativo
junto ao INSS o Segurado se manifestou expressamente nesse
sentido. Além disso, o art. 690 da IN 77/2015 autoriza o
referido procedimento.

REQUERIMENTOS FINAIS

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EM FACE DO EXPOSTO, por todo o narrado na petição inicial e na


prova testemunhal produzida, reitera a parte Autora os pedidos
formulados na exordial, a fim de que sejam julgados
procedentes e, para que não pairem quaisquer dúvidas a
respeito da exposição aos agentes nocivos, a apreciação do
pedido de produção de prova pericial.

Nesses Termos;

Pede Deferimento.

${processo_cidade}, ${processo_hoje}.

${advogado_assinatura}

Página 11

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