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Coríntios 8— 9. A razão primordial de Paulo ter abordado esse assunto na carta foi o
fato de falsos mestres em Corinto estarem questionando a motivação dele para exercer
seu ministério. A segunda epístola aos Coríntios foi provavelmente a mais difícil que ele
teve de escrever, porque ele foi forçado a defender seu caráter e sua autoridade como
apóstolo, diante de acusações caluniosas.
A Judéia enfrentava tempos difíceis como resultado de uma escassez que deixou muitos
dos santos aflitos (At 11.28,29 - ÁGABO).
A oferta, é uma FORMA DE GRATIDÃO, que deveria ser feita de acordo com a
prosperidade.
Enviar uma doação também serviu para aprofundar a comunhão dos crentes com
aqueles em Jerusalém.
Usando as igrejas da Macedônia como exemplo, o apóstolo descreve aos coríntios por
que e como os cristãos devem contribuir.
Quem deve contribuir? Todos os cristãos podem e devem contribuir para a causa de Cristo.
A igreja da Macedônia era notoriamente pobre, no entanto pedia para ter o privilégio de
ofertar (2 Co 8.4), apesar de sua profunda pobreza (2 Co 8.2).
Que quantia devemos dar? Neste trecho, Paulo simplesmente exorta os membros da igreja
de Corinto a dar segundo propuseram no seu coração (2 Co 9.7). O ideal é que nossas
ofertas sejam generosas (2 Co 9.5) e dadas com liberalidade (2 Co 9.11).
O tom geral desta passagem sugere uma oferta de sacrifício. Novamente, os macedônios,
como a viúva pobre elogiada por Cristo em Lucas 21.1-4, não doaram o que lhes sobejava;
deram mais do que poderiam dispor (AQUI O AMOR EXCEDEU O QUESITO DA
PRÓPRIA CONDIÇÃO) (2 Co 8.3).
Porque a oferta é tão importante? Nas palavras de Paulo, ela testa a sinceridade de
nosso amor por Deus e pelos nossos semelhantes (2 Co 8.7,8). Parafraseando as
palavras de Cristo (Mt 6.19-21), a maneira como lidamos com as riquezas materiais é um
“termómetro” de nossa saúde espiritual.
Quais são os resultados de nossas ofertas? Não devemos contribuir visando receber algo
em troca, mas Paulo deixa claro que a oferta produz suprimento de necessidades e
prosperidade. O ofertante experimenta o amor de Deus de uma maneira especial (2 Co
9.7). Desfruta de bênçãos espirituais por participar de uma rica colheita de justiça (2
Co 9.10).
8.1—9.15 — Em sua terceira viagem missionária, Paulo levantou uma oferta para aliviar o
sofrimento [com a fome] dos cristãos em Jerusalém e demonstrar a unidade das igrejas
judaicas e gentílicas (1 Co 16.1-4; Rm 15.25-28). Aqui ele encoraja os coríntios a
participarem dessa coleta e explica como será realizada.
O tom geral desta passagem sugere uma oferta de sacrifício. Novamente, os macedônios,
como a viúva pobre elogiada por Cristo em Lucas 21.1-4, não doaram o que lhes
sobejava; deram mais do que poderiam dispor (AQUI O AMOR EXCEDEU O QUESITO DA
PRÓPRIA CONDIÇÃO) (2 Co 8.3).
APLICAÇÃO: Eles deram MAIS DO QUE PODIAM, mas por iniciativa própria. NÃO DÊ
porque estamos pedindo, dê sabendo que estará abençoando a vida do missionário.
8.8-15 — Algumas das diretrizes para as coletas são: (1) serem motivadas por amor (2
Co 8.8, 9); (2) serem determinadas pela disposição e capacidade de contribuir (2 Co
8.10-12); e (3) serem estimuladas pela igualdade (2 Co 8.13-16).
8.9 — Os coríntios não precisavam de uma ordem (nós não precisamos de uma
ORDEM) (v. 8), pois o exemplo de Cristo lhes ensinara a respeito da oferta de
sacrifício. SENDO RICO. Veja João 17.5; Colossenses 1.16. Fez [-se] pobre. Veja
Filipenses 2.7,8, para uma descrição eloquente de tudo que Jesus abriu mão para vir a este
mundo.
Para que... enriquecêsseis, se refere às riquezas espirituais que Jesus concede a todos
que confiam nele: perdão, justificação, regeneração, vida eterna e glorificação. Jesus
nos comprou e livrou do cativeiro do pecado, tornando-nos filhos de Deus.