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Aula 9 (20/10)

Os rituais têm muito fundamento religioso. No entanto, o padrão é este: Islão no norte,
cristianismo a sul e algumas pequenas variações e ortodoxas ou até mesmo igrejas marginais
espalhadas por todo o território africano. O cristianismo é a religião mais comum

História: Quando chega o cristianismo em África? Século II. Alexandria torna-se uma cidade
cristâ, tinha uma grande biblioteca com vários teólogos que produziam textos em grego em
prol desta religião.

Após chegar ao Egito (primeira área), facilmente chega a outras zonas: os missionários da
época tinham a ideia de converter as pessoas ao cristianismo, e uma das estratégias era a
conversão de reis porque o povo seguia a religião do seu soberano.

A expansão do colonialismo também provocou a proliferação do cristianismo ( quer


protestante quer católico), mas era uma das iniciativas propostas pelo projeto colonial: os
missionários.

As AIC- African Independent churches


As maiores igrejas do mundo são as da Nigéria: é uma igreja expansionista com o serviço
religioso mais importante (holy ghost servisse – esperam-se milhares divinos); acontecem cerca
de uma vez por mês e são locais tão grandes que cabem cerca de um milhão de crentes para
uma só cerimónia. Os crentes acreditam que esta igreja tem o poder de cura e que é benéfica
para a população e elas possuem toda uma estrutura social à sua volta.

Os contributos eram massivos, o que torna possível para estas igrejas uma dimensão de
negócio, porque as contribuições dos fièis não somente mantém os projetos sociais, mas
também mantém vidas luxuosas para os mestres. Não é só dimensão da religiosidade e do
bem, mas também é um negócio.

A experiência física é muito importante e os africanos apropriaram-se do cristianismo e


tornaram em algo seu, adaptaram à sua ligação com o toque.

O Islão no continente africano

O Islão surge através do profeta Maomé (Muhammad), que nasce em 570 , Meca e ele recebe
uma revelação divina no monte ramadão. O islão também é expansionista: Maomé aconselha o
messianismo para espalhar a religião.

No Islão existem duas separações: os sunitas e os xiitas. Isto acontece porque após a morte de
Maomé há crise de sucessão: uns queriam uma nova linhagem de governantes (Sunitas) e
outros favoreciam a linhagem de Maomé (Xiitas).

A expansão do Islão acontece paralelamente à expansão dos árabes e acontece


imediatamente após a morte de Maomé. No século sete, o Egito converte-se para o Islão (cinco
séculos cristãos anteriores); de resto vai-se espalhando por causa das conquistas e invasões
militares.

O Islão é atrativo porque as pessoas têm impressão de que o Islão tem textos mais simples,
conjuntos de valores morais, sentido de justiça, tradição mítica e aceita a poligamia, algo que o
cristianismo não aceita, e como existe uma variedade de tradições que submetem a existência
de múltiplas esposas, a religião ganha interesse.
As escolas islâmicas tradicionais só ensinavam conteúdos religiosos, o que traz desvantagens
aos árabes porque nas cristãs existia maior número de conteúdo, o que lhes dava uma maior
formação.

Alguns aspetos culturais do Islão (grupos étnicos):

O Islão tem uma grande propriedade opressora em relação às mulheres. A ideia inicial de
Maomé não era tão opressora, ele tinha ideias de igualdade, porém estas ideias foram
propositadamente esquecidas e as mulheres foram perdendo os seus direitos (como por
exemplo, a sua própria educação formal).

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