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Introdução. A maioria das pessoas trabalhava, como Paulo, Áquila e Priscila (Atos 18:
3), Lídia (Atos 16:14) e Caio (Rm 16:23).
Análise. Paulo dá suas razões para sua rejeição a salário em 1 Coríntios 9:12, 15-
19, 2 Coríntios 11: 7-15 e 2 Coríntios 12: 13-18.
a) A primeira razão que Paulo dá para não aceitar apoio financeiro é que ele não
quer colocar uma “pedra de tropeço” no caminho do evangelho (1 Cor 9). Em 2
Coríntios 11: 9 e 2 Coríntios 12: 14-18, Paulo diz que não quer carregar os coríntios ou
tirar proveito deles.
É por isso que Paulo pode usar seu orgulho de não aceitar o apoio financeiros para
expor os falsos apóstolos em 2 Coríntios 11: 10-18. Esses falsos apóstolos não estavam
servindo ao verdadeiro evangelho, pois estavam se aproveitando financeiramente dos
coríntios.
Filipenses 4:15 sugere que os filipenses pode ter sido a única igreja que apoiou
seu ministério, embora 2 Coríntios 11: 8 implique que outras igrejas também o
apoiaram.
Análise. Parece que Paulo não aceitou o apoio de nenhuma igreja quando ele
esteve trabalhando ativamente naquela igreja. Depois que ele estabeleceu as igrejas, ele
esperava que eles contribuíssem para a causa do evangelho. Isso não demonstra um
comportamento inconsistente por parte de Paulo. Apenas um exemplo em que Paulo
coloca o evangelho em primeiro lugar e usando o dinheiro de maneira que promovesse a
pregação do evangelho em vez de dificultá-lo.
Análise. O que é viver do Evangelho? É receber salário pelo mesmo? Será que os
pregadores ou líderes devem receber salários?
ἄξιος γὰρ ὁ ἐργάτης τῆς τροφῆς αὐτοῦ (digno, pois o obreiro do seu alimento).
Para Mateus, o missionário pode receber comida e aceitar alojamento gratuito, mas ele
não deve pedir mais nada. Quem gosta do Didaque como uma fonte extra bíblica diz o
seguinte:
“Quando ele partir, o apóstolo não receberá nada, exceto pão, até que
encontre abrigo; mas se ele pedir dinheiro, ele é um falso profeta”
(Didaque 11:6).
Resumo. Os ditos de Jesus nos Evangelhos diz que “não” é para receber dinheiro,
e sim alimentos na casa onde estiver anunciando o Evangelho. Portanto contradiz em
receber valores monetários!
“Ora, quanto à coleta que se faz para os santos, fazei vós também o
mesmo que ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana,
cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua
prosperidade, para que se não façam as coletas quando eu chegar. E,
quando tiver chegado, mandarei os que, por cartas, aprovardes, para
levar a vossa dádiva a Jerusalém. E, se valer a pena que eu também
vá, irão comigo (1Cor 16:1-4).”
Análise. Quando Paulo se refere a dinheiro era para fins de caridade para ajudar
os santos pobres, não para fornecer suporte para o ministério de uma pessoa local na
igreja. Embora Paulo não tenha pedido às igrejas que ele trabalhou para apoiá-lo
financeiramente, ele não hesitou em pedir-lhes para contribuir para um de seus projetos
em andamento –“os pobres entre os santos em Jerusalém” (Ro 15: 26).
A natureza da honra material não é clara e é complicada pelo fato de ser “dupla”
(∆ιπλοῦς). Será que os anciões estavam recebendo mais que as viúvas?4 Além disso,
outras evidências de um “clero” pago não são encontradas antes do fim do segundo
século.5
1
Cf W. Michaelis, cited by Schneider, J., TDNT VIII, 177 n. 43; cf. Aelius Aristides 32:3K (12, p. 134 D):
διπλῇ τιµῇ τιµῆσαι (cited by BA s.v. τιµή 2.e.). This appears to be the interpretation favoured by
Oberlinner, 252–4, who regards the preceding discussion about honouring widows as decisive for the
understanding of the verse. For the whole phrase cf. διπλασίας τιµῆς ἄξιοι (Plato, Leg. 230; Simpson, 77).
Lips Lips, H. von, Glaube-Gemeinde-Amt: Zum Verständnis der Ordination in den Pastoralbriefen
(FRLANT 122. Göttingen: Vandenhoeck und Ruprecht, 1979). Lips, H. von, ‘Die Haustafel als “Topos”
im Rahmen der urchristlichen Paränese. Beobachtungen an Hand des 1 Petrusbriefes und des
Titusbriefes’, NTS 40 (1994), 261–80.
2
Cf Lips, H. von, Glaube-Gemeinde-Amt: Zum Verständnis der Ordination in den Pastoralbriefen
(FRLANT 122. Göttingen: Vandenhoeck und Ruprecht, 1979), pag 109.
3
Cf Roloff, J., Der Erste Brief an Timotheus (Evangelisch-Katholischer Kommentar zum Neuen
Testament. Zürich/ Neukirchen-Vluyn: Benziger/Neukirchener, 1988), pag 305.
4
Cf. Didasc. 9 (Apost. Const. 2:28), where the deacons receive twice as much as the widows and the
elders twice as much as the deacons; cf. Lock, 62; Calvin, 261f.; Jeremias, 42; Barrett, 79; Lips
1979:109f., who sees a parallel between ‘elders who rule well’ and ‘real’ widows.
5
Cf Schollgen, G., ‘Hausgemeinde, οἶκος-Ekklesiologie und monarchische Episkopat. JAC 31 (1988b),
pag 235.
Análise. Jesus usa o termo para os trabalhadores agrícolas, sempre com uma
aplicação ao reino espiritual (Mt 9:37, 38; 20:1, 2, 8; Lc 10:2; em adição a Lc 10:7 e Mt
10:10): Ele considera o trabalhador no reino como um verdadeiro trabalhador que é,
portanto, digno de seu salário, mas qual o salário que Jesus prometeu aos seus
discípulos?
A resposta está clara que Jesus não pediu para nenhum dos seus discípulos
assalariarem ninguém. O vocábulo grego para “salário” é µισθός cujo significado se
tem: “pagar,” “salários,” é usado por Jesus e Paulo de pagamento por trabalho feito,
entretanto deve-se analisar o contexto para ver do que se trata esse pagamento.
O uso de em 1 Cor capítulo. 9 Paulo quer deixar claro para os coríntios o fato de
que não devem ser assalariados aqueles que lidam com o Evangelho, pois ele dá uma
ilustração de sua própria conduta.
Ele se considera um escravo sem direitos diante de Deus, e ele não pode esperar
nenhuma recompensa especial. Ele faz isso pregando o Evangelho sem ser apoiado
pelas comunidades, isto é, trazendo o Evangelho sem acusação (v. 18). Nesta ação
altruísta está a recompensa que ele faz por si mesmo (verso 18). O µισθός encontra-se
assim na natureza particular da atividade do apóstolo, na sua disposição, na sua renúncia
voluntária ao reembolso habitual. O termo µισθός é aqui assimilado a καύχηµα no
conteúdo. A conduta notável e favorecida, que é digna de recompensa, a renúncia
altruísta, torna-se a recompensa.
A recompensa de Deus é nos céus, de modo que só pode haver alegria (Mt 5, 11,
Lc 6:22). A distinção da recompensa divina é tão radical, porém, que se um homem
procura o reconhecimento humano e o ganho terreno por seus atos, perde assim a
aceitação que Deus deseja concedê-lo.