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Operação Nó

Górdio

A Operação Nó Górdio foi a


maior e mais dispendiosa
campanha militar[1][2]
portuguesa na província
ultramarina de Moçambique, na
África Oriental. Decorreu em
1970, durante a Guerra Colonial
Portuguesa (1961 - 1974). Os
objectivos desta campanha
consistiam em erradicar as
rotas de infiltração das
guerrilhas independentistas ao
longo da fronteira com a
Tanzânia e destruir as suas
bases permanentes em
Moçambique. A Nó Górdio
durou sete meses, mobilizou no
total trinta e cinco mil militares e
foi parcialmente bem-sucedida.

Operação Nó Górdio

Guerra Colonial Portuguesa


Data 1 de Julho a 6 de
Agosto de 1970

Local Moçambique

Desfecho Sucesso parcial


das forças
portuguesas

Beligerantes

Forças FRELIMO
Armadas
Portuguesas

Comandantes

Kaúlza de
Arriaga

Forças

+8000
militares

Baixas

132 militares 651


mortos guerrilheiros
4 civis mortos mortos
27 feridos ; capturados:
graves 1840
55 feridos 155 minas
ligeiros detectadas
15 viaturas 165 campos
destruídas e 61 bases
danificadas 40 toneladas
de armamento
capturadas
(a destruição
de
equipamento e
bases é relativa
aos primeiros 2
meses da
operação)
A operação consistia num cerco
intenso com vista ao isolamento
do núcleo central do Planalto
dos Macondes, onde se
encontravam as grandes bases
de Gungunhana (objectivo A),
Moçambique (objectivo B) e
Nampula (objectivo C). Após
conseguido o isolamento,
estava programado o assalto e
destruição destes objectivos.
Atingindo estes objectivos,
esperava-se uma
desarticulação e
desmoralização da FRELIMO,
embora esta não tenha sido
impedida de actuar em qualquer
dos teatros de operações,
conforme se verificou
posteriormente.

A Nó Górdio foi lançada sob


ordens de Kaúlza de Arriaga,
entretanto promovido a
comandante-chefe após oito
meses de comando de forças
terrestres no teatro de
operações moçambicano, e
executada pelo Comando
Operacional das Forças de
Intervenção (COFI). O início da
Operação Nó Górdio foi
marcado para 1 de Julho de
1970, com a presença do
general Comandante-Chefe e
do seu Estado-Maior em Mueda,
prolongando-se até 6 de
Agosto, tendo participado mais
de oito mil homens, onde se
incluía a totalidade das forças
especiais (Comandos, pára-
quedistas e Fuzileiros) e dos
Grupos Especiais e a quase
totalidade da artilharia de
campanha, unidades de
reconhecimento e de
engenharia.

Esta operação incluía acção


psicológica, com uma secção
instalada em Mueda, e equipas
de acção psicossocial em
Mueda e no Sagal.

Segundo os relatórios em
Portugal, terão sido mortos 651
guerrilheiros e 1840 capturados
contra 132 militares
portugueses mortos. Kaúlza de
Arriaga reivindicou também que
as suas tropas teriam destruído
61 bases e 165 campos, e
capturadas 40 toneladas de
munição, apenas nos primeiros
dois meses. Estima-se que 50%
das baixas portuguesas tenham
sido causadas por engenhos
explosivos[3].

Referências
1. [1] (http://www.guerracolo
nial.org/index.php?conten
t=407) Sítio Guerra
Colonial, acesso em 25 de
março de 2015.
2. [2] (http://finslab.com/enc
iclopedia/letra-o/operacao
-no-gordio.php) Sítio
Recursos Educativos,
acesso em 25 de março de
2015.
3. GOMES, Carlos de Matos
(2002). Moçambique
1970: Operação Nó
Górdio. Lisboa: Prefácio.
76 páginas

Ligações externas
«Operação Nó Górdio, em
guerracolonial.org» (http://w
ww.guerracolonial.org/index.p
hp?content=184)

Sugestões bibliográficas
Gomes, Carlos Matos,
"Moçambique 1970:
operação nó górdio", Lisboa.
Tribuna da História, 2002
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