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SUMÁRIO
1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO
3 FREQUÊNCIA
5 SÍMBOLOS E SIGLAS
6 TERMOS E DEFINIÇÕES
7 RESPONSABILIDADES
8 PROCEDIMENTOS
8.1 Pré-operação
8.2 Requisitos para trabalho em altura
8.3 Projeto
8.4 Prevenção contra queda
8.5 Proteção contra queda
8.6 Escadas portáteis
8.7 Escadas fixas
8.8 Rampas
8.9 Passarelas
8.10 Andaimes
8.11 Plataformas suspensas e elevatórias
8.12 Balancim (cadeira suspensa)
8.13 Trabalhos sobrepostos
8.14 Plataforma fixa / Guarda-corpo
8.15 Trabalhos em telhados
8.16 Trabalhos em taludes
8.17 Talabarte duplo
8.18 Trava-queda móvel
8.19 Trava-queda retrátil (ponto fixo)
8.20 Linha de vida (cabo de vida)
8.21 Captação dos trabalhadores para execução de atividades em altura
8.22 Direito de recusa
8.23 Emergência e resgate
8.24 Treinamento
8.25 Auditoria
8.26 Requisito geral
8.27 Medidas para violação de regras
9 REGISTROS DA ATIVIDADE
10 CONTROLE DE REVISÕES
11 DISTRIBUIÇÃO DE CÓPIAS
12 ANEXOS
Este documento estabelece o Padrão Técnico de Segurança para Trabalho em Altura, visando assegurar
a prevenção contra acidentes decorrentes de atividades realizadas em superfícies elevadas nas
dependências da JW Mecânica e Manutenções Industriais Ltda.
2- APLICAÇÃO
Este documento deve ser aplicado para qualquer atividade executada em quaisquer das superfícies
elevadas identificadas pela organização, conforme apresentado no inventário, seja a atividade executada
por pessoal próprio ou contratado.
3- FREQUÊNCIA
Sempre que houver a necessidade de executar qualquer atividade nas superfícies elevadas identificadas
da organização.
5- SÍMBOLOS E SIGLAS
6- TERMOS E DEFINIÇÕES
6.1 Absorvedor de energia: Dispositivo que no momento da retenção de uma queda garante que a força
de frenagem aplicada ao trabalhador não ultrapasse a 600 kgf.
6.2 Altura de Queda: É a distância vertical entre o ponto de apoio dos pés ou plataforma de trabalho, até
o piso de referência.
6.4 Ancoragem independente: É o ponto de fixação seguro e independente da estrutura, que não faz
parte da superfície de trabalho.
6.5 Andaime: São estruturas ou plataformas necessárias para execução de trabalhos em lugares elevados,
onde não possam ser realizados em condições de segurança ao nível do piso (solo).
6.6 Andaime em balanço: Fixo suportado por vigamento em balanço. Andaimes que se projetam para fora
da construção são suportados por vigamentos ou estruturas em balanço, que tenham sua segurança
garantida, seja por engastamento ou outro sistema de contrabalanceamento no interior da construção,
podendo ser fixos ou deslocáveis.
6.8 Andaime simplesmente apoiado: São aqueles cujos módulos (peças tubulares) estão simplesmente
apoiados, podendo ser fixos ou deslocados no sentido horizontal. Ex: Tubular.
6.9 Andaime suspenso mecânico (Plataformas): São aqueles cujos estrados de trabalho são
sustentados por travessas suspensas por cabos de aço e movimentados por meio de guinchos.
6.11 Anel "D" / Anel triângulo: Ponto de fixação no cinto para o talabarte ou espia (corda).
6.12 Cadeira suspensa (balancim): É o equipamento cuja estrutura e dimensão permite utilização por
apenas uma pessoa e o material necessário para realizar o serviço.
6.13 Cinturão de segurança tipo paraquedista: Dispositivo de segurança de uso individual, dotado de
correias que são instaladas no tronco, cintura e nas coxas, permitindo distribuir as forças de retenção no
impacto da queda.
6.14 Escada de abrir (ou tesoura): São escadas construídas de duas peças articuladas na parte superior.
6.15 Escada de extensão: São escadas que podem ser estendidas em mais de um lance com segurança.
6.16 Escada Fixa: São equipamentos fixos destinados a permitir acesso a locais elevados.
6.17 Escada de telhado: São escadas tipo pranchas, para utilização de tarefas sobre telhados.
6.18 Escada simples: São escadas com montantes interligados por peças transversais (degraus).
6.19 Escadas portáteis: São equipamentos portáteis destinados a permitir acesso a locais elevados de
difícil acesso em serviço de pequeno porte e curta duração.
6.20 Escada de Marinheiro: São escadas afixadas em suas extremidades, providas de gaiola protetora a
partir de 2m de altura acima da base e 1m acima da última superfície de trabalho.
6.21 Escada Trepadeira ( Tipo Plataforma): Escada utilizada para atividades abaixo de 1, 80, para
pequenas atividade de manutenção em equipamentos móveis e outras atividades de pequeno porte em
piso plano. Possui guarda corpo nas suas extremidades fornecendo conforto e segurança da mesma.
6.22 Espia: Cabo sintético ou metálico usado entre o cinto de segurança e o ponto de ancoragem.
6.23 Estaiamento: É a utilização de cabos de aço (tirantes) ou tubos rígidos, sobre determinados ângulos
para fixar os montantes do andaime.
Data: 19/06/2023 Data: 19/06/2023
Elaboração: Aprovação:
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6.24 Estrado: São estruturas planas, em geral de madeira, colocadas sobre andaimes.
6.25 Ferragens: Gancho, anel "D" / triangular e fivelas, que são utilizados para a adaptação de todos os
dispositivos de fixação.
6.26 Gancho de trava dupla: Gancho cuja trava de segurança depende de duas forças para abrir, uma
força para desativar a trava e uma segunda força para abrir a trava, que deve fechar automaticamente
quando liberada. Usado para minimizar o risco de abertura acidental.
6.27 Linha de vida de segurança (cabo guia): É um cabo ou barra metálica, ancorado no mínimo em dois
pontos com altura mínima de 1,5 metros, que é usado para a fixação de trava quedas retrátil, espia ou
talabartes do cinto de segurança. Permite ao usuário do cinto de segurança se deslocar horizontal ou
verticalmente, através de toda a extensão de um determinado local, com o talabarte a ele fixado.
6.29 Planilha de Perigos e Riscos: Levantamento realizado em campo juntamente com líderes e
empregados, objetivando detectar os perigos e riscos inerentes a cada atividade, bem como interferências
externas que possam acarretar em possíveis acidentes durante a execução nas atividades na ArcelorMittal
Mina de Serra Azul.
6.30 Plataforma de trabalho: É todo local onde as pessoas se apoiam ou transitam para a realização de
uma atividade.
6.31 Pranchão de Andaime: Peça de madeira com largura entre 25 e 30 cm e espessura acima 3,5 cm.
6.32 Profissional Habilitado: É o profissional que possua habilitação legal e que atenda aos requisitos
legais.
6.33 Profissional Capacitado: É o profissional que detém todos os treinamentos necessários para a
execução da atividade em altura incluindo os aspectos físicos e psicológicos.
6.34 Acesso Restrito: É uma área de trabalho em Altura onde a entrada é controlada.
6.35 Prevenção contra Quedas: É todo dispositivo de segurança utilizado no ambiente ao redor do
empregado para impedir a sua queda em caso de trabalho em altura.
6.36 Proteções contra Quedas: São todos os dispositivos de segurança utilizados para segurar uma
pessoa, a fim de prevenir lesões, em caso de queda de altura. A proteção contra queda inclui, mas não se
limita, aos seguintes equipamentos: cinturão de segurança modelo paraquedista, talabarte com absorção
de impacto (para ser usado onde o potencial de queda for maior que 4 metros) ou talabarte de restrição
curta (para ser usado onde o potencial de queda for menor que 4 metros), ganchos de fecho automático
(ou do tipo carabineiro) e pontos seguros de ancoragem.
6.37 Talabarte: É uma cinta ou corda de poliéster flexível fixada ao anel "D" / triangular do cinto de
segurança que é empregada para ser fixada em uma estrutura.
6.38 Talabarte Alma de Aço: É um cabo de aço revestido com corda de poliéster fixada no anel “D” do
cinto de segurança.
6.41 Trabalhos sobrepostos: são tarefas realizadas em níveis diferentes em situações elevadas e
posicionadas acima de equipamentos, pessoas e outros objetos gerais na obra de construção.
6.42 Trabalho Subterrâneo: Toda atividade desenvolvida no subsolo a partir de 1,80m de altura.
6.43 Trava queda de pressão: Dispositivo de segurança, destinado a garantir a locomoção vertical do
trabalhador preso a um cabo de aço ou corda de poliéster. No caso de quedas é acionado um mecanismo
que trava através de pressão.
6.44 Trava queda retrátil: Dispositivo de segurança, cujo cabo de aço ou fita, se estende completamente
quando o trabalhador desce do posto de trabalho e se enrola novamente quando sobe, travando
imediatamente quando há movimento brusco.
7- RESPONSABILIDADES
7.1 Gerente geral: cobrar das Gerencias o cumprimento de todo o disposto neste Procedimento em todas
as áreas em ele se aplica e aprovar as medidas Administrativas propostas pelos Gerentes das áreas, por
desvios detectados;
7.2 Gerentes: cobrar de seus Supervisores o cumprimento de todo disposto neste Procedimento dentro de
suas respectivas áreas, disponibilizando os recursos necessários para o seu cumprimento e estabelecendo
medidas Administrativas para os desvios encontrados;
7.3 Supervisores e encarregados: cumprir e fazer cumprir o disposto nesse Procedimento, cobrar dos
trabalhadores sob sua responsabilidade a observação aos itens desse Procedimento e informá-los sobre
as medidas Administrativas que serão aplicadas na observância de desvios encontrados;
Fica o Supervisor também responsável por auditar o disposto nesta norma, inclusive o seu cumprimento
por parte dos usuários.
7.4 Engenheiro de segurança: submeter este procedimento aos conhecimentos da Diretoria e Gerentes,
buscando opiniões e sugestões para melhoria do mesmo, se for o caso, e mostrar a importância do
cumprimento do disposto neste procedimento e estabelecer juntamente com os Gerentes quais serão as
medidas administrativas aplicadas no caso de descumprimento dos itens deste procedimento.
7.5 Empregados: cumprir o disposto neste procedimento e levar até as lideranças imediatas, os desvios
observados nas áreas, bem como, usar o direito de recusa estabelecido por lei.
7.6 SESMT: inspecionar as áreas para verificar o cumprimento do disposto neste procedimento,
repassando para o Supervisor e Gerente da área, todos os desvios encontrados.
7.7.1 Cabe a Gerencia e Supervisão da área garantir que este procedimento seja devidamente cumprido
por seus subordinados e empresas terceirizadas e contratadas pelos mesmos, adquirindo o devido
conhecimento sobre os itens descritos neste procedimento, liberando seus funcionários para treinamentos
sobre este procedimento, cobrando das áreas, o efetivo atendimento a todos os itens contidos nessa norma.
7.7.2 Fica a cargo dos Gerentes submeter à aprovação da Diretoria da empresa as sanções que serão
aplicadas aos envolvidos nas atividades enquadradas no item 7 deste procedimento, bem como informar
aos líderes imediatos.
Nota: As medidas Administrativas aplicáveis no caso de desvios encontrados nas áreas serão também
aplicadas nos responsáveis pela execução das atividades nas áreas.
8- PROCEDIMENTOS
8.1 Pré-operação
Deve ser elaborada a APT - Análise Preliminar da Tarefa para execução das atividades de Trabalho em
Altura. A APT deve ser parte integrante da PTE / AUTORIZAÇÃO - Permissão para Trabalhos Especiais a
ser elaborada pela equipe executora e liberada pelo responsável da área;
A Análise Preliminar da Tarefa bem como a Permissão para Trabalho Especial devem ser elaboradas no
local de trabalho atendendo os requisitos específicos da atividade;
Para todo trabalho em altura com potencial de queda igual ou superior a 1,80m, deve ser analisada a
possibilidade de utilização de plataforma elevatória, em substituição a andaimes, balancins, passarelas de
telhado ou outros equipamentos afins;
Dentro dos documentos a serem preenchidos na preparação da atividade realizar o preenchimento dos
check list quando aplicáveis para cada dispositivo de segurança.
▪ Possíveis ocorrências de descargas atmosféricas: raios, ventos fortes, chuva intensa, iluminação
inadequada.
▪ Proximidade e contato com rede elétrica energizada;
▪ Isolamento e sinalização de toda área;
▪ Condições inadequadas dos executantes e dos equipamentos;
▪ Piso irregular ou de baixa resistência.
Todos os equipamentos e sistemas de proteção devem ser inspecionados antes do início das atividades e
substituídos em caso de detecção de anormalidades como: deformação trinca oxidação acentuada,
rachaduras, cortes, enfraquecimento das molas e costuras rompidas.
Ao executar qualquer atividade em altura, a área deve estar bem iluminada dando total condição de trabalho
aos executantes.
Ao fazer qualquer atividade em altura, usar pelo menos uma mão para agarrar (garantir três pontos em
contato), quando se movendo para cima ou para baixo, seja escada portátil e outros.
A ancoragem da linha de vida deve ser feita em ponto externo da estrutura de trabalho, salvo em situações
especiais tecnicamente comprovada por profissional habilitado.
- Avaliação de risco,
- Procedimento de Trabalho Seguro para trabalho em altura,
- Procedimentos de emergência e resgate,
- Inspeção de situações de trabalho elevadas;
- Ter conhecimento dos riscos de plataforma elevatória;
Aplica-se a proteção contra quedas, sejam para acesso ou execução das tarefas, no uso de escadas
móveis, escadas marinheiro e vertical, escadas plataforma, andaimes, plataformas suspensas, plataformas
elevatórias e passarelas para telhado. Inclui ainda o acesso a equipamentos móveis através de escadas
verticais, escada marinheiro e escada Trepadeira (Tipo Plataforma).
Para plataformas e escadas integrantes de estruturas aplicam-se apenas os requisitos referentes a guarda-
corpo.
Para trabalhos utilizando andaimes, deverá ser preenchido o check-list de andaimes, antes de iniciar a
atividade e placas de Interditado ou Liberado deverão estar fixadas no andaime:
Deverá o empregado passar pela unidade de saúde para aferir a pressão arterial antes do início da atividade
em altura;
8.2 Projeto
Os projetos com a finalidade de atender aos serviços de trabalho em altura devem ser elaborados por
profissionais habilitados, com emissão de ART, devendo ser arquivados sob a responsabilidade da
gerência de Manutenção.
Atender às normas técnicas nacionais ou, na sua inexistência, às normas internacionais aplicáveis.
NOTA: Solicitar a elaboração do RTM – Relatório de Tratamento de Mudanças conforme ITEM: 8.2.1 do
PS – 02 -Gestão de Mudança, quando identificado necessidade de mudanças.
As linhas de vida fixas verticais e horizontais devem ser fabricadas em material resistente a altas
temperaturas.
Os projetos de plataforma suspensa, passarela para telhado, cabos guias (linha de vida) ou qualquer outro
dispositivo que servirá de suporte para o cinto de segurança, devem possuir layout da área.
Os projetos para trava quedas em pontos de ancoragem fixos de equipamentos para trabalho em altura
devem possuir capacidade de carga superior a 1.500kg;
Assegurar e garantir que os pontos de ancoragem são projetados de modo a evitar lesões durante quedas
acidentais e aprovados por uma pessoa competente para garantir que eles estejam seguros e possam
Os projetos de linhas de vida devem conter layout da área e comprovação de responsabilidade técnica por
profissional habilitado;
As instalações das linhas de vida fixas em edificações deverão ser executadas por um profissional
habilitado, devendo este elaborar um projeto que comprove a estabilidade e a resistência estrutural dos
pontos de fixação.
Quando da instalação de linha de vida móvel, deverá ser observado, através de um profissional habilitado
(Técnico Mecânico/Engenheiro Mecânico e/ou Civil) os pontos de ancoragem utilizados para a fixação, o
mesmo deverá ter projeto comprovando a estabilidade e a resistência estrutural adequada para a carga a
ser submetida.
Todos os Equipamentos de Proteção contra queda devem ser inspecionados pelo seu usuário antes do
início da atividade em altura, devendo ser descartado imediatamente se apresentar evidência de desgaste
excessivo ou mau funcionamento mecânico. (O cinto de segurança tipo paraquedista, deverá ser
descartado imediatamente se submetido ao esforço para o qual foi projetado).
Antes de iniciar os trabalhos, o supervisor / Líder ou pessoa por ele designada deve certificar-se de que:
• Todas as permissões foram obtidas (Autorizações Para trabalho em Altura, APT, PTE, Check list de
andaime, check list de cinto de segurança etc.).
• Todo o isolamento e sinalização da área foram realizados antes do inicio das atividades em Altura;
• Todos tenham sido instruídos quanto aos aspectos de segurança e riscos da tarefa;
Devem estar presentes empregados capacitados e em número suficientes para conduzir a atividade com
segurança.
Nos locais onde há risco de quedas, os empregados capacitados, deve garantir que ferramentas manuais
e equipamentos estejam amarrados ou presos de forma segura, e os empregados envolvidos na atividade
utilizando-se de cinto de segurança com talabarte duplo.
Qualquer trabalhador ArcelorMittal Mina de Serra Azul, Prestador de Serviço que for executar trabalhos em
altura deve previamente ser avaliado quanto suas condições psíquicas e físicas (saúde, pressão arterial).
Não é permitida a atividade em altura por empregados com peso superior a 100 Kg.
Não deve ser acessado o local de trabalho carregando ferramentas ou peças de forma precária. As mesmas
devem ser transportadas bem acondicionadas e de forma segura.
Os meios de acesso devem estar limpos e livres de obstruções, peças, ferramentas ou tábuas. Devem
permitir a transferência segura dos empregados para o local de trabalho.
Os meios de acesso devem permanecer disponíveis o tempo todo, enquanto durar o trabalho e as pessoas
permanecerem na posição elevada, permitindo assim o fácil abandono do local.
As pessoas responsáveis pelas plataformas de trabalhos deverão se designadas e treinadas para garantir
as condições seguras das atividades em altura.
O responsável pela atividade deve inspecionar a estrutura utilizada para o trabalho (Plataforma fixa,
andaime, escada, gaiola, entre outros) e certificar-se de que ela está firme e em bom estado de
conservação e em condições de uso.
Se não existir pontos de fixação ou amarração para o cinto de segurança, deve ser instalado um cabo de
vida que serve de suporte para o mesmo. “A linha de vida deve ser constituída de um cabo de aço com
capacidade de suportar 1500 kg por pessoa a ser fixado no sistema, considerando sempre os critérios
previstos no laudo técnico emitido por pessoa qualificada e certificada, diâmetro mínimo 3/8” em perfeito
estado de conservação. Esse cabo só pode ser utilizado para esse fim. Possuir projeto especifico para
montagem de andaime, que necessite linha de vida complementar para atividade que não seja possível
atracar o talabarte do cinto na própria estrutura do andaime.
É proibido transportar pessoas por equipamento de guindar, que não tenha sido projetado para esse fim.
Deverão ser realizadas auditorias anualmente em todos os itens para realização de trabalho acima de 1,80
metros, objetivando garantir a integridade dos mesmos como se segue:
Escadas Móveis
Escada Marinheiro
Linhas de Vida
Ponto de Ancoragem
Os empregados que descumprirem os procedimentos para trabalho em altura serão penalizados conforme
política.
A área abaixo de onde o trabalho é executado deve ser isolada e sinalizada. Pessoas que possam ser
atingidas no solo ou níveis inferiores devem ser afastadas do local;
É obrigatório o uso de todos EPI`s necessários para realização das atividades de trabalho em altura
conforme definidos na APT.
Quando não houve linhas de vida nos caminhões dos fornecedores para entrega de materiais no
almoxarifado quando houve, alinhar com o fornecedor que seja caminhão baú, e quando for caminhão
carroceria encaminhar o material acondicionado em forma de pallets para fazer o descarregamento com
empilhadeira. Quando nenhuma das situações acima for aplicada devera ser avaliada junto com a
segurança do trabalho e supervisor de área.
É obrigatório o uso do cinto de segurança, tipo paraquedista, com duplo talabarte e amortecimento de
impacto em todos os trabalhos em altura de 04 metros. Nas atividades realizadas em altura inferior a 04
metros utiliza-se cinto de segurança com talabarte duplo de curta restrição;
Quando qualquer dispositivo para proteção em altura receber esforço causado por uma queda ou
identificado desgaste excessivo ou avaria mecânica deverão ser destruídos e descartados.
Em trabalhos nos postes de transmissão de energia é permitido o uso do cinto para eletricista (tipo
abdominal) em conjunto com cinto tipo pára-quedista;
Os pontos de ancoragem, onde praticável, devem estar acima da cabeça do trabalhador, e devem garantir
que, no caso de queda, o trabalhador não se balançará em perigo, nem tocará o chão;
Mesmo realizando serviços no interior de gaiolas, o empregado deve estar usando o cinto de segurança
tipo pára-quedista, preso na estrutura da gaiola;
Nenhum serviço deve ser realizando no interior de gaiolas, em ambientes com ventos fortes ou condições
climáticas adversas tais como tempestades, descargas atmosféricas, a noite e etc. Em caso de chuva ou
área molhada, cabe ao supervisor em conjunto com o SESMT do Prestador de Serviço, avaliarem as
condições das plataformas, escadas, telhado, vigas, cabos de vida, andaimes e demais equipamentos
utilizados e decidir se o local está seguro para efetuar o trabalho. Não havendo condições seguras, o
trabalho deve ser paralisado. A PTE deve ser formalmente revisada em caso de chuva;
É proibida a fixação do cinto de segurança em andaimes que não apresentem condições adequadas de
travamento e estaiamento com estabilidade assegurada;
O cinto de segurança tipo paraquedista bem como talabartes e demais acessórios devem ser submetidos
à inspeção nos seguintes itens no mínimo: Conforme Check List .
Todos os cintos de segurança mencionados neste procedimento são do tipo paraquedista. Portanto, é
PROIBIDO o uso de qualquer cinto de segurança que não seja o paraquedista conforme definido no item
6.13.
Escadas manuais somente podem ser utilizadas para trabalhos de curta duração, em alturas até 7 metros
e serem fabricadas em madeira, resina epóxi ou fibra de vidro;
Nos locais onde se desenvolvem trabalhos em telhados, devem existir sinalização e isolamento de forma a
evitar que os empregados que estejam localizados no piso inferior sejam atingidos por eventual queda de
materiais e equipamentos;
Para acesso de pisos com diferença de nível superior a 40 cm, devem ser providenciadas escadas ou
rampas, não sendo permitido saltar ou usar cordas para esse fim;
As escadas de uso coletivo para circulação de pessoas e materiais devem ser de construção sólida e
dotadas de corrimão e rodapé conforme NR - 18;
É obrigatória a instalação de rampa ou escada provisória de uso coletivo para transposição de níveis como
meio de circulação das pessoas;
Usar uma escada manual suficiente para o trabalho a ser realizado e colocar a escada de modo que o
tamanho da base seja igual a um quarto da altura da escada.
Antes de utilizar uma escada portátil, as pessoas são treinadas para usá-las com segurança nos pontos
abaixo:
As escadas portáteis não podem ter mais do que 7m de comprimento e o espaçamento entre os degraus
deve ser uniforme, variando entre 25 cm e 30 cm; a menos que a avaliação de riscos apoia o uso especial.
Escadas portáteis utilizadas para postes devem possuir apoio específico para esse uso;
Não se deve mover, mudar ou ampliar escadas portáteis durante o seu uso.
Fica proibido usar escadas portáteis modificadas, improvisadas ou construídas em canteiro de obras por
empregados próprios ou contratados.
É proibido usar duas escadas portáteis ou mais para estender seu comprimento.
Deve constar um inventário e identificação de todas as escadas portáteis em uso deve ser realizada,
incluindo a determinação do proprietário escada, bem como o estado de inspeção; todas as escadas
portáteis devem constar TAG nesse sentido, para que o usuário pode detectar ou descobrir se a escada
está de acordo ou não conforme, verificando conforme o check list.
O usuário deve inspecionar escadas portáteis para detectar defeitos visíveis antes da sua utilização, ou
depois de qualquer incidente que possam afetar a sua integridade física.
Todos os contratantes devem manter inventário atualizado, e fornecer lista de inspeção e os documentos
relacionados com suas escadas portáteis e devem manter a documentação disponível para que ele possa
ser verificado.
A extremidade superior das escadas manuais deve ultrapassar pelo menos em 1m o piso do local onde ela
se apoia; não poderão ser usados os degraus superiores dessa parte.
Nota: Desde que atividade seja realizada com duas pessoas uma auxiliando a outra.
As escadas telescópicas não podem ultrapassar 11m de altura quando totalmente estendidas;
Nenhuma escada telescópica deve ser estendida totalmente, devendo permanecer uma sobreposição de
pelo menos quatro degraus;
Escadas de abrir devem ser rígidas, estáveis e providas de dispositivo que as mantenham com abertura
constante, devendo ter comprimento máximo de 7m quando fechadas e ter impresso em seu corpo
informação de carga máxima de trabalho;
As escadas de abrir devem ser totalmente abertas e travadas e possuir sapatas antiderrapantes;
As escadas manuais devem ser amarradas na parte superior para evitar deslocamento. A extremidade
superior das escadas manuais deve ultrapassar pelo menos em 1m o piso do local onde ela se apoia;
As escadas portáteis, quando utilizadas próximas à beirada de lajes, especialmente quando apoiadas em
vigas de periferia, devem ser amarradas por um tirante a pilar inferior;
Não devem ser utilizadas escadas manuais de metal, madeira molhada ou suja, em fibra de vidro que possa
conduzir eletricidade;
Deve-se manter todas as escadas e ferramentas pelo menos a 3 m de distância a partir de linhas aéreas
energizadas e outras obstruções para trabalhos com eletricidade;
As escadas portáteis não podem estar localizadas em locais onde as aberturas de portas ou janelas e a
movimentação de qualquer equipamento possam desloca-las;
A área próxima ao local da colocação da escada deve ser sinalizada e se preciso isolada; Não é permitido
que duas ou mais pessoas trabalhem na mesma escada, a menos que a mesma tenha sido projetada para
esse fim;
Não colocar materiais sobre a escada portátil quando ela estiver sendo usada ou transportada;
Quando as escadas portáteis não estiverem em uso, devem ser guardadas protegidas da chuva, não
podendo constar presença de óleos, graxas, em local bem ventilado e longe de calor excessivo e outros
produtos que possam causas escorregão.
As escadas portáteis devem ser armazenadas em suportes horizontais que não as deixem envergar;
Ao executar trabalho em altura inferior a 1,80 m, sem proteção contra quedas, escolha sempre que possível
como alternativa escadas de plataforma com proteção lateral, que são mais conveniente e adequadas para
fazer o trabalho com segurança.
Escadas fixas do tipo “marinheiro” devem ser construídas obedecendo ao padrão técnico específico,
incluindo guarda corpo de aro metálico com diâmetro máximo de 70 cm e a intervalos tais que permitam ao
usuário interromper a queda lançando-se contra o aro sem risco de passar direto para fora;
Escadas fixas do tipo “marinheiro” devem ser fixadas no topo e na base, devem possuir guarda corpo a
partir de 2m de altura e linha de vida com trava quedas cujo uso é obrigatório;
Para cada lance de 9m, em escadas fixas do tipo “marinheiro”, deve existir um patamar intermediário de
descanso, protegido com guarda-corpo e rodapé;
Nas escadas móveis equipadas com plataformas os trabalhadores não deverão permanecer nas
plataformas quando elas estiverem sendo movimentadas. As mesmas deverão estar com as rodas travadas
para que as pessoas possam acessá-las;
É obrigatório a utilização de três apoios (duas mãos e um pé ou vice-versa) continuamente, para subidas e
descidas em escadas, não sendo permitido o carregamento manual de carga / materiais;
Em todos os acessos a locais onde se executam trabalhos em altura, os mesmos deverão ser sinalizados
com os dizeres “ACESSO RESTRITO” e controlado pelo responsável da área.
8.7 Rampas
As rampas e passarelas para circulação de pessoas e materiais devem ser de construções sólidas e
dotadas de corrimãos, rodapés e piso completo antiderrapante;
As rampas devem estar assentadas em apoios seguros e resistentes, devem ter largura mínima de 80 cm
e serem providas de corrimão e rodapé, de ambos os lados;
Todas as rampas provisórias devem ultrapassar seus suportes de, pelo menos 15 cm (quinze centímetros);
As rampas provisórias devem ser fixadas no piso inferior e superior, não ultrapassando 30º graus de
inclinação em relação ao pisos;
Nas rampas provisórias, com inclinação superior a 20º, devem ser fixadas peças transversais, espaçadas
em 40 cm, no máximo, para apoio dos pés;
É obrigatória a instalação de rampa ou escada provisória de uso coletivo para transposição de níveis como
meio de circulação das pessoas.
8.8 Passarelas
Nas passarelas metálicas, todas as grades do piso devem estar devidamente apoiadas e afixadas através
das respectivas travas de modo a evitar que a grade escorregue ou saia do lugar;
É expressamente proibido cobrir os vãos criados com a retirada de grades com pedaços ou tampas de
madeira ou similar.
8.9 Andaimes
Os “andaimes devem ser fabricados em aço galvanizado de um ½” com espessura mínima de 3,05 mm,
braçadeiras fixas com capacidade de carga de 750 kg e giratória com capacidade de 900 kg, luva e bases
fixa e ajustável com capacidade de carga de 2000 kg e dimensionado de modo a suportar, com segurança,
as cargas de trabalho a que estarão sujeitos;
As tábuas e tubos devem ser devidamente empilhados, em pilhas estáveis, de acordo com as normas de
estocagem de materiais. É proibido deixar peças e partes de andaimes espalhados pelo piso, onde podem
se transformar em risco;
É proibido montar andaimes a menos de 1,5m de valas, escavações ou quaisquer outras situações que
podem desestabilizar o andaime. Caso o andaime já esteja construído, as análises preliminares de risco e
as permissões de trabalho para escavações devem obedecer a esta proibição;
Ao montar / desmontar andaimes, as ferramentas devem estar presas ao montador por tiras de couro ou
cordel, para evitar que caiam;
Durante toda a montagem / desmontagem, os montadores devem usar cinto de segurança conectado. A
montagem e manutenção de andaimes devem ser feitas unicamente por profissional capacitado. Em casos
mais complexos, recomenda-se contratar empresas especializadas;
Todos os andaimes do tipo tubular e peças de cimbramento devem ser do tipo “Rohr”, ou similar;
A área onde será montado o andaime deve ser isolada com fitas zebradas e cavaletes, e sinalizada com
placas de aviso;
Todo andaime deve possuir escada de acesso, com guarda corpo de aros metálicos a intervalos que não
permitam a passagem de uma pessoa para fora. A proteção deve se projetar 1m acima da plataforma de
trabalho, a fim de permitir o acesso e a saída com segurança;
Os materiais nos quais se verifique a existência de óleo, graxa ou areia devem ser separados para limpeza;
Não é permitido montar andaimes em local que interrompa acesso a equipamentos de combate a incêndio,
portas e saídas de emergência;
Todas as tábuas do piso devem ser de boa qualidade, sem estarem empenadas, sendo que a espessura e
largura devem ser de, no mínimo, 03 cm e 25 cm, respectivamente;
As tábuas do piso do andaime devem ser montadas o mais juntas possível, de modo a minimizar as frestas
entre elas;
As tábuas devem ser presas em ambas as extremidades, por cima e por baixo, com os tubos transversais
e grampos do próprio andaime, ou possuir batentes de limitação de movimento. Não são aceitas
amarrações com corda ou arame. As tábuas do andaime devem estar apoiadas sobre três travessas no
mínimo;
As tábuas do andaime devem estender além de seu suporte lateral pelo menos 15 cm, mas não devem
ultrapassar 30 cm;
Tabuas soltas, materiais, peças e ferramentas que possam causar tropeços e quedas não podem ser
deixadas na plataforma de trabalho do andaime;
No caso de justaposição de tábuas, deve haver uma justaposição de 0,20cm, de cada lado da travessa;
Não é permitido, sobre estrados de andaimes, a utilização de escadas ou outros meios para se atingir
lugares mais altos bem como subir nos tubos dos guardas corpo e travessões. É expressamente proibido
colocar partes do corpo (pernas, tronco) para fora do andaime.
Para todo trabalho realizado em andaimes com altura igual ou superior a 1,80 m, uma Permissão para
Trabalhos Especiais (PTE) deve ser emitida;
A plataforma (piso de trabalho) deve ser nivelada, firme e rígida, capaz de suportar o peso exigido;
A plataforma de trabalho deve contar com um sistema de guarda-corpo e rodapé, com as seguintes
dimensões:
O trabalho em qualquer andaime acima de 1,80m de altura só é permitido com o uso do cinto de segurança
devidamente ancorado a uma estrutura resistente, linha de vida ou travaquedas;
Somente quando o andaime estiver totalmente preso à estrutura metálica independente ou perfeitamente
estaiada, ou seja, não haja possibilidade de tombar, é permitido ancorar o cinto na estrutura do próprio
andaime;
É expressamente proibido fazer qualquer alteração nos andaimes sem aprovação prévia e final do
supervisor responsável. Esta proibição se aplica particularmente ao corte de aberturas no piso para
Nota: No caso de necessidade de implantação de Linha de Vida em estrutura de andaime deve possuir
projeto especifico para montagem de andaime, que necessite linha de vida complementar para atividade
que não seja possível atracar o talabarte do cinto na própria estrutura do andaime.
É proibido apoiar pesos (tubos, peças pesadas, equipamentos, etc.) sobre a estrutura piso ou guarda corpo
dos andaimes;
É também proibido ancorar na estrutura dos andaimes equipamentos para içar, tracionar ou causar
deformações, tipo tifor, talhas ou similares;
A plataforma de trabalho deve ter proteção superior, sempre que houver risco de queda de material sobre
ela;
O andaime só é liberado após o preenchimento do check list para liberação de andaimes, assinado pelo
responsável que irá utilizar o andaime sendo Prestador de Serviço. O responsável que irá utilizar o andaime
deve inspecionar os andaimes e suas plataformas de trabalho antes de sua utilização. Qualquer não
conformidade encontrada na inspeção impede a utilização do andaime, paralisar atividade de imediato e
comunicar o responsável pela montagem do andaime e seu Supervisor até que ela seja solucionada;
Após a inspeção, o andaime recebe uma placa verde, se seu uso estiver liberado. A placa deve ter o nome
legível, a data e a assinatura de forma indelével do responsável pela liberação;
A validade da placa verde é de sete dias, após esse período nova inspeção será feita e a tarjeta renovada;
Quando houver anomalias nos andaimes/plataformas de trabalho, o andaime recebe a placa vermelha e
seu uso está rigorosamente proibido, mantendo os acessos bloqueados (retirando os degraus do mesmo).
As placas devem ser afixadas junto a todos os acessos do andaime. Constitui falta grave remover ou alterar
as tarjetas sem expressa autorização do supervisor de andaimes; Quando um andaime estiver sendo
montado, desmontado, sendo modificado ou reparado, deve receber a placa vermelha e, nesses casos,
somente os montadores autorizados têm o acesso a ele;
Para todos os andaimes deve ser apresentado o memorial de cálculo e a Anotação de Responsabilidade
Técnica - ART do projeto e de montagem do responsável técnico.
Nota: Para o andaime não contemplado no BOOK, deve ser utilizado o projeto superior mais próximo a
esta necessidade. Não havendo esta condição, devera ser elaborado novo projeto especifico para está
situação.
As peças de andaimes e cimbramentos devem ser inspecionadas por profissional capacitado (Encarregado
de montagem) antes da sua utilização.
As peças sem condições de uso devem ser descartadas. Os andaimes a serem montados na unidade
devem seguir o BOOK de Andaimes e seus respectivos projetos.
NOTA: Em condições de chuva, ventos fortes, andaimes molhado ,os trabalhos em andaimes devem
ser paralisados. Os trabalhos somente devem ser retomados após avaliação pela supervisão junto
com a equipe de segurança verificando as condições ambientais.
Nos trabalhos com plataforma elevatória, essas deverão ser operadas por trabalhador qualificado (inclusive
o que estiver no solo), o equipamento deve ter indicação de carga máxima e TAG.
Será proibida a utilização de qualquer dispositivo para obter altura adicional em uma plataforma;
O conjunto elevatório deverá ser equipado e mantido de forma que não permita uma descida livre ou queda
sem controle no caso de falha do conjunto;
Qualquer unidade equipada com um conjunto elevatório propulsionado deverá ser equipada com um meio
de abaixamento de emergência claramente definido, que seja acessível ao nível do solo;
Durante a operação da plataforma será proibida a circulação ou permanência de pessoas sob a área de
movimentação do equipamento, tendo a mesma que ser isolada e sinalizada; A plataforma suspensa
(andaime suspenso) pode ser utilizada para trabalhos em fachadas (limpeza, pintura, obras) desde que
atendam os seguintes requisitos;
Possuir guarda-corpo, rodapé e piso e o vão entre o guarda-corpo e rodapé devem ser fechados com tela
de aço ou tela tapume e estar fixado em elemento estrutural da edificação;
Possuir placa de identificação com a carga máxima de trabalho permitida, logomarca e TAG.
A cadeira suspensa pode ser utilizada para trabalhos em superfícies verticais (limpeza, pintura, obras,
manutenção) por um único trabalhador, treinado para operar esse equipamento, desde que atenda os
seguintes requisitos:
Ponto de ancoragem do cabo de sustentação da cadeira deve ser independente do ponto de ancoragem
do cabo do trava-queda e resistirem no mínimo a 1.500 KG;
Dotada de dispositivo de descida e subida, com dupla trava de segurança sustentada por cabo de aço
confeccionado em aço galvanizado de oito mm, construção 6X19, torção regular à direita, e resistência de
1.500kg ou corda de fibra sintética (poliamida) de 12 a 14 mm com 3 camadas;
Todo trabalho com uso de balancim deve possuir projeto elaborado por profissional habilitado, contendo
layout da área e memorial de cálculo e atestado de responsabilidade técnico - ART, conforme legislação
local;
Para todo trabalho considerado como sobreposto deve ser elaborada uma Análise Preliminar da Tarefa
(APT).
A JW Mecânica e Manutenções Industriais Ltda e/ou Prestador de Serviços deve providenciar aos seus
empregados caixas de ferramentas manuais apropriadas e adequadas para o transporte das mesmas
quando da realização de trabalhos sobrepostos;
Quando um trabalho inviabilizar outro trabalho em nível inferior por qualquer motivo, inclusive segurança,
a prioridade deve ser estabelecida pela JW Mecânica e Manutenções Industriais Ltda que é a autoridade
para esta finalidade. Em nenhuma hipótese o pessoal de Segurança será responsabilizado pela eventual
interrupção do trabalho, nem qualquer indenização ou pagamento pelo trabalho não realizado será
pleiteado em função dessa condição.
As plataformas fixas deve possuir laudo emitido por profissional habilitado, contendo layout, memorial de
cálculo, e atestado de responsabilidade técnica - ART, conforme legislação local.
O guarda corpo deve ser utilizado como proteção contra queda de altura, fixado e instalado em andaimes,
escadas, plataformas, escadarias, passarelas, ao redor de aberturas em pisos ou paredes, e devem
atender os seguintes requisitos;
Parapeito superior a 1,2 metros acima das áreas de trabalho ou circulação, com resistência mínima a
esforços concentrados de 150 kgf/m no centro (meio) da estrutura;
Travessa (parapeito intermediário) de 0,70 metros acima das áreas de trabalho ou circulação;
Para trabalhos em telhado como manutenção de cobertura, calhas, entre outros, deve ser utilizada
passarelas que atendam os seguintes requisitos:
Instalar pontos de ancoragens e “linha de vida” acompanhando a extensão da passarela para uso de cinto
de segurança durante a permanência sobre a passarela;
Os trabalhos somente devem ser retomados após avaliação através de impresso específico, das condições
ambientais e equipamentos utilizados na atividade.
Nota 1: O telhado não será considerando com uma zona controlada quanto estiver 100% seguro, ou seja,
provido de um piso robusto e em bom estado (verificado periodicamente), totalmente delimitado por guarda
corpo fixo, incluindo o ponto de acesso e saída do telhado -As atividades não podem interferir nas condições
do telhado (ex: nenhuma remoção de painel ou realização de modificação), nem nos dispositivos de
proteção contra queda coletivos.
Nota 2: O telhado será considerado com uma zona controlada, quanto as atividades interferirem nas
condições do telhado ou nas proteções coletivas contra queda (Ex.: acesso seguro, piso e guarda-corpo).
O IPAR/Procedimento ou APR/PT deve detalhar as prevenções e as medidas de controle contra queda
(ex.: plataformas provisórias, linhas de vida, redes de proteção, sistemas de proteção contra queda entre
outros, além de incluir ouso de cinto de segurança e acessórios de trabalho em altura). Na área do telhado
onde não existirem plataforma seguras e passarela com guarda corpo, ou seja, onde os controles de
proteção contra queda não forem possíveis.
Para execução das atividades em Taludes é obrigatório à utilização hastes ponto de ancoragem precedido
de memória de calculo e ART do responsável técnico.
Equipamento componente de conexão do sistema de segurança contra quedas, retém ou limita a queda.
Permite que o usuário permaneça 100% do tempo de subida ou descida conectado a ponto de ancoragem,
ou linha de vida, deve atender os seguintes requisitos:
Data: 19/06/2023 Data: 19/06/2023
Elaboração: Aprovação:
20
Fabricado em fibra sintética, com mosquetão e trava dupla de segurança;
Em caso de atividades envolvendo altas temperaturas soldagens e telhado, o talabarte deve ser
confeccionado em fibra para-aramida ou com alma de aço e/ou outro material antichama.
Inventariar/identificar todos os talabartes do cinto de segurança para trabalho em altura de sua área de
atuação;
Dispositivos que efetua o travamento imediato em movimentação em linhas verticais, indicado para uso
com balancim, plataformas suspensas, passarelas de telhado, taludes, peneiras, chutes, britadores e linhas
de vida para caminhão munck “Guindauto”.
Possuir dupla trava de segurança e travamento simultâneo em dois pontos da linha de segurança;
O cabo de aço deve estar ancorado em ponto fixo com capacidade superior a 1.500 KG; Possuir força de
frenagem inferior a 6 KN.
Dispositivo que efetua o travamento simultâneo quando o trabalho é em ponto fixo, como inspeção,
carregamento e descarregamento de caminhões e vagões;
O deslocamento horizontal do trabalhador, em relação ao centro do aparelho não deve ser superior a 1/3
da distância entre o ponto de ligação do cinturão e o solo. Caso contrário utilizar obrigatoriamente a linha
de vida;
Possuir indicador de stress que indique que o usuário sofreu uma queda;
Linhas destinadas a dar segurança aos trabalhos com movimentação horizontal ou verticais. Podem ser
fabricadas em cabo de aço ou trilho de aço inoxidável e deve atender os seguintes requisitos:
Para atividade em telhados a linha de vida deve ser fabricada em cabo de aço de no mínimo 10 mm de
diâmetro;
Todo trabalho com uso de linha de vida deve possuir projeto elaborado por profissional habilitado, contendo
layout, memorial de cálculo, e atestado de responsabilidade técnico - ART, conforme legislação local;
Quando da instalação de linha de vida móvel, deverá ser observado, através de um profissional habilitado
(Técnico Mecânico/Engenheiro Mecânico e/ou Civil) os pontos de ancoragem utilizados para a fixação, o
mesmo deverá ter projeto comprovando a estabilidade e a resistência estrutural adequada para a carga a
ser submetida.
As linhas de vida devem ser inspecionadas pelo usuário quando forem utilizadas.
As linhas de vida devem ser inspecionadas para manutenção em cada 01 anos e/ou imediatamente quando
submetidas a esforços (Ex; queda de pessoas);
Inventariar/identificar todas as linhas de vida para trabalho em altura de sua área de atuação;
NOTA:
Treinamentos:
Comportamento:
Avaliação médica:
Não podem realizar trabalhos em altura as pessoas que sejam portadoras de alterações de saúde relativas
aos aspectos críticos acima, que representem contraindicação absoluta para a atividade;
Podem realizar trabalhos em altura as pessoas que sejam portadoras de alterações de saúde relativas aos
aspectos críticos acima que não representem contraindicação absoluta para a atividade, desde que
participem de grupos de controle específicos;
Devem ser colocadas sob-restrição temporária as pessoas que apresentarem limitações transitórias de
saúde que representem risco para o exercício da atividade. A liberação para retorno só poderá ocorrer após
reavaliação da saúde e liberação da restrição;
Os empregados antes de iniciar atividades de trabalhos em altura deverão ter a pressão arterial aferida, e
em caso de pressão anormal, o mesmo não poderá executar trabalhos em altura;
a) Interromper todo e qualquer tipo de atividade que exponha os trabalhadores a condições de risco grave
e iminente para sua saúde e segurança;
b) Garantir a interrupção das tarefas, quando proposta pelos trabalhadores, em função da existência de
risco grave e iminente, desde que confirmado o fato pelo superior hierárquico, que diligenciará as
medidas cabíveis;
c) Fornecer às empresas terceirizadas e contratadas as informações sobre os riscos potenciais nas áreas
em que desenvolverão suas atividades.
a) zelar pela sua segurança e saúde ou de terceiros que possam ser afetados por suas ações ou
omissões no trabalho, colaborando com a empresa para o cumprimento das disposições legais e
regulamentares, inclusive das normas internas de segurança e saúde;
a) interromper suas tarefas sempre que constatar evidências que representem riscos graves e
iminentes para sua segurança e saúde ou de terceiros, comunicando imediatamente o fato a seu superior
hierárquico que diligenciará as medidas cabíveis;
b) ser informados sobre os riscos existentes no local de trabalho que possam afetar sua segurança e
saúde.
No mínimo uma vez ao ano deverá ser realizado um simulado para atender a situações de emergência em
cenário de Resgates em Altura;
Deverão ser realizados treinamentos para testar o Plano de Atendimento a Emergência no cenário de
Trabalho em Alturas (Simulados), e garantir se alguém cair e estiver usando o cinto de segurança, seja
resgatado antes de 20 minutos, pois a vítima ele (a) perderá a consciência após, podendo vir a falecer, pois
o cinto interrompe a circulação sanguínea.
As "lições aprendidas" a partir dos exercícios “Simulados” programados, foram avaliados, corrigidas e
também ações preventivas foram implementadas e concluídas, conforme AVALIAÇÃO - SIMULADO E
SITUAÇÃO REAL DE EMERGÊNCIA, que segue as diretrizes abaixo:
A. Deve ter um relato de exercício programado que indica as lições aprendidas no treino;
B. Deve ter um sistema de gerenciamento de incidentes ou planilha do excel ou arquivo eletrônico que é
utilizado para registrar as lições aprendidas relacionadas ao exercício programado (também conhecidas
como não conformidades ou pontos encontrados);
C. Ações corretivas e preventivas devem ser atribuídas a uma pessoa responsável com uma data de
entrega;
D. O status deve ser rastreado/seguido e assinado por uma pessoa responsável;
E. Verificar a eficácia das ações implementadas para garantir que a lacuna foi mitigada (após um período
de 3 meses). A eficiência deve ser discutida entre os trabalhadores em questão, o líder de turno, e o
gerente da área;
F. Realizar análise causal para melhorar o sistema de emergência, quando houver causa com alta
criticidade;
G. A análise de risco deve ser atualizada e estendida para as outras áreas/atividades sempre que for
necessário.
8.24 Treinamento
Este procedimento deverá ser divulgado para todos os funcionários da JW Mecânica e Manutenções
Industriais Ltda e empresas terceirizadas e contratadas envolvidas em atividades em altura.
Terá duração de 2 horas, ou de acordo com as necessidades das Gerencias e compreensão dos
trabalhadores, e anualmente todos deverão receber reciclagem sobre o Procedimento;
Terá validade de (1) ano, ficando estabelecida reciclagem imediata, em caso de acidente ou em caso de
modificação de algum dos itens disposto nesse PROCEDIMENTO.
O treinamento para realizar atividades de trabalho em altura terá duração 8 horas sendo: 4 horas teórica e
4 horas prática. O conteúdo programático deve conter no mínimo o que é estabelecido na NR-35 (35.3.2).
Data: 19/06/2023 Data: 19/06/2023
Elaboração: Aprovação:
24
Nota:
Elaborar junto com as áreas operacionais e ao SESMT os programas de treinamento para trabalhos em
altura conforme NR-35;
Habilitar os empregados designados para trabalhar em altura;
Manter cópias dos certificados de treinamento de trabalhos em altura no RH.
8.25.1 O padrão corporativo referente à Trabalho em Altura deverá ser auditado pelo menos 1 vez/ano, sob
a responsabilidade do gestor do Processo de Trabalhos em Altura.
8.25.2 A auditoria deverá levar em consideração pelo menos os objetivos descritos abaixo:
a) Verificar se as pessoas que estão trabalhando com talabartes estão treinados e fazendo o uso
correto desses equipamentos;
b) Verificar se as pessoas que estão utilizando plataformas elevatórias e elevadores tesoura estão
treinados e fazendo o uso correto desses equipamentos;
c) Verificar se algum trabalho em áreas elevadas controladas está sendo executado sem autorização;
f) Assegurar que onde o talabarte duplo for requerido para proteção contra queda, pelo menos um
talabarte seja afixado à linha de vida o todo o tempo pelo pessoal próprio e contratados.
h) Definir um sistema de inspeção de todas as posições de trabalho elevado e/ou de transito (vigas,
escadas, trajetos, telhados...), para verificar periodicamente se elas estão em boas condições;
8.25.3 A auditoria deverá ser registrada em um relatório apropriado onde deverá constar, no mínimo, as
seguintes informações:
8.25.4 O relatório da auditoria deverá ser divulgado para todas as pessoas envolvidas, inclusive para as
pessoas autorizadas, quando pertinente;
Este documento deverá ser analisado criticamente no máximo a cada 2 anos e revisado, caso necessário.
E deverá ser revisado, independente de análise crítica, em caso de surgimento de novos riscos constatados
pelo Levantamento de Perigos e Riscos ou quando surgir alguma necessidade de ação corretiva, preventiva
ou de melhoria no SST, em relação ao trabalho em altura.
Em caso de violação das regras internas do site descritas neste documento, serão adotadas as seguintes
medidas:
a) Orientação verbal;
b) Notificação por escrito;
c) Escolinha de Segurança;
d) Medidas administrativas a critério da Liderança.
9- REGISTROS DA ATIVIDADE
Revisão Atual
Descrição das Alterações Realizadas
Nº Data
00 19/06/2023 Elaboração de procedimento.
POSTOS:
Não aplicável.
12- ANEXOS