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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA


MESTRADO PROFISSIONAL

TRABALHO FINAL DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA PÚBLICA


PROFESSORA: KATANI MARIA MONTEIRO RUFATTO

TÍTULO
A OLIMPÍADA NACIONAL EM HISTÓRIA DO BRASIL E A
HISTÓRIA PÚBLICA: ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA NA ESCOLA
ROSA FIGUEIREDO DE LIMA NA CIDADE DE CABEDELO-PB
(2010 – 2019)

AUTOR: FRANCISCO WASHINGTON FEITOSA SILVA

JOÃO PESSOA, JANEIRO DE 2023

Professor de História e Sociologia da Educação Básica na Paraíba. Especialista em


Sociologia e Mestrando em Ensino de História pela Universidade de Caxias do Sul (UCS).
O tema de nossa pesquisa, intitulado A Olimpíada Nacional em História do
Brasil e a História Pública: Análise da Experiência na Escola Rosa Figueiredo de
Lima na Cidade de Cabedelo-PB (2010-2019), desenvolveu-se a partir de uma
experiência vivida por nós, entre os anos de 2010 e 2019, na Escola de Ensino
Fundamental e EJA, Rosa Figueiredo de Lima, situada na cidade de Cabedelo no estado
da Paraíba, onde desempenhávamos a função de professor de história, a partir de admissão
naquele sistema de educação por meio de concurso público. Lá tomamos conhecimento
da existência da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB), por intermédio da
gestora daquela instituição. A partir de então, passamos a organizar a participação na
citada competição olímpica com os estudantes do 8º e 9º anos. Para tal, desenvolvemos
um plano de ação visando engajar os discentes na “Aventura Intelectual” como assim
denomina Cristina Meneguello (2011), professora de História da UNICAMP e
coordenadora da olimpíada.
A Olimpíada Nacional em História do Brasil é organizada pelo departamento de
História da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) desde o ano de 2009,
constituindo-se em uma competição anual em nível nacional, que envolve alunos dos dois
últimos anos do ensino fundamental e os estudantes do ensino médio, de escolas públicas
e privadas de todos os estados do Brasil. Ela acontece em várias fases, sendo a maioria
delas on-line, através do site constituído pela instituição organizadora. Cada fase virtual
tem duração de uma semana, onde as equipes são formadas por três alunos de uma mesma
instituição de ensino, tendo, necessariamente, um professor de História como orientador.
Nosso trabalho de realização da olimpíada continha uma perspectiva didática,
onde o elemento central buscado não era a competição em si, mas a aprendizagem
histórica significativa, fruto de um processo de reflexão por parte do professor orientador
e dos alunos que compunham as equipes. Era feita uma preparação na forma de seminário
onde era apresentado o formato e funcionamento da ONHB, bem como resolvíamos
coletivamente questões referentes às edições anteriores e, também, alguns conceitos
teóricos e metodológicos da História eram debatidos.
Esta experiência nos fez despertar para a existência de múltiplas possibilidades de
pesquisa e ensino de História, usando diferentes suportes teóricos, metodológicos,
didáticos e fontes que permitem compreender os processos históricos, bem como formas
muito diversas de ensinar e apreender o conhecimento histórico.
Nessa perspectiva, começamos uma pesquisa preliminar (exploratória) por
literatura acadêmica que tratasse da temática da Olimpíada Nacional em História do
Brasil, em diálogo direto com o processo de ensino-aprendizagem, tendo como referência
empírica a nossa vivência durante os dez anos consecutivos em que organizamos aquela
experiência olímpica. Deparamo-nos com um significativo número de autores que já
produziram estudos a esse respeito, a exemplo de: MENEGUELLO (2011), COSTA
JÚNIOR (2017), PANIAGO (2018 e 2021), SILVA (2019), MAGALHÃES (2019),
RODRIGUES (2019 e 2021), GIESBRECHT (2020), DIAS (2021), SOUZA (2021);
citando os mais expressivos.
Após o estudo da bibliografia acima citada e depois do conhecimento da
perspectiva historiográfica da História Pública, a partir de disciplina cursada no mestrado
profissional em História na Universidade de Caxias do Sul (UCS), passamos a acessar
textos e obras de variados autores que se dedicam ao estudo desta modalidade de pesquisa
histórica. Como por exemplo: ALBIERE (2011), ALMEIDA (2011 e 2013),
LIDDINGTON (2011), ROVAI (2011, 2013 e 2020), MATOS (2014), FRISCH (2016),
CARVALHO (2017), FERREIRA (2018), SANTIAGO (2018), CARNEIRO (2021),
STARLING (2021); entre outros.
A partir de então, passamos a refletir sobre a seguinte questão: o trabalho
realizado na Escola Rosa Figueiredo de Lima em relação a Olimpíada Nacional em
História do Brasil (ONHB) entre os anos de 2010 e 2019, poderia ter se constituído
em uma prática de História Pública, na perspectiva do ensino? Pois como diz o
professor Rodrigo de Almeida Ferreira da Universidade Federal Fluminense (UFF), “[...]
a escola é o local privilegiado quando se propõe refletir sobre a relação entre a História
Pública e o ensino” (2018, p.29).
Nesse sentido, entendemos que a escola pode ser, também, um ambiente de
construção e de divulgação do conhecimento histórico, levando este conhecimento na
perspectiva científica para a sala de aula, permitindo aos professores e estudantes o
domínio do processo criativo no campo disciplinar da História, desde que se considere o
rigor metodológico, teórico e de forma reflexiva. Pois, como observa o FERREIRA,

[...] é notável o crescente interesse dos professores dos ensinos básico e


superior pela discussão. O envolvimento docente nas reflexões tende a
potencializar práticas de história pública na sala de aula [...]. A integração
do professor nos debates contribuiu para minimizar equívocos [...]. Um
exemplo seria reconhecer que usar fontes ou suportes narrativos como
cinema ou teatro [...] não implica, necessariamente, em história pública.
O processo de elaboração e de significação histórica, que considere os
modos de divulgação, é a essência dessa prática (2018, p.33).
Nessa perspectiva, cabe acrescentar que esse processo dever ser realizado sempre
com a participação ativa dos sujeitos do processo educacional, que são os alunos. Afinal
de contas, a História pública como processo, não é apenas divulgação. Ela, a divulgação,
é um aspecto. Existe um conhecimento produzido pela historiografia que o professor
media. Mas os estudantes trazem consigo, também, conhecimentos prévios que interagem
na discussão das temáticas na sala de aula. Como diz Paulo Freire (1996, p.27), “Ensinar
não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou
a sua construção” 1996, p.27).
Ao realizarmos a pesquisa exploratória sobre a temática própria da ONHB,
encontramos variados estudos e análises, materializados em artigos e dissertações sobre
como essa experiência olímpica contribuiu para a ressignificação da aprendizagem
histórica no ensino básico. A esse respeito, o professor do IFRN, José Gerardo Bastos da
Costa Júnior, em sua dissertação de mestrado assevera:

[...] A ONHB objetiva articular o conhecimento histórico


ensinado de forma que favorece ao educando condições de participar do
processo do fazer, do construir a História, possibilitando a
desnaturalização de uma visão crítica do passado que está presente
geralmente no cotidiano escolar. Pressupõe que se trabalhe a
compreensão e a explicação histórica, destacando-se a problematização,
o ensino e a construção de conceitos, análise causal, contexto temporal e
o privilégio da exploração do documento histórico. (2017, p. 146)

Aludindo ao universo conceitual da História Pública, o professor de História da


Universidade de Brasília (UNB) Bruno Leal Pastor de Carvalho, em seu site Café História
afirma:

[...] eu entendo a História Pública como uma forma do


historiador profissional engajar diferentes públicos não-especialistas com
o conhecimento histórico, de forma crítica, participativa e emancipatória,
utilizando para isso os mais diversos recursos tecnológicos e
metodológicos. A História Pública, desta forma, tem muitas moradas. E
nisso, ao que me parece, os historiadores parecem concordar: entende-se,
hoje, que ela pode (e deve) ser feita nas ruas, na mídia, nos museus, nas
galerias, nos arquivos, nas escolas, nas bibliotecas e até mesmo no
interior de organizações privadas. (CARVALHO, 2017)

A Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB) já fomentou um


significativo número de estudos e produção acadêmica, notadamente na sua relação com
o processo de ensino-aprendizagem na educação básica, como já aludido.
Uma das primeiras publicações foi da professora Cristina Meneguello,
coordenadora da ONHB, onde fez um breve balanço e análise crítica das duas primeiras
edições (2009 e 2010), bem como situá-la no universo internacional e nacional das
olimpíadas científicas. A professora do departamento de História da UNICAMP já chama
a atenção para o seu caráter inovador, assim como faz uma alusão a um dos aspectos da
História Pública (a divulgação científica) ao avaliar que em relação aos alunos “[...]
destaca-se o exercício das metodologias científicas específicas de um historiador, [...] e
incide sobre o ensino e a divulgação da história do Brasil[...]” (2011, p.4).
Já o professor de História do IFRN, José Gerardo Bastos da Costa Júnior, em sua
dissertação de mestrado, ao analisar a ONHB como um instrumento de desenvolvimento
integrativo de “práticas pedagógicas” no ensino médio daquela instituição, assevera na
conclusão de sua pesquisa que:

Do ponto de vista do processo de ensino-aprendizagem, nossa avaliação


é[...] favorável, visto que esses alunos passam a adquirir conhecimentos
que transcendem os livros didáticos e aprendem história por meios não
convencionais, como é o caso das pesquisas de campo, das leituras de
documentos comumente usados pelos historiadores, dos usos de imagens,
[...] para além da “mesmice” a que estão acostumados (2017, p.149).

Mayra Panyago, professora de História da educação básica, lotada na Secretaria


de Educação da Bahia e doutoranda em História pela Universidade Federal de Goiás,
produziu dois artigos em que tem a ONHB como objeto de análise. O primeiro, intitulado
A Olimpíada Nacional de História do Brasil: o Prazer de Ensinar e Aprender História na
Educação Básica, foi publicado nos Anais do VIII Encontro Regional da ANPUH/DF, no
ano de 2018. Nele apresenta a olimpíada, bem como assevera sobre “[...] seu papel na
divulgação da História enquanto ciência e da História do Brasil enquanto objeto de estudo
de estudantes e professores de História na Educação Básica [...]” (p.2). A autora também
realiza uma revisão da bibliografia existente sobre a ONHB até aquele ano.
No segundo, denominado Diálogos Possíveis Entre a ONHB, a Didática da
História a Educação História, publicado nos Anais do 31º Simpósio Nacional História da
ANPUH ocorrido em 2021, tem como objetivo mostrar como a olimpíada contribui para
o ensino e a aprendizagem a partir do manuseio, por parte dos alunos da educação básica,
de fontes históricas fazendo-os conhecer na prática o trabalho do Historiador. Em suas
palavras, o estudo objetiva “[...] à luz da Didática da História, sob a perspectiva teórica
de Jörn Rüsen, investigando as possibilidades de amadurecimento histórico - com a ideia
de que a História deve ser utilizada para a vida prática -, de adolescentes e adultos [...]”
(PANYAGO, 2021, p. 2).
Em artigo publicado nos Anais do 30º Simpósio Nacional de História, ocorrido
em 2019 na cidade do Recife, o Professor Cristiano Antônio Brugger Rodrigues, com o
título: A Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB) e a Pesquisa Como
Norteadora da Prática Pedagógica: Esforços em Prol da Construção de Conhecimentos,
fazendo referência a educação técnica, retrata a relação da formação profissional e a
necessidade de permitir aos educandos, uma formação integral, “[...] capaz de promover
transformações nos sujeitos, e consequentemente, ao seu redor. [...] É preciso da ação
para a transformação” (2019, p. 1). Assevera também que a participação dos alunos em
eventos como “[...] a ONHB Olimpíada Nacional em História do Brasil [...] tem se
consolidado como importante estratégia nesse processo de construção e divulgação de
conhecimento científico (2019, p. 2).
Partindo de sua pesquisa de mestrado profissional que viria a ser defendida em
2020, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), André Vinicius Bezerra
Magalhães, em artigo publicado nos Anais do 30º Simpósio Nacional de História,
ocorrido em 2019 na cidade do Recife, intitulado: A Educação Histórica no Contexto da
Olimpíada Nacional em História do Brasil, Como Ambiente Digital de Aprendizagem
Ativa, Colaborativa, Espaço de Formação Docente e de Divulgação de Conhecimento
Histórico; abordando a questão empírica da ação de um professor de História, no tocante
a produção do conhecimento em sala de aula, a partir da relação ensino-aprendizagem da
educação básica, entende que as práticas desenvolvidas em sua experiência com a ONHB,
fazem referência direta com desenvolvimento de uma “corrente historiográfica
denominada História Pública”. Chega inclusive a citar a conferência que a professora
Cristina Meneguello proferiu no 30º Simpósio da ANPUH, afirmando que a mesma

[...] iniciou uma discussão exatamente sobre esse cenário da dimensão


pública do conhecimento histórico. Na ocasião, a professora defendia
que, o conhecimento histórico precisa se articular com as demandas
sociais e de algum modo ultrapassar os muros da universidade, chegando
até as pessoas e se constituindo em importante ferramenta para leitura do
mundo (MAGALHÃES, 2019, P.6).

Observamos que “forças socias” estimulam historiadores, exercendo certa


pressão, no sentido de que o conhecimento histórico ultrapasse os “muros” do mundo
acadêmico, democratizando o acesso, onde possa alcançar o público não especializado
que demanda sobre o saber historiográfico produzido pelos profissionais da História.

O referido interesse tem impulsionado a


produção editorial, audiovisual, museóloga, dentre outras. Porém, nem
sempre [...] tem seguido os rigores metodológicos da ciência histórica.
Portanto, quando os historiadores não reivindicam seu espaço de atuação
na esfera pública[...] em meios mais acessíveis aos leitores não
especializados, como por exemplo os ambientes digitais, quando não
adaptam sua linguagem para estimular a leitura e seus escritos, estão, [...]
deixando um vácuo de atuação que [...] é ocupado por um conhecimento
construído com base em “achismos” [...] e é fortemente marcado por
manipulações ideológicas (MAGALHÃES, 2019, P.7).

Entendemos que são inteiramente pertinentes as observações que o professor


Magalhães faz, principalmente quando o mesmo alude aos aspectos de História Pública
presentes na sua prática de realização da Olimpíada Nacional em História do Brasil,
apesar do fato de que este não constitui o elemento central de suas pesquisas. Contudo,
ao que nos parece, a partir de nossa vivência e das reflexões observadas em literatura
pertinente ao tema da dimensão pública da História, é possível identificar uma relação
direta entre a ONHB, a História Pública e o ensino de História.
Para além das considerações até aqui feitas sobre as relações entre a Olimpíada
Nacional em História do Brasil e a perspectiva historiográfica da História Pública,
notadamente no tocante ao ensino da História na educação básica, observamos que a
ONHB dialoga também com a História do Tempo Presente. Praticamente em todas as
edições do desafio olímpico de que participamos, havia temas que diziam respeito a
aspectos históricos da contemporaneidade brasileira, portanto, relacionando-se com o
Tempo presente.
Como fundamento teórico, em relação à necessidade de o historiador considerar
este aspecto fundamental para o campo disciplinar da História, March Bloch, em sua obra
Apologia da História, ao demonstrar sua concepção de História, afirmou que ela é
“ciência dos homens, dissemos. É ainda vago demais. É preciso acrescentar: dos homens,
no tempo” (Bloch, 2001, p. 55). Mais adiante, ao observar a necessidade de o historiador
precisar estabelecer uma relação entre passado e presente na construção do conhecimento
histórico, aquele que foi um dos fundadores da Escola dos Annales, assevera que

[...] essa solidariedade das épocas tem tanta força que entre elas os
veículos de inelegibilidade são verdadeiramente de sentido duplo. A
incompreensão do presente nasce fatalmente da ignorância do passado.
Mas talvez não seja menos vão esgotar-se em compreender o passado se
nada se sabe do presente (BLOCH, 2001, p. 65).

Por último, observamos que os autores em seus artigos e dissertações, que até aqui
tivemos acesso, não realizaram uma análise detida e aprofundada das relações entre a
História Pública e as experiências vivenciadas na Olimpíada Nacional em História do
Brasil, notadamente no que respeita à perspectiva do ensino de História na educação
básica. Este aspecto aparece de forma lateral, havendo, portanto, uma lacuna
historiográfica em relação ao tema que estamos propondo pesquisar.
A partir do Problema e dos objetivos da pesquisa pretendida, identificamos que
dispomos de uma grande variedade de fontes históricas, a saber: bibliográficas, a partir
de produção acadêmica sobre a ONHB e a perspectiva historiográfica da História Pública;
o sítio próprio da organização da Olimpíada Nacional em História do Brasil (UNICAMP)
disponibiliza todas as questões e tarefas (documentos oficiais, imagens, vídeos, músicas,
iconografia, matérias de jornais e revistas da imprensa, textos acadêmicos, dissertações,
teses etc.) produzidas por nossas equipes entre os anos de 2010 e 2019, em relação às
etapas virtuais; pretendemos também usar um questionário com questões
sistematicamente articuladas, a fim de levantar informações escritas sobre as impressões
de alguns alunos sobre a participação destes na ONHB.
Ademais, pretendemos na realização da pesquisa, produzir um tipo de referencial
metodológico, visando estimular outros professores a participarem da Olimpíada
Nacional em História do Brasil, como um instrumento didático centrado na melhoria da
aprendizagem histórica. Esta iniciativa insere-se naquilo que se denomina Produto. O
mesmo poderá ser um elemento norteador para os colegas professores e os estudantes
interessados em participar da ONHB.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

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Rabelo de; ROVAI, Marta Gouveia de Oliveira (org.). Introdução à História Pública. São
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Letra e Voz, 2011.

BLOCH, Marc. Apologia da História, ou, o Ofício do Historiador. Prefácio de Jacques


Le Goff. Apresentação à edição brasileira de Lilia Moritz Schwarcz. Tradução de André
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FERREIRA, Rodrigo de Almeida. Qual a Relação Entre a História Pública e o Ensino de


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ALMEIDA, Juniele Rabelo de; ROVAI, Marta Gouveia de Oliveira (org.). Introdução à
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ROVAI, Marta Gouveia de Oliveira. História Pública: um Desafio Democrático aos


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